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SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 1/23 
 
 
HISTÓRICO DAS REVISÕES 
REVISÃO DATA DESCRIÇÃO 
00 04/12/2020 Procedimentos de segurança para trabalhos em altura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 2/23 
 
Sumário 
 
1. DEFINIÇÃO 3 
2. OBJETIVO 3 
3. CONCEITOS 3 
4. APLICAÇÃO 4 
5. RESPONSABILIDADES 4 
6. CONDIÇÕES GERAIS 5 
7 EMERGENCIA E SALVAMENTO 19 
8. REDUÇÃO DO IMPACTO E DOS FATORES DE QUEDA 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 3/23 
 
1. DEFINIÇÃO 
 
Independentemente de quaisquer procedimentos, a empresa contratada e deve cumprir 
na totalidade a legislação pertinente e vigente no país quanto à Segurança e Saúde do 
Trabalho (Lei N.º 6541, de 22 de dezembro de 1977, assim como a Portaria Nº 3.214, de 08 
de junho de 1978, e suas NR’s – Normas Regulamentadoras, relativas à Segurança, Higiene 
Ocupacional e Medicina do Trabalho). 
 
 Risco: probabilidade de ocorrência de um evento perigoso. 
 Análise de Preliminar Risco - APR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, 
consequências e medidas de controle. 
 Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de 
controle visando o desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de 
emergência e resgate. 
 Ponto de ancoragem: ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão 
de dispositivos de segurança, tais como cordas, cabos de aço, trava-queda e 
talabartes. 
 
 
2. OBJETIVO 
 
Estabelecer medidas de segurança visando assegurar a proteção de trabalhadores que 
realizam serviços de manutenção em locais elevados. 
O serviço em altura somente deverá ser iniciado após avaliação prévia do local de 
trabalho, de forma que se possam verificar as possíveis condições de riscos e planejar com 
antecedência as medidas de segurança necessárias para a proteção dos trabalhadores. 
Conforme NR 35, da Portaria Nº 3214/78 do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, no 
planejamento do trabalho em altura devem ser adotadas medidas de proteção, seguindo-se a 
seguinte hierarquia: 
 
1) Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução; 
 
2) Medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do trabalho 
de outra forma; 
 
 
3) Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser eliminado. 
 
3. CONCEITOS 
 
 Acesso por Corda: técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos 
para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para 
posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de 
segurança fixados de forma independente, um como forma de acesso e o outro como 
corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista. 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 4/23 
 
 Andaime: Plataforma para trabalhos em alturas elevadas por estrutura provisória ou 
dispositivo de sustentação seguindo os modelos e premissas mínimas prevista na 
Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria 
da Construção. 
 Cinturão de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual 
utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação 
na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolta nas coxas. 
 Dispositivo de ancoragem: Dispositivo removível da estrutura, projetado para 
utilização como parte de um sistema pessoal de proteção contra queda, cujos 
elementos incorporam um ou mais pontos de ancoragem fixos ou móveis. 
 Elemento de fixação: Elemento destinado a fixar componentes do sistema de 
ancoragem entre si. 
 Extensor: Componente ou elemento de conexão de um trava-quedas deslizante 
guiado. 
 PEMT - Plataformas elevatórias móveis de trabalho: máquina ou dispositivo 
destinados(o) a movimentar pessoas, suas ferramentas e materiais para as posições 
de trabalho, consistindo em pelo menos um cesto com controles, uma estrutura 
extensível e um chassi. 
 Permissão de Trabalho - PT: Documento escrito contendo conjunto de medidas de 
controle, visando ao desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de 
emergência e resgate 
 
 
4. APLICAÇÃO 
 
O presente documento aplica-se no processo construtivo do solo grampeado e outros 
tipos de serviços que sejam realizados acima de 1,80 metros de altura do nível de referência, 
com risco de queda. 
As áreas que possuem trabalho em altura em seus processos, deverão realizar análise 
da norma regulamentadora Nº 35 – Trabalho em altura. 
 
5. RESPONSABILIDADES 
 
 Assegurar e cumpri para que os envolvidos nas atividades de trabalho em altura 
em telhados obedeçam às normas técnicas vigentes e a NR 18 da Portaria 3214-
78; 
 Elaborar as inspeções de pré-uso de todos os itens relacionados a Trabalho em 
Altura; 
 Assegurar a realização da Análise Preliminar de Risco - APR quando aplicável, 
a emissão da Permissão de Trabalho – PT; 
 Garantir a existência da Análise Preliminar de Risco – APR, bem como 
Permissão de Trabalho PT para a realização das atividades; 
 Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de condição 
de risco grave e iminente; 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 5/23 
 
6. CONDIÇÕES GERAIS 
 
Deverá ser exigido dos empregadores que, na medida que for razoável e possível, 
garantam que os locais de trabalho, o maquinário, os equipamentos e as operações e 
processos que estiverem sobre seu controle são seguros e não envolvem risco algum para a 
segurança e a saúde dos trabalhadores. 
 
 
 
6.1 Requisitos para as Pessoas 
 
6.1.1 SAÚDE 
 
O trabalhador deverá possuir Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), 
constando exame de Eletroencefalograma, emitido pelo médico coordenador do 
PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional acusando que o 
trabalhador esteja apto para executar trabalhos em altura. 
A validade do ASO para trabalho em altura será de no máximo 1 ano, 
podendo este tempo ser reduzido a critério da área médica. A data do vencimento 
do ASO e anotação de “apto” para altura deverá constar na Permissão de Trabalho 
– PT. 
 
6.1.2 CAPACITAÇÃO 
 
Os profissionais que executam atividades de trabalho em altura devem estar 
devidamente qualificados e habilitados para as atribuições que irão desempenhar; 
devem ser especializados no trabalho em que forem executar, bem como estar 
familiarizados com os equipamentos inerentes ao serviço. 
Os trabalhadores que desenvolvem trabalhos em altura deverão ter 
treinamento periódico bienal, teórico e prático, para a realização de trabalhos em 
altura, com no mínimo 08 (oito) horas, de acordo com os termos estabelecidos pela 
NR 35 da Portaria Nº 3214/78 do MTE. 
O treinamento bienal deverá incluir, no mínimo, o seguinte conteúdo 
programático: 
 
 Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; 
 
 Análise de Risco e condições impeditivas; 
 Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção 
e controle; 
 Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, 
inspeção, conservação e limitação de uso; 
 Acidentes típicos em trabalhos em altura; 
 Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de 
resgate e de primeiros socorros. 
 
O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiênciano assunto, 
sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho. 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 6/23 
 
 
6.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
Utilizar os EPIs - Equipamentos de Proteção Individual conforme disposto na NR 6, 
NR 18 e NR 35 da Portaria Nº 3.214/78 do MTE. 
É obrigatório uso do cinto de segurança, tipo paraquedista, preferencialmente, com 
duplo talabarte para todo serviço em altura, devidamente afixado em ponto de engate ou 
ancoragem resistente. 
 
6.2.1 CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA 
É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo paraquedista com dois talabartes, para 
realizar serviços onde haja risco de queda acima de 2,00 m de altura, fixado em ponto de 
ancoragem. 
O cinto de segurança tipo paraquedista deve atender aos seguintes requisitos: 
 
 Ser confeccionado em material sintético, com costuras em material sintético e cores 
contrastantes ao material básico para facilitar a inspeção. Em caso de atividades 
envolvendo altas temperaturas e soldagens, o cinto deve ser confeccionado em 
fibra para-aramida, sendo neste caso facultativa a confecção com costuras em 
cores contrastantes; 
 Possuir argolas no dorso para trabalhos em geral, ponto para uso em linha de vida em 
escada marinheiro, argolas laterais com proteção lombar para trabalhos de posição 
(eletricista), ponto de ancoragem no ombro para trabalhos de espaço confinado e resgate; 
 Possuir carga estática mínima de ruptura do cinto de segurança ou travessão de 2.268 kg. 
 
6.3 REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 
 
É obrigatório o uso do cinto de segurança tipo paraquedista com dois talabartes, para 
realizar serviços onde haja risco de queda acima de 2,00 m de altura, fixado em ponto de 
ancoragem. O cinto de segurança tipo paraquedista deve atender aos seguintes requisitos: 
 
 Ser confeccionado em material sintético, com costuras em material 
sintético e cores contrastantes ao material básico para facilitar a inspeção. 
Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens, o cinto 
deve ser confeccionado em fibra para-aramida, sendo neste caso 
facultativa a confecção com costuras em cores contrastantes; 
 Possuir argolas no dorso para trabalhos em geral, ponto para uso em linha 
de vida em escada marinheiro, argolas laterais com proteção lombar para 
trabalhos de posição (eletricista), ponto de ancoragem no ombro para 
trabalhos de espaço confinado e resgate; 
 Possuir carga estática mínima de ruptura do cinto de segurança ou travessão 
de 2.268 kg. 
 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 7/23 
 
Figura 01: Cinto paraquedista 
 
6.3.1 TALABARTE DUPLO 
O talabarte duplo deve atender aos seguintes requisitos: 
 Fabricado em fibra sintética (exceto náilon), com mosquetão e trava dupla de 
segurança. 
 Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens, o talabarte deve 
ser confeccionado em fibra para-aramida; 
 Capacidade mínima para suportar carga de 2.268 kg; 
 Comprimento máximo de 1,6 m; 
 Possuir absorvedor de energia, quando o fator de queda for maior que 1 e quando o 
comprimento do talabarte for maior que 0,9m; 
 Deve ser fixado acima do nível do ombro; 
 Mosquetão com abertura mínima de 53 mm. 
Na plataforma elevatória, o talabarte do cinto de segurança deve ser ancorado 
no local estabelecido pelo fabricante. 
 
Figura 02: Talabarte duplo com absorvedor de energia. 
 
6.3.2 TRAVA-QUEDAS 
O trava-quedas deve atender aos seguintes requisitos: 
 
 Força de frenagem inferior a 6 kN; 
 Mosquetão giratório 360º para que não haja torção do cabo; 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 8/23 
 
 Mola de proteção antitravamento; 
 Laudo de avaliação, periódica, da capacidade de carga. 
O trava-quedas ancorado em ponto fixo deve ser instalado sempre a uma 
distância de, no mínimo, 70 cm acima da cabeça do trabalhador e ter seu ponto de 
ancoragem com capacidade de carga superior a 1.500 kg. O trava-quedas móvel 
deve possuir dupla trava de segurança e travamento simultâneo em dois pontos da 
linha de vida. 
 Figura 03: Trava Quedas 
 
 
6.3.3 LINHA DE VIDA 
As linhas de vida verticais e horizontais devem atender aos seguintes 
requisitos: 
 Indicação de capacidade máxima de carga; 
 Proteção contra atrito e, quando necessário, fabricada em material 
resistente a altas temperaturas; 
 Os cabos da linha de vida deverão ser fixados conforme orientação 
técnica do fabricante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 9/23 
 
 
Figura 04: Linha de Vida Principal e Linha de Vida Segundaria. 
 
 
 
Figura 05: Sistema com movimentação em linha de vida horizontal 
 
 
6.3.4 INSPENÇÃO E MANUTENÇAO 
A inspeção e a manutenção periódica dos EPIs devem ocorrer pelo menos de 
12 em 12 meses. 
No caso de produtos têxteis é recomendável uma inspeção mais frequente, 
por exemplo a cada 3 ou 6 meses, principalmente quando os mesmos são utilizados 
em locais de trabalho agressivos ou que envolvam atividades pesadas capazes de 
gerar um desgaste natural maior dos equipamentos. 
Os equipamentos devem ser mantidos em bom estado de conservação, de 
preferência, armazenados ao abrigo de radiação ultravioleta (raios UV) e em 
ambientes arejados quando fora de serviço. 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 10/23 
 
 O cuidado com o EPI é inerente ao seu bom funcionamento e cabe ao usuário 
mantê-lo em boa condição de uso. Isso é válido para todos os equipamentos de 
proteção em altura: 
 
 Cintos de segurança; 
 dispositivos de ancoragem; 
 elementos de união como talabartes e trava Quedas. 
 
6.4 REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 
6.3.1 SINALIZAÇÃO 
O local onde estão sendo realizados trabalhos em altura deve ser sinalizado, 
isolado com fita enzebrada ou barreira fixa, e colocada placas indicativas, para 
prevenir acidentes com transeuntes. 
 
6.3.2 ESCADAS 
Para a utilização de escadas deve-se seguir o item 18.12.5, da NR 18 da 
Portaria Nº 3214/78 e também atender à NBR 6494. 
O acesso aos diversos níveis da obra, como visto acima, deve ser feito por 
meio de escadas provisórias de uso coletivo; o uso de escada de mão, por sua vez, 
deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. 
A escada móvel fabricada com armação em materiais não condutores pode 
ser utilizada para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. 
 
 
 
6.3.3 ANDAIMES 
Os andaimes devem ser montados de acordo com o item 18.15 da NR 18, da 
Portaria Nº 3214/78 e também atender à NBR 6494. Os pontos de ancoragem 
utilizados em andaimes para implantação de linhas de vida, deverão seguir as 
premissas do anexo II da Norma Regulamentadora n.º 35 - Trabalho em Altura. 
O andaime deve apresentar os seguintes requisitos: 
 Guarda-corpo; 
 Rodapé; 
 Piso (plataforma de trabalho toda preenchida e livre), não sendo admitidas 
forrações parciais; 
 Dispositivo de fechamento do acesso à plataforma de trabalho recompondo o 
guarda corpo ao redor de toda a plataforma; 
 Ser montado para resistir às solicitações a que estará submetido; 
 Indicar as cargas admissíveis de trabalho. 
Os andaimes deverão ser montados longe de instalações elétricas, e onde 
possam ser atingidos por máquinas ou equipamentos. 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 11/23 
 
É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista com duplotalabarte na montagem e desmontagem de andaimes. 
Durante a montagem de andaimes deve ser mantido no local placa de 
“Andaime não liberado”, na cor vermelha, permitindo o uso do mesmo apenas aos 
montadores. 
Após conclusão da montagem o responsável deve proceder à inspeção 
(check list), e caso o andaime esteja de acordo com os requisitos especificados, deve 
ser afixada a placa de liberação do mesmo com os dizeres, “andaime liberado”, na 
cor verde. Somente podem ser utilizados andaimes com a respectiva placa de 
liberação. 
 
6.3.4 PLATAFORMA DE TRABALHO 
As plataformas de trabalho devem estar de acordo com o item 18.15 da NR 
18, da Portaria Nº 3214/78. 
 A plataforma suspensa ou elevatória (tesoura standard, tesoura todo-terreno 
- TD, telescópica, mastro vertical, articulada, unipessoal e rebocável) deve possuir 
os seguintes requisitos: 
 Indicação da capacidade de carga e alcance máximo, visível à 
distância; 
 Cones refletivos para sinalização horizontal da localização da máquina; 
 Sistema de controle de descida de emergência; 
 Aviso sonoro e visual de translação; 
 Dispositivo antibasculante e limitador de carga; 
 Fixações para cinto de segurança na plataforma; 
 Sistema de travamento/frenagem das rodas quando em operação; 
 Sistema de estabilização automática a ser utilizado precedentemente 
à subida da plataforma; 
 Plataforma operacional com piso em material antiderrapante. 
 
 
 
6.4 REGRAS DE SEGURANÇA 
6.4.1 REGRAS GERAIS 
 Todos os trabalhadores em serviço em altura devem utilizar capacete com 
jugular. 
 Utilizar sempre o cinto de segurança ancorado em local adequado. 
 Utilizar o cinto porta-ferramentas ou bolsa própria para guardar e transportar 
ferramentas manuais. 
 Devem ser elaborados procedimentos específicos para trabalhos em altura, 
considerando especificações de todos os tipos de equipamentos e atividades 
pertinentes. Para o uso de balancim, os procedimentos devem considerar que 
os cabos de aço precisam ser protegidos de quinas vivas e saliências. 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 12/23 
 
 As plataformas de linhas de vida requerem projeto elaborado por profissional 
habilitado e qualificado. Para os demais equipamentos e acessórios utilizados 
em trabalho em altura a necessidade de projeto deve ser definida pela 
SOLOTRAT. 
 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco, podendo ser 
utilizada qualquer metodologia de análise se risco (HAZOP, APR, FMEA, ART, 
etc). 
 Com relação à Permissão de Trabalho, esta deve ser elaborada nas atividades 
de trabalho em altura não rotineiras e devem ser previamente autorizadas 
mediante Permissão de Trabalho. Como são atividades não habituais, não há 
exigência de procedimento operacional. Desta forma, é necessária a autorização 
da sua execução por meio de Permissão de Trabalho. 
 A empresa deve realizar pelo menos uma inspeção mensal em todos os cintos 
de segurança realizando um registro específico das condições dos mesmos. 
 
6.4.2 PRÉ-OPERAÇÃO 
A norma determina que, antes da execução de determinadas atividades, 
sejam elaborados determinados documentos, da seguinte forma: se a atividade 
a ser executada for uma atividade, habitual, rotineira, então deve ser elaborado 
o respectivo Procedimento Operacional. Ao contrário, se a atividade a ser 
executada, for não rotineira, então deve ser elaborada uma Permissão de 
Trabalho. 
As atividades rotineiras são aquelas exercidas de forma habitual, e que 
fazem parte do processo de trabalho da empresa, independente da frequência. 
Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser 
evidenciadas na análise de risco e na permissão de trabalho. 
A execução do serviço deve considerar as influências externas que 
possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco. 
Deve ser respeitada a capacidade de carga garantida pelo fabricante para 
os equipamentos de proteção individual utilizados em trabalhos em altura. 
Devem ser definidas e implementadas as medidas de controle através de 
procedimento local e antes da realização das atividades. 
A avaliação prévia dos serviços é uma prática para a identificação e 
antecipação dos eventos indesejáveis e acidentes, não passíveis de previsão 
nas análises de risco realizadas, ou não considerados nos procedimentos 
elaborados, em função de situações específicas daquele local, condição ou 
serviço que foge à normalidade ou previsibilidade de ocorrência. 
A avaliação prévia deve ser realizada no local do serviço pelo trabalhador 
ou equipe de trabalho, considerando as boas práticas de segurança e saúde no 
trabalho, possibilitando: 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 13/23 
 
 Equalizar o entendimento de todos, esclarecendo eventuais dúvidas, 
proporcionando o emprego de práticas seguras de trabalho; 
 Identificar e alertar acerca de possíveis riscos, não previstos na Análise 
de Risco e os procedimentos;  Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades; 
 Identificar a necessidade de revisão dos procedimentos. 
Todos os equipamentos e sistemas de proteção devem ser inspecionados 
antes do início das atividades (Pré-Uso) e substituídos em caso de detecção de 
anormalidades, como deformação, trinca, oxidação acentuada, rachaduras, 
cortes, enfraquecimento das molas e costuras rompidas, entre outros. 
Os cabos de aço das plataformas suspensas e balancins precisam ser 
protegidos contra quinas vivas ou outras superfícies que provoquem atrito. 
 
6.4.2.1 ANALISE DE RISCO 
Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco, que além dos riscos 
inerentes, deve considerar: 
a. o local em que os serviços serão executados e seu entorno; 
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; 
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; 
d) as condições meteorológicas adversas; 
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção 
coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos 
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; 
f) o risco de queda de materiais e ferramentas; 
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos; 
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas 
regulamentadoras; 
i) os riscos adicionais; 
j) as condições impeditivas; 
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma 
a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; 
l) a necessidade de sistema de comunicação; 
m) a forma de supervisão. 
Principal medida preventiva: conhecer e respeitar os riscos da atividade. 
 
 
SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO 
 
 
 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA 
TRABALHOS EM ALTURA 
IDENTIFICAÇÃO REVISÃO FOLHA 
Nº 
 00 14/23 
 
Todos os trabalhadores devem estar cientes dos riscos da atividade que será 
desenvolvida assim como as medidas que devem ser tomaras para controle destes riscos. A 
APR deve ser preenchida e assinada por todos os trabalhadores que vão executar a atividade. 
É recomendado a participação de todos os trabalhadores envolvidos na atividade para 
a elaboração da análise de riscos no local onde será desenvolvida a atividade. 
 
6.4.2.2 ATIVIDADES ROTINEIRAS – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 
Em atividades rotineiras de trabalho em altura, a análise de risco pode ser incluída nos 
respectivos procedimentos operacionais, os quais devem conter, no mínimo: 
a) as diretrizes e requisitos da tarefa; 
b) as orientações administrativas; 
c) o detalhamento da tarefa; 
d) as medidas de controle dos riscos características à rotina; 
e) as condições impeditivas; 
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; 
g) as competências e responsabilidades. 
O ProcedimentoOperacional é importante para orientar os trabalhadores envolvidos 
sobre os Riscos da Atividade/Tarefa e deve ser lido sempre antes de começas as 
atividades/tarefa. 
 
6.4.2.3 PERMISSÃO DE TRABALHO 
A norma determina que a Permissão de Trabalho deva ser elaborada na execução de 
atividades não rotineiras, ou seja, atividades que não são habitualmente realizadas no 
processo de trabalho da empresa. Tal documento tem por objetivo autorizar a execução desta 
atividade. A norma não exige a elaboração de Procedimento Operacional para atividades não 
rotineiras; sendo obrigatória nestes casos somente a emissão da Permissão de Trabalho. 
Além disso, nessas atividades, as medidas de controle devem ser evidenciadas na 
Análise de Risco e na própria Permissão de Trabalho. 
A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo Supervisor ou Encarregado 
da empresa terceirizada e disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, 
encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade. 
Cabe a esse profissional a verificação prévia de qualquer tipo de serviço a ser 
executado, de modo a garantir que todos os trabalhadores envolvidos atuem com a segurança 
necessária para o efetivo controle dos riscos em qualquer tipo de tarefa. 
A Permissão de Trabalho deve conter: 
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; 
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco; 
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações. 
Devem ser analisadas as seguintes condições para emissão da permissão de trabalho: 
 Ocorrência de descargas atmosféricas (raios), ventos fortes, chuva 
intensa, iluminação inadequada; 
 Poeira e ruído excessivo; 
 
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 Proximidade e contato com a rede elétrica energizada ou com risco de 
energização; 
 Isolamento e sinalização de toda a área; 
 Condições inadequadas dos executantes e dos equipamentos; 
 Piso irregular ou de baixa resistência. 
A Permissão de Trabalho deve ser afixada em local visível, próximo da atividade que 
estiver sendo realizada, preenchida e assinada pelos executantes e responsáveis. 
A Permissão de Trabalho para trabalhos em altura tem validade limitada à duração da 
atividade, sendo restrita ao turno de trabalho. Entretanto, uma mesma Permissão de Trabalho 
pode ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram 
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho. 
 
6.5 ACESSO POR CORDAS 
Os princípios para um sistema de acesso por corda seguro incluem: 
a) Planejamento e gestão; 
b) Seleção, capacitação e certificação de pessoal, composição da equipe e 
supervisão; 
c) Seleção, uso e manutenção de equipamentos apropriados; 
d) Métodos de trabalho adequados; 
e) Provisão para situações de emergência. 
A técnica de Acesso por Corda não é apropriada para: Levantamento repetitivo de 
cargas; Movimentação contínua de pessoas a um local de difícil acesso. Nesses casos, outros 
meios devem ser utilizados. Em função dos riscos específicos identificados, considerar-se-á 
ou não a adoção da técnica de Acesso por Corda nos trabalhos em planos inclinados, como 
trabalhos em taludes, telhados, silos, etc 
O trabalho em altura de acesso por cordas deve ser realizado sob supervisão, cuja 
forma deve ser definida no planejamento do trabalho de acordo com as peculiaridades da 
atividade e as definições constantes neste procedimento. 
Para o trabalho em altura com acesso por cordas, o trabalhador deve estar conectado 
a pelo menos duas cordas em pontos de ancoragem independentes. Com exceção nos casos 
em que for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco 
superior, assim então, será necessário a implementação de medidas de controle 
suplementares, previstas na análise de risco, que garantam um desempenho de segurança 
no mínimo equivalente ao uso de duas cordas. 
A corda de trabalho e a corda de segurança devem estar ancoradas em pontos de 
ancoragem distintos. Entretanto, as duas ancoragens podem ser ligadas uma à outra para 
segurança adicional. Os supervisores são responsáveis por verificar se as cordas estão 
corretamente instaladas e protegidas (ver Figura abaixo). 
 
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Deve ser evitada a possibilidade de o profissional descer inadvertidamente para além 
do limite final da corda de trabalho ou de segurança. Isto pode ser alcançado, por exemplo, 
mediante o uso de um nó de retenção em cada uma das cordas. 
Após a conclusão do nó, este deve estar ajustado e permanecer no mínimo 30 cm da 
ponta da corda 
Todo equipamento de trabalho a ser utilizado para a tarefa de trabalho em altura deve 
ser devidamente montado e submetido a uma inspeção visual por pessoa com qualificação, 
sempre que adquirido e antes do início de qualquer trabalho. 
Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidos 
conforme recomendação do fabricante ou fornecedor. 
As inspeções devem atender às recomendações do fabricante e aos critérios 
estabelecidos na análise de risco ou no procedimento operacional. 
As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais: 
Resistência da corda, desgaste, abrasão, reação a produtos químicos, radiação UV, sujeira e 
contaminantes; Desempenho da corda em condições de umidade, temperatura, condições 
climáticas e sujidades; Resistência à torção e rigidez; Facilidade para a realização de nós; 
Compatibilidade da corda com todos os dispositivos que precisam interagir com ela, em 
especial seu diâmetro. 
Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas 
técnicas nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com normas técnicas internacionais e 
se ainda assim na inexistência de normas técnicas internacionais, a certificação por normas 
estrangeiras poderá ser aceita desde que atendidos aos requisitos previstos na norma 
europeia (EN). 
Quando houver exposições a agentes químicos que possam comprometer a integridade 
das cordas ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais em conformidade com 
as recomendações do fabricante considerando as tabelas de incompatibilidade dos produtos 
identificados com as cordas e equipamentos. 
 
 
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A tabela abaixo é apenas ilustrativa quanto às propriedades em função do material com 
que são fabricadas as cordas. O fabricante deve fornecer os dados específicos da corda 
produzida. 
 
Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou 
deformação deve ser recusado, inutilizado e descartado. É expressamente proibido: 
 O uso de cintos de segurança tipo paraquedista frouxos no corpo (devem estar 
bem ajustados ao corpo por meio dos seus tirantes, cintas, engates, etc.); 
 O uso de qualquer um dos talabartes soltos (devem ser usados sempre presos 
às estruturas, durante a movimentação). 
 
a) Cinto de Segurança 
Deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo para conexão em sistema de 
ancoragem de modo que o trabalhador possa permanecer conectado ao sistema de 
ancoragem durante todo o período de exposição ao risco de queda. 
 
b) Talabarte e Dispositivo Trava-queda 
Devem estar fixados preferencialmente em fator de queda zero (acima do nível da 
cintura do trabalhador), ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em 
caso de ocorrência, minimize as chances de o trabalhador colidir com estrutura inferior. 
É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações: 
 Na impossibilidade de se utilizar o talabarte em fator de queda zero, conforme acima; 
 Quando o comprimentodo talabarte for maior que 0,9 m. 
Outros equipamentos de proteção devem ser estabelecidos para todos os trabalhos em 
altura, como capacetes com jugular específicos para trabalho em altura, mosquetões, cordas, 
etc. 
Há ainda os equipamentos específicos para a tarefa a ser realizada e para proteção 
contra riscos nas cercanias, como por exemplo, as luvas de vaqueta, vestimentas de proteção 
contra produtos químicos, óculos especiais, etc. Esses equipamentos de proteção individual 
ou coletiva devem estar estabelecidos na análise preliminar de riscos e/ou no PT. 
 
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No planejamento do trabalho de acesso por cordas sobre o mar devem ser 
consideradas as condições de vento e mar para a descida do bote de resgate, realização do 
resgate e retorno à instalação. 
Trabalhos em que o executante manuseie hidrojatos, oxicortes ou outros equipamentos 
que possam oferecer danos a sua linha de vida somente devem ser realizados quando outra 
alternativa não for tecnicamente viável, mediante análise de risco aprovada pelo comandante. 
Na execução das atividades com acesso por cordas devem ser utilizados 
procedimentos técnicos de escalada industrial, conforme estabelecido em norma técnica 
nacional ou, na sua ausência, em normas internacionais. 
A empresa responsável pelo serviço e a equipe de trabalhadores devem ser certificadas 
em conformidade com norma técnica nacional ou, na sua ausência, com normas 
internacionais. 
A equipe de trabalho deve ser composta por, no mínimo, 3 (Três) pessoas, sendo um 
deles o supervisor. Recomenda-se, quando possível, que a equipe de trabalho deve seja 
capacitada para resgate em altura e composta por, no mínimo, 4 (quatro) pessoas, sendo 1 
(um) escalador - supervisor de acesso com qualificação IRATA nível 3; 1 (um) escalador - 
supervisor de equipe; 2 (dois) escaladores - inspetores. 
A equipe de trabalho de acesso por cordas deve ser capacitada para autor resgate e 
resgate da própria equipe, sendo que o conhecimento sobre esses procedimentos cresce 
conforme ascendem na categoria de certificação profissional (Níveis 1, 2 e 3). Ou seja, a 
equipe de resgate pode ser composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho 
em altura. 
Qualificação por níveis para o trabalho em altura: 
i. Profissional de Acesso por Corda Nível 1 - N1 - é aquele com qualificação 
básica, que possui habilidades para trabalhar com segurança dentro de uma 
variedade de sistemas empregados em acesso por corda, sob a supervisão de 
um nível 2 ou nível 3. Deve estar capacitado para exercer trabalhos limitados 
sob supervisão. Não requer experiência anterior e deve ter ao menos o 5º ano 
do ensino fundamental. As suas atribuições são: Realizar trabalhos sob 
supervisão; Ser responsável pela inspeção de todo o seu equipamento pessoal; 
Ser capaz de executar autorresgate e participar de resgates sob supervisão; 
Conhecer sistemas de redução mecânica; No trabalho sobre a água, deve ser 
exigida a supervisão in loco do profissional de nível 3; 
 
ii. Profissional de Acesso por Corda Nível 2 - N2 - possui qualificação 
intermediária. Além das habilidades do nível 1 deve possuir habilidades 
necessárias para planejar os trabalhos. Deve estar capacitado para realizar 
montagens de sistema de acesso, executar resgates sob supervisão e possuir 
treinamentos de primeiros socorros. Deve ter ao menos 12 meses de 
qualificação profissional N1, 1000 horas de experiência e ainda ensino médio 
completo. Se tiver apenas o ensino fundamental será exigido ao menos 24 
meses de experiência. As suas atribuições são: Supervisionar trabalhos verticais 
simples de acesso por corda somente em ambientes urbanos, no caso de 
 
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trabalho sobre a terra; para trabalho sobre a água, deve ser exigida supervisão 
in loco por um profissional de nível 3; 
 
 
iii. Profissionais de Acesso por Corda Nível 3 - N3 - um profissional certificado 
como nível 3 deve ser capaz de assumir total responsabilidade por projetos de 
acesso por corda. Deve ter as habilidades e conhecimentos requeridos nos 
níveis 1 e 2. Deve ter ao menos 36 meses como N2, 3000 horas de experiência 
e, ainda, ter ao menos o ensino médio completo. As suas atribuições são: 
Supervisionar as Equipes; Capacidade de assumir responsabilidade por projetos 
de acesso por corda; planejar as ações de acesso por corda; possuir experiência 
em técnicas de trabalho por acesso por corda e conhecimentos sobre análise de 
risco e legislação; possuir conhecimento avançado em primeiros socorros; 
possuir conhecimento avançado de técnicas de resgate. 
7 EMERGENCIA E SALVAMENTO 
 
A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que 
executam o trabalho em altura, em função das características das atividades. 
A equipe externa pode ser pública ou privada. A pública pode ser formada pelo corpo 
de bombeiros, defesa civil, SAMU ou correlatos. A equipe privada pode ser formada por 
profissionais capacitados em emergência e salvamento. 
A empresa deve garantir que a equipe possua os recursos necessários para as 
respostas a emergências. 
Assim, de acordo com a natureza do local de trabalho, a equipe deverá dispor de 
equipamentos e acessórios para resgatar o empregado que caiu, desmaiou, etc. Pode-se citar 
como exemplos tripés, roldanas e guinchos para resgate do empregado que sofreu a queda. 
As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem 
constar do plano de emergência da empresa. 
As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar 
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental 
compatível com a atividade a desempenhar. 
A empresa deve disponibilizar equipe de emergência e salvamento para respostas em 
caso de emergências para trabalho em altura. 
 
8. REDUÇÃO DO IMPACTO E DOS FATORES DE QUEDA 
 
A seleção dos elementos de ligação a serem utilizados em uma determinada atividade 
é de responsabilidade de um profissional em segurança do trabalho, e deve levar em 
consideração a análise de risco do trabalho, passando pela observação dos princípios da 
redução de impacto e dos fatores de queda de forma a garantir sua eficiência. 
As análises de risco de trabalho, devem prever o estudo dos princípios da redução do 
impacto e dos fatores de queda para correta seleção do elemento de ligação a ser utilizado 
nos sistemas de ancoragem principalmente em cenários de baixas alturas. 
Para cenários de baixas alturas onde a adoção de talabartes não seja eficiente para 
impedir que o trabalhador colida contra estruturas imediatamente inferiores elas poderão ser 
 
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resolvidas com a adoção de medidas relacionadas aos princípios de redução de impacto e 
fatores de queda tais como: 
 
 Eliminação de trabalho em altura sempre que possível; 
 Análise da Zona livre de queda; 
 Adoção de medidas de proteção coletiva: (plataformas de trabalho, passarelas 
e guarda corpos); 
 Elevação do sistema de ancoragem tais com: (linhas de vida flexíveis, rígidas e 
olhais de ancoragem) e 
 Utilização de sistemas baseados em trava quedas retráteis e deslizantes 
inclusive os de uso pessoal. 
 
 
8.1 ZONA LIVRE DE QUEDA - ZLQ 
Quando um sistema de retenção de queda for selecionado, deve ser assegurado que 
exista uma ZLQ adequada para evitar que o usuário venha a colidir com o solo ou qualquer 
obstáculo. 
Os requisitos de ZLQ, considerando os parâmetros fornecidos para os diferentes 
sistemas de retenção de queda conforme descritos em na ABNT NBR 16489:2017 itens: 9.7.2 
a 9.7.5. bem como as tabelas abaixo extraídasdesta norma. 
 
 
Tabela F.1: Requisitos mínimos para cálculo de ZLQ para um sistema de retenção de queda baseado em um 
talabarte de segurança com absorvedor de energia 
 
 
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Tabela F.2: Cálculo da ZLQ quando da utilização de um trava-quedas retrátil 
 
 
 
Caso o trabalhador esteja atuando abaixado/ajoelhado ou deitado sobre a plataforma 
de trabalho, deve ser somada uma medida a ZLQ, de 0,5 m para quando abaixado/ajoelhado 
e 1,5 m para quando deitado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 06: Situação quando deitado 
 
 
 
8.2 FATOR DE QUEDA 
 
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O fator de queda é calculado tomando a distância de queda livre e dividindo pelo 
comprimento do talabarte de segurança disponível para detê-la (neste caso, o comprimento 
do talabarte de segurança com absorvedor de energia, antes do deslocamento do absorvedor 
de energia). Em uma situação de trabalho normal, o fator de queda máximo é 2. (ABNT NBR 
16489:2017). 
Deve-se buscar que o fator de queda seja o menor possível, isto é, que se minimize o 
comprimento de qualquer queda potencial, por exemplo, escolhendo um ponto de ancoragem 
acima do usuário, e que o comprimento do talabarte de segurança seja o menor possível. 
Conforme mostrado abaixo, um ponto de ancoragem acima do usuário fornece o menor 
fator de queda, então é o mais seguro, e é a opção preferida; um ponto de ancoragem em 
nível de ombro fornece um fator de queda maior e convém que seja usado somente como 
uma segunda escolha; um ponto de ancoragem ao nível do pé, fornece o fator de queda 
máximo e convém que seja evitado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 07: Situação quando deitado 
 
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