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Dialogando com hIstórIA O território que pertence aos Estados Unidos foi colonizado por britânicos, franceses e espanhóis (observe o mapa); no entanto, foram os britânicos que mais influenciaram a formação da sociedade norte-americana. A primeira colônia inglesa foi fundada em 1607 na Virgínia e, ao longo do século XVII, várias outras foram insti- tuídas, totalizando treze colônias, o núcleo inicial do atual território. Em 4 de julho de 1776, representantes de todas as colônias originais promulgaram a Declaração de Independência, documento fundador dos Estados Unidos (leia o trecho abaixo). Após a independência, teve início a expansão para o oeste, marcada por guerras contra os mexicanos e os povos indígenas, até chegar à configuração do território atual. A bandeira dos Estados Unidos é composta de treze faixas horizontais, que simbolizam as primeiras colônias, e cinquenta estrelas no retângulo do canto superior esquerdo, que representam os estados da federação (a capital fica no Distrito de Colúmbia, por isso, é comum aparecer Washington, D.C.). Foto de Washington, D.C. (Estados Unidos), 2013. Federação: arranjo político-territorial no qual as unidades internas, geralmente cha- madas de estados, têm autonomia relativa, devendo reportar-se a órgãos centrais de decisão política, como é o caso dos Estados Unidos da América, da República Federati- va do Brasil, da República Federal da Ale- manha, da Federação Russa, dos Estados Unidos do México, entre outros. L e e P ri n c e /S h u tt e rs to ck /I m a g e p lu s [...] Nós, Representantes dos Estados Unidos da América, reunidos em Con- gresso Geral, apelando ao Juiz Supremo do mundo pela retidão de nossas in- tenções, em nome e por autoridade do povo destas colônias, publicamos e declaramos solenemente: que estas Colônias Unidas são e por direito devem ser Estados livres e independentes, que estão desoneradas de qualquer fide- lidade à Coroa Britânica, e que qualquer vínculo político entre elas e a Grã- -Bretanha está e deve ficar totalmente dissolvido [...]. Trecho da Declaração de Independência dos Estados Unidos, cuja primeira versão foi redigida por Thomas Jefferson (1743-1826), assinada no Congresso de 4 de julho de 1776, na Filadélfia. Estados Unidos: expansão territorial Rio Co lo ra do Rio M isso uri Mar de Bering OCEANO PACÍFICO Golfo do Alasca Es tr ei to d e B er in g CANADÁALASCA Círculo Pola r Ár tic o HAVAÍ RÚSSIA OCEANO PACÍFICO OCEANO ATLÂNTICO Golfo do México MÉXICO CANADÁ CUBA OREGON LOUISIANA 100º O CALIFÓRNIA TEXAS FLÓRIDA Ri o Sã o Lo ur en ço R i o M is si ss íp i Território original das treze colônias (1776) Conquistado do Reino Unido após vitória na guerra de Independência (1783) Comprado da França por 15 milhões de dólares (1803) Obtido por tratado com o Reino Unido (1818) Comprado da Espanha por 5 milhões de dólares (1819) Obtido por tratado com o Reino Unido (1842) Tomado do México, dando início à guerra entre esse país e os Estados Unidos (1845) Obtido por tratado com o Reino Unido (1846) Terras obtidas como resultado da vitória na guerra contra o México (1848) Comprado do México por 10 milhões de dólares (1853) Comprado da Rússia por 7 milhões de dólares (1867) Anexado após disputa com o Japão (1898) NOVA YORK NEW HAMPSHIRE MASSACHUSETTS MASSACHUSETTS GEÓRGIA CAROLINA DO SUL CAROLINA DO NORTE PENSILVÂNIA VIRGÍNIA DELAWARE MARYLAND RHODE ISLAND CONNECTICUT NOVA JERSEY 40º N 0 450 900 km N Adaptado de: CHALIAND, Gerard; RAGEAU, Jean-Pierre. Atlas du millénaire: la mort des empires 1900-2015. Paris: Hachette Littératures, 1998. p. 85; ENCICLOPÉDIA do estudante: História geral. São Paulo: Moderna, 2008. v. 4. p. 202. B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra 2 Estados Unidos SínteSe hiStórica Independência e formação do território O Alasca fica no extremo norte da América; entre esse estado e o território principal dos Estados Unidos, localiza-se o Canadá. O estado do Havaí fica em um arquipélago no oceano Pacífico. Não inserimos escala e orientação nos mapas do Alasca e do Havaí por falta de espaço. A orientação é a mesma do mapa dos Estados Unidos. As escalas são: Alasca – 1 : 108 000 000, Havaí – 1 : 60 000 000. 166 Capítulo 7 GGB_v2_PNLD2018_158a191_U2C07.indd 166 4/30/16 7:36 PM Os fatores da industrialização Quando ainda era colônia britânica, os Estados Unidos receberam um grande fluxo de imigrantes, principalmente nas colônias do Norte. Esses imigran- tes foram se fixando na faixa litorânea. Nessa re- gião, conhecida como Nova Inglaterra, desenvolviam Cidades como Nova York, Boston e Filadélfia come- çavam a crescer em ritmo acelerado e teve início uma atividade manufatureira. Gradativamente, foi se es- truturando um mercado interno, com o predomínio do trabalho familiar no campo e do trabalho assalariado nas cidades. Esse fator criou condições para a crescen- te expansão das manufaturas, das casas de comércio e dos bancos. Nas colônias do Norte, organizou-se uma coloni- zação de povoamento, enquanto nas do Sul imperava a colonização de exploração, estruturada sobre uma sociedade estratificada e sobre a exploração do tra- balho escravizado. A economia sulista baseava-se em plantations: grandes propriedades monocultoras nas quais se cultivava principalmente o algodão para ex- portação e utilizava o trabalho de africanos escravi- zados. A riqueza estava concentrada nas mãos dos A independência dos Estados Unidos, pioneira no Novo Mundo, favoreceu a industrialização e o desenvolvimento capitalista, sob o comando da burguesia nortista. Esse quadro do pintor John Trumbull, exposto na Rotunda do Capitólio (área central do prédio onde funciona o Poder Legislativo dos Estados Unidos), retrata a assinatura da Declaração de Independência. Manufatureira: que se refere à manufatura, estágio intermediário entre o artesanato e a indústria moderna, que se desenvolveu na Europa a partir do século XVI. Nas manufaturas, há a divisão do trabalho, ou seja, o processo produtivo é dividido em etapas complementa- res, com a utilização de máquinas rústicas, movidas à base de energia muscular. fazendeiros escravagistas e dos comerciantes britâni- cos e o mercado interno era limitado. Já nas colônias do Norte, os negócios se expandiam com rapidez e os capitais se concentravam nas mãos da burguesia nascente. Com o tempo, os capitalistas e outros setores da sociedade nortista desenvolveram interesses próprios. O resultado desse conflito de inte- resses levou a uma guerra entre a colônia e a metró- pole e à independência política. B e tt m a n /C o r b is /L a ti n s to c k Consulte o site do Poder Executivo dos Estados Unidos. Veja orientações na seção Sugestões de leitura, filmes e sites. uma agricultura diversificada (policultura) em pe- quenas propriedades, nas quais predominava o tra- balho familiar. Economias desenvolvidas: a industrialização precursora 167 GGB_v2_PNLD2018_158a191_U2C07.indd 167 4/30/16 7:36 PM Por que o Reino Unido não manteve um controle mais rígido sobre as treze colônias, região onde surgi- ram o separatismo e a industrialização? O jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano (1940-2015) deu uma boa resposta a essa questão. Leia o texto a seguir. A importância de não nascer importante As treze colônias do Norte tiveram, pode-se bem dizer, a dita da desgraça. Sua experiência histórica mostrou a tremenda importância de não nascer importante. Porque no norte da América não tinha ouro, nem prata, nem civilizações indígenas com densas concentrações de população já organizada para o tra- balho, nem solos tropicais de fertilidade fabulosa na faixa costeira que os peregrinos ingleses colonizaram. A natureza tinha-se mostrado avara, e também a História: faltavam metais e mão de obra escrava para arrancá-los do ventre da terra. Foi umasorte. No resto, desde Maryland até Nova Escócia, passando pela Nova Inglaterra, as colônias do Norte produziam, em virtude do clima e pelas características dos solos, exatamente o mesmo que a agricultura britânica, ou seja, não ofereciam à metrópole uma produção com- plementar. Muito diferente era a situação das Antilhas e das colônias ibéricas de terra firme. Das terras tropicais brotavam o açúcar, o algodão, o anil, a terebintina; uma pequena ilha do Caribe era mais impor- tante para a Inglaterra, do ponto de vista econômico, do que as 13 colônias matrizes dos Estados Unidos. Essas circunstâncias explicam a ascensão e a consolidação dos Estados Unidos como um sistema econo- micamente autônomo, que não drenava para fora a riqueza gerada em seu seio. Eram muito frouxos os laços que atavam a colônia à metrópole; em Barbados ou Jamaica, em compensação, só se reinvestiam os capitais indispensáveis para repor os escravos na medida em que se iam gastando. Não foram fatores raciais, como se vê, os que decidiram o desenvolvimento de uns e o subdesenvolvimento de outros; as ilhas britânicas das Antilhas não tinham nada de espanholas nem portuguesas. A verdade é que a insignificância econômica das 13 colônias permitiu a precoce diversificação de suas manufaturas. A industrialização norte-americana contou, desde antes da independência, com estímulos e proteções oficiais. A Inglaterra mostrava-se tolerante, ao mesmo tempo em que proibia estritamente que suas ilhas antilhanas fabricassem até mesmo um alfinete. GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 146. Outras leituras A maioria dos primeiros imigrantes era de origem britânica, seguidores de religiões cristãs protestantes, principalmente puritanos (como eram chamados os calvinistas, os seguidores de João Calvino, na Grã-Bre- tanha), que haviam rompido com a Igreja católica a partir da Reforma Protestante (século XVI). As religiões protestantes favoreciam o desenvolvimento capita- lista, uma vez que não condenavam moralmente a riqueza, porque esta era fruto do trabalho, de uma vida austera. Fatores de ordem natural também foram funda- mentais no processo de industrialização dos Estados Unidos. Há grandes reservas de carvão nas bacias sedi- mentares próximas aos Apalaches, nos estados da Pen- silvânia e de Ohio, e importantes jazidas de minério de ferro nos escudos próximos ao lago Superior, nos estados de Minnesota e de Wisconsin. O país apresenta grandes e diversificadas reservas minerais e energéticas, como mostram a tabela ao lado e o mapa da próxima página. Energia Produção Posição no mundo Gás natural 688 bilhões de m³ 1a Petróleo 11 milhões de barris/dia 2a Carvão mineral 904 milhões de toneladas 2a Eletricidade 4 trilhões kW/h* 2a Adaptado de: CENTRAL INTELLIGENCE AGENCY. The World Factbook 2015. Disponível em: <www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook>; INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. Key World Energy Statistics 2014. Disponível em: <www.iea.org/publications/freepublications/publication/ KeyWorld2014.pdf>. Acessos em: 22 set. 2015. * Dado de 2012. Estados Unidos: produção energética – 2013 A farta e bem distribuída rede hidrográfica foi ou- tra característica natural que favoreceu o desenvolvi- mento dos Estados Unidos. A existência, no nordeste do país, dos Grandes Lagos, com desníveis considerá- veis, possibilitou construir grandes barragens e usinas hidrelétricas para gerar energia. Capítulo 7168 GGB_v2_PNLD2018_158a191_U2C07.indd 168 4/30/16 7:36 PM Arrancada industrial Após a independência, as diferenças entre a socie- dade nortista, das colônias de povoamento, e a socie- dade sulista, das colônias de exploração, vieram à tona e acabaram desencadeando um conflito armado. As elites aristocráticas do Sul, na tentativa de manter o poder e a escravidão, declararam sua separação (seces- são) da federação americana e criaram os Estados Con- federados da América. Essa atitude provocou a Guerra de Secessão, ou Guerra Civil Americana (1861-1865). A vitória da burguesia do Norte garantiu a unida- de territorial do país, que já se estendia do Atlântico ao Pacífico. Interessada em ocupar os territórios toma- dos dos povos nativos (à custa de um grande genocí- dio) e aumentar o mercado consumidor para os bens produzidos por suas indústrias, a elite nortista estimu- lou a imigração. Em 1862, foi elaborada a Lei Lincoln (Homestead Act), segundo a qual as famílias que mi- grassem para o oeste do país receberiam 65 hectares de terra para se fixar. Adaptado de: CHARLIER, Jacques (Dir.). Atlas du 21e siècle édition 2012. Groningen: Wolters-Noordhoff; Paris: Éditions Nathan, 2011. p. 140. Estados Unidos: mineração e energia 40º N WASHINGTON 100º O NOVA YORK PENSILVÂNIA NOVA JERSEY MÉXICO CANADÁ MAINEVERMONT NEW HAMPSHIRE MASSACHUSETTS IOWA ILLINOIS MISSOURI ARKANSAS LOUISIANA MISSISSÍPI ALABAMA GEÓRGIA CAROLINA DO SUL CAROLINA DO NORTE FLÓRIDA KENTUCKY INDIANA OHIO VIRGÍNIA VIRGÍNIA OCIDENTAL DELAWARE MARYLAND Washington RHODE ISLAND CONNECTICUT MINNESOTA WISCONSIN MONTANA DAKOTA DO NORTE OREGON IDAHO WYOMING DAKOTA DO SUL NEVADA UTAH COLORADO NEBRASKA KANSAS ARIZONA NOVO MÉXICO OKLAHOMA TEXAS CALIFÓRNIA M ICH IG A N TENNESSEE OCEANO PACÍFICO OCEANO ATLÂNTICO 0 380 760 km 40º N Bacia carbonífera Campo petrolífero Jazida de gás natural Cobre Minério de ferro Urânio Refinaria de petróleo Hidrelétrica Usina nuclear Ao lado das turbinas hi- dráulicas, construíram-se eclusas e canais artificiais que permitiram a ligação do interior do continente com o oceano Atlântico pe- los rios São Lourenço, no Canadá, e Hudson, nos Es- tados Unidos. Observe ao lado o mapa da hidrovia dos Grandes Lagos. Adaptado de: CHARLIER, Jacques (Dir.). Atlas du 21e siècle édition 2012. Groningen: Wolters-Noordhoff; Paris: Éditions Nathan, 2011. p. 143. Hidrovia dos Grandes Lagos-São Lourenço 46º N 90º O Nível do mar Eclusas para a navegação Lago Superior Lago Huron Lago Michigan Lago Erie Rio São Lourenço Lago Ontário Canal do Sault Rio St. Clair Canal Welland Via marítima do São Lourenço { CANADÁ ESTADOS UNIDOS Toronto Ottawa Quebec Montreal Milwaukee Chicago Detroit Cleveland Buffalo Pittsburgh 75 m 175 m177 maltitude: 183 m 46 m 6 m Nova York R io S ão Lo ur en ço Lago Ontário OCEANO ATLÂNTICO Lago Erie Lago Huron Lago Michigan Lago Superior Ca na l Erie R io H u d s o n 0 185 370 km Bacia de carvão (hulha) Transporte de carvão Transporte de minério de ferro Minério de ferro Produção de ferro e aço (siderurgia) Refinarias de petróleo M B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra Os dados dos mapas desta página não possuem data na publicação original. Economias desenvolvidas: a industrialização precursora 169 GGB_v2_PNLD2018_158a191_U2C07.indd 169 4/30/16 7:36 PM Estados Unidos: imigração – 1850-2010 Número de pessoas que obtiveram a condição legal de residente permanente (milhões)* 18 50 -1 86 9 18 70 -1 88 9 18 90 -1 90 9 19 10 -1 92 9 19 30 -1 94 9 19 50 -1 96 9 19 70 -1 98 9 19 90 -1 99 9 20 00 -2 00 9 20 10 10 12 8 2 4 6 0 4 895 815 7 990 705 11 896 682 10 642 890 1 555 983 5 713 017 10 492 582 9 772 398 10 299 430 1 042 625 Adaptado de: U. S. DEPARTMENT OF HOMELAND SECURITY. Yearbook of Immigration Statistics: 2010. Disponível em: <www.dhs.gov/xlibrary/assets/ statistics/yearbook/2010/ois_yb_2010. pdf>. Acesso em: 22 set. 2015. * No período 1850-1989 o intervalo é de vinte anos, a partir de 1990, é de dez. Veja indicação do filme Um sonho distante, que aborda a imigração, na seção Sugestões de leitura, filmes e sites. Depress‹o (econômica): em uma crise econômica os indicadores de atividade emdiversos setores se re- duzem e pioram: queda da produção industrial, agríco- la e dos serviços, elevação do desemprego, diminuição dos lucros e aumento das falências. Quando a crise se arrasta por poucos meses, diz-se que a economia está em recessão, mas, quando se prolonga por alguns anos, caracteriza uma depressão. Embora essa lei tenha garantido a ocupação das terras do oeste, o que mais contribuiu para atrair imi- grantes e ampliar o mercado interno do país foi a ace- leração de seu processo de industrialização. Entre 1890 e 1929, mais de 22 milhões de imigran- tes, predominantemente europeus, se fixaram no país. Observe o gráfico acima. A crise de 1929, a depress‹o dos anos 1930 e a Se- gunda Guerra Mundial reduziram drasticamente a en- trada de pessoas no país. Porém, o fluxo imigratório voltou a aumentar após a guerra e atingiu seu pico nos anos 2000. Entre 1850 e 2010, os Estados Unidos foram o país que mais recebeu imigrantes no mundo, cerca de 74 milhões de pessoas se fixaram em seu território. Outra medida que ampliou o mercado consumidor interno foi a abolição da escravidão em 1863. A partir de então, o trabalho assalariado disseminou-se e, pouco a pouco, foi se estruturando uma sociedade de consumo, que se consolidou após a Primeira Guerra Mundial. Xilogravura do alemão Ernst von Hesse-Wartegg (1851-1918) que retrata o interior do Castle Garden, em 1885. Localizado em Manhattan, Nova York, abrigou o primeiro centro oficial de imigração dos Estados Unidos. Entre 1855 e 1890 passaram por lá mais de 8 milhões de imigrantes europeus. Atualmente, o prédio é um monumento nacional e se chama Castle Clinton, em homenagem a Dewitt Clinton, governador do estado de Nova York (1817-1822). A lb u m /a k g -i m a g e s /L a ti n s to ck A . R o b s o n /A rq u iv o d a e d it o ra Capítulo 7170 GGB_v2_PNLD2018_158a191_U2C07.indd 170 4/30/16 7:36 PM
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