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Nbr 12614 Engenharia Civil Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) 5 pag. Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-silva-nqw (silva.gs.drive@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark Copyright © 1992, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: www.abnt.org.br ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Palavras-chave: Água. Oxigênio. DBO 5 páginas Águas - Determinação da demanda bioquímica de oxigênio (DBO) - Método de incubação (20°C, cinco dias) NBR 12614MAIO/1992 Origem: Projeto 01:602.04-003/87 CEET - Comissão de Estudo Especial Temporária de Meio Ambiente CE-01:602..04 - Comissão de Estudo de Análises Orgânicas NBR 12614 - Biochemical oxygen demand determination incubation method (20°C, five days) - Method of test Descriptors: Water. Biochemical. Oxygen demand Método de ensaio SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definição 4 Aparelhagem 5 Execução do ensaio 6 Resultados 1 Objetivo Esta Norma prescreve o método de determinação da de- manda bioquímica de oxigênio (DBO) em amostras de co- leções líquidas em geral, efluentes domésticos e indus- triais, lodos e água de mar. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 9898 - Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores - Proce- dimento NBR 10357 - Águas - Determinação da demanda química e oxigênio (DQO) - Métodos de refluxo aber- to, refluxo fechado-titulométrico e refluxo fechado- colorimétrico - Método de ensaio NBR 10559 - Águas - Determinação de oxigênio dis- solvido - Método iodométrico de Winkler e suas mo- dificações - Método de ensaio NBR 10664 - Águas - Determinação de resíduos (só- lidos) - Método gravimétrico - Método de ensaio NBR 11958 - Águas - Determinação de oxigênio dis- solvido - Método do eletrodo de membrana - Método de ensaio 3 Definição Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de 3.1. 3.1 Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) Quantidade de oxigênio necessária para a oxidação bio- lógica e química das substâncias oxidáveis contidas na amostra, nas condições do ensaio. 4 Aparelhagem Na aplicação deste método é utilizada a seguinte apare- lhagem: a) incubadora a ar ou um banho de água termostati- zada (20 ± 1)°C, sem luz; b) frascos de DBO de vidro de borossilicato, boca es- treita, volume 250 mL - 300 mL, tampa esmeri- lhada, com “selo d’água”; c) provetas de 1000 mL, com tampa; d) béquer de 500 mL, 1000 mL e 2000 mL; e) pipetas volumétricas, capacidades diversas; f) balões volumétricos, capacidades diversas. Cópia não autorizada Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-silva-nqw (silva.gs.drive@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 2 NBR 12614/1992 5 Execução do ensaio 5.1 Reagentes e soluções 5.1.1 Água destilada Contendo menos que 0,01 mg/L de cobre, isenta de clo- ro, cloraminas, alcalinidade de hidróxidos, matéria orgâ- nica e ácidos. Nota: Alternativamente, usar água deionizada. 5.1.2 Solução-tampão de fosfatos Dissolver 8,5 g de fosfato monobásico de potássio p.a. (KH 2 PO 4 ); 21,75 g de fosfato dibásico de potássio p.a. (K 2 HPO 4 ); 33,4 de fosfato dibásico de sódio heptaidrata- do p.a. (Na 2 HPO 4 .7H 2 O); e 1,7 g de cloreto de amônio p.a. (NH 4 Cl) em 500 mL de água destilada. Diluir a 1000 mL. O pH da solução deve ser 7,2 sem ajuste. 5.1.3 Solução de sulfato de magnésio Dissolver 22,5 g de sulfato de magnésio heptaidratado p.a. (MgSO 4 .7H 2 O) em água destilada e diluir a 1000 mL. 5.1.4 Solução de cloreto de cálcio Dissolver 27,5 g de cloreto de cálcio p.a. (CaCl 2 ), em água destilada, e diluir a 1000 mL. 5.1.5 Solução de cloreto férrico Dissolver 0,25 g de cloreto férrico hexaidratado p.a. (FeCl 3 .6H 2 O), em água destilada, e diluir a 1000 mL. Nota: Desprezar as soluções anteriormente mencionadas, as- sim que for observada qualquer alteração, especialmente sinais de desenvolvimento biológico. 5.1.6 Solução de hidróxido de sódio 1 N Dissolver 40 g de hidróxido de sódio p.a. (NaOH), em água destilada isenta de gás carbônico (CO 2 ), e diluir a 1000 mL. Guardar em frasco de polietileno ou em frasco de vidro borossilicato com rolha de borracha. 5.1.7 Solução de ácido sulfúrico 1 N Diluir 28 mL de ácido sulfúrico concentrado p.a. (H 2 SO 4 ) a 1000 mL, com água destilada. 5.1.8 Solução de sulfito de sódio 0,025 N Dissolver 1,575 g de sulfito de sódio p.a. (Na 2 SO 3 ) em 1000 mL de água destilada. Preparar diariamente. (1 mL desta solução elimina 0,5 mg de cloro residual.) 5.1.9 Solução de ácido glutâmico-glicose Secar aproximadamente 200 mg de glicose p.a. e 200 mg de ácido glutâmico p.a. em estufa a 103°C por 1 h. Pesar 150 mg de glicose e 150 mg de ácido glutâmico, dissolver em água destilada e diluir a 1000 mL. Preparar imediata- mente antes do uso. Nota: Esta solução apresenta uma DBO teórica de aproxima- damente 200 mg O 2 /L. 5.1.10 Inibidor de nitrificação 2-cloro-6 (triclorometil) piridina 5.1.11 Água de diluição sem semente Estocar a água destilada a 20°C no escuro, em recipiente de vidro com tampa de algodão, por 24 h, para saturá-la de oxigênio; no momento do uso, adicionar 1 mL de cada uma das soluções-tampão de fosfatos (5.1.2), sulfato de magnésio (5.1.3), cloreto de cálcio (5.1.4) e cloreto férrico (5.1.5) por litro de água destilada. Estocar a (20 ± 1)°C. A água de diluição sem semente não deve consumir mais que 0,2 mg O 2 /L num período de incubação de cinco dias. Nota: Alternativamente, saturar de oxigênio a água destilada por aeração com ar comprimido limpo (pode-se usar bom- ba de ar do tipo da usada para aquário). Aguardar aproxi- madamente 30 min para evitar o uso de água supersatu- rada de oxigênio. 5.1.12 Água de diluição com semente Preparar a água de diluição conforme 5.1.11. No momen- to do uso, adicionar uma quantidade adequada de se- mente (5.1.13) à água de diluição, de modo que a DBO da água de diluição com semente seja da ordem de 0,6 mg O 2 /L a 1,0 mg O 2 /L. Nota: A quantidade de semente a ser adicionada à água de di- luição pode ser determinada através de: P = ; V = 10 P Onde: A = demanda química de oxigênio (DQO) da semente, mg O 2 /L, conforme NBR 10357 P = % de semente na água de diluição V = volume da semente (mL) a acrescentar a 1 L de água de diluição 5.1.13 Semente A finalidade da semente é introduzir uma população bio- lógica capaz de oxidar a matéria orgânica biodegradável da amostra. Na presença de microorganismos na amos- tra, como no caso de esgotos, água de superfície e alguns efluentes não-clorados, não é preciso empregar semen- te. Na ausência ou presença de pequenas quantidades de microorganismos na amostra, em virtude da temperatura elevada, altas diluições, condições extremas de pH e efluentes industriais não-tratados, é preciso empregar se- mente. Nota: A sememte deve ser testada quanto à sua atividade com uma diluição a 2% da solução de ácido glutâmico- glicose (5.1.9). Caso a DBO do teste não esteja entre (200 ± 37)mg O 2 /L, rejeitar qualquer resultado analítico ob- tido com esta semente e água de diluição. Verificar as causas. 5.1.13.1 O material de preferência empregado como se- mente é o efluente do sistema de tratamento biológico da amostra a analisar, sem desinfecção. A semente deve ser aclimatada a 20°C. Nota: Alternativamente, poderá se obter semente da água re- ceptora, preferencialmente 3 km a 8 km a jusante do lan- çamento. 60 A Cópia não autorizada Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-silva-nqw (silva.gs.drive@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermarkNBR 12614/1992 3 5.1.13.2 Na impossibilidade de se utilizar o recomendado em 5.1.13.1, usar esgoto doméstico, decantado no míni- mo por 1 h e no máximo por 36 h a 20°C. A semente de- ve ser livre de partículas em suspensão. Se necessário, fil- trar em algodão. Nota: Alternativamente, usar como semente uma suspensão de solo rico em material orgânico ou lodo ativado. 5.1.13.3 Quando o material orgânico presente na amostra não é facilmente oxidável pelos microorganismos do es- goto doméstico, utilizar semente adaptável em labora- tório, procedendo da seguinte forma: a) colocar aproximadamente 10L de esgoto sanitário bruto em cuba de vidro e fazer aeração com siste- ma de agitação mecânica durante cinco dias, mu- dando a cada dia 50% do volume do esgoto aera- do, após decantação de 1h. O lodo resultante des- ta operação encontra-se ativado. O pH do líquido equalizado situa-se entre 7,6 e 8,6; b) completados os cinco dias de aeração, deixar o lí- quido decantar e retirar todo o sobrenadante, per- manecendo o lodo no fundo da cuba de aeração; c) completar o volume original com uma mistura de 70% de esgoto sanitário bruto e 30% da amostra a analisar, a qual teve o seu pH ajustado para 7,0. Fazer aeração durante três dias; d) após este período, um terço do líquido equalizado é esgotado e o restante deixado decantar por 1h. Retirar o líquido sobrenadante, permanecendo o lodo ativado no fundo da cuba. A unidade é rein- tegrada ao volume original pela adição de uma mistura de 50% de esgoto sanitário e 50% da amostra a analisar. Fazer aeração durante três dias; e) esgotar novamente um terço do líquido equaliza- do e o restante decantar por 1h. Retirar o líquido sobrenadante, permanecendo o lodo ativado no fundo da cuba de aeração. Reintegrar ao volume original adicionando uma mistura de 30% de esgo- to sanitário bruto e 70% da amostra a analisar. Fazer aeração durante cinco dias; f) ao final deste período, a semente esta pronta pa- ra uso (líquido equalizado), normalmente possuindo as seguintes características: DQO - 60 mg O 2 /L a 150 mg O 2 /L DBO - 30 mg O 2 /L a 100 mg O 2 /L g) o exame biológico deve indicar a presença de nú- mero considerável de protozoários (ciliados fixos); h) para conservar a semente, retirar de cinco em cinco dias um terço da semente aerada equaliza- da e recolocar na cuba um volume igual ao retira- do de uma mistura de 70% da amostra a ser ana- lisada (com ph ajustado para 7,0) e 30% de esgo- to sanitário bruto. A aeração deverá ser contínua; i) outro processo de conservação da semente con- siste no congelamento desta. Este congelamento deve ser feito a -20°C no período máximo de 30 min, e a amostra deverá ser acondicionada em vários frascos, com volumes próximos daqueles que se- rão utilizados na análise da DBO, pois descongela- mentos sucessivos ocasionam queda no título da semente. A semente conservada pelo processo de congelamento poderá necessitar de reaclimatação através de aeração, podendo ser utilizada por um período máximo de seis meses. 5.2 Princípio do método A demanda bioquímica de oxigênio é um teste empírico que corresponde à diferença entre as concentrações de oxigênio no início e no fim do período de incubação, em condições específicas do ensaio. A temperatura de incu- bação é padronizada em 20°C e o tempo de incubação em cinco dias. Admite-se que nestas condições 80% da ma- téria orgânica carbonada já estejam mineralizados e co- meçando a nitrificação. Uma oxidação total, em geral, le- va cerca de 20 dias. 5.3 Interferentes 5.3.1 Substâncias inorgânicas redutoras, como sulfeto e ferro ferroso, ocasionam erros positivos. 5.3.2 O pH da amostra interfere no comportamento dos microorganismos, devendo permanecer entre 6,5 e 7,5. 5.3.3 Elevadas quantidades de algas ocasionam erros positivos. 5.3.4 O cloro que interfere no desenvolvimento dos micro- organismos da amostra deve ser eliminado através da adição de solução de sulfito de sódio (5.1.8). 5.3.5 Amostras supersaturadas de oxigênio contendo mais de 9 mg O 2 /L a 20°C podem apresentar perda de oxigênio durante a incubação. Reduzir o teor de oxigênio à satura- ção pela agitação da amostra. 5.3.6 A presença de microorganismos capazes de oxidar a matéria nitrogenada, no período de cinco dias, aumenta o resultado final. Para evitar esta interferência, adicionar 3,333mg do inibidor de nitrificação (5.1.10) a cada frasco de incubação. Nota: Alternativamente, adicionar 10mg do inibidor de nitrifica- ção (5.1.10) por litro de água de diluição. 5.3.7 Interferem ainda outros fatores dificilmente contro- láveis, tais como: a) duração da fase de crescimento dos micro-orga- nismos; b) velocidade de utilização do oxigênio pelos interfe- rentes; c) atividade e concentração desconhecida dos mi- croorganismos; d) presença de tóxicos. 5.4 Procedimento Existem variações do método, podendo-se adaptá-lo aos diversos tipos de amostras, a saber: Cópia não autorizada Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-silva-nqw (silva.gs.drive@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark 4 NBR 12614/1992 a) método A - incubação sem diluição, - aplica-se a águas superficiais pouco poluídas, que contêm microorganismos próprios e oxigê- nio suficiente para que, após cinco dias de in- cubação, ainda haja oxigênio na amostra; b) método B - incubação com diluição, - aplica-se a águas superficiais poluídas, efluen- tes e águas residuais que têm microorganismos próprios, mas não oxigênio suficiente para que, após cinco dias de incubação, ainda haja oxigê- nio dissolvido na amostra; c) método C - incubação com diluição e semeadura, - aplica-se a águas residuais e efluentes que não possuem microorganismos próprios, nem oxi- gênio na amostra; d) método D - suspensão e incubação com diluição e semeadura, - aplica-se a lodos. Nota: Coletar a amostra para determinação da DBO conforme NBR 9898. 5.4.1 Método A - Incubação sem diluição 5.4.1.1 Ajustar o pH da amostra entre 6,5 e 7,5 e eliminar os interferentes, se necessário, conforme 5.3. 5.4.1.2 Transferir por sifonação a amostra homogeneiza- da para dois frascos de DBO, até transbordar, e tampar com cuidado sem deixar bolhas de ar no interior deles. 5.4.1.3 Após 15 min, determinar a concentração de oxigê- nio dissolvido OD i , em um dos frascos, conforme NBR 10559 ou NBR 11958. 5.4.1.4 Incubar o outro frasco por (120 ± 2) h a 20°C no escuro. Em seguida, determinar a concentração de oxi- gênio dissolvido, OD 5 . 5.4.2 Método B - Incubação com diluição 5.4.2.1 Ajustar o pH da amostra entre 6,5 e 7,5 e eliminar os interferentes, se necessário, conforme 5.3. 5.4.2.2 Preparar no mínimo quatro diluições adequadas da amostra, em provetas de 1000 mL, enchendo-as parcial- mente com água de diluição sem semente (5.1.11). Acres- centar a cada proveta volume de amostra corresponden- te, para obterem-se as diluições. Completar a 1000 mL com água de diluição (5.1.11), homogeneizando sem for- mação de bolhas de ar. Nota: Sugestão prática para determinação das diluições ade- quadas: P 3 = ; V 3 = 10 P 3 P 4 = 2 P 3 ; V 4 = 10 P 4 P 2 = ; V 2 = 10 P 2 P 1 = ; V 1 = 10 P 1 Onde: P 1 , P 2 , P 3 e P 4 = percentagem de amostra da primeira à quarta proveta, respectivamente V 1 , V 2 , V 3 e V 4 = volume (mL) de amostra da primeira à quarta proveta respectivamente 5.4.2.3 Transferir, por sifonação, a amostra diluída de ca- da proveta para dois frascos de DBO, até transbordar. Tampar com cuidado sem deixar bolhas de ar no interior deles. Obtêm-se então duas séries iguais de diluições da amostra. Nota: Alternativamente, preparar as diluições diretamente em frascos de DBO aferidos, efetuando a correção de volume no cálculo final. DBO = (OD i - OD 5 )d Onde: OD i = oxigênio dissolvido inicial em mg/L, determinado antes da incubação OD 5 = oxigênio dissolvido em mg/L, determinado após cinco dias de incubação a 20°C d = 5.4.2.4 Após 15 min,determinar a concentração de oxi- gênio dissolvido, OD 1 , em uma das séries de frascos. 5.4.2.5 Incubar a outra série de frasco por (120 ± 2) h a 20°C no escuro. Em seguida, determinar a concentração de oxi- gênio dissolvido, OD 5 . 5.4.2.6 Efetuar um controle da água de diluição sem se- mente (5.1.11). Encher frascos de DBO e medir a concen- tração de oxigênio dissolvido de um deles e a do outro após cinco dias de incubação. 5.4.3 Método C - Incubação com diluição e semeadura 5.4.3.1 Proceder conforme 5.4.2.1 a 5.4.2.5, empregando água de diluição, com semente (5.1.12). 5.4.3.2 Proceder com a semente conforme 5.4.2.2 a 5.4.2.5. 5.4.4 Método D - Suspensão e incubação com diluição e semeadura 5.4.4.1 Preparar uma suspensão de quantidade conheci- da de lodo úmido, aproximadamente 20 g em 1 L de água destilada. 5.4.4.2 Ajustar o pH da suspensão entre 6,5 e 7,5, se ne- cessário. 5.4.4.3 Proceder com a suspensão conforme 5.4.2.2 a 5.4.2.5, empregando água de diluição, com semente (5.1.12). 5.4.4.4 Proceder com a semente conforme 5.4.2.2 a 5.4.2.5. 5.4.4.5 Determinar o teor de resíduo total do lodo. Consul- tar NBR 10664. DQO da amostra P 3 P 4 P 3 P 2 500 volume do frasco de DBO, em mL volume da amostra utilizado, em mL Cópia não autorizada Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-silva-nqw (silva.gs.drive@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark NBR 12614/1992 5 6 Resultados 6.1 Expressão dos resultados 6.1.1 Método A: A expressão do resultado da DBO é: mg O 2 /L = OD i - OD 5 Onde: OD i = oxigênio dissolvido inicial em mg/L, deter- minado antes da incubação OD 5 = oxigênio dissolvido em mg/L, determinado após cinco dias de incubação a 20°C 6.1.2 Método B: A expressão do resultado da DBO para cada diluição é: mg O 2 /L = Onde: OD i = oxigênio dissolvido inicial em mg/L, deter- minado antes da incubação OD 5 = oxigênio dissolvido em mg/L, determinado após cinco dias de incubação a 20°C Nota: Escolher, para cálculo do resultado da DBO, aquela dilui- ção ou a média das diluições que apresentarem um con- sumo de 40% a 70% da quantidade inicial de oxigênio. As diluições escolhidas devem apresentar no mínimo 1 mg/L de oxigênio dissolvido após cinco dias de incubação, e o consumo mínimo de oxigênio deve ser superior a 2 mg/L. Para determinar a percentagem de OD consumido, empre- gar a seguinte fórmula: % O 2 consumido = 6.1.3 Método C: A expressão do resultado da DBO para cada diluição é: mg O 2 /L = Onde: OD i = oxigênio dissolvido inicial da amostra em mg/L, determinado antes da incubação OD 5 = oxigênio dissolvido da amostra em mg/L, de- terminado após cinco dias de incubação a 20°C OD i = oxigênio dissolvido inicial da semente em mg/L, obtido através de diluições adequadas e medido separadamente para controle OD 5s = oxigênio dissolvido da semente em mg/L, após cinco dias de incubação a 20°C, obti- do através de diluições adequadas e medi- do separadamente para controle p = fração volumétrica da amostra usada para realizar as diluições f = relação entre os percentuais de semente presente na amostra e na semente-controle, ou seja: f = Nota: Para obter o resultado final, observar nota de 6.1.2. 6.1.4 Método D: A expressão do resultado da DBO para cada diluição é: mg O 2 /L = Onde: OD i = oxigênio dissolvido inicial da amostra em mg/L, determinado antes da incubação OD 5 = oxigênio dissolvido da amostra em mg/L, de- terminado após cinco dias de incubação a 20°C OD is = oxigênio dissolvido inicial da semente em mg/L, obtido através de diluições adequadas e medido separadamente para controle OD 5s = oxigênio dissolvido da semente em m g/L, após cinco dias de incubação a 20°C, obti- do através de diluições adequadas e medi- do separadamente para controle p = fração volumétrica da amostra usada para realizar as diluições f = relação entre os percentuais de semente presente na amostra e na semente-controle, ou seja: f = Q = quantidade de lodo úmido com que foi preparada a suspensão, em g/L T = teor de sólidos do lodo, em g/g Nota: O resultado é expresso na base seca. 6.2 Precisão e exatidão 6.2.1 Não existe, até a presente data, padrão para se de- terminar a exatidão do teste de DBO. 6.2.2 Conforme o “Standard Methods of the Examination of Water and Wastewater”, 16ª edição, num estudo in- terlaboratorial envolvendo de 86 a 102 laboratórios, foi analisada DBOs em amostras sintéticas preparadas atra- vés de uma mistura de 1:1 de ácido glutâmico com glico- se (5.1.9), numa concentração que varia de 5 mg/L a 340 mg/L. A equação da regressão para média X e para o desvio-padrão “s” foi: X = 0 ,665 (quantidade de padrão acondic ionado - 0 ,149) s = 0,120 (quantidade de padrão adicionado + 1,04) Para um a m istura de padrão prim ário de 300 m g/L, a m édia de D BO s fo i 199,4 m g/L com desvio-padrão de 37,0 m g/L. (OD i - OD 5 ) 100 % amostra (OD i - OD 5 ) 100 OD i (OD i - OD 5 ) - (OD is - OD 5s ) f p % semente na amostra % semente-controle (OD i - OD 5 ) - (OD is - OD 5s ) f p . Q . T % semente na amostra % semente-controle Cópia não autorizada Document shared on www.docsity.com Downloaded by: gabriel-silva-nqw (silva.gs.drive@gmail.com) https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermark