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O morcego é um animal mamífero da ordem Chiroptera, cujos membros superiores (braços e mãos) têm formato de asas membranosas, tornando-os os únicos mamíferos naturalmente capazes de voar. No Brasil, o morcego pode ser raramente chamado pelos seus nomes indígenas andirá ou guandira. Ele possui as seguintes classificações taxonômicas: Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Infraclasse: Placentalia Ordem: Chiro ptera Essa classificação taxonômica do morcego evidencia A que ele é muito próximo do ser humano, quando se observa a sua ordem. B a presença da notocorda por toda sua vida. C que ele é um animal que apresenta glândulas mamárias apenas durante o período da amamentação. D que ele apresenta uma temperatura que não sofre variação de acordo com o meio. R:D FUMARC - Biólogo (7 Lagoas)/2014 A ordem Chiroptera contém, atualmente, quase 1.000 espécies e representa cerca de um quarto de toda a fauna de mamíferos do mundo. Conhecer um pouco da ecologia desses animais é fundamental para o seu manejo, no sentido de favorecer o convívio pacífico das populações de diferentes espécies de morcegos com o homem, mas que deve ser marcado, sempre que necessário, por ações que objetivem afastar os morcegos das habitações humanas e dos animais domésticos. A esse respeito foram feitas as seguintes afirmações: I - Nos ecossistemas naturais, os morcegos hematófagos auxiliam no controle das populações de vertebrados herbívoros, evitando que superpopulações dessas presas destruam a vegetação e, consequentemente, o ecossistema. II - Os morcegos insetívoros ocorrem em quase todo o mundo e compreendem à maior parte das espécies desses mamíferos voadores. III - Os morcegos fitófagos (nectarívoros e frugívoros) são encontrados somente nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. IV - Os morcegos insetívoros, habitualmente, possuem um pico de reprodução no período mais quente do ano, enquanto os morcegos hematófagos não têm uma época definida para se reproduzir. V - O sistema de ecolocalização é característico da subordem Microchiroptera, sendo um dos principais responsáveis pela maior diversidade de espécies desse grupo, em relação ao Megaquirópteros que, por se orientarem, basicamente, pela visão, utilizam poucos tipos de abrigo e de alimentos de origem vegetal. São afirmações verdadeiras: I, II, III e V apenas. I, II, IV e V apenas. II, III e IV apenas. I, II, III, IV e V. Gabarito: Letra D (verdadeiras: I, II, III, IV e V) I - Nos ecossistemas naturais, os morcegos hematófagos auxiliam no controle das populações de vertebrados herbívoros, evitando que superpopulações dessas presas destruam a vegetação e, consequentemente, o ecossistema. CERTA: Das mais de 1000 espécies de morcego, apenas três são hematófagas e ocorrem na América Latina: Desmodus rotundus (morcego-vampiro-comum), Dhiphylla ecaudata e Diaemus youngii. O controle populacional é realizado tanto mediante sangria quando mediante transmissão de doenças, tais como a raiva. II - Os morcegos insetívoros ocorrem em quase todo o mundo e compreendem à maior parte das espécies desses mamíferos voadores. CERTA: Ao contrário do senso comum, a minoria das espécies de morcego são hematófagas (apenas três), sendo a maioria insetívoras e outras fitófagas, carnívoras ou onívoras. III - Os morcegos fitófagos (nectarívoros e frugívoros) são encontrados somente nas regiões tropicais e subtropicais do mundo. CERTA: Enquanto os morcegos fitófagos estão distribuídos nas regiões tropicais e neotropicais das Américas, África, Ásia, Austrália e Oceania, os morcegos hematófagos apresentam distribuição neotropical. IV - Os morcegos insetívoros, habitualmente, possuem um pico de reprodução no período mais quente do ano, enquanto os morcegos hematófagos não têm uma época definida para se reproduzir. CERTA: O pico de reprodução no período mais quente do ano para os morcegos insetívoros está associado à época na qual os insetos são mais abundantes. Os morcegos hematófagos não apresentam variações sazonais na reprodução, visto que a disponibilidade de alimento é relativamente constante. V - O sistema de ecolocalização é característico da subordem Microchiroptera, sendo um dos principais responsáveis pela maior diversidade de espécies desse grupo, em relação ao Megaquirópteros que, por se orientarem, basicamente, pela visão, utilizam poucos tipos de abrigo e de alimentos de origem vegetal. CERTA: Embora voem no escuro, os olhos dos morcegos são funcionais. Os microquirópteros utilizam a ecolocalização ("sonar dos morcegos"), que consiste na emissão de sons de alta frequencia (ultrassom) que, ao impactarem no objeto, retornam e são captados pelos ouvidos extremamente sensíveis. A ecolocalização consiste em um dos principais responsáveis pela maior diversidade da subdordem Microchiroptera. Os megaquirópteros apresentam menor diversidade, explicada pela ausência do sistema de ecolocalização, o que permite a utilização de poucos tipos de abrigo e de alimento. Portanto, todas as afirmações são verdadeiras, resultando no gabarito Letra D (verdadeiras: I, II, III, IV e V) FUNDATEC - Médico Veterinário (Pref Campo Bom)/2019 Os morcegos pertencem ao segundo grupo mais diverso entre os mamíferos: a ordem Chiroptera. Existem cerca de 1.200 espécies diferentes de morcegos no mundo, sendo apenas três consideradas hematófagas, ou seja, que realmente se alimentam de sangue. No Brasil, podem ser encontradas 178 espécies, incluindo as três hematófagas. De acordo com o Manual Técnico – Controle da Raiva dos Herbívoros do MAPA (2009), a espécie de morcego mais importante na transmissão da raiva para os bovinos no país é: A Diphylla ecaudata. B Desmodus rotundus. C Diaemus youngi. D Tadarida brasiliensis. E Molossus molossus. R:B (PUCRS - 2009) Muitos mamíferos são importantes polinizadores, enquanto outros são eficientes dispersores de sementes, que podem desempenhar um papel essencial na regeneração das florestas onde vivem. Para que um representante frugívoro da ordem Chiroptera (morcegos) seja um dispersor de sementes eficiente, ele deve: a) alimentar-se exclusivamente de briófitas e pteridófitas. b) mastigar bem cada semente para quebrar sua dormência. c) apresentar adaptações morfológicas para levar o pólen de uma planta para outra. d) levar as sementes para longe da árvore-mãe e depositá-las em local adequado. e) manter as sementes sob a copa da árvore-mãe para protegê-las das intempéries. R: D
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