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Exame Físico Neurológico | Resumo

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Exame Físico 
 
Objetivos 
- Estabelecer o exame neurológico inicial na 
admissão do paciente. 
- Identificar as disfunções presentes no 
sistema nervoso. 
- Determinar os efeitos dessas disfunções 
na vida diária deste paciente. 
 
Avaliação da Consciência 
- Estado em que o paciente está cônscio de 
si mesmo e do ambiente; é conhecedor das 
circunstâncias que lhe dizem respeito e 
daquelas com que se relaciona (tempo, 
espaço, pessoas e fatos). 
- A consciência é a capacidade do indivíduo 
de reconhecer a si mesmo e os estímulos do 
meio ambiente. Características básicas: 
 Nível da consciência 
 Conteúdo da consciência 
 
Nível da Consciência 
- É basicamente a capacidade de despertar 
do paciente, ou da vigília, determinada pelo 
nível de atividade que se obtém do paciente 
como resposta a estímulos crescentes por 
parte do examinador. 
 
Classificação do Nível de Consciência: 
 Alerta/vigília: é o indivíduo que está 
acordado, alerta, que responde 
adequadamente ao estímulo verbal, 
que está orientado no tempo e no 
espaço. 
I. Orientação autopsíquica: se o 
paciente responde 
adequadamente quem é, seu 
nome e sua idade. 
II. Orientação alopsíquica: se o 
paciente consegue localizar 
onde está, que tipo de local é. 
III. Orientação temporal: se ele 
consegue dizer o ano, o mês e 
o dia. 
 Letargia/hipersônia: estado de sono 
anormalmente prolongado. 
 Obnubilação: sonolento, despertável 
com estímulos sonoros, perda do 
sentido de orientação no tempo e no 
espaço, estando normais as 
respostas às perguntas e ordens 
banais. 
 Torpor/estupor: grau de mais 
profunda da obnubilação, não 
responde as ordens banais. 
 Coma: indivíduo em sono profundo, 
inconsciente, com os olhos fechados, 
Neurológico 
não emite som verbal, não interage consigo 
ou com o ambiente. 
I. Para avaliação e duração do coma 
utiliza-se a Escala de Coma de Glasgow 
(ECG). 
Conteúdo da Consciência: 
- É a somatória das funções mentais 
cerebrais, isto é, das funções cognitivas e 
afetivas do indivíduo, estar ciente e 
perceber as coisas em relação ao meio 
externo. 
Funções cognitivas (corticais): 
- Memória Global. 
- Capacidade de cálculo. 
- Pensamento lógico. 
- Capacidade de julgamento. 
- Compreensão e expressão do pensamento 
(fala, escrita, leitura). 
- Capacidade de abstração. 
- Orientação temporal e espacial. 
- Capacidade de interação adequada com o 
meio. 
- Manifestação coerente de emoções. 
Alterações do Conteúdo da Consciência: 
 Delirium: estado confusional; 
desorientação temporal e espacial; 
desorganização do pensamento; 
flutuante. 
 Demência: perda progressiva das 
funções cognitivas. 
 Mutismo acinético: imobilidade 
silenciosa, olhar vivo, funções 
cognitivas não registradas, ciclo 
sono/vigília presente. Estado 
vegetativo crônico: funções vitais 
mantidas, sem qualquer manifestação 
cortical perceptível. 
 Síndrome do cativeiro: tetraplegia e 
paralisia dos nervos cranianos 
inferiores; move olhos, com o que 
pode se comunicar. 
 
Avaliação das Pupilas 
- Diâmetro. 
- Simetria; 
- Forma. 
- Fotorreação (reação a luz); 
- Velocidade de reação. 
- Valor 15: tronco cerebral e córtex 
preservado. 
- Valor menor ou igual a 8: coma. 
- Valor 3: compatível com M.E ou M.C. 
- Redução de pontos: retrata piora 
do quadro. 
- Aumento de pontos: retrata 
melhora do quadro. 
Possui intrínseca relação com a PIC (aumento 
da pressão intracraniana). 
Diâmetro Pupilar: 
- O diâmetro da pupila varia de 1 a 9 mm, 
sendo considerada uma variação normal de 
2 a 6 mm, com um diâmetro médio em torno 
de 3,5 mm. 
 
Simetria Pupilar: 
 Isocóricas: pupilas com o mesmo 
diâmetro. 
 Anisocóricas: uma pupila é maior que 
a outra. 
OBS: Quando anisocóricas, sempre anotar a 
pupila maior em relação à menor. Exemplo: 
pupilas anisocóricas, esquerda maior que a 
direita (E>D). 
 Pupila Miótica: < 3 mm. 
 Pupila Midriática: > 5 mm. 
Exemplos: Pupilas isocóricas e mióticas ou 
pupilas anisocóricas com midríase à direita. 
Alterações da Simetria Pupilar: 
 Anisocoria: herniação cerebral, 
hematoma subdural ou epidural e 
aumento de pressão intracraniana 
(PIC). 
 Pupilas mióticas: opioides e lesão em 
ponte. 
 Pupilas midriáticas: lesões 
neurológicas mesencefálicas, em 
parada cardiorrespiratória e em uso 
de fármacos anticolinérgicos 
(intoxicação por esse tipo de 
medicação). 
 
Síndrome de Herniação: 
 
Conforme o volume intracraniano 
aumenta, a pressão permanece 
relativamente constante à 
medida que a saída de LCR e 
sangue é forçada. Chega um 
ponto em que nenhuma 
compensação possa ocorrer e a 
PIC aumenta drasticamente. 
 
Esta imagem demonstra as diversas 
síndromes de herniação que podem resultar 
do efeito em massa e aumento da pressão 
intracraniana. (1) Herniação cingulada. (2) 
Herniação central. (3) Herniação do uncus ou 
transtentorial. (4) Herniação das tonsilas 
cerebelares. 
Forma Pupilar: 
- A forma das pupilas geralmente é 
arredondada, como um círculo, e a sua 
avaliação deve ser feita pela observação do 
contorno das mesmas. 
- Formas anormais de pupilas: ovóide, buraco 
de fechadura ou irregular. 
 Forma ovóide: sinal precoce de 
herniação transtentorial devido à 
hipertensão intracraniana. 
 Forma buraco de fechadura: comum 
em pacientes submetidos à cirurgia de 
catarata. 
 Forma irregular: encontrada em 
pacientes com trauma de órbita. 
 
Fotorreação Pupilar: 
- O reflexo fotomotor da pupila depende do 
nervo óptico e do nervo oculomotor e dos 
músculos intrínsecos do globo ocular 
(dilatador e constritor da pupila, inervados 
pelo SNA). A fotorreação é observada com 
o auxílio do foco de luz de uma lanterna. 
 Reflexo fotomotor direto: 
- Fechar os olhos; 
- Aguardar 10 segundos; 
- Levantar rapidamente a pálpebra dirigindo 
o foco de luz diretamente sobre a área da 
pupila; 
- Repetir do outro lado. 
Incidência da luz: constrição. 
Retirada da luz: retorno a dilatação. 
 Reflexo fotomotor consensual: 
- Incidir o foco de luz sobre um olho e 
verificar se ocorre miose no outro. 
- A pupila do outro olho deve contrair 
simultaneamente e com a mesma 
intensidade. 
- Pedir ao paciente para fechar os olhos 
novamente e, após 10 segundos, repetir o 
exame, incidindo o foco de luz no outro olho. 
Velocidade de Reação: 
 Normal: constrição rápida. 
 Alterações: constrição lenta, 
arreativa ou fixa. 
 
 
I – Nervo Olfatório 
- Sensitivo. 
- Função: olfato. 
- Teste: Identificar itens com odores muito 
específicos (exemplos: café e cravo), 
colocados junto ao nariz do paciente. Cada 
narina deve ser testada separadamente. 
- Alterações: 
 Hiposmia: redução da olfação. 
 Anosmia: ausência da olfação. 
 Parosmia: percepção alterada do 
odor – perversão. 
 Cacosmia: sensação olfatória 
desagradável na ausência de qualquer 
substância capaz de originar odor. 
 
II – Nervo Óptico 
- Sensitivo. 
- Função: Visão. 
- Teste: acuidade e campo visual. 
- Alterações: 
 Hemianopsia: ausência da visão em 
metade do campo visual de cada olho. 
 Amaurose: perda total da visão do 
lado lesado. 
 
Avaliação dos Pares de 
Nervos Cranianos 
 
 
 
III – Nervo Oculomotor 
IV – Troclear 
VI – Abducente 
- Motor e Vegetativo. 
- Função: movimentos dos olhos. 
- Oculomotor: constrição pupilar, abertura 
dos olhos, movimento do olho para cima e 
para fora, para cima e para dentro, para 
dentro, para baixo. 
- Troclear: para baixo e para fora. 
- Abducente: para fora. 
- Alterações: 
 Estrabismos convergentes e 
divergentes: os olhos não se fixam no 
mesmo objeto. 
 Nistagmo: tremor do globo ocular. 
 Ptose palpebral: queda da pálpebra. 
V – Nervo Trigêmio 
- Motor e Sensitivo. 
 Raiz motora: é representada pelo 
nervo mastigador, que inerva os 
músculos destinados à mastigação 
(temporal, masseter e 
pterigóideos). 
 Raízes sensitivas: compreendem 
os nervos oftálmico, maxilar e 
mandibular. 
- Função: reflexos da córnea, sensibilidade 
facial e movimentos mandibulares. 
 
-Teste: 
▪ Ramo Motor: solicite que o paciente 
cerre os dentes, enquanto faz a 
palpação do músculo temporal e 
masseter. 
▪ Ramo Sensitivo: estimule as áreas 
com objeto rombo alternando com 
pontiagudo, o paciente deve estar 
com os olhos fechados. 
- Reflexo Córneopalpebral: piscar e 
lacrimejar os olhos ao toque na superfície da 
córnea. 
Reflexo Corneopalpebral 
: 
VII – Nervo Facial 
- Motor, sensitivo, sensorial e vegetativo. 
- Função: 
▪ P. Motora: movimentos faciais. 
▪ P Sensitiva: sensibilidade tátil, térmica 
e dolorosa do pavilhão auditivo, 
conduto auditivo externo e tímpano. 
▪ P Sensorial: gustação dos 2/3 
anteriores da língua. 
▪ P. Vegetativa: natureza secretória 
(lacrimais e salivares). 
- Teste: 
Motor: solicitar ao paciente que: 
I. Levante os supercílios. 
II. Franca o cenho. 
III. Feche os olhos firmemente. 
IV. Sorria. 
V. Encha as bochechas de ar. 
VI. Assobie. 
- Alterações: fraqueza e assimetria. 
Ausência de diferenciação entre doce e 
salgado. 
 Hipoageusia: diferenciação do gosto. 
 Ageusia: não sente gosto. 
 
VIII – Nervo Vestibulo-coclear 
- Porção vestibular e porção coclear. 
- Função: 
▪ P. Vestibular: percepção consciente 
da cabeça, do movimento e do 
equilíbrio. Sinal de Romberg. 
▪ P. Coclear: sensibilidade auditiva. 
- Alterações: nistagmo. 
IX – Nervo Glossofaringeo 
- Motor, sensorial, vegetativo e sensitivo 
- Funções: 
▪ P. Sensorial: sensibilidade gustativa do 
terço posterior da língua. 
▪ P. Sensitiva: membrana mucosa da 
faringe. 
▪ P. Vegetativa: glândula parótida. 
▪ P. Motora: elevação e contração do 
palato mole e úvula e deglutição. 
- Teste: peça ao paciente para dizer “ah” ou 
boceje. 
X – Nervo Vago 
- Motor, sensitivo, vegetativo e sensorial. 
- Função: 
▪ P. Motora: inervam músculo do palato 
mole, faringe e laringe (fonação). 
▪ P. Sensitivo-sensoriais: sensibilidade 
geral da área cutânea retroauricular 
e do conduto externo auditivo, da 
mucosa da laringe e porção inferior 
da faringe. 
▪ P. Vegetativa: inervação 
parassimpática de vísceras torácicas 
e abdominais. 
- Teste: reflexo do vômito, reflexo 
oculocardíaco e sinocarotidiano. 
- Alterações: vômito em jato (HIC), ritmo de 
cheyne-stokes, bocejos patológicos. Desvio 
do véu do palato para o lado comprometido 
à inspeção estática e para o lado oposto à 
inspeção dinâmica. 
 
XI – Nervo Acessório 
- Motor. 
- Função: movimentação do ombro e rotação 
da cabeça contra uma resistência exercida. 
- Teste: observe a presença de atrofia ou 
fasciculações no músculo trapézio. 
 
 
 
XII – Nervo Hipoglosso 
- Motor. 
- Função: simetria e posição da língua. 
- Teste: solicite ao paciente que exteriorize 
a língua, observe simetria, presença de 
fasciculações ou desvio em relação a linha 
média. Solicite que empurre a língua contra 
as bochechas de modo alternado e palpe 
externamente para sentir a força do 
movimento. 
 
Avaliação Motora 
Inspeção 
- Observar atrofias e hipertrofias. 
- Observar tônus muscular. 
Movimentos Ativos 
 Cabeça e pescoço: flexão, extensão, 
rotação e inclinação para ambos os 
lados. 
 
 
 Membros superiores: 
▪ Movimentos: dedos (oponência do 
polegar), mãos, antebraço, braços, 
ombro e tronco. 
 Membros inferiores: 
▪ Movimentos: artelhos, coxas, pernas 
e pés. 
Tônus Muscular 
- Estado de tensão constante a que estão 
submetidos os músculos, tanto em repouso 
(tônus de postura), como em movimento 
(tônus de ação). 
- O exame do tônus é efetuado com o 
paciente deitado e em completo relaxamento 
muscular, obedecendo-se à seguinte técnica: 
▪ Inspeção: verifica-se se há ou não 
achatamento das massas musculares 
de encontro ao plano do leito. É mais 
evidente nas coxas e só apresenta 
valor significativo quando há 
acentuada diminuição do tônus. 
▪ Palpação das massas musculares: 
averígua-se o grau de consistência 
muscular, a qual se mostra 
aumentada nas lesões motoras 
centrais e diminuída nas periféricas. 
- Movimentos passivos: imprimem-se 
movimentos naturais de flexão e extensão 
nos membros e se observam: 
▪ Passividade: se há resistência (tônus 
aumentado) ou se a passividade está 
aquém do normal (tônus diminuído). 
▪ Extensibilidade: se existe ou não 
exagero no grau de extensibilidade da 
fibra muscular. A diminuição do tônus 
(hipotonia) ou o seu aumento 
(hipertonia) devem ser registrados 
com as respectivas graduação e 
sede. 
Exemplos: moderada hipotonia nos membros 
inferiores e acentuada hipertonia dos 
membros direitos. 
Nomenclatura do Tônus Muscular: 
 Espasticidade: aumento variável da 
resistência que comumente piora nos 
extremos da amplitude do movimento. 
 Rigidez: resistência que persiste por 
toda a amplitude do movimento nas 
duas direções. 
 Flacidez: ausência de resistência 
durante o movimento. 
 
Força Muscular 
- A análise da força muscular faz-se 
comparando um grupo muscular com o seu 
homônimo contralateral. 
- Para os grupos musculares do membro 
superior e cintura escapular, as seguintes 
manobras são utilizadas na prática: 
I. Grupo muscular da cintura escapular. 
 
II. Grupo muscular bicipital e tricipital. 
 
III. Grupo muscular do carpo. 
IV. Grupo muscular dos dedos 
(interósseos). 
V. Manobra ativa, sem auxílio do 
examinador. Colocando os braços 
estendidos à frente do corpo, o 
membro comprometido cai antes que 
o sadio. 
 
- Para o membro inferior e a cintura 
pélvica, as manobras utilizadas são as 
seguintes: 
I. Manobra de Barré: o membro 
comprometido cai primeiro que o sadio. 
 
II. Manobra de Mingazzini: o membro 
comprometido cai primeiro que o sadio. 
- Grupo muscular da coxa e da cintura 
pélvica: 
- Grupo muscular da perna: 
- Grupo muscular do tarso: 
 
Nomenclatura da Força Muscular: 
 Paresia: redução da força muscular. 
 Plegia: ausência da força muscular. 
 Hemiparesia: redução da força 
muscular em um dimidio do corpo. 
 Hemiplegia: ausência da força 
muscular em um dimidio do corpo. 
 Paraplegia: ausência da força 
muscular nos membros inferiores. 
 Tetraplegia: ausência da força 
muscular nos quatro membros 
Coordenação 
- Capacidade de realizar movimentos 
múltiplos e complexos, coordenada e 
harmonicamente. A coordenação ou taxia 
é dividida em estática e dinâmica. 
 Estática: Romberg simples e 
sensibilizado. 
 Dinâmica: provas (dedo-nariz, 
dedo-dedo, agarra o polegar, 
calcanhar-joelho). 
- Dismetria: incoordenação motora durante 
os trajetos das provas (decomposição do 
movimento) e o erro dos alvos. 
- Prova dos movimentos alternantes: 
solicitar que o cliente realize movimentos 
rápidos e sucessivos de pronação e 
supinação das mãos (prova das marionetes). 
 Eudiadococinesia: a capacidade de 
execução de tais movimentos. 
 Disdiadococinesia: alteração. 
 Adiadococinesia: incapacidade. 
 
Marcha 
- Observando-se a maneira pela qual o 
paciente se locomove, é possível, em 
algumas afecções neurológicas, suspeitar-se 
ou fazer-se o diagnóstico sindrômico. 
- A todo e qualquer distúrbio da marcha dá-
se o nome de Disbasia, a qual pode ser uni 
ou bilateral. 
Reflexo 
- Resposta motora ou secretora a um 
estímulo adequado, externo ou interno. 
- Base anatômica da motricidade reflexa 
é o arco reflexo, sendo: 
▪ Via aferente: receptor e nervo 
sensitivo. 
▪ Centro: substância cinzenta do 
SNC. 
▪ Via eferente: nervo motor e órgão 
efetor. 
I. Reflexos Externoceptivos ou 
Sueprficiais. 
II. Reflexo cutaneoplantar: com o 
paciente em decúbito dorsal, com 
os membros inferiores estendidos, 
o examinador estimula 
superficialmente a região plantar, 
próxima à borda lateral e no 
sentido posteroanterior, fazendo 
um leve semicírculo na parte mais 
anterior. 
- A resposta normal é representada pela 
flexão dos dedos. Se não houver essa 
flexão, pode haver a interrupção do arco 
reflexo. 
- A extensão do hálux (os demais podem 
ou não apresentar abertura em forma 
de leque), constitui o sinal de Babinski. 
Este sinal indica lesão da via piramidalou 
corticoespinal. 
 
III. Reflexo Cutaneoabdominal. 
IV. Reflexos Profundos e Miotáticos. 
- Os reflexos costumam ser graduados 
seguindo uma escala de 0 a 4+: 
 (4+) Hiperreflexia: muito 
vigorosos, hiperativos, com cloco 
(oscilações rítmicas entre flexão e 
extensão. 
 (3+) Reflexo Vivo: mais vigorosos 
que a média, não necessariamente 
indica patologia. 
 (2+) Normoreflexia: médios, 
normais. 
 (1+) Hiporreflexia: um pouco 
diminuídos, limite inferior da 
normalidade. 
 (0) Arreflexia: ausência de 
resposta. 
I. Reflexo Bicipital (C5, C6) 
 
 
II. Reflexo Tricipital (C6, C7) 
 
III. Reflexo Supinador ou 
Braquiorradial (C5, C6) 
 
IV. Reflexo Patelar (L2, L3, L4) 
 
V. Reflexo Aquileu (S1) 
 
Avaliação Sensitiva 
Sensibilidade 
- Inervação Aferente. 
- Dermátomos: é a faixa de pele 
inervada pela raiz sensitiva de um 
único nervo espinhal. 
 
Classificação da Sensibilidade: 
 Exteroceptiva (superficial): dor 
superficial, térmica (frio e calor) e 
tátil. 
 Proprioceptiva (profunda): cinético-
postural, vibratória, barestésica 
(pressão), dor profunda e 
estereognóstica (capacidade de 
reconhecer um objeto sem olhar). 
 
Estereognosia: 
 Astereognosia ou Agnosia Tátil: perda 
da função (indicativa de lesão do lobo 
parietal contralateral). 
 Hipoestesia: diminuição da 
sensibilidade tátil. 
 Anestesia: abolição. 
 Hiperestesia: aumento. 
 Hipoalgesia, Analgesia e Hiperalgesia: 
dor. 
 
Alterações da S. Estereognóstica: 
 Morfoagnosia: perda da capacidade 
de distinguir a forma do objeto. 
 Hiloagnosia: incapacidade de 
reconhecer o material do objeto. 
 Assimbolia Tátil: o paciente 
reconhece a forma, tamanho, 
material e consistência do objeto, 
porém é incapaz de reconhecer o 
objeto dentro de sua significação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
.

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