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Cinco dicas para ser um bom administrador de compras

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DISCIPLINA PLANEJAMENTO DE CARREIRA
DOCENTE: MARY
ASSUNTOS 
Tema Gestão de Pessoas
O que é gestão de pessoas?
O termo gestão de pessoas é um conceito empregado às estratégias que objetivam atrair, reter, potencializar e administrar o capital humano de uma corporação. As empresas que possuem essa expertise entre suas políticas internas são aquelas que formam profissionais mais bem qualificados e motivados para desempenhar suas funções.
Essa definição é comumente confundida com a atuação do setor de Recursos Humanos. No entanto, o RH apenas disponibiliza as ferramentas e mecanismos necessários para a atuação dos profissionais em uma empresa. Já quem gere pessoas utiliza esses e outros recursos em ações que valorizem os colaboradores.
Dessa forma, a gestão de pessoas em uma organização deve ser realizada pelos próprios gestores e líderes, utilizando o RH apenas como ferramenta para alcançar resultados mais assertivos. Os cargos que são responsáveis por outros funcionários precisam os manter motivados por meio de técnicas que os ajudem a desenvolver constantemente suas habilidades e capacidades. Como consequência, essas ações promovem não só o desenvolvimento dos profissionais, como também o crescimento da área e da empresa como um todo.
Principais pontos para considerar ao gerir pessoas
A administração de pessoas humaniza as instituições, adaptando-as de modo que sustentem a harmonia e a satisfação tanto do colaborador quanto do empregador. Esse gerenciamento segue quatro pilares principais: participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento. Conheça mais sobre cada um deles abaixo:
· Participação: é um processo que engloba todos os funcionários da organização, estimulando o trabalho em equipe sem a exclusão de ninguém. Como abre espaço para todos os profissionais darem sua opinião nas questões empresariais, essa prática proporciona o surgimento de novas ideias e soluções que contribuem com a melhoria constante na gestão da companhia. A ação desenvolve o envolvimento dos colaboradores uns com os outros com a gestão e com a empresa, melhora as relações interpessoais, motiva o trabalho em grupo, ajuda a criar ou fortalecer a criatividade e empatia.
· Capacitação: nessa etapa, o funcionário é capacitado, aperfeiçoando suas qualidades por meio de palestras, workshops, cursos e treinamentos. O profissional deve se sentir preparado, confiante e competente para dar o seu melhor em suas funções e isso refletirá em sua produção e rendimento.
· Envolvimento: com um colaborador participativo e capacitado, é necessário envolvê-lo nos valores e missão da cia. É o momento de mostrar que o empregado pode vestir a camisa da organização tranquilamente, pois ela está depositando confiança suficiente nele para isso. Dessa maneira, ele estará em sintonia com todos e será capaz de desenvolver e produzir não só individualmente, mas em conjunto.
· Desenvolvimento: com todos os setores alinhados pelas etapas anteriores, novos projetos podem ser desenvolvidos e colocados em prática com a ajuda de profissionais participativos, capacitados e envolvidos nos processos e objetivos da instituição. Com funcionários que acreditam em si mesmos, nos colegas e na empresa, será mais fácil reciclar antigas ideias e processos e trabalhar na criação de novos.
Como conseguir uma boa gerência de pessoas
A gestão de pessoas tem sido muito valorizada e praticada por grandes organizações, pois elas entenderam a importância de oferecer o suporte necessário aos funcionários para que eles se sintam reconhecidos e, consequentemente, motivados. No entanto, ainda existem empresas que não sabem delegar essa função aos reais responsáveis. Outras vão muito além e ainda tratam os seus funcionários como custos e não como ativos.
Lembre-se sempre disso: uma organização que deseja obter sucesso deve investir principalmente no treinamento de líderes para que eles sejam capazes de enxergar a importância dos seus subordinados no alcance de resultados.
Também é importante investir em uma área de Recursos Humanos que garanta os direitos e deveres dos funcionários, visando a sua satisfação plena desde a contratação. Dessa forma, os profissionais poderão contar com melhores salários e benefícios, saúde e segurança no trabalho, capacitações e oportunidade de crescimento. Essas ações promovem a capacitação dos colaboradores, bem como todos os benefícios materiais que ele precisa para se manter motivado no desempenho de suas funções.
Selecionei algumas ações interessantes que muitas empresas aplicam e que ajudam a estimular os empregados a entregar o melhor de si para evoluírem profissionalmente e para contribuir com os resultados da organização. Confira:
· Estabelecimento do feedback regular e registrado;
· Plano de carreira e evolução salarial baseados no sistema de devolutiva;
· Apresentação das metas globais da empresa para todo o quadro de funcionários;
· Participação dos funcionários na construção dos objetivos da área;
· Veículos de comunicação desenvolvidos internamente que mostram os trabalhos de destaque que estão sendo desenvolvidos independentemente da área;
· Disposição da ouvidoria, Recursos Humanos e Gestão de Pessoas para escutar e tentar ajudar os empregados em diversos tipos de problemas;
· Treinamentos e capacitações para ajudar a sanar possíveis dificuldades e para desenvolver ainda mais os pontos fortes.
Cuidar dos colaboradores é fundamental
A gestão de pessoas envolve a formação de todos que constituem a empresa, de modo que suas estratégias voltadas para o ser humano comecem a fazer parte da cultura organizacional. Isso possibilita a criação de um ambiente de trabalho produtivo, em que não somente a empresa se beneficie, mas também os seus funcionários, atingindo o sucesso profissional e satisfação pessoal. Valorizar o colaborador é importantíssimo para todas as organizações, pois a satisfação profissional é colocada por muitos a frente até mesmo da remuneração.
Tema: Ameaça x Oportunidade
A ameaça e a oportunidade na maioria dos casos se confrontam, mas há situações que paradoxalmente andam lado a lado. No modelo de gestão estratégica de uma empresa, elas são identificadas no momento de se analisar o ambiente externo e de que forma impactam os negócios. Cliente, Fornecedor, Concorrência, Ações do governo, Crise, são apenas alguns dos exemplos externos que podem influenciar positivamente (oportunidade) ou negativamente (ameaça) no negócio. Seguem alguns casos práticos:
Cliente: Esse talvez seja o exemplo mais fácil e frequente. Se a empresa tem uma fidelidade com o cliente, as portas estarão abertas. Porém, se não atendeu as expectativas do cliente, seja por mau atendimento, serviço mal executado ou até mesmo problemas com o produto, a probabilidade das portas se fecharem definitivamente são grandes.
Fornecedor: A mesma situação do Cliente, citado acima, uma empresa é o cliente de seu fornecedor. Se o fornecedor está prejudicando a imagem ou o negócio da empresa diante de seu cliente, neste caso esse fornecedor é uma ameaça. Caso contrário é um grande parceiro diante de uma ótima oportunidade de ganhar novos clientes e/ou gerar bons negócios. Neste caso, lembre-se: “É na boa compra que se faz a boa venda”.
Concorrência: Aí que está o paradoxo, a concorrência, na maioria dos casos sinaliza ameaça, mas acredite, ela pode contribuir para se gerar uma grande oportunidade.
Oportunidade: Em um processo de compras de empresas públicas ou empresas de grande porte privada há demandas de soluções complexas em que o fornecedor não consegue atender. Neste caso, é formado um consórcio e os concorrentes tornam-se parceiros, cada um com sua especialização, para participar do processo.
Ameaça: Loja física x internet — Uma loja física tem produto para pronta entrega, a internet demora alguns dias para entregar, se o cliente precisa para aquele dia. “Bingo!” 1x0 loja física. Porém, se o cliente não tem pressa para receber a mercadoria e não tempo de ir à loja física pra comprar, basta dar dois cliques no site para realizar a compra. Jogo empatado: 1x1!Politica, Ações do governo, crise, ....
Ameaça: A crise política econômica foi e continua sendo a grande responsável pelas demissões em massa, em muitos casos, oriundas de quebras de empresas.
Oportunidade: Algumas medidas do governo impactam em mudanças e as empresas precisam se adaptar. Um bom exemplo é a nova automação comercial determinada pela gestão pública que visa implantar um modelo de documento fiscal eletrônico, substituindo a emissão de cupons fiscais em papel. Empresas de tecnologia deste segmento foram beneficiadas.
Pense nisso: “Prepare sua empresa para que as ameaças sejam transformadas em oportunidades”.   
Tema: Habilidade e Competência
Qual a diferença entre habilidade e competência?
Habilidades são capacidades que uma pessoa adquire para desempenhar determinado papel ou função. Já a competência é mais ampla e consiste na junção e coordenação das habilidades com conhecimentos e atitudes. Apesar desses termos serem usados de forma intercambiável, apresentam significados diferentes. As competências definem os requisitos para o sucesso no trabalho em termos mais amplos do que as habilidades.
Pense nas habilidades como uma das três qualidades que compõem uma competência: as outras duas seriam os conhecimentos e a atitude. Alguém muito habilidoso não significa necessariamente alguém muito competente. Uma pessoa pode ter habilidades, mas não ter as competências necessárias. Logo, para alguém ser competente, é necessário ser hábil para desempenhar sua função.
Por exemplo, em um time de futebol, um jogador pode ser habilidoso na hora de driblar seus adversários. No entanto, se ele não consegue concluir jogadas, pode não ser competente. Isto porque um jogador que não tenha um drible tão bom, pode ser mais efetivo em conseguir marcar gols.
O que são habilidades?
Uma habilidade é uma capacidade aprendida, por meio de treinamento ou experiências, para obter um resultado desejado ou realizar funções de trabalho. A habilidade é adquirida através de um esforço. Isto para realizar atividades ou funções envolvendo ideias (habilidades cognitivas), objetos (habilidades técnicas) ou pessoas (habilidades interpessoais).
O que são competências?
Competências são um conjunto de habilidades e conhecimentos relacionados que permitem que uma pessoa atue efetivamente em um trabalho ou situação. Uma competência é mais do que apenas conhecimento e habilidades. Envolve a capacidade de atender demandas complexas, recorrendo e mobilizando recursos, em contexto particular. As competências, portanto, podem incorporar uma habilidade, mas são mais do que isso apenas.
O quê? x Como?
Uma maneira simples de se entender a diferença entre habilidades e competências é relacionando esses termos com as perguntas “O quê? ” E “Como? ”.
As habilidades são as capacidades específicas que são aprendidas. Conhecer as habilidades de uma pessoa nos ajuda a perceber se seu treinamento e experiência a preparam para um tipo de atividade. Em outras palavras, as habilidades nos dão "o quê?". Elas nos dizem quais tipos de habilidades uma pessoa precisa para realizar uma atividade ou trabalho específico.
No entanto, não responde como um indivíduo pode realizar um trabalho com sucesso. Ou até mesmo como ele se comporta no ambiente de trabalho para alcançar o resultado desejado.
Esse “como?” é definido pelas competências de uma pessoa, traduzindo habilidades e conhecimentos em comportamentos no trabalho, e demonstrando a capacidade de executar as tarefas com competência.
Pensamos no exemplo de uma pessoa que tem doutorado em biologia. Durante seus anos de estudo, ela aprendeu as teorias e como fazer experimentos, então ela tem o que é necessário para ser professor universitário. Mas como ela usará suas habilidades na prática, e se tem didática para ensinar ou não, determinará se será uma professora competente.
O que é mais importante: competência ou habilidade?
Tanto as competências quanto as habilidades são importantes para se trabalhar de modo eficiente. Entretanto, alguém mais competente pode ser melhor para uma empresa, ou em determinadas situações, do que alguém muito habilidoso.
Por exemplo, alguém pode ser muito habilidoso em criar planos de marketing. Mas se não consegue resolver situações urgentes, alguém que tem menos habilidades pode ser mais competente que ele, conseguindo resolver melhor os problemas.
TEMA: A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO PROFISSIONAL E PESSOAL
O autoconhecimento permite que você descubra suas qualidades, capacidades, bem como seus pontos que devem ser melhorados.
 Investir em autoconhecimento é designar esforços para entender a si mesmo em todos os âmbitos. Com a compreensão profunda de quem você é possível descobrir suas qualidades, capacidades, bem como os seus pontos que devem ser melhorados. Além disso, é possível saber lidar com isso tudo e encontrar as oportunidades para desenvolver constantemente. O exercício regular desse conceito ainda permite que você compreenda melhor as pessoas ao seu redor.
O autoconhecimento pessoal
Existe mais de um tipo de autoconhecimento e isso acontece porque nós, os seres humanos, somos muito complexos. O autoconhecimento pessoal é um deles.
Quando o indivíduo desenvolve o autoconhecimento toma consciência das suas metas, desejos, objetivos e propósitos, repensa suas atitudes, fortalece suas qualidades, enfrenta as eventuais mudanças de cabeça erguida, repensa suas atitudes, potencializa sua coragem, reconhece e aceita suas emoções negativas e trabalha para que elas sejam modificadas.
Todo esse processo permite que o indivíduo cresça e conheça a sua essência, alcance uma melhor qualidade de vida e bem-estar e ainda adquira autonomia sobre a sua vida, sua história e seus objetivos.
O autoconhecimento profissional
A importância do autoconhecimento profissional é acima de tudo acreditar que é possível alcançar aquela etapa tão desejada. Lembre-se de que o único responsável pelo seu sucesso na carreira é você, por isso, valorize suas habilidades técnicas e faça o possível para estar em constante aprendizado.
Cada indivíduo deve buscar aprimorar suas habilidades e competências para poder contribuir de uma melhor forma dentro da organização em que está, ter segurança para tomar decisões, para realizar tarefas e otimizar resultados. A busca pela potencialização e otimização desse processo exige muita determinação, foco, paciência, perseverança e vontade de se desenvolver, para assim alcançar seus objetivos.
O crescimento como ser humano
A busca pelo autoconhecimento é uma forma de crescimento pessoal e profissional. O mais importante é determinar os objetivos e metas e estar disposto a enfrentar tudo que for necessário para alcançar o sonho tão desejado. Outro ponto de destaque é que é essencial ter foco no positivo e saber que é possível conquistá-lo se você acreditar e trabalhar para transformá-lo em realidade.
O autoconhecimento é fundamental para capacitar e auxiliar o profissional a alcançar resultados extraordinários e obter uma experiência cada vez mais profunda em sua área de atuação, realizando assim, seus próprios objetivos e ajudando a empresa a crescer no mercado de trabalho.

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