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Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição Aéreas Rurais

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_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Norma de Distribuição Unificada 
NDU – 007 
Revisão 5.0 Agosto/2018 
Critérios Básicos Para Elaboração de 
Projetos de Redes de Distribuição 
Aéreas Rurais 
 
 
 
 
 
ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº150/2018 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
Apresentação 
 Esta Norma Técnica apresenta os requisitos mínimos necessários para 
elaboração de projetos de redes aéreas de distribuição rurais, na classe de tensão 
até 34,5 kV, de modo a assegurar as condições técnicas, econômicas e de 
segurança necessárias ao adequado fornecimento de energia elétrica, nas 
concessionárias da Energisa, observando as exigências técnicas e de segurança 
recomendadas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, e em 
conformidade com as prescrições vigentes nos Procedimentos de Distribuição – 
PRODIST e nas Resoluções Normativas da Agência Nacional de Energia Elétrica – 
ANEEL. 
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não 
são controladas. 
A presente revisão desta norma técnica é a versão 5.0, datada de agosto de 
2018. 
João Pessoa - PB, agosto de 2018. 
GTD – Gerência Técnica de Distribuição 
 
Esta norma técnica, bem como as alterações, 
poderá ser acessada através do código abaixo: 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
Equipe Técnica de Revisão da NDU 007 (versão 5.0) 
 
Antonio Soares Junior 
Energisa Tocantins 
Leonardo Soares Marra 
Energisa Sergipe 
Aparecida de Cassia Carvalho Nunes 
Energisa Minas Gerais 
Energisa Nova Friburgo 
Lucas de Souza Borges 
Energisa Tocantins 
Claudemir Cândido de Araújo 
Grupo Energisa 
Luiz Eduardo de Sousa Mendes 
Energisa Minas Gerais 
Energisa Nova Friburgo 
Claudio Alberto Santos de Souza 
Energisa Sul-Sudeste 
Marcos Aurélio dos Santos Pereira 
Energisa Mato Grosso do Sul 
Cristiano Saraiva Barbosa 
Energisa Tocantins 
Marcos da Silva 
Energisa Mato Grosso 
Dian Cleiton de Brito 
Energisa Mato Grosso do Sul 
Nelson Muniz dos Santos 
Energisa Sul-Sudeste 
Filipe Henrique Ferreira Garcia 
Energisa Minas Gerais 
Energisa Nova Friburgo 
Neycton Soares de Lara 
Energisa Mato Grosso 
Jefferson da Silva Santos 
Energisa Paraíba 
Energisa Borborema 
Paulo Henrique Cortez 
Energisa Tocantins 
Joao Ricardo Costa Nascimento 
Energisa Mato Grosso do Sul 
Rildo Goncalves Barroso 
Energisa Minas Gerais 
Energisa Nova Friburgo 
Juliano Arantes Magesti 
Energisa Minas Gerais 
Energisa Nova Friburgo 
Stefany Alline Augusto de Araujo 
Energisa Paraíba 
Energisa Borborema 
 
Aprovação Técnica 
Ademálio de Assis Cordeiro 
Grupo Energisa 
Jairo Kennedy Soares Perez 
Energisa Paraíba 
Energisa Borborema 
Alessandro Brum 
Energisa Tocantins 
Jose Adriano Mendes Silva 
Energisa Sul-Sudeste 
Amaury Antonio Damiance 
Energisa Mato Grosso 
Juliano Ferraz de Paula 
Energisa Sergipe 
Fernando Lima Costalonga 
Energisa Minas Gerais 
Energisa Nova Friburgo 
Paulo Roberto dos Santos 
Energisa Mato Grosso do Sul 
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
Sumário 
 
 INTRODUÇÃO .................................................................................. 10 1.
 APLICAÇÃO .................................................................................... 10 2.
 TENSÕES DE FORNECIMENTO ............................................................... 10 3.
 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES .......................................................... 11 4.
Normas técnicas brasileiras ............................................................... 11 4.1.
Normas Técnicas e Procedimentos do Grupo Energisa ............................... 13 4.2.
 DEFINIÇÕES .................................................................................... 14 5.
Alimentador de Distribuição .............................................................. 14 5.1.
Alimentador Exclusivo ..................................................................... 14 5.2.
Carga Instalada ............................................................................. 14 5.3.
Circuito Secundário de Distribuição ..................................................... 14 5.4.
Condomínio .................................................................................. 14 5.5.
Condomínio Edificado ...................................................................... 15 5.6.
Condomínio não Edificado ................................................................ 15 5.7.
Concessionária ou Permissionária de Distribuição de Energia Elétrica ............ 15 5.8.
Consumidor Atendido ...................................................................... 15 5.9.
Demanda ................................................................................... 15 5.10.
Demanda Diversificada ................................................................... 16 5.11.
Demanda Máxima ......................................................................... 16 5.12.
Derivação De Distribuição ............................................................... 16 5.13.
Empreendimento Habitacional Urbano de Interesse Social ........................ 16 5.14.
Fator De Agrupamento de Medidores .................................................. 16 5.15.
Fator de Carga ............................................................................. 17 5.16.
Fator de Coincidência .................................................................... 17 5.17.
Fator de Demanda ........................................................................ 17 5.18.
Fator de Diversidade ..................................................................... 17 5.19.
Fator de Potência ......................................................................... 17 5.20.
Fator de Utilização ....................................................................... 18 5.21.
Rede de Distribuição para Iluminação Pública ....................................... 18 5.22.
Loteamento ................................................................................ 18 5.23.
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
Ramal de Alimentador ................................................................... 18 5.24.
Ramal Rural ................................................................................ 18 5.25.
Ramal de Ligação ......................................................................... 18 5.26.
Rede de Distribuição ..................................................................... 18 5.27.
Rede de Distribuição Urbana - RDU .................................................... 19 5.28.
Rede de Distribuição Rural - RDR ....................................................... 19 5.29.
Rede Primária ............................................................................. 19 5.30.
Rede Secundária .......................................................................... 19 5.31.
Regularização Fundiária de Interesse Social .......................................... 19 5.32.
Tensão Secundária de Distribuição .....................................................19 5.33.
Tensão Primária de Distribuição ........................................................ 19 5.34.
Tronco do Alimentador ................................................................... 20 5.35.
Vão .......................................................................................... 20 5.36.
Vão Básico do Gabarito .................................................................. 20 5.37.
Vão Ancorado .............................................................................. 20 5.38.
Vão Contínuo .............................................................................. 20 5.39.
Vão Regulador ............................................................................. 20 5.40.
 CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................... 21 6.
 TIPOS DE PROJETOS ......................................................................... 22 7.
Projeto de Novas Localidades ............................................................ 22 7.1.
Projeto de Extensão e Modificação ...................................................... 23 7.2.
Projeto de Melhoramento ................................................................. 23 7.3.
 PLANEJAMENTO ............................................................................... 24 8.
Planejamento da Rede .................................................................... 24 8.1.
Confiabilidade .............................................................................. 24 8.2.
Proteção da Rede ........................................................................... 24 8.3.
Correção dos Níveis de Tensão ........................................................... 24 8.4.
Disponibilidade de Carga (Estudo de Viabilidade Técnica de Atendimento) ...... 25 8.5.
Levantamento Cadastral .................................................................. 25 8.6.
 Termo de Autorização de Passagem ................................................. 26 8.6.1.
 Ficha de Levantamento Cadastral .................................................... 26 8.6.2.
Projeto com Alimentação de Novas Localidades ...................................... 26 8.7.
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
Projeto sem Alimentação de Novas Localidades ...................................... 27 8.8.
Estimativa de Demanda ................................................................... 28 8.9.
 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ............................................................ 28 9.
Implantação do Traçado (Planta do Traçado) ......................................... 28 9.1.
Levantamento Planialtimétrico .......................................................... 32 9.2.
 Caderneta de Campo ................................................................... 32 9.2.1.
 Levantamento de Dados Técnicos para Travessias................................. 33 9.2.2.
 Levantamentos Complementares ..................................................... 34 9.2.3.
 Locação Direta ........................................................................... 36 9.2.4.
Desenho da Planta e do Perfil ............................................................ 37 9.3.
 Escalas .................................................................................... 37 9.3.1.
 Planimetria ............................................................................... 37 9.3.2.
 Perfil ...................................................................................... 38 9.3.3.
 Desenhos Especiais ...................................................................... 38 9.3.4.
 Desenhos de Travessias ................................................................ 38 9.3.5.
 Desenhos Complementares ............................................................ 38 9.3.6.
 Entrega dos Trabalhos Topográficos ................................................. 38 9.3.7.
 TENSÕES DE FORNECIMENTO ......................................................... 40 10.
Escolha da Tensão e Sistema de Fornecimento ...................................... 40 10.1.
 DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO ........................................................ 40 11.
Carregamento ............................................................................. 40 11.1.
Cálculo de Queda de Tensão ............................................................ 41 11.2.
Desequilíbrio de Carga ................................................................... 42 11.3.
 CONDUTORES ........................................................................... 43 12.
Tipo e Seção ............................................................................... 43 12.1.
 Neutro Contínuo ................................................................... 43 12.1.1.
Dimensionamento ......................................................................... 44 12.2.
 Trações e Flechas .................................................................. 44 12.2.1.
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
 Vão Regulador ...................................................................... 45 12.2.2.
 Cálculo das Curvas do Gabarito ................................................. 45 12.2.3.
 Trações de projeto ................................................................ 46 12.2.4.
Carregamento ............................................................................. 48 12.3.
Disposição dos Condutores .............................................................. 48 12.4.
Distância Vertical entre Condutores de Circuitos Diferentes ...................... 49 12.5.
Distância de Segurança entre dois Circuitos Paralelos em Estruturas Diferentes49 12.6.
 DIMENSIONAMENTO MECÂNICO ....................................................... 49 13.
Projeto Executivo ......................................................................... 49 13.1.
 Postes ................................................................................ 50 13.1.1.
 Comprimento e Resistência Mínima de Poste para Instalação de 13.1.2.
Equipamento ..................................................................................... 50 
 Tipos de Estruturas ................................................................ 50 13.1.3.
 Dimensionamento de estruturas ................................................ 51 13.1.4.
 Acessórios ........................................................................... 52 13.1.5.
 Condições Básicas de Cálculo .................................................... 52 13.1.6.
Ábacos ou Gráficos de Utilização das Estruturas .................................... 54 13.2.
Gabaritos ................................................................................... 55 13.3.
Locação das Estruturas em Planta e Perfil ............................................ 56 13.4.
 Critérios para Locação ............................................................ 56 13.4.1.
 Estaiamento e Engastamento .................................................... 58 13.4.2.
 Conteúdo do desenho ............................................................. 60 13.4.3.
Projeto de Derivação de Ramal ......................................................... 61 13.5.
 Derivação de rede Nova .......................................................... 61 13.5.1.
 Derivação de rede Existente ..................................................... 62 13.5.2.
 TRANSFORMADORES .................................................................... 63 14.
Potências Padronizadas .................................................................. 63 14.1.
Dimensionamento .........................................................................64 14.2.
Localização................................................................................. 64 14.3.
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
 CONTROLE DE TENSÃO ................................................................ 65 15.
Escolha do Plano de Controle de Tensão .............................................. 65 15.1.
 PROTEÇÃO ............................................................................... 66 16.
Proteção contra Sobretensão ........................................................... 66 16.1.
 Critérios para Seleção de Para-raios ........................................... 66 16.1.1.
 Localização dos Para-raios ....................................................... 66 16.1.2.
Proteção contra Sobrecorrente ......................................................... 67 16.2.
 Critérios de Escolha dos Equipamentos de Proteção ......................... 67 16.2.1.
Chaves Fusíveis, Chaves Fusíveis Religadora e Elos Fusíveis ....................... 68 16.3.
Chaves seccionadoras .................................................................... 68 16.4.
 Critérios de Instalação de Chaves ............................................... 69 16.4.1.
 ATERRAMENTO .......................................................................... 70 17.
Estruturas .................................................................................. 71 17.1.
Equipamentos .............................................................................. 71 17.2.
Cercas e Porteiras ........................................................................ 71 17.3.
Aterramento de Estais.................................................................... 72 17.4.
 RELAÇÃO DE MATERIAL E ORÇAMENTO .............................................. 72 18.
Relação de Material ...................................................................... 72 18.1.
 Material Aplicado .................................................................. 72 18.1.1.
 Material Salvado ................................................................... 73 18.1.2.
Mão-de-Obra ............................................................................... 74 18.2.
Projeto e Orçamento em Estrutura com uso Mútuo ................................. 74 18.3.
 APRESENTAÇÃO DO PROJETO ......................................................... 74 19.
Desenho..................................................................................... 76 19.1.
 Escala ................................................................................ 76 19.1.1.
 Formatos e Tipos de Papel ....................................................... 76 19.1.2.
 Simbologia .......................................................................... 76 19.1.3.
 Detalhes que Devem Constar no Desenho ..................................... 76 19.1.4.
 Folha De Cálculo de Queda de Tensão e Corrente ........................... 78 19.1.5.
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
Relação de Material e Orçamento ...................................................... 78 19.2.
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica ........................................ 78 19.3.
Memorial Descritivo ...................................................................... 78 19.4.
Diagrama Unifilar ......................................................................... 78 19.5.
Autorização de Passagem ................................................................ 79 19.6.
Travessias .................................................................................. 79 19.7.
Desenhos Especiais........................................................................ 79 19.8.
 PROJETOS DE RDR ELABORADOS POR TERCEIROS ................................. 80 20.
 DIRETRIZES DE CONSTRUÇÃO ......................................................... 80 21.
Limpeza de Faixa ......................................................................... 81 21.1.
Seccionamento de Cercas ............................................................... 82 21.2.
Reaterro .................................................................................... 82 21.3.
Compactação .............................................................................. 83 21.4.
Levantamento e Montagem das Estruturas ........................................... 83 21.5.
Lançamento e Instalação de Condutores .............................................. 83 21.6.
Instalação de Equipamentos de Proteção e Manobra ............................... 84 21.7.
 NOTAS COMPLEMENTARES ............................................................ 84 22.
 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ....................................... 84 23.
 VIGÊNCIA ................................................................................ 85 24.
 ANEXO 01 – PEDIDO DE APROVAÇÃO DE PROJETO (MODELO) .................... 86 25.
 ANEXO 02 – FISCALIZAÇÃO E/OU CONCLUSÃO DE OBRA (MODELO) ............. 87 26.
 ANEXO 03 – MEMORIAL DESCRITIVO (MODELO) ..................................... 88 27.
 ANEXO 04 – AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM – PJ (MODELO) ........................ 90 28.
 ANEXO 05 – AUTORIZAÇÃO DE PASSAGEM – PF (MODELO) ........................ 91 29.
 ANEXO 06 – AUTORIZAÇÃO PARA TOMADA DE ENERGIA (MODELO) ............. 93 30.
 ANEXO 07 - TERMO DE DOAÇÃO (MODELO) ......................................... 94 31.
 ANEXO 08 - TERMO DE MANUTENÇÃO DE REDE (MODELO) ....................... 96 32.
 ANEXO 09 – FICHA DE LEVANTAMENTO CADASTRAL RURAL (MODELO) ......... 97 33.
 ANEXO 11 - TABELA DE LOCAÇÃO (MODELO) ...................................... 101 34.
 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
 ANEXO 12 - FORMATOS PADRONIZADOS (MODELO) ............................... 102 35.
 ANEXO 13 - FORMATOS PADRONIZADOS DIMENSÕES DO PAPEL PARA DESENHO 36.
DO PROJETO DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO NORMAL (MODELO) ........................... 104 
 ANEXO 14 - PROJETO COM LOCAÇÃO DIRETA (MODELO) ........................ 105 37.
 ANEXO 15 - DADOS TÉCNICOS DE TRAVESSIA (MODELO) 38.
 ANEXO 16 - PLANO BÁSICO DE ZONA DE PROTEÇÃO DE AERÓDROMO 39.
(MODELO) ........................................................................................ 107 
 ANEXO 17 - TRAVESSIA SOBRE FERROVIAS ......................................... 110 40.
 ANEXO 18 - TRAVESSIA SOBRE ÁGUAS NAVEGÁVEIS .............................. 111 41.
 ANEXO 19 - TRAVESSIAS SOBRE OUTRAS LINHAS .................................. 112 42.
 ANEXO 20 - TRAVESSIA SOBRE RODOVIAS .......................................... 113 43.
 ANEXO 21 - CÁLCULOS DE QUEDA DE TENSÃO .................................... 114 44.
 ANEXO 22 - GABARITOS PARA VÃOS CONTÍNUOS E ANCORADOS ............... 116 45.
 ANEXO 23 – GRAFICOS DE UTILIZAÇÃO DE ESTRUTURAS (ÁBACOS) ............ 118 46.
 TABELAS ................................................................................ 155 47.
 DESENHOS ............................................................................... 21 48.
 APENDICE A - PROCESSO DE CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO ................... 32 49.
 APENDICE B - MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO .............................. 37 50.
 APENDICE C – EXEMPLO DE ESTAI .................................................... 41 51.
 APENDICE D – RECOMENDAÇÕES PARA DEFINIÇÃO DO PADRÃO DE 52.
ATERRAMENTO DE EQUIPAMENTOS EM SOLOS DE ELEVADA RESISTIVIDADE ELÉTRICA 47 
52.1.Recomendações Gerais ...................................................................47 
52.2.Padrão Construtivo Recomendado ..................................................... 47 
 
 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
10 
 
 INTRODUÇÃO 1.
Essa norma visa estabelecer diretrizes, critérios, limites e condições gerais 
para elaboração de projetos de Redes de Distribuição de Media Tensão (RDMT) 
aéreas em meio rural, nas áreas de concessão das empresas do Grupo Energisa, de 
modo a assegurar as boas condições técnico-econômicas das instalações e a 
qualidade do serviço de energia elétrica. 
Estabelece também os requisitos técnicos mínimos ao atendimento a pedidos 
de extensão de Redes de distribuição de média tensão de energia elétrica, em 
áreas fora do perímetro urbano das sedes municipais e dos aglomerados 
populacionais, nas áreas de concessão das empresas do Grupo Energisa, quando de 
interesse e iniciativa de terceiros, de modo que as instalações sejam aprovadas e 
energizadas pelas empresas do Grupo Energisa, fazendo parte integrante imediata 
do sistema de distribuição das empresas concessionárias. 
 APLICAÇÃO 2.
A presente Norma aplica-se a projetos de implantação de Redes novas, 
reformas e extensões de Redes de Distribuição de Média Tensão (RDMT) aéreas, nas 
tensões nominais primárias até 34,5 kV, conforme cada Empresa do Grupo Energisa. 
São apresentados os critérios básicos para levantamento de carga, 
dimensionamento elétrico e mecânico, proteção, interligação, seccionamento, 
além de metodologia para elaboração e apresentação de projetos. 
Os critérios aqui estabelecidos aplicam-se nas áreas de Comercialização, 
Distribuição e de Serviços Técnicos, e valem tanto aos projetos executados pela 
Energisa, como aos projetos particulares. 
 TENSÕES DE FORNECIMENTO 3.
Esta padronização se aplicará em redes de distribuição tanto de 
características urbanas como rurais, para circuitos monofásicos, bifásicos e 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
11 
 
trifásicos, nas tensões primárias e secundárias de acordo com as Concessionárias de 
Energia do grupo Energisa: 
Tensão Primária 
TENSÃO (KV) Empresa 
 34,5 / 19,9 EMS EMT ESS ETO 
 22,0 / 12,7 EMG 
 13,8 / 7,96 EMS EMT EBO EPB ESE ESS ETO 
 11,4 / 6,58 ENF EMG ESS 
 
Tensão Secundária 
Tensão (V) Empresa 
440 / 220 ETO 
380 / 220 ENF 
 
EBO EPB 
 
ETO 
254 / 127 
 
EMS EMT 
 
220 / 127 EMG EMS EMT ESE ESS 
 
Legenda: 
EBO – Energisa Borborema 
EMG – Energisa Minas Gerais 
EMS – Energisa Mato Grosso do Sul 
EMT – Energisa Mato Grosso 
ENF – Energisa Nova Friburgo 
EPB – Energisa Paraíba 
ESE – Energisa Sergipe 
ESS – Energisa Sul-Sudeste 
ETO – Energisa Tocantins 
 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 4.
 Normas técnicas brasileiras 4.1.
Os projetos para fornecimento de energia elétrica em tensão primária, no que 
for aplicável, devem estar em conformidade com as Normas Técnicas da ABNT, em 
suas últimas revisões ou que vierem a ser publicadas, relacionadas abaixo: 
NBR 5101 - Iluminação pública; 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
12 
 
NBR 5118 - Fios de alumínio 1350 nus - de seção circular - para fins elétricos; 
NBR 5434 - Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica; 
NBR 5460 - Sistemas elétricos de potência – Terminologia; 
NBR 5472 - Isoladores e buchas para eletrotécnica; 
NBR 5909 - Cordoalhas de fios de aço zincados - para estais - tirantes - cabos 
mensageiros e usos similares; 
NBR 6535 - Sinalização de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica com 
vista à segurança da inspeção aérea; 
NBR 6547 - Ferragem de linha aérea – Terminologia; 
NBR 7276 - Sinalização de advertência em linhas aéreas de transmissão de energia 
elétrica – Procedimento; 
NBR 8158 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia 
elétrica — Especificação; 
NBR 8159 - Ferragens eletrotécnicas para redes aéreas de distribuição de energia 
elétrica — Padronização; 
NBR 8451 - Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia 
elétrica – Especificação; 
NBR 8452 - Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia 
elétrica – Padronização; 
NBR 8453 - Cruzeta de concreto armado para redes de distribuição de energia 
elétrica – Especificação; 
NBR 8454 - Cruzeta de concreto armado para redes de distribuição de energia 
elétrica – Dimensões; 
NBR 8456 - Postes de eucalipto preservado para redes de distribuição de energia 
elétrica – Especificação; 
NBR 8457 - Postes de eucalipto preservado para redes de distribuição de energia 
elétrica - Dimensões; 
NBR 11873 - Cabos cobertos com material polimérico para redes aéreas compactas 
de distribuição em tensões de 13,8 kV a 34,5 Kv; 
NBR 14165 - Via férrea - Travessia elétrica – Requisitos; 
NBR 15129 - Luminárias para iluminação pública - Requisitos particulares; 
NBR 15237 - Esfera de sinalização diurna para linhas aéreas de transmissão de 
energia elétrica – Especificação; 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
13 
 
NBR 15238 - Sistema de sinalização para linhas aéreas de transmissão de energia 
elétrica; 
NBR 15688 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com condutores nus; 
NBR 15992 - Redes de distribuição aérea de energia elétrica com cabos cobertos 
fixados em espaçadores para tensões até 36,2 kV; 
NBR 16094 - Acessórios poliméricos para redes aéreas de distribuição de energia 
elétrica — Especificação; 
NBR 16095 - Acessórios poliméricos para redes aéreas de distribuição de energia 
elétrica — Padronização; 
NBR IEC 60598-1 - Luminárias - Parte 1: Requisitos gerais e ensaios; 
NBR IEC/TR 60815 - Guia para seleção de isoladores sob condições de poluição; 
RTD CODI-2103 - Metodologia para cálculo de engastamentos de postes. 
 Normas Técnicas e Procedimentos do Grupo Energisa 4.2.
 Além das Normas da ABNT, deverão ser observadas as Normas do Grupo 
Energisa, em suas últimas revisões ou que vierem a ser publicadas, relacionadas 
abaixo: 
NDU 001 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária Edificações 
Individuais ou Agrupadas até 3 Unidades; 
NDU 002 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária; 
NDU 003 - Fornecimento de Energia Elétrica a Agrupamentos ou Edificações de Uso 
Coletivo acima de três (3) Unidades Consumidoras; 
NDU 004.1 - Instalações Básicas para Construção de Redes Compactas de Média 
Tensão de Distribuição; 
NDU 004.3 - Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição de Baixa 
Tensão Isolada Multiplexada; 
NDU 005 - Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição Rurais; 
NDU 006 - Critérios Básicos para Elaboração de Projetos de Redes de Distribuição 
Aéreas Urbanas; 
NDU 008 - Transformadores para Redes Aéreas de Distribuição; 
NDU 009 - Critérios para Compartilhamento de Infraestrutura da Rede Elétrica de 
Distribuição; 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
14 
 
NDU 010 - Padrões e Especificações de Materiais da Distribuição; 
NDU 011 - Homologação de Fornecedores de Equipamentos e Materiais; 
NDU 018 - Critérios Básicos para Elaboraçãode Projetos de Construção de Redes 
Subterrâneas em Baixa e Média Tensão; 
NDU 023 - Instalações Básicas para Equipamentos Especiais em Rede de 
Distribuição; 
ETU 109 - Transformadores para Linhas Aéreas de Distribuição de Média Tensão. 
 DEFINIÇÕES 5.
 Alimentador de Distribuição 5.1.
Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade que 
alimenta, diretamente ou por intermédio de seus ramais, transformadores de 
distribuição da concessionária e/ou de consumidores. 
 Alimentador Exclusivo 5.2.
Alimentador de distribuição sem derivações ao longo de seu percurso que 
atende somente a um ponto de entrega. 
 Carga Instalada 5.3.
Somatório das potências nominais de uma unidade consumidora, excluindo-
se os equipamentos de reserva. 
 Circuito Secundário de Distribuição 5.4.
Parte de uma rede secundária associada a um transformador de distribuição. 
 Condomínio 5.5.
Edificações ou conjunto de edificações, de um ou mais pavimentos 
construídos sob a sob a forma de unidades isoladas entre si, destinadas a fins 
residenciais ou não residenciais, em loteamento com áreas de uso comuns e 
administração, regidas de acordo com a lei em vigor. 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
15 
 
 Condomínio Edificado 5.6.
Condomínio com todos os serviços de infraestrutura (água, energia elétrica, 
telefone, pavimentação e outros) e residências construídas. 
NOTA: 
1. Nos condomínios edificados são colocadas à venda as residências para ocupações 
imediatas. 
 Condomínio não Edificado 5.7.
Condomínio somente com os serviços de infraestrutura (água, energia 
elétrica, telefone, pavimentação e outros) construídos. 
NOTA: 
1. Nos condomínios não edificados são colocados à venda terrenos, sendo de 
responsabilidade dos compradores as futuras construções das residências e as 
ligações dos serviços de infraestrutura. 
 
 Concessionária ou Permissionária de Distribuição de Energia 5.8.
Elétrica 
Agente titular de concessão ou permissão Federal para prestar o serviço 
público de distribuição de energia elétrica, referenciada, doravante, apenas pelo 
termo: Concessionária. 
 Consumidor Atendido 5.9.
Titular de Unidade Consumidora atendida diretamente por sistema da 
Concessionária, conforme regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica 
- ANEEL. 
 Demanda 5.10.
Soma das potências elétricas instantâneas médias solicitadas por 
consumidores, durante um período de tempo especificado. 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
16 
 
 Demanda Diversificada 5.11.
Demanda média de um consumidor em um grupo de consumidores de mesma 
classe, tomando em conjunto à soma das demandas máximas individuais, dividida 
pelo número de consumidores considerados. 
 Demanda Máxima 5.12.
Maior demanda verificada durante um período de tempo especificado. 
 Derivação De Distribuição 5.13.
Ligação feita em qualquer ponto de uma rede de distribuição para um 
alimentador, ramal de alimentador, transformador de distribuição ou ponto de 
entrega. 
 Empreendimento Habitacional Urbano de Interesse Social 5.14.
a) Empreendimentos habitacionais destinados predominantemente às 
famílias de baixa renda, em uma das seguintes situações: 
b) Implantados em zona habitacional declarada por lei como de 
interesse social; ou 
c) Promovidos pela união, estados, distrito federal, municípios ou 
suas entidades delegadas, estas autorizadas por lei a implantar 
projetos de habitação, na forma da legislação em vigor; ou 
d) Construídos no âmbito de programas habitacionais de interesse 
sociais implantados pelo poder público. 
NOTA: 
1. Conforme Resolução Normativa ANEEL nº 414 de 09 de setembro de 2010. 
 Fator De Agrupamento de Medidores 5.15.
Esse fator leva em consideração a diversificação das cargas e a coincidência 
das demandas máximas dos consumidores individuais da edificação de uso coletivo, 
que definirão a demanda dessa edificação. 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
17 
 
 Fator de Carga 5.16.
Razão da demanda média pela demanda máxima ocorrida no mesmo 
intervalo de tempo especificado. 
 Fator de Coincidência 5.17.
É o inverso do fator de diversidade. 
Fc = 1 / Fdi 
 Fator de Demanda 5.18.
Razão da demanda máxima pela carga instalada do sistema ou da instalação 
considerada: 
FD = Dmáx. / Cinst 
 Fator de Diversidade 5.19.
Razão entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado 
grupo de consumidores e a demanda máxima real total desse mesmo grupo, ou a 
razão entre a demanda máxima de um consumidor e a sua demanda diversificada: 
Fdi = Dmáx. indiv. / Dd 
 Fator de Potência 5.20.
Razão entre a potência ativa (kW) e a potência aparente (kVA) da instalação: 
FP = Pativa / Paparente 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
18 
 
 Fator de Utilização 5.21.
Razão da máxima demanda verificada pela capacidade nominal de um 
sistema. 
 Rede de Distribuição para Iluminação Pública 5.22.
Parte de uma rede de distribuição destinada à iluminação de avenidas, ruas, 
praças, etc., incluindo condutores (específicos para esse fim), comandos, braços, 
postes ornamentais, luminárias, lâmpadas, etc. 
 Loteamento 5.23.
Subdivisão da gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas 
vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou 
ampliação das vias existentes, nos termos das leis em vigor. 
 Ramal de Alimentador 5.24.
Parte de um alimentador de distribuição que deriva diretamente do tronco 
do alimentador. 
 Ramal Rural 5.25.
Ramal que deriva de uma rede rural possui uma ou mais estações 
transformadoras e atende a um ou mais consumidores. 
 Ramal de Ligação 5.26.
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação 
da rede da Concessionária e o ponto de entrega. 
 Rede de Distribuição 5.27.
Conjunto de redes elétricas com equipamentos e materiais diretamente 
associados, destinado à distribuição de energia elétrica. 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
19 
 
 Rede de Distribuição Urbana - RDU 5.28.
Rede de distribuição situada dentro do perímetro urbano de cidades, vilas, 
assentamentos e povoados. 
 Rede de Distribuição Rural - RDR 5.29.
Rede elétrica destinada ao fornecimento de energia em tensão de 
distribuição e cujo traçado se desenvolve na área configurada como rural. 
 Rede Primária 5.30.
Parte de uma rede de distribuição que alimenta transformadores de 
distribuição e/ou pontos de entrega sob a mesma tensão primária nominal. 
 Rede Secundária 5.31.
Parte de uma rede de distribuição alimentada pelos secundários dos 
transformadores de distribuição. 
 Regularização Fundiária de Interesse Social 5.32.
Regularização fundiária de ocupações inseridas em parcelamentos informais 
ou irregulares, localizadas em áreas urbanas públicas ou privadas, utilizadas 
predominantemente para fins de moradia por população de baixa renda, na forma 
da legislação em vigor; conforme resolução normativa ANEEL. 
 Tensão Secundária de Distribuição 5.33.
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária, com valores 
padronizados inferiores a 1 kV.Tensão Primária de Distribuição 5.34.
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária, com valores 
padronizados iguais ou superiores a 1 kV. 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
20 
 
 Tronco do Alimentador 5.35.
Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal 
da carga total. Normalmente é constituído por condutor de bitola mais elevada, 
caracterizado por um dos seguintes fatores: 
 Transporte do total ou de parcela ponderável da carga servida pelo 
alimentador. 
 Alimentação ao principal consumidor do alimentador. 
 Interligação com outro alimentador, permitindo transferência de carga entre 
os alimentadores. 
 Vão 5.36.
Distância horizontal entre dois suportes consecutivos de uma linha aérea. 
 Vão Básico do Gabarito 5.37.
Vão adotados na elaboração da tabela de flechas, a partir da tração 
horizontal correspondente, para construção do gabarito. 
 Vão Ancorado 5.38.
Vão compreendidos entre duas estruturas de ancoragem. 
 Vão Contínuo 5.39.
Série de 02 (dois) ou mais vãos compreendidos entre estruturas de 
ancoragem. 
 Vão Regulador 5.40.
Vão fictício, mecanicamente equivalente a uma série de vãos contínuos, 
compreendidos entre estruturas ancoradas, e que serve para a definição do valor 
do vão para tração de montagem. 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
21 
 
 CONSIDERAÇÕES GERAIS 6.
Os critérios aqui estabelecidos se aplicam tanto a projetos particulares como 
os executados pela Energisa, através do Departamento de Engenharia e Construção. 
Servem ainda, para fornecer aos proponentes os elementos necessários à 
preparação e apresentação de propostas para elaboração dos serviços aqui 
especificados, sempre que citada explicitamente como parte integrante das 
Normas Gerais de Licitação. 
Toda obra de implantação, de reforma ou ampliação de rede de Distribuição 
Rural (rede de distribuição rural) deve ser precedida do respectivo projeto 
executivo. 
Todo projeto de rede deve ser elaborado e executado em princípio pela 
Concessionária. Entretanto, é permitida sua elaboração por entidades físicas ou 
jurídicas, públicas ou particulares e sua execução por firmas jurídicas, desde que 
possuam responsabilidade técnica de profissionais habilitados, devidamente 
registrados no CREA e na Energisa e pautem a sua elaboração e execução dentro 
das Normas da Energisa e Legislação Ambiental Federal e Estadual competentes. 
Todo projeto que não for elaborado pela Energisa (obra particular) deve, antes de 
sua execução, ser submetido à análise e aprovação desta. Nenhuma obra pode ser 
iniciada sem que o projeto tenha sido previamente aprovado pela Energisa. 
A declaração de carga apresentada no projeto deve ser assinada, também, 
pelo proprietário e ter firma reconhecida. Caso esta recomendação não seja 
atendida o projeto será devolvido para correção. 
 Nos projetos deverão obrigatoriamente ser indicados os dados do interessado, 
endereço de correspondência, telefone, e-mail, etc., acrescido de cópia recente 
de documento que comprove o endereço como cópia de conta de telefone, água, 
IPTU ou outro documento em nome do interessado. 
A intervenção na rede de distribuição da Energisa (conexão de redes novas às redes 
existentes e implantação de novo poste sob a rede existente) somente poderá ser 
efetuada por prepostos desta. 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
22 
 
As cartas de aprovação de projetos particulares já irão conter a advertência 
de que a inobservância dos termos acima implicara em notificação administrativa e 
denúncia formal ao CREA. 
Deverá ser apresentada aprovação ambiental para construção da rede 
(quando aplicável). 
As notas fiscais e garantias dos fabricantes dos materiais aplicados na rede 
deverão ser entregues à Energisa no momento da fiscalização e deverão compor o 
projeto encaminhado para cadastro. 
Caso ocorra defeitos nos equipamentos/materiais durante o período de 
garantia o fornecedor deverá ser acionado. 
 TIPOS DE PROJETOS 7.
Os projetos para os diversos tipos de obras, segundo definições são, 
basicamente, os seguintes: 
 Projeto de Novas Localidades 7.1.
Nos projetos de atendimento a novas localidades, a determinação da 
demanda máxima é obtida pelo processo estimativo conforme segue: 
a) A estimativa da demanda máxima deve ser feita em função da demanda dos 
transformadores de distribuição de áreas similares já atendidas, considerando-
se a influência de demanda individual de consumidores de Média Tensão. Para 
esses consumidores a demanda deve ser estimada em função da potência a ser 
instalada aplicando-se fatores de demanda. Pode também ser considerada a 
demanda contratada entre o consumidor e a Energisa ou ser aplicado um fator 
de demanda conhecido de consumidores similares. 
b) A demanda máxima inicial também pode ser obtida aplicando-se um fator de 
demanda pesquisado a nível Regional sobre o valor total dos kVA's nominais dos 
transformadores previstos. Quando existirem cargas especiais pode-se 
determinar separadamente as demandas máximas, utilizando um fator de 
demanda adequado ao regime de funcionamento dessas cargas. 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
23 
 
 Projeto de Extensão e Modificação 7.2.
São obras de extensão de rede de distribuição para atendimento de novos 
consumidores rurais e que implique no prolongamento da posteação existente, com 
necessidade de modificação na rede existente. 
 Projeto de Melhoramento 7.3.
Neste tipo de projeto, a determinação da demanda deve ser obtida sempre 
através de medição. 
No processo por medição, deve ser obtido o perfil da carga do alimentador 
diretamente das medições de seu tronco e ramais, observando-se sempre a 
coincidência com as demandas das ligações existentes em média tensão. 
Confrontando-se os resultados dessas medições com as respectivas cargas 
instaladas, são obtidos fatores de demanda típicos que podem ser, inclusive, 
utilizados como recurso na determinação de demanda por estimativa em outras 
áreas. 
a) Rede Tronco Rural - A determinação de demanda máxima de alimentadores 
rurais basicamente é feita através do relatório de acompanhamento da 
subestação de distribuição. Na impossibilidade de se obter a demanda máxima 
através de relatórios de acompanhamento deve ser feita medição na saída do 
alimentador em estudo. 
b) Ramais Rurais - Para determinação da demanda máxima dos ramais de 
alimentadores rurais devem ser instalados amperímetros indicadores de 
corrente máxima no início do ramal; 
c) Consumidores ligados em Média Tensão - Deve ser feita verificação da demanda 
máxima do consumidor através da leitura do medidor de kWh/ Demanda e 
considerada ainda a previsão de aumento de carga; 
d) Alimentadores e ramais - As medições devem ser efetuadas com a rede 
operando em sua configuração normal em dia de carga típica, por um período 
de observação de 72 horas. 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
24 
 
 PLANEJAMENTO 8.
A elaboração de projeto deve ser precedida de estudos de planejamento, 
elaborados segundo orientaçõesespecíficas e consistindo das seguintes etapas: 
 Planejamento da Rede 8.1.
Devem ser efetuados os levantamentos e estudos das características das 
cargas, estimativa da demanda e análise das condições de fornecimento, 
proporcionados pelo sistema atual em função do crescimento da carga. 
A partir dessa análise deve ser tomada a decisão quanto à necessidade ou 
não de reforma da rede existente ou a construção de uma nova rede. 
 Confiabilidade 8.2.
Com base na configuração básica estabelecida para a rede e visando 
proporcionar uma confiabilidade dentro dos parâmetros adequados, devem ser 
definidos os pontos para as interligações e as localizações das chaves para 
seccionamentos, de forma a permitir a minimização do tempo e das áreas afetadas 
pelas interrupções durante os serviços de manutenção ou situações de emergência, 
bem como, nos casos de transferência de cargas de uma rede a outra mediante 
interligações. 
 Proteção da Rede 8.3.
Devem ser definidos os tipos e as localizações dos equipamentos de proteção 
contra sobrecorrentes e sobretensões, tais como, chaves fusíveis e para-raios. 
 Correção dos Níveis de Tensão 8.4.
Juntamente com o dimensionamento do condutor, devem ser analisada 
técnica e economicamente, as seguintes alternativas, dentro do horizonte de 
projeto, visando o controle dos níveis de tensão ao longo do tempo: 
 Troca de tap’s nos transformadores; 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
25 
 
 Troca do condutor instalado inicialmente; 
 Disponibilidade de Carga (Estudo de Viabilidade Técnica de 8.5.
Atendimento) 
A solicitação deve ser feita à área de Planejamento da Distribuição para a 
devida apreciação e estudo de viabilidade técnica de atendimento. 
 Levantamento Cadastral 8.6.
Consiste no levantamento físico e das características de carga dos 
consumidores rurais, localizados em planta, para elaboração e viabilização de 
projetos de redes de Distribuição Rural. 
Deverão ser levantadas todas as vias de acesso às propriedades necessárias 
para o projeto com GPS (global positioning system) com precisão de no mínimo 5 
metros no Sistema de Coordenadas UTM. 
Características marcantes do terreno devem ser apresentadas no projeto, 
tais como: separação das vias públicas e dos terrenos adjacentes de propriedade de 
terceiros, córregos e lagos, montanhas, florestas, cruzamento de estradas e outras 
redes elétricas existentes na região. 
Devem ser delimitadas as unidades de conservação ambiental (mananciais, 
reservas florestais, etc.), os aglomerados (cidades, vilas, etc.), as obras de 
engenharia (rodovias, ferrovias, aeródromos, etc.), pedreiras, sítios arqueológicos, 
etc., atendendo as exigências dos órgãos ambientais, Federal e Estadual. 
A partir dos dados obtidos no levantamento planialtimétrico 
georreferenciado, mapas, fotografias aéreas, plantas com localização das 
propriedades e outros, devem ser preenchidos os seguintes documentos: 
 Termo de Autorização de Passagem - Instrumento Particular 
De Constituição De Servidão Gratuita (Anexos 04 e 05) 
 Ficha de Levantamento Cadastral Rural (Anexo 09) 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
26 
 
 Termo de Autorização de Passagem 8.6.1.
Definido o traçado da rede ou ramal rural e havendo necessidade da 
passagem da linha por propriedade de terceiros, devem ser obtidos desses 
proprietários o Termo de Autorização de Passagem em 2 (duas) vias, com firma 
reconhecida do proprietário das terras por onde deve passar a rede de distribuição 
rural. 
 Ficha de Levantamento Cadastral 8.6.2.
Devem ser cadastradas todas as propriedades da região que estejam dentro 
da área de abrangência do projeto, utilizando-se uma ficha para cada propriedade, 
independente de pertencer a um mesmo proprietário, devendo-se proceder do 
mesmo modo, se houver mais de um ponto de entrega para a mesma propriedade. 
O levantamento deve ter início na propriedade mais próxima da rede Rural 
de onde será derivada, de modo que a sequência de numeração das fichas 
corresponda ao afastamento da rede de distribuição rural. 
Devem ser relacionados todos os aparelhos eletrodomésticos e 
eletromecânicos que o proprietário possua ou pretenda instalar, anotando-se as 
quantidades e as potências em Watts de cada equipamento, a potência total e a 
demanda nas colunas correspondentes da Ficha de Levantamento Cadastral, 
conforme Anexo 09. 
 Projeto com Alimentação de Novas Localidades 8.7.
Uma nova localidade é considerada para efeito de projeto, como único bloco 
de carga e pode possuir ou não serviço de energia elétrica. 
a) No caso de existir Serviço de Energia Elétrica devem ser levantados os dados 
das cargas instaladas levando em conta a existência de projetos para reforma 
de rede, projetos para atendimento de novas áreas, de atendimento a 
consumidores grandes ou especiais. 
b) No caso de não existir Serviço de Energia Elétrica, todos os dados necessários à 
definição de carga instalada devem ser baseados em estimativa. É importante o 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
27 
 
grau de confiabilidade do cadastramento das propriedades existentes. Devem 
ser pesquisados, o grau de urbanização das áreas de interesse, o tipo provável 
de ocupação e as perspectivas de crescimento, para que se possa definir a 
carga a ser considerada. 
 Projeto sem Alimentação de Novas Localidades 8.8.
Todo projeto de rede de distribuição rural tem como objetivo principal, 
atender a um maior número de consumidores. É imperioso que todas as cargas 
potenciais devam ser consideradas por ocasião do dimensionamento elétrico. 
Podem-se resumir nas seguintes, as situações possíveis de serem encontradas para 
consideração de carga: 
a) Cargas individualizadas por propriedades isoladas, aleatoriamente distribuídas 
ao longo do caminhamento e dentro da faixa de influência do traçado 
caracterizando as propriedades rurais; 
b) Núcleos populacionais ou aglomerações de propriedades, juridicamente 
organizados ou simplesmente dispostos, identificando comunidades rurais ou 
povoações para cálculo da demanda em Loteamentos de chácara, considerar 
2,0 kVA para lotes até 2.500 m² e 4,0 kVA para lotes acima de 2.500 m². 
c) Cargas Especiais - As cargas a considerar nestes casos devem ser 
fundamentadas no levantamento cadastral realizado de modo a avaliar a real 
necessidade de carga a ser instalada. 
O dimensionamento da potência do transformador deve ser feito 
considerando-se a demanda da carga total somada com a demanda das cargas 
especiais. Na determinação do transformador para atender dois ou mais 
consumidores, deve ser adotado, como critério básico, o ponto de entrega de 
energia dos consumidores que deve estar localizado a uma distância máxima de 160 
metros da Estação Transformadora, obedecendo à queda de tensão admissível. 
Para as cargas especiais, além dos dados básicos acima, deve ser anotada a 
existência de aparelhos que possam ocasionar oscilações de tensão na rede ou 
outro tipo de influência considerada anormal. 
 
_________________________________________________________________________________ 
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28 
 
A classificação do consumidor como “carga” está vinculada às condições gerais de 
fornecimento, em vigor na Empresa. 
 Estimativa de Demanda 8.9.
Dependendo das condições da área considerada,recomenda-se que seja 
efetuada previsão da demanda para 10 anos. 
A estimativa da taxa anual de crescimento de carga deve ser baseada no 
índice de crescimento do consumo característico da região. O fator de 
multiplicação para determinação de demanda no final do período, em função da 
taxa de crescimento, consta na Tabela 37. 
 LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO 9.
O levantamento topográfico deve ser dividido em três etapas distintas: 
a) Implantação do traçado; 
b) Levantamento planialtimétrico georreferenciado no Sistema de 
Coordenadas UTM; 
c) Elaboração dos Projetos. 
 Implantação do Traçado (Planta do Traçado) 9.1.
A escolha do traçado é a fase mais importante da execução do projeto, pois 
dele depende a melhor solução, mecânica, econômica, ambiental e operacional da 
rede de distribuição rural. 
A implantação do traçado deve ser baseada na rede elétrica existente no 
local (ponto de tomada de corrente), nas rodovias ou estradas vicinais, elaborado 
por ocasião do levantamento planialtimétrico georreferenciado do local. 
Devem ser pesquisados, estudados e analisados todos os fatores que 
influenciam no projeto, dentre os quais, entre outros, citam-se: 
a) Não existindo rodovias para serem tomadas como diretrizes do traçado, devem-
se optar o mais possível pela linha reta; 
 
_________________________________________________________________________________ 
NDU-007 VERSÃO 5.0 AGOSTO/2018 
29 
 
b) Existindo rodovias para serem tomadas como diretrizes, o traçado deve ser, em 
princípio, o mais próximo e paralelo possível de uma das margens das referidas 
rodovias; 
c) No caso de as rodovias escolhidas como diretrizes terem as faixas bem 
definidas, o traçado deve, em princípio, desenvolver-se totalmente dentro das 
respectivas faixas e distante, no máximo, 1,5m da cerca limítrofe. Neste caso, 
devem ser obedecidas as normas próprias de ocupação dos órgãos responsáveis 
pela rodovia (DNIT, Órgãos Estaduais e Prefeituras Municipais). 
d) No caso de as estradas escolhidas como diretrizes terem faixas não definidas ou 
faixas muito estreitas, o traçado deve ter um afastamento mínimo da margem 
das mesmas, sem o prejuízo de uma possível ampliação da pista. 
e) O traçado pode afastar-se da diretriz escolhida, sempre que necessário. No 
caso de a diretriz ser uma rodovia, o traçado pode afastar-se ou mesmo cruzá-
la a fim de cortar as curvas ou desviar obstáculos; 
f) No caso de a diretriz ser uma rodovia, é conveniente que o afastamento da 
rede de distribuição rural não seja superior a 50 m, para não dificultar o acesso 
à rede; 
g) O traçado, sempre que possível, deve contornar os seguintes tipos de 
obstáculos naturais ou artificiais: 
 Canaviais, bambuzais e árvores nativas (ex. araucárias); 
 Mato denso; 
 Áreas reflorestadas ou áreas reservadas para 
reflorestamento; 
 Cafezais; 
 Pomares; 
 Lagoas, lagos, represas, açudes; 
 Locais impróprios para fundação; 
 Erosões; 
 Terrenos muito acidentados; 
 Terrenos com inclinações transversais superiores a 50%; 
 Picos elevados; 
 Locais onde normalmente são detonados explosivos; 
 
_________________________________________________________________________________ 
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 Loteamento e terrenos muito valorizados; 
 Benfeitorias em geral; 
 Aeródromos; 
 Outros não mencionados, mas que, a critério do topógrafo 
e/ou projetista, mereçam ser contornados. 
h) O traçado deve considerar como de preservação permanente, as áreas e / ou 
vegetação situadas nos seguintes locais: 
 Ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água; 
 Ao redor das lagoas, lagos e reservatórios d'água naturais ou 
artificiais; 
 Nas nascentes permanentes ou temporárias incluindo os 
olhos d'água seja qual for sua situação topográfica; 
 No topo de morros, montes, montanhas e serras; 
 Nas bordas dos tabuleiros ou chapadas; 
 Nas encostas ou partes destas; 
 Nas cavidades naturais subterrâneas. 
i) Quando a passagem por estas áreas for inevitável, deve ser objeto de consulta 
a Órgão Estadual Competente e qualquer prosseguimento aos serviços sem a 
prévia consulta, deve correr por conta e risco da Empreiteira e do proprietário. 
j) Caso o traçado tenha que necessariamente atravessar loteamento ou terrenos 
muito valorizados, deve-se aproveitar o mais possível os arruamentos, 
procurando desta forma, minimizar as desapropriações; 
k) O traçado não pode passar sobre qualquer tipo de edificação; 
l) Caso o traçado tenha que se aproximar muito de aeródromos deve ser 
observado o plano básico de zonas de proteção regulamentado pelos órgãos 
competentes e normas específicas, dentre eles, o Código Brasileiro do Ar. 
m) O número de ângulo do traçado e seus valores devem ser reduzidos ao mínimo 
indispensável para a boa execução do traçado, para não implicar em estruturas 
especiais que oneram o custo do projeto; 
n) Os ângulos devem ficar sempre que possível afastado das margens das estradas 
de uma distância mínima igual a 1,5 vezes a altura da estrutura, devendo ser 
previstos em pontos de maior elevação do terreno; 
 
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o) Deve-se também cuidar para que as travessias sobre a rodovia se restrinjam ao 
mínimo possível, principalmente as travessias que implicam em estruturas 
especiais. 
p) Em todas as travessias necessárias ao desenvolvimento do traçado devem ser 
locados ângulos os mais próximos possíveis de 90 graus, com relação ao eixo a 
ser atravessado. 
q) Relação das principais travessias que podem ocorrer com ferrovias, rodovias 
(federal, estadual e municipal), redes de distribuição, redes e redes de 
telecomunicações, sinalização e controle, Linhas de transmissão, vias 
navegáveis, oleodutos, gasodutos e adutoras. Os ângulos mínimos permitidos 
entre o traçado e o eixo do elemento a ser atravessado, bem como as 
distâncias horizontais e as alturas de segurança mínimas permitidas devem ser 
obtidas através de consulta às Normas dos órgãos competentes. 
r) No caso de travessias de redes e redes em geral, o traçado deve ser lançado de 
modo a permitir que a rede de tensão mais alta fique sempre em nível superior 
ao de tensão mais baixa e que possam ser satisfeitas as distâncias mínimas de 
segurança; 
NOTAS: 
1. No caso de travessias de rios, canais, córregos, ravinas, etc., deve-se de 
preferência, lançar o traçado em barrancas ou em locais pouco afetados por 
inundações, para não onerar o custo do projeto; 
2. O traçado deve ser tal que, permita a existência de uma faixa livre, a partir do 
eixo, com 10m para cada lado, perfazendo 20 m de largura. Eventualmente, 
desde que exista alguma razão especial, a largura da faixa pode ser alterada a 
critério da fiscalização; 
3. No caso de ocupação de faixas de rodovias, o traçado deve atender 
rigorosamente as normas próprias dos órgãos responsáveis pelas mesmas. 
4. No caso de ocupação da faixa de Linhas de transmissão da própria 
concessionária, em especial nas proximidades de subestações congestionadas, os 
setores responsáveis devem ser consultados previamente; 
5. No caso de paralelismo com outras redes de distribuição, bem como com Linhas 
de transmissão os setores responsáveis devem ser consultados. 
 
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6. No caso de travessias sobre gasodutos, deve ser consultada a ABNT NBR 12.712 - 
Projeto de Sistemas de Transmissãoe Distribuição de Gás Combustível; 
7. Em obras contratadas pela Energisa, deve ser instalado marcos de concreto no 
vértice e a cada 02 (dois) km em alinhamentos longos. O marco de concreto 
deve ter a forma de um tronco de pirâmide de seção reta quadrada, com 50 cm 
de altura e bases superior e inferior com 10 e 20 cm de lado, respectivamente. O 
marco de vértice deve ser denominado de MA para alinhamento e MV para os 
vértices e numerados separadamente, em ordem crescente, a partir do MA = 0 e 
MV = 1; 
8. Em terrenos agrícolas mecanizáveis, o marco deve ser protegido com mourões de 
modo a evitar que sejam danificados ou danifiquem máquinas agrícolas. 
 Levantamento Planialtimétrico 9.2.
O levantamento do eixo da rede de distribuição rural deve ser feito 
tomando-se como base os pontos de referência instalados ou definidos durante a 
implantação do traçado. 
O levantamento da faixa e o nivelamento do perfil correspondente ao 
traçado devem ser executados concomitantemente com o lançamento deste último 
no terreno. 
A faixa a ser levantada deve ter 20 metros de largura, salvo instrução em 
contrário, sendo 10 metros para cada lado do traçado. 
 Caderneta de Campo 9.2.1.
Deverá ser usado o tipo previamente aprovado pela Energisa (Anexo 10), 
contendo os seguintes elementos: 
a) Croquis e cálculos dos comprimentos das tangentes; 
b) Todos os ângulos da RDR, medidos ou calculados; 
c) O levantamento planimétrico da rede de distribuição rural e 
também os detalhes quando necessários; 
d) Todos os demais elementos colhidos no terreno para o 
estabelecimento do traçado; 
 
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e) O nome do topógrafo, as datas dos trabalhos e o tipo de aparelho 
usado. 
 Levantamento de Dados Técnicos para Travessias 9.2.2.
9.2.2.1. Travessias de Estradas e Ferrovias 
Devem constar todos os detalhes dos pontos do levantamento 
planialtimétrico georreferenciados levantados como estradas e nomes das 
localidades mais próximas por ela servidas, posição quilométrica do ponto de 
cruzamento a mais exata possível, cotas do eixo da estrada e das cristas dos cortes 
ou pés de aterro, ângulos de cruzamentos e posições relativas das cercas e postes 
das redes telefônicas existentes e localidades adjacentes ao ponto de cruzamento 
da rede de distribuição rural. No caso de ferrovia, indicar se a mesma é 
eletrificada. 
Os ângulos de cruzamentos estabelecidos no item 8.1 somente podem ser 
adotados se a distância entre os limites da faixa de domínio da rodovia, medida ao 
longo da rede de distribuição rural, não exceder a 100 metros. Caso isto ocorra, 
deve ser alterado o traçado de modo a satisfazer esta exigência. 
9.2.2.2. Travessias de Redes 
Devem constar situação de paralelismo ou pontos de cruzamento, posição e 
cotas inclusive croqui com as dimensões principais, sua altura e altura dos 
condutores e fios mais altos e mais baixos no ponto de cruzamento e nas estruturas 
adjacentes, tensão de operação e as localidades mais próximas por ela servidas. 
Deve ser indicada a temperatura ambiente no momento do levantamento das 
alturas dos condutores. 
9.2.2.3. Travessias de Rios 
Devem ser levantadas as cotas do nível d’água normal e da enchente 
máxima. No caso de rios navegáveis, a cota de enchente máxima deve ser a cota 
real, necessitando-se, portanto, da amarração do eixo a um RN verdadeiro. 
 
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Informações sobre a navegabilidade dos rios podem ser adquiridas através 
dos Órgãos Federais e Estaduais competentes. 
 Levantamentos Complementares 9.2.3.
Os levantamentos complementares de acidentes na faixa ou nas suas 
imediações, que possam interessar ao projeto da rede de Distribuição Rural devem 
ser executados com precisão de detalhamento compatíveis com cada caso. A seguir 
os casos mais comuns com respectivos requisitos mínimos: 
a) Acidentes Isolados Importantes 
Entram nesta categoria edificações, blocos de pedra, etc. Deve constar: 
posição relativa, contorno aproximado, cota do topo e indicações de sua natureza; 
b) Cursos d'água 
Entram nesta categoria, rios, córregos, ribeirões, etc. Deve constar: o 
sentido da correnteza, sua denominação, nível d'água por ocasião do levantamento, 
bem como estimativa provável da área inundável; 
c) Terrenos Impróprios para Fundação 
Entram nesta categoria, brejos, pântanos, erosões, terrenos pouco 
consistentes, rochas, etc. Deve constar: posição relativa, delimitação e indicação 
de sua natureza; 
d) Tipo de Vegetação e Cultura 
Entram nesta categoria: mato, cerrado, capoeira, pasto, pinheiral, cafezal, 
etc. Deve constar: tipo de divisas e sua posição dentro da faixa; 
e) Tipo de Divisas de Propriedades 
Entram nesta categoria: muros, cercas e valas divisórias, etc. Deve constar: 
tipo de divisas e sua posição dentro da faixa; 
f) Nomes de Proprietários 
 
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Entre duas divisas consecutivas qualquer, deve sempre constar o nome do 
proprietário do trecho de faixa a ser levantada. 
g) Outros Acidentes 
Qualquer outro acidente de importância que interferir no desenvolvimento 
do traçado deve ser levantado. De modo geral, deve constar: posição geográfica e 
cotas relativas, alturas, delimitação e indicação de sua natureza, conforme a 
importância que possa ter para o desenvolvimento do traçado; 
As cercas que cruzam a diretriz da rede de distribuição rural devem ter os 
mourões adjacentes ao eixo, pintados de vermelho para facilitar localização futura. 
h) Levantamento Especial 
Toda vez que houver necessidade de reproduzir um determinado acidente com 
maior fidelidade, deve-se lançar mão de levantamento com maior precisão, 
geralmente na escala 1:1.000, e desenhá-lo no projeto, à parte para um melhor 
detalhamento. 
i) Caderneta de Campo 
As cadernetas de campo devem ser apresentadas conforme modelo do Anexo 
10, e conter, entre outros, os seguintes elementos: 
 Indicação do Norte Magnético amarrado ao marco zero do 
levantamento; 
 Todos os ângulos ou deflexões da rede de distribuição rural, 
medidos ou calculados; 
 O levantamento planialtimétrico do traçado e também o dos 
detalhes quando necessário, acompanhado dos respectivos 
croquis. 
 Todos os elementos medidos no terreno e / ou calculados; 
cotas; distâncias progressivas; distâncias horizontais e 
verticais; ângulos horizontais e verticais, sendo que a 
 
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numeração de estações e pontos intermediários deve 
obedecer ao estipulado no levantamento planialtimétrico. 
 Assinatura com carimbo do profissional, devidamente 
credenciado no CREA, para trabalhos desta modalidade 
técnica. 
j) Planta do Traçado (localização) 
Na planta devem ser indicados, a direção, o norte magnético, os detalhes de 
saída e de chegada e todos os acidentes principais existentes nessa faixa, tais 
como: casas (com nome do proprietário), córregos, estradas de ferro e de rodagem, 
redes telefônicas, telegráficas e de energia elétrica existentes, cercas, etc. 
Quando a rede tronco ou ramais derivarem de rede existente, deve constar 
na Planta do Traçado, trecho desta rede, contendo os números das estruturas de 
derivação e das adjacentes, bem como suaidentificação (origem e destino, e vão 
entre as mesmas). 
k) Simbologia 
A simbologia a ser observada para os trabalhos topográficos e para 
representação gráfica em projetos deve ser a constante nos desenhos 01 a 06. 
 Locação Direta 9.2.4.
A locação direta de estruturas e estais correspondentes, poderá ser 
executada em ramais onde a topografia do terreno for favorável, ou seja, que 
permitam visadas diretas, observadas as limitações impostas em função dos vãos 
mecânicos, elétricos e bitola do condutor para a implantação da estrutura. 
Deverão ser anotados em caderneta de campo e em planta, os pontos de 
derivação e deflexão, bem como os detalhes da faixa da RDR. 
NOTA: 
1. As distâncias máximas de locação diretas deverá ser a distância mínima para 
levantamento planialtimétrico. Deverá ser consultada a Energisa para 
informações das distâncias máximas permitidas da locação direta. 
 
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2. É expressamente proibida a locação direta nas locações de travessias. 
 Desenho da Planta e do Perfil 9.3.
 Escalas 9.3.1.
A planta e o perfil devem ser desenhados em CAD no formato A1, A2 ou A3 e 
escalas 1:5.000 horizontal e 1:500 vertical, conforme modelos dos Anexos 12 e 13. 
 Planimetria 9.3.2.
Na planimétrica devem constar, no mínimo, as seguintes informações: 
a) Indicação de estradas de rodagem, municipais, federais, estaduais, 
ferrovias, hidrovias; 
b) Todas as linhas de transmissão, distribuição de energia e 
comunicações; 
c) Indicação de divisas das propriedades com os nomes dos 
respectivos proprietários; 
d) Todas as culturas, tipos de vegetação e tipo de terreno; 
e) Detalhes dos pontos de saída, chegada e deflexão de rede, 
inclusive suas coordenadas geográficas em UTM, e no DATUM 
SIRGAS 2000 (para Energisa Borborema, Energisa Minas Gerais, 
Energisa Nova Friburgo, Energisa Paraíba e Energisa Sergipe) e no 
SAD 69 para as demais empresas do Grupo Energisa; 
f) Núcleos populacionais e edificações; 
g) Indicação do rumo ou azimute em todas as tangentes; 
h) Indicação das estacas do levantamento topográfico com as 
distâncias progressivas acumuladas nas mesmas e as respectivas 
cotas; 
i) Indicação da existência de aeroportos; 
j) Indicação das cercas existentes, com o número de fios de que é 
composta. (Exemplo: 4FF = 4 fios de arame farpado e 4FL = 4 fios 
de arame liso). 
 
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 Perfil 9.3.3.
O perfil deve conter: 
a) O traço do perfil do terreno; 
b) Escala de cotas marcada a esquerda de cada desenho; 
c) Altura dos obstáculos localizados no eixo da rede de distribuição 
rural. 
 Desenhos Especiais 9.3.4.
Devem ser desenhados sempre que se fizer necessários, por imposição de 
circunstâncias especiais, quando o simples desenvolvimento planialtimétrico não 
for suficiente para definir com precisão a montagem das estruturas, a disposição 
dos condutores, dos estais, etc., geralmente na escala Horizontal (H) 1:100 e 
vertical (V) 1:500. 
 Desenhos de Travessias 9.3.5.
Os desenhos de travessias devem ser elaborados dentro das necessidades e 
nas escalas recomendadas pelos órgãos responsáveis, conforme item 9.3. 
Os desenhos de levantamento de dados técnicos devem ser elaborados 
conforme padrão do Anexo 15. 
 Desenhos Complementares 9.3.6.
Os desenhos complementares quando necessário, devem ser apresentados 
para melhor entendimento do projeto. Considera-se como complementares, 
detalhes de chegada ou saída de subestação, passagem sobre loteamento, zona 
urbana, com indicação das ruas, entre outros. 
 Entrega dos Trabalhos Topográficos 9.3.7.
Devem ser entregues os seguintes documentos: 
 
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a) Caderneta de campo com cópias em todas as vias do projeto, em arquivo 
digital; 
b) Planta definitiva do traçado, inclusive detalhes planialtimétricos da 
interconexão às Subestações e/ ou redes de Distribuição Urbana e das 
construções ou benfeitorias na faixa, em arquivo digital (CAD); 
c) Desenho de Planta e Perfil do levantamento da faixa, inclusive detalhes 
planialtimétricos das travessias e acidentes mais importantes, em arquivo 
digital (CAD); 
d) Desenho de dados técnicos para elaboração de projetos de travessia (Anexo 
15); 
e) Eventuais levantamentos especiais em separado, na escala 1:100, em arquivo 
digital (CAD). 
NOTA: 
I. Nos serviços topográficos contratados pela Energisa, as entregas parciais 
de desenho de planta e perfil devem ser acompanhadas de 02 (duas) 
cópias em papel ou meio digital, conforme definido pela concessionária, 
formato A1, do desenho de Planta do Traçado, atualizadas com os 
lançamentos dos ramais já levantados. 
II. Após a conclusão de todas as etapas do levantamento, deve ser enviado 
em meio digital, a área responsável, um dossiê completo dos trabalhos 
topográficos efetuados. 
III. Para aprovação do levantamento topográfico, a Empreiteira deve 
encaminhar 02 (duas) cópias em papel, dos desenhos. A Energisa, após 
análise, deve devolver uma das cópias, com as ressalvas ou observações, 
se necessárias. Feitas as correções, se houver, a Empreiteira deve 
encaminhar os originais para aprovação em definitivo. 
Para projetos particulares, a critério da Energisa, pode ser verificada no 
campo, a veracidade de correlação de dados topográficos da Caderneta 
de campo e terreno natural. Caso os valores obtidos extrapolem os erros 
máximos admitidos, devem ser cobrados da Empreiteira todos os gastos 
concernentes ao deslocamento, homem hora etc., e reexecução do 
levantamento pela Empreiteira. 
 
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 TENSÕES DE FORNECIMENTO 10.
 Escolha da Tensão e Sistema de Fornecimento 10.1.
A tensão deve ser escolhida como a melhor solução, econômica e operativa, 
para cada projeto. 
Na elaboração de projetos que envolvem grandes áreas, para definição da 
tensão de alimentação, faz-se necessário um estudo minucioso da região 
observando-se o planejamento global do sistema de distribuição. 
 DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO 11.
Definido o traçado da rede, deve ser realizado o dimensionamento elétrico e 
analisados os possíveis recursos de regulação de tensão e proteção. O resumo dos 
cálculos elétricos pode ser apresentado na folha do Anexo 21. 
O dimensionamento deve ser feito observando-se: 
 A corrente admissível pelo condutor; 
 A queda de tensão máxima permitida; 
 O custo global mínimo que inclui a análise dos custos de 
instalação e perdas; 
 A carga considerada no horizonte do projeto (10 anos). 
 Carregamento 11.1.
Na configuração radial, o carregamento deve ser compatível com o limite 
térmico do condutor. Quando houver previsão de interligação com outras redes de 
distribuição rural devem ser consideradas as cargas sujeitas à transferência. 
Embora a configuração básica seja radial, em localidades onde se dispõe de 
mais de uma rede saindo de uma mesma subestação ou subestações diferentes, 
devem ser previstas, na medida do possível, interligações com chaves 
seccionadoras a fim de possibilitar a transferência de carga de uma para outra em 
caso de emergência ou de manutenção. 
 
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