Buscar

Artigo sobre a história de Anne Frank

Prévia do material em texto

CENTRO DE ENSINO MÉDIO PASTOR DOHMS - UNIDADE TAQUARI
9 
	
TRABALHO SOBRE O LIVRO “O DIÁRIO DE ANNE FRANK”
Alessandra B. Silva
TAQUARI
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2. A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL NA VISÃO DE ANNE FRANK......................4
3. CONCLUSÃO.........................................................................................................
4. BIBLIOGRAFÍA......................................................................................................
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho retrata a obra “O Diário de Anne Frank”, escrita durante a Segunda Guerra Mundial, por Annelies Marie Frank, mais uma vítima do Holocausto. Ela, uma adolescente alemã de origem judaica, nascida em Frankfurt na Alemanha, imigrou-se com sua família à Amsterdã, Holanda, por conta da ascensão de Adolf Hitler ao poder. Lá viveu parte de sua vida como uma adolescente comum, até os nazistas invadirem e o plano de se esconderem, virar realidade instantaneamente.
 
 Grande parte deste período que foi a Segunda Guerra, Anne viveu em um Anexo do sótão do escritório com outras sete pessoas, com intenção de se esconderem dos nazistas até o fim da guerra. Contavam com a ajuda de amigos para sobrevierem, tais que conseguiam alimentos e ofereciam suporte.
 Anne Frank passou a relatar seu cotidiano até sua estadia no Anexo secreto ser descoberto pelos alemães, em um diário que ganhou em seu aniversário.
2. A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL NA VISÃO DE ANNE FRANK
Após maio 1940, segundo Anne Frank (Página 20), [....Os bons momentos foram poucos e espaçados...], primeiramente teve início a guerra, em seguida a capitulação e a chegada dos alemães na Holanda, e foi então que a liberdade dos judeus passou a ser restringida por decretos antissemitas, e o sofrimento deles começou. As leis contra os judeus acabaram afetando a vida pessoal da família Frank rapidamente. 
Ao passar do tempo, a situação dos judeus se tornava cada vez mais alarmante. Nazistas passavam em todas as residências à procura deles, e se caso encontrassem, a família completa era levada rumo à morte.
Cada judeu era obrigado a usar uma estrela amarela como identificação, eram proibidos de andar nos bondes e carros, apenas nas barcas, e de usufruírem de qualquer meio de diversão ou campo esportivo. Além de poderem apenas frequentar estabelecimentos de outros judeus, ou seja, não socializavam com outra religião. A vida deles passou a ser levada através do medo de uma punição vinda dos alemães.
Em 1942, Margot Frank, irmã de Anne, recebe uma convocação para se apresentar no campo de trabalho forçado na Alemanha. Por medo de perderem a filha, a família Frank muda os planos e partem no dia seguinte para o esconderijo.
 Este esconderijo localizava-se no edifício de trabalho do pai de Anne, onde viveram por mais de dois anos. No Anexo Secreto, viviam Otto Frank e Edith Frank, sua irmã mais velha Margot Frank, a família Van Pels e o dentista Fritz Pfeffer. Trabalhadores confiáveis do escritório, auxiliavam os prófugos tanto com alimentos e suporte, como sendo a única forma de contato com o mundo do lado de fora do Anexo.
Como poucos trabalhadores do prédio sabiam da estadia das famílias no Anexo, o sigilo era essencial, não podiam falar com um tom de voz alto nem abrir as janelas, pois os vizinhos poderiam ouvi-los ou vê-los, em vezes, proibidos de moverem-se por horas. 
O medo era uma presença constante, principalmente ao soar as sirenes de alarmes indicando que os aviões atravessavam o litoral, onde em sequência haveriam tiros e bombardeios. Anne relata (Página 105) […Ainda não superei meu medo de aviões e tiros.... Os canhões que atacam fazem tanto barulho que você não consegue ouvir sua própria voz...]. 
Anne relatou (Página 70) sobre os dias tumultuosos e deprimentes que presenciava, que os amigos judeus estavam sendo levados aos montes em vagões de transporte de gado, para Westerbork, o grande campo. As pessoas não têm nada para comer e menos ainda para beber, e costumam ter a cabeça raspada para evitar o piolho e serem marcadas. Onde eram mortos nas câmaras de gás. 
Em março de 1943, Rauter, líder da SS e da Polícia nos Países Baixos, declarou que os judeus deveriam sair do território da Holanda entre 1° de maio e 1° de junho. Dizendo Anne [...Essa pobre gente está sendo embarcada para matadouros imundos como um rebanho de gado doente e maltratado....]. 
Durante aquele período, segundo Anne Frank, [...sermos avistados na rua seria tão perigoso quanto sermos apanhados num ataque aéreo. ] (Página 134), era definido como se fossem escravos nos tempos antigos, onde pessoas inocentes costumavam marchar em direção à morte em longas filas controladas por alemães que as batiam. Ninguém era poupado. Tudo isso por serem judeus
Outra realidade vivida pela convivência no Anexo, é o excesso de brigas, principalmente entre Anne e Edith Frank, que estavam sempre se desentendendo. Os conflitos e a dependência de humor no Anexo, tornou-se tanto que Anne chegou a entrar em depressão, onde tomava valeriana para controla-la (Página 166), tendo sonhos e pensamentos fulminantes […Vejo nós oito, no Anexo, como se fôssemos um retalho de céu azul rodeado por nuvens negras e ameaçadoras.... Estamos rodeados por escuridão e perigo.... Olhamos a luta lá embaixo e a paz e a beleza lá em cima. Enquanto isso somos cortados por essas nuvens, de modo que não podemos subir nem descer...]
Frank, portanto, tinha uma complexidade em confiar nas pessoas, tanto que frisava muito em seu diário [“O papel é mais paciente do que as pessoas”] (Página 19/176), portanto contava com sua “amiga” Kitty, seu diário, onde poderia desabafar sem ser julgada, além de ser o único instrumento de liberdade que ela possuía. 
Anne sempre quis que suas cartas fossem publicadas, pois acreditava que teria muita fama no futuro. Quando o ministro Bolkestein declarou que depois da guerra, fariam uma coletânea de diários que falem da guerra, ela relatou (página 273) que seria interessante ler sobre como eles viviam e comiam. Como as mulheres ficavam apavoradas durante cada ataque aéreo; como eram as epidemias por ali; as pessoas deveriam entrar em fila para comprar mercadorias; roubos e assaltos eram frequentes; os médicos não podiam visitar os pacientes pois seus carros poderiam ser roubados a qualquer momento. Todos estavam famintos e doentes, com roupas em péssimas condições.
A situação alimentar estava precária, se tornando uma condição muito difícil, não somente no Anexo, mas em toda a Holanda, toda a Europa e até mesmo no mundo todo (Página 276). Entretanto, durante a permanência no Anexo, eles passaram por ciclos alimentares, períodos em que se tem apenas um prato específico. Por conta desta situação, muitas vezes ingeriram alimentos podres. E apesar de terem um estoque de iguarias, para prevenir o término do pão, fritavam batatas ao amanhecer. 
Houve um período em que Anne estava otimista pois acreditava que o fim da guerra estava próximo, pois já haviam tentado matar Adolf Hitler, sendo que pela primeira vez, esses ataques não foram de judeus ou ingleses, mas sim de um alemão.
Amigos da família, forneciam os cupons de racionalidade, 
3. CONCLUSÃO
4. BIBLIOGRAFÍA 
FRANK, A. O diário de Anne Frank: 37ª. Ed. Rio de Janeiro: BestBolso, 2016.
CENTRO DE ENSINO MÉDIO PASTOR DOHMS - UNIDADE TAQUARI

Continue navegando