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FICHA TECNICA DO FILME DILEMA DAS REDES ORIGINAL NETFLIX

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E. E. PROFESSOR FERNADO DE AZEVEDO 
NOME: Carlos Eduardo Fernandes Novaes Jr 		Nº: 05	SÉRIE/ANO: 9ºB
FICHA PARA ANÁLISE DE FILMES
I. FICHA TÉCNICA
1. Nome do Filme: O dilema das redes sociais
2. Direção: Jeff Orlowski, Davis Coombe, Vickie Curtis
3. Atores principais: Skyler Gisondo, Kara Hayward e Vincent Kartheiser
4. Ano: 2020
5. Duração: 1h34min
II. ENREDO (SÍNTESE): 
O documentário começa com a apresentação de diversos especialistas em tecnologias que já trabalharam nessas grandes empresas como Google, Twitter, Facebook e etc. Eles começam exemplificando os grandes feitos como o “like”, os chats de conversa e como essas redes aproximam e ajudaram a sociedade; mas logo de cara entra a questão: “Quem será o vilão?”, ou seja, porque algo que foi criado para o bem e para facilitar a vida das pessoas acabou tendo um efeito tão devastador na sociedade? A partir daí são passadas várias notícias sobre as redes sociais e seus “poderes” de entreter, distorcer e nublar a mente das pessoas por conta das famosas “fake News”. E é dito uma frase por um apresentador de jornal que eu achei muito interessante: “Saímos da era da informação para entrar na era da desinformação”.
Depois disso o documentário gira em torno de entender qual é o grande vilão e o porquê as pessoas são ignorantes ao ponto de não conseguirem enxergar isso. As grandes companhias tecnológicas hoje em dia moldam nosso modo de pensar apenas pelo jeito que suas notificações aparecem em nossos celulares. Atualmente é raro alguém saber o aniversário até mesmo da própria mãe, e só lembra por conta do facebook; e isso é algo extremamente assustador pois as redes estão basicamente retirando o que nos torna humanos, o que nos permite viver e aproveitar até mesmo as pequenas coisas: nossa humanidade. 
O documentário deixa bem claro que essas grandes empresas são grandes pois vendem a nossa atenção procurando moldar apenas 1% do que você é; por exemplo: o Facebook é a empresa onde os anunciantes que pagarem mais poderão ter um espaço especial onde sua atenção será chamada, ou seja, a sua atenção é o produto. Você é o que está sendo vendido e o motivo para essas empresas serem multibilionárias. Cada uma delas monitora tudo que seus consumidores fazem, desde onde foram até quanto tempo passaram olhando determinada foto no Instagram.
Em contrapartida, enquanto os diversos especialistas explicam os diversos fenômenos de como as redes predem sua atenção enquanto tudo esta sendo monetizado; o documentário segue a vida do Ben e de uma IA(inteligência artificial) que está presente nos eletrônicos dele. A ideia principal disso é mostrar como essas empresas vendem nossos “dados” e como ficam cada vez mais precisas as coisas que nos são mostradas, as fotos que aparecem, os vídeos e principalmente os anúncios, visto que é assim que ganham dinheiro.
III. IDEIA OU MENSAGEM CENTRAL DO FILME: 
A ideia central é mostrar como a internet e as redes sociais deixaram de ser apenas uma ferramenta para sociedade e se tornou um vício, um meio de manipulação por meio das grandes empresas. Sua vida é basicamente vendida para aquele que tem mais dinheiro. 
 Os ex-funcionários dessa grande indústria tecnológica explicam que mesmo sendo as pessoas que fizeram isso acontecer, mesmo sendo quem aprimoravam os algaritmos, mesmo sabendo tudo que aconteciam nos bastidores, ainda assim não deixavam de utilizar os aplicativos e se verem refém deles. Uma citação bem interessante que o documentário faz de Edward Tifte é: “Existem apenas duas industrias que chamam seus clientes de usuários: a de drogas e a de software”.
IV. CENA DE MAIOR IMPACTO. JUSTIFIQUE: 
Para mim a cena de maior impacto é quando eles citam o como essas redes sociais estão moldando uma completa geração, como essas grandes empresas tecnológicas se aproveitam da vulnerabilidade da psicologia humana. É importante observar que são as redes sociais que influenciam cada vez mais o nosso senso de autoestima e de identidade. São cada vez mais apps para mudar nossa aparência, com filtros, edições para deixar tal parte maior ou menor, e assim por diante apenas por alguns likes. E é ai que chega o maior impacto para mim, quando começam a falar sobre como essa percepção e necessidade pelos likes acabam levando pessoas para hospitais; como os índices de adolescentes internados após tentarem se machucar aumentaram quase o triplo, e o quão assustador é ver que os de suicídio também seguem esse padrão, aumentando cada vez mais. E isso me deixa assustado pois essa é a minha geração, e tenho medo de como será a do meu irmão mais novo, porque se já está assim agora imagina daqui a alguns anos quando nossas tecnologias forem melhores e esses algoritmos estiverem cada vez mais velozes e perspicazes. É de verdade apavorante perceber como isso molda nosso caráter e a forma que nos enxergamos no espelho, e se não lutarmos contra isso, contra essas grandes teias de manipulação e engajamento, nosso futuro realmente acabará sendo controlado por esses aplicativos.
 V. RELACIONE AS CONTRIBUIÇÕES DO FILME PARA SUA VIDA: 
Achei de verdade super importante esse documentário e recomendo para todos que puderem algum dia ver, pois é fascinante perceber que até o modo como uma notificação aparece para mim todos os dias muda pelo menos 1% da maneira como eu percebo o mundo ao meu redor. É fato que nunca conseguiremos desapegar das tecnologias, é impossível e chega a ser engraçado imaginar que alguém atualmente não possui um SMARTPHONE, porque tudo hoje em dia é no celular. Nossas vidas estão num pequeno aparelho eletrônico e isso é assustador; principalmente quando saímos dessa bolha e percebemos que tudo é feito para que você não largue o telefone, desde os vídeos que aparecem como recomendação até as propagandas/anúncios 	que aparecem num vídeo do YouTube. 
Dito tudo isso, creio que ninguém precise abandonar o telefone, mas sim controlar o tempo que passa nele; devemos conversar mais pessoalmente e demonstrar mais como nos sentimos. As coisas estão começando a se tornar superficial e é nosso dever lutar contra isso e mostrar para as grandes redes que ainda somos humanos, ainda temos nosso bem mais precioso: nossa humanidade.

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