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Sistemas genitais ou reprodutores masculinos e femininos e sistema urinário

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
UESB
ODONTOLOGIA 2020.1
ANA CLARA SANTOS VIEIRA
ROBERTA CALDAS MACEDO
SISTEMAS GENITAIS E URINÁRIO HUMANOS
JEQUIÉ
2021
ANA CLARA SANTOS VIEIRA
ROBERTA CALDAS MACEDO
SISTEMAS GENITAIS E URINÁRIO HUMANO
 
	
	
	
	Pesquisa avaliativa da disciplina Anatomia Humana, no curso de Odontologia, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB, referente a nota da Unidade III.
Docente: Isis Ferreira Rabelo de Melo.
JEQUIÉ
2021
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………...4
II.DESENVOLVIMENTO……………………..……………………………………………5
III.CONCLUSÃO…………………………………………………………………………...23
IV.REFERÊNCIAS..………………………………………………………………………..23
I. INTRODUÇÃO
Os sistemas do corpo humano são constituídos por órgãos, que, juntos, realizam funções essenciais para a manutenção da vida. Os sistemas se dividem em: respiratório, circulatório, muscular, nervoso, digestório, sensorial, endócrino, excretor, urinário, esquelético, reprodutor, imunológico e tegumentar.
Nesta pesquisa, iremos falar sobre o sistema sistema reprodutor, também chamado de genital, que garante a reprodução. Nesse sistema, encontramos estruturas que produzem os gametas, especializadas em garantir a cópula e, no caso do sistema reprodutor feminino, o órgão em que é gerado o bebê. Ademais, é importante salientar que o sistema reprodutor da mulher é diferente do sistema reprodutivo do homem.
Além disso, iremos trazer também alguns conceitos do sistema urinário, pois sabemos que o Corpo Humano precisa estar em constante homeostase. Logo, para isso, é fundamental que ocorra uma regulação das substâncias que entram e saem do organismo, e isso é feito pelo sistema urinário. Este é responsável por filtrar o sangue para que haja eliminação de substâncias tóxicas, em excesso e líquidos, em forma de urina, para que o sangue circule adequadamente. Com as funções de filtrar e reabsorver o sangue e excretar a urina, o sistema urinário mantém o equilíbrio hidroeletrolítico, faz a manutenção do pH e da pressão arterial, mantendo o corpo com condições adequadas para o funcionamento correto.
 
II. DESENVOLVIMENTO
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
No sistema reprodutor masculino, existem órgãos externos e internos. Externamente, há duas estruturas: o pênis e o saco escrotal.
· Pênis: O pênis é o órgão erétil e copulador masculino. Ele é representado por uma formação cilindróide que se prende à região mais anterior do períneo, e cuja extremidade livre é arredondada. O tecido que tem a capacidade de se encher e esvaziar de sangue forma três cilindros, dos quais dois são pares (direito e esquerdo) e se situam paralelamente, por cima (considerando-se o pênis em posição horizontal ou semi-ereto), e o terceiro é ímpar e mediano, e situa-se longitudinalmente, por baixo dos dois precedentes. Os dois cilindros superiores recebem o nome de corpos cavernosos do pênis e o inferior, de corpo esponjoso do pênis. Os corpos cavernosos do pênis iniciam-se posteriormente, por extremidades afiladas que se acoplam medialmente aos ramos do ísquio, recebendo o nome de ramos dos corpos cavernosos. Cada ramo é envolto longitudinalmente pelas fibras do músculo isquiocavernoso do mesmo lado, que o fixa ao respectivo ramo isquiático, constituindo a raiz do pênis. Dirigindo-se para frente, os dois corpos cavernosos se aproximam, separados apenas por um septo fibroso sagital que é o septo do pênis. Se examinarmos os dois corpos cavernosos inferiormente, verificaremos que na linha ânteroposterior de união, forma-se um ângulo diedro, que para diante, gradativamente vai se transformando em goteira, onde se aloja o corpo esponjoso. Anteriormente, os corpos cavernosos terminam abruptamente por trás de uma expansão do corpo esponjoso, conhecido como glande. O corpo esponjoso inicia-se posteriormente por uma expansão mediana situada logo abaixo do diafragma urogenital, que recebe o nome de bulbo do pênis. Para frente, o bulbo continua com o corpo esponjoso, o qual vai se afinando paulatinamente e se aloja no sulco mediano formado pelos dois corpos cavernosos. No plano frontal em que os corpos cavernosos terminam anteriormente, o corpo esponjoso apresenta uma dilatação cônica, cujo nome é descentrado, isto é, o centro do mesmo não corresponde ao grande eixo do corpo esponjoso; dilatação essa denominada glande. O rebordo que contorna a base da glande recebe o nome de coroa da glande. No ápice da glande encontramos um orifício, que é o óstio externo da uretra. Nesse óstio vem se abrir a uretra esponjosa, que percorre longitudinalmente o centro do corpo esponjoso, desde a face superior do bulbo do pênis, onde a mesma penetra. Na união da glande com o restante do corpo do pênis, forma-se um estrangulamento denominado colo. O pênis, portanto, pode ser subdividido em raiz, corpo e glande. Envolvendo a parte livre do pênis encontramos uma cútis fina e deslizante, conhecida por prepúcio. Medianamente, por baixo da glande, a mucosa que envolve esta e depois se reflete para forrar a cútis da expansão anterior do prepúcio, apresenta uma prega sagital denominada frênulo do prepúcio. Estruturalmente, profundamente à cútis, situa-se a tela subcutânea, que recebe o nome especial de fáscia superficial do pênis, onde se distribuem fibras musculares lisas que fazem continuação ao dartos do escroto. Num plano mais profundo, dispõe-se uma membrana fibrosa que envolve conjuntamente os corpos cavernosos e o corpo esponjoso que é a fáscia profunda do pênis. Tanto os corpos cavernosos como o corpo esponjoso são envoltos, cada um deles, por uma membrana conjuntiva denominada, respectivamente, de túnica albugínea do corpo cavernoso e do corpo esponjoso. O interior destes três elementos tem um aspecto esponjoso que decorre da existência de inúmeras e finas trabéculas que se entrecruzam desordenadamente. Entre essas trabéculas permanecem espaços que podem admitir maior quantidade de sangue, tornando o pênis um órgão erétil. As artérias e veias do pênis penetram ou saem ao nível do bulbo e ramos do pênis, correm longitudinalmente em seu dorso, fornecendo ramos colaterais em todo o percurso. 
· Saco escrotal: O escroto é uma bolsa músculocutânea onde estão contidos os testículos, epidídimo e a primeira porção dos ductos deferentes. Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupa um compartimento completamente separado, uma vez que o escroto é subdividido em duas lojas por um tabique sagital mediano denominado septo do escroto. O escroto é constituído por camadas de tecidos diferentes que se estratificam da periferia para a profundidade, nos sete planos seguintes. Cútis: é a pele, fina e enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos. Na linha mediana encontramos a rafe do escroto. Túnica dartos: constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras musculares lisas. Tela subcutânea: é constituída por tecido conectivo frouxo. Fáscia espermática externa: é uma lâmina conjuntiva que provém das duas fáscias de envoltório do músculo oblíquo externo do abdome, que desce do anel inguinal superficial para entrar na constituição do escroto. Fáscia cremastérica: este plano é representado por uma delgada lâmina conjuntiva que prende inúmeros feixes de fibras musculares estriados de direção vertical. No conjunto, essas fibras musculares constituem o músculo cremáster e derivam das fibras do músculo oblíquo interno do abdome. Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal. Túnica vaginal: serosa, cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto o folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e início do ducto deferente.
Internamente, os órgãos do sistema reprodutor masculino são: testículo, epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra
· Testículo: O testículo é um órgão par (direito e esquerdo), situado numa bolsa músculocutânea, denominada escroto, a qual está localizada na região anterior do períneo, logo por trás do pênis. Cada testículotem forma ovóide, com o grande eixo quase vertical, e ligeiramente achatado no sentido láteromedial, do que decorre apresentar duas faces, duas bordas e duas extremidades. As faces são lateral e medial, as bordas anterior e posterior, e as extremidades, superior e inferior. A borda posterior é ocupada de cima a baixo por uma formação cilíndrica, mais dilatada para cima, que é o epidídimo. A metade superior da borda posterior do testículo representa propriamente o hilo do epidídimo, recebendo a denominação especial de mediastino do testículo. É através do mediastino que o testículo se comunica propriamente com o epidídimo. O testículo é envolto por uma cápsula de natureza conjuntiva, branco-nacarada que se chama túnica albugínea. Esta envia para o interior do testículo delgados septos conhecidos como séptulos dos testículos, os quais se subdividem em lóbulos. Nestes encontramos grande quantidade de finos, longos e sinuosos ductos, de calibre quase capilar, que são denominados túbulos seminíferos contorcidos. São nesses túbulos que se formam os espermatozóides.Os túbulos seminíferos convergem para o mediastino testicular e vão se anastomosando, constituindo túbulos seminíferos retos, os quais se entrecruzam formando uma verdadeira rede (de Haller) ao nível do mediastino, onde desembocam de dez a quinze dúctulos eferentes, que do testículo vão à cabeça do epidídimo.
· Epidídimo: O epidídimo estende-se longitudinalmente na borda posterior do testículo. Ele apresenta uma dilatação superior que ultrapassa o pólo superior do testículo, que é denominada cabeça; um segmento intermediário que é o corpo e, inferiormente, uma porção mais estreitada, que é a cauda do epidídimo. Na cabeça, os dúctulos eferentes do testículos continuam por dúctulos muito tortuosos que em seguida vão se anastomosando sucessivamente para constituir um único tubo que é o ducto do epidídimo. Este ducto é tão sinuoso que ocupa um espaço de aproximadamente dois centímetros de comprimento, quando na realidade ele tem seis metros de extensão. Inferiormente, a cauda do epidídimo, tendo no interior o ducto do epidídimo, encurva-se em ângulo agudo para trás e para cima, dando seguimento ao ducto deferente. É justamente nessa curva, constituída pela cauda do epidídimo e início do ducto deferente, que ficam armazenados os espermatozóides até o momento do ato sexual, sendo, então, levados para o exterior. A primeira porção do ducto deferente é mais ou menos sinuosa e ascende imediatamente por trás do epidídimo. Tanto o testículo como o epidídimo e a primeira porção do ducto deferente são diretamente envoltos por uma membrana serosa que é a túnica vaginal. Assim como a pleura ou o pericárdio, a túnica vaginal apresenta um folheto que envolve diretamente aqueles órgãos, sendo denominado lâmina visceral. Posteriormente aos órgãos supracitados, a lâmina visceral da túnica vaginal se reflete de cada lado, para se continuar com a lâmina vaginal. Entre a lâmina visceral e a lâmina parietal da túnica vaginal, permanece um espaço virtual denominado cavidade vaginal. A cavidade vaginal contém uma pequena quantidade de líquido que facilita o deslizamento entre as duas lâminas.
· Ducto deferente: O ducto deferente é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o que permite identificá-lo facilmente pela palpação. Apresenta-se como um cordão uniforme, liso e duro, o que o distingue dos elementos que o cercam. Próximo à sua terminação, o ducto deferente apresenta uma dilatação que recebe o nome de ampola do ducto deferente. O funículo espermático estende-se da extremidade superior da borda do testículo ao anel inguinal profundo, local em que seus elementos tomam rumos diferentes. O funiculo esquerdo é mais longo, o que significa que o testículo esquerdo permanece em nível mais baixo que o direito. Além do ducto deferente, ele é constituído por artérias, veias, linfáticos e nervos. As artérias são em número de três: artéria testicular, artéria do ducto deferente e artéria cremastérica. As veias formam dois plexos, um anterior e outro posterior, em relação ao ducto deferente.
· Ducto ejaculatório: É um fino tubo, par, que penetra pela face posterior da próstata, atravessando seu parênquima para se abrir, por um pequeno orifício, no colículo seminal da uretra prostática, ao lado do forame do utrículo prostático. Estruturalmente, o ducto ejaculatório, assim como a vesícula seminal, tem a mesma constituição do ducto deferente, apresentando três túnicas concêntricas: adventícia, muscular e mucosa.
· Uretra: Percorre o pênis e é comum ao sistema excretor e reprodutor. Isso significa que pela uretra saem o sêmen e a urina.
Além disso, existem ainda as Glândulas acessórias:
· Vesículas seminais: As vesículas seminais são duas bolsas membranosas lobuladas, colocadas entre o fundo da bexiga e o reto, obliquamente acima da próstata, que elaboram um líquido para ser adicionado na secreção dos testículos. Tem cerca de 7,5 cm de comprimento. A face ventral está em contato com o fundo da bexiga, estendendo-se do ureter à base da próstata. As vesículas seminais secretam um líquido que contém frutose (açúcar monossacarídeo), prostaglandinas e proteínas de coagulação (vitamina C). A natureza alcalina do líquido ajuda a neutralizar o ambiente ácido da uretra masculina e trato genital feminino, que, de outra maneira, tornaria inativos e mataria os espermatozóides. O líquido secretado pelas vesículas seminais normalmente constitui 60% do volume de sêmen.
· Próstata: A próstata é mais uma glândula cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo seu centro, da base ao ápice. Sendo ligeiramente achatada no sentido ânteroposterior, ela apresenta uma face anterior e outra posterior, e de cada lado, faces ínferolaterais. Estruturalmente, a próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras musculares lisas. Participando de seu arcabouço, encontramos fibras musculares estriadas que parecem derivar do músculo esfíncter da uretra. O restante do parênquima é ocupado por células glandulares distribuídas em tubos ramificados, cuja secreção é drenada pelos ductos prostáticos, os quais em número médio de vinte se abrem na superfície posterior do interior da uretra, de cada lado do colículo seminal.
· Glândulas bulbouretrais: As glândulas bulbouretrais são duas formações pequenas, arredondadas e levemente lobuladas, de coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo do pênis e envolvidas por fibras transversas do esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente à próstata e drenam suas secreções para a parte esponjosa da uretra. Sua secreção é semelhante ao muco, entra na uretra durante a excitação sexual. Constituem 5% do líquido seminal. Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os espermatozóides e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, diminuindo a quantidade de espermatozóides danificados durante a ejaculação.
 
Sistema reprodutor,Fonte: Biologia.Net
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Assim como o sistema reprodutor masculino, o sistema reprodutor feminino apresenta órgãos internos e externos. Os órgãos externos formam a chamada vulva e são constituídos por lábios maiores, lábios menores e clítoris. 
· Vulva e seus componentes: O pudendo feminino (vulva) constitui a parte externa dos órgãos genitais femininos. Fundamentalmente, ele é representado por uma abertura fusiforme de grande eixo ântero posterior, de bordas muito acidentadas, e situada no períneo, imediatamente posterior à sínfise da pube. Constituindo como que uma moldura para essa abertura fusiforme, encontramos duas bordas salientes e roliças que descrevem um semi-arco de cada lado, de convexidade lateral, de convexidade lateral e que recebem o nome lábios maiores do pudendo. Os lábios maiores unem-se anteriormente, nas proximidades da sínfise da pube, formando um ângulo agudoque se denomina comissura anterior. O mesmo acontece posteriormente, no centro do períneo, constituindo a comissura posterior. Por diante da comissura anterior dos lábios maiores do pudendo feminino e em relação com a sínfise da pube, há um acúmulo de tecido adiposo na tela subcutânea, determinando uma saliência a esse nível, elevação essa denominada monte da pube. A fenda ântero-posterior que é determinada pelos dois lábios maiores recebe o nome de rima do pudendo. O 1/3 anterior apresenta uma saliência triangular mediana de base posterior, chama-se glande do clitóris e o telhado cutâneo que recobre seria o prepúcio do clitóris. O clitóris é uma miniatura do pênis masculino. Como este, é um órgão erétil. O clitóris é formado por um tecido esponjoso denominado corpo cavernoso, passível de se encher de sangue. O corpo cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e esquerdo) bastante longos, que se acolam medial e depois inferiormente aos ramos (direito e esquerdo) inferiores da pube, indo se unir ao nível do centro da sínfise da pube, constituindo o corpo do clitóris, o qual se dirige obliquamente para frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a glande do clitóris. Cada ramo do corpo cavernoso é envolto por um músculo isquiocavernoso. Como dissemos, a prega cutânea que envolve o corpo do clitóris denomina-se prepúcio do clitóris. Os 2/3 posteriores da área limitada pelos maiores são ocupados por uma outra formação fusiforme, porém menor. Limitando esta área fusiforme menor encontramos de cada lado, uma prega laminar, que em conjunto constituem os lábios menores do pudendo feminino. Os lábios menores são paralelos aos maiores, coincidindo na comissura posterior, mas unindo-se anteriormente, ao nível da glande do clitóris. Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas extremidades. O espaço (fusiforme) compreendendo entre os lábios menores, recebe o nome de vestíbulo da vagina. Na profundidade da base de implantação dos lábios menores e portanto, de cada lado da parte mais alta do vestíbulo da vagina, encontramos uma outra formação esponjosa, denominada bulbo do vestíbulo. Cada bulbo do vestíbulo (bulbo da vagina) é envolto pelo respectivo músculo bulbocacernoso. Imediatamente por trás da extremidade posterior de cada bulbo do vestíbulo encontramos uma glândula esférica de tamanho aproximado ao de um grão de ervilha, denominada glândula vestibular maior. Os ductos dessas glândulas (direita e esquerda), vão se abrir na base do lábio menor correspondente. Medianamente no vestíbulo da vagina, situam-se duas aberturas. Uma anterior, pequena, é óstio externo da uretra. A abertura mediana que se situa posteriormente, no vestíbulo da vagina, é o óstio da vagina.
 Anatomia da vulva, Fonte: Brasil Escola
Os órgãos internos são: ovários, tuba uterina, útero e vagina.
· Ovários: O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura. Ele está situado por trás do ligamento largo do útero e logo abaixo da tuba uterina, sendo que seu grande eixo se coloca paralelamente a esta. Em virtude do 1/3 distal da tuba uterina normalmente estar voltada para baixo, o ovário toma uma posição vertical, com uma extremidade dirigida para cima e outra para baixo. Comparada a amêndoa, uma borda seria anterior e outra posterior, o que condiciona para que uma face seja lateral e outra medial. A borda medial prende-se a uma expansão do ligamento largo do útero que recebe o nome de mesovário, e por isso é denominada de borda mesovárica, enquanto a borda posterior é conhecida por borda livre. A borda mesóvarica representa o hilo do ovário porquanto é por ele que entram e saem os vasos ováricos. A extremidade inferior é chamada extremidade tubal e a superior extremidade uterina. O ovário está preso ao útero e à cavidade pélvica por meio de ligamentos. O segmento do cabo que liga à parede pélvica é denominado ligamento suspensor do ovário e a porção do cabo que vai até o útero é o ligamento próprio do ovário. O ligamento suspensor do ovário estende-se da fáscia do músculo psoas maior à extremidade tubal do ovário, enquanto o ligamento próprio do ovário vai de sua extremidade uterina à borda lateral do útero, logo abaixo da implantação da base da tuba uterina. É percorrendo o ligamento suspensor do ovário que a artéria e a veia ovárica irrigam esse órgão. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
· Tuba uterina: Tuba uterina é um tubo par, que se implanta de cada lado no respectivo ângulo látero-superior do útero, e se projeta lateralmente, representando os ramos horizontais do tubo. Esse tubo é irregular quanto ao calibre, apresentando aproximadamente 10cm de comprimento. Ele vai se dilatando à medida que se afasta do útero, abrindo-se distalmente por um verdadeiro funil de borda franjada. A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral são: parte uterina, istmo, ampola e infundíbulo. A parte uterina é a porção intramural, isto é, constitui o segmento do tubo que se situa na parede do útero. No início desta porção da tuba, encontramos um orifício denominado óstio uterino da tuba, que estabelece sua comunicação com a cavidade uterina. A istmo é a porção menos calibrosa, situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao istmo. A ampola é considerada o local onde normalmente se processa a fecundação do óvulo pelo espermatozóide. A porção mais distal da tuba é o infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta um rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas. Essas franjas têm o nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa, denominada fímbria ovárica. O infundíbulo abre-se livremente na cavidade do peritônio por intermédio de um forame conhecido por óstio abdominal da tuba uterina. Comumente, o infundíbulo se ajusta sobre o ovário, e as fímbrias poderiam ser comparadas grosseiramente aos dedos de uma mão que segurasse por cima, uma laranja. Estruturalmente, a tuba uterina é constituída por quatro camadas concêntricas de tecidos que são, da periferia para a profundidade, a túnica serosa, tela subserosa, túnica muscular e túnica mucosa. A túnica muscular, representada por fibras musculares lisas, permite movimentos peristálticos à tuba, auxiliando a migração do óvulo em direção ao útero. A túnica mucosa é formada por células ciliadas e apresenta numerosas pregas paralelas longitudinais, denominadas pregas tubais. 
· Útero: O útero é um órgão oco, ímpar e mediano, em forma de uma pêra invertida, achatada na sentido ântero-posterior, que emerge do centro do períneo, para o interior da cavidade pélvica. O útero está situado entre a bexiga urinária, que está anteriormente, e o reto, posterior. Na parte média, o útero apresenta um estrangulamento denominado istmo do útero. A parte superior ao istmo recebe o nome de corpo do útero e a inferior constitui a cérvix (colo). A extremidade superior do corpo do útero, ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas uterinas, tem o nome de fundo do útero. A cérvix uterina é subdividida em duas porções por um plano transversal que passa pela sua parte média, que são as porções supravaginal e vaginal. Esse plano transversal é representado pela inserção do fórnix da vagina, em torno da parte média da cérvix. Com isso, a porção supravaginal do colo está dentro da cavidade peritoneal e é envolta pelo peritônio, formando um bloco comum, para cima, com o istmo, corpo e fundo do útero, enquanto a porção vaginal do colo representando um segmento cilíndrico arredondado para baixo, que faz saliência no interior da vagina, ocupando o centro do seu fórnix. No centro da extremidade inferior da porção vaginal da cérvix do útero, há um orifício denominado óstio do útero. Sendo achatado no sentido ântero-posterior,o útero apresenta uma face anterior que é denominada face vesical e outra posterior que é a face intestinal. A face vesical é mais plana e a face intestinal é mais convexa. As uniões laterais das duas faces constituem as bordas do útero. Na extremidade superior de cada borda implanta-se uma tuba uterina correspondente. Entre uma tuba e a outra se situa o fundo do útero, cuja margem superior denomina-se borda superior. O útero, sendo um órgão oco, apresenta uma cavidade que é triangular de base superior, ao nível do corpo, e fusiforme no interior da cérvix, recebendo esta última parte de canal da cérvix. Nos ângulos superiores da cavidade do útero, situam-se os óstios uterinos das tubas uterinas correspondentes. O óstio do útero, situa-se na porção vaginal da cérvix, estabelece a comunicação entre o interior do útero e o interior da vagina. As paredes do útero são constituídas por camadas concêntricas, que da periferia para a profundidade, são as túnicas serosas ou perimétrio, tela subserosa, túnica muscular ou miométrio e túnica mucosa ou endométrio. O perimétrio é representado pelo peritoneu visceral que recobre tanto a parte visceral como a intestinal do órgão ao nível das bordas laterais do mesmo, os dois folhetos expandem-se lateralmente para constituir os ligamentos largos do útero. A tela subserosa é representada por uma fina camada de tecido conjuntivo que se interpõem entre a túnica serosa e a túnica muscular. O miométrio é formado por uma espessa camada de fibras musculares lisas que se distribuem, da periferia para a profundidade, em 3 planos: longitudinal, plexiforme e circular. O endométrio forra toda a cavidade uterina. Ao nível do corpo do útero, a mucosa se apresenta lisa, ao passo que na cérvix é muito pregueada, cujas pregas lembram as folhas de palma e por isso são chamadas de pregas espalmadas. O endométrio papel muito importante por ocasião da gravidez. O útero é mantido em sua posição por três ligamentos: ligamento largo do útero, ligamento redondo do útero e ligamento útero-sacral. Posições do útero: normalmente, o útero se apresenta em anteversoflexão; portanto, em anteversão e anteflexão.
· Vagina: A vagina é um tubo músculo-membranáceo mediano, que superiormente insere-se no contorno da parte média da cérvix do útero e, inferiormente, atravessa o diafragma urogenital para se abrir no pudendo feminino, cujo orifício chama-se óstio da vagina. É o órgão copulador da mulher. A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, as quais permanecem coladas na maior parte de sua extensão, representando uma cavidade virtual. Superiormente, a vagina se comporta como um tubo cilíndrico para envolver a porção vaginal da cérvix uterina e, inferiormente, ela se achata de maneira transversal para coincidir com o pudendo feminino. A cúpula da vagina é representada por um recesso que circunda a parte mais alta da porção vaginal da cérvix, recebendo a denominação de fórnix da vagina. Em virtude de o útero estar normalmente em anteroversão, a parte anterior da vagina é curta e a posterior mais longa, do que resulta que a região posterior do fórnix vai mais alto ou mais profunda.
 Sistema reprodutor feminino, Fonte: Biologia Net.
SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário humano é composto por quatro estruturas, que em conjunto realizam a função de filtragem e reabsorção do sangue, formação e eliminação da urina. Essas estruturas são: dois rins, quatro ureteres (dois por rim), uma bexiga e uma uretra. Estruturas ilustradas na seguinte imagem:
Fonte: Brasil Escola
Os rins produzem a urina e os ureteres fazem o transporte dela até a bexiga, onde fica armazenada temporariamente até a próxima oportunidade de expelir para fora do corpo, processo conduzido pela uretra.
· Rins: Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda. Como mostra a imagem a seguir:
 
Fonte: tua saúde
Os rins são recobertos pelo peritônio e circundados por uma massa de gordura e de tecido areolar frouxo.
Na margem medial, côncava, de cada rim, encontra-se uma fenda vertical – o HILO RENAL – onde a artéria renal entra, e a veia e a pelve renal deixam o seio renal.
O hilo renal é a entrada para um espaço dentro do rim. O seio renal, que é ocupado pela pelve renal, cálices, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos e uma variável quantidade de gordura.
Cada rim apresenta duas faces, duas bordas e duas extremidades. FACES (2) - Anterior e Posterior. As duas são lisas, porém a anterior é mais abaulada e a posterior mais plana. BORDAS (2) - Medial (côncava) e Lateral (convexa). POLOS (2) - Superior (Glândula Supra-Renal) e Inferior (nível de L3).
Os rins têm estruturas internas importantes, que irão fazer a filtragem do sangue, reabsorvendo substâncias que vão servir para o organismo, como a água, o sódio, cloreto, potássio, bicarbonato, aminoácidos e glicose e irá formar a urina com substâncias e líquidos em excesso e substâncias tóxicas ao corpo, por conter compostos nitrogenados, como a creatinina, a ureia, a amônia e o ácido úrico.
Estruturas internas do rim: Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas: uma área avermelhada de textura lisa, chamada córtex renal e uma área marrom-avermelhada profunda, denominada medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as pirâmides renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamado papila renal, aponta para o hilo do rim. As partes do córtex renal que se estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais.
Juntos, o córtex e as pirâmides da medula renal constituem a parte funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão as unidades funcionais dos rins - os NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons, drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das papilas renais das pirâmides.
Os ductos drenam para estruturas chamadas cálices renais menor e maior. Cada rim tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O cálice renal menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila renal e a transporta até um cálice renal maior. Do cálice renal maior, a urina drena para a grande cavidade chamada pelve renal e depois para fora, pelo ureter, até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma cavidade, no rim, chamada seio renal.
· Néfron: São unidades funcionais dos rins. Dividido nas seguintes estruturas: Corpúsculo Renal: Cápsula Glomerular (de Bowman) e Glomérulo – rede de capilares sanguíneos enovelados dentro da cápsula glomerular. E o Túbulo Renal: Túbulo contorcido proximal, Alça do Néfron (de Henle), Túbulo contorcido distal; e Túbulo coletor.
São estruturas tubulares que apresentam uma expansão em forma de taça - o corpúsculo renal, que é onde o sangue é filtrado; e o túbulo renal, por onde passa o líquido filtrado e onde ocorre a reabsorção de água e materiais úteis, como glicose e aminoácidos. No néfron há três funções básicas: A filtração glomerular: é a primeira etapa da produção de urina. A pressão sanguínea força a água e a maioria dos solutos no plasma sanguíneo através da parede dos vasos capilares glomerulares, formando o filtrado glomerular. A reabsorção tubular: ocorre quando o filtrado glomerular passa pelo túbulo renal até o túbulo coletor. As células de ambos os túbulos retornam quase 99% da água filtrada e muitos solutos úteis para o sangue. E a secreção tubular: acontece no mesmo percurso que a reabsorção tubular. As células de ambos os túbulos removem substâncias tais como resíduos, drogas e íons excessivos do sangue dos vasos capilares e os transportam para o filtrado glomerular nos túbulos renais.
Os rins são responsáveis por manter a homeostase do corpo, para isso os rins desempenham as seguintes funções: Regulação da composição iônica do sangue, manutenção da osmolaridade do sangue, regulação do volume sanguíneo, regulação da pressãoarterial, regulação do pH do sangue, liberação hormonal, regulação do nível de glicose no sangue e excreção de resíduos e substâncias estranhas.
É importante citar, as glândulas adrenais que estão localizadas entre as faces supero-mediais dos rins e o diafragma. Cada glândula suprarrenal, envolvida por uma cápsula fibrosa e um coxim de gordura, possui duas partes: o córtex e a medula suprarrenais, ambas produzindo diferentes hormônios.
O córtex secreta hormônios essenciais à vida, enquanto que os hormônios medulares não são essenciais para a vida. A medula pode ser removida, sem causar efeitos que comprometem a vida. A medula supra-renal secreta dois hormônios: epinefrina (adrenalina) e norepinefrina. Já o córtex secreta os esteróides.
· Ureteres: São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga. Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de comprimento. A pelve renal é a extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim.
Descendo obliquamente e medialmente, o ureter percorre por diante da parede posterior do abdome, penetrando em seguida na cavidade pélvica, abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga urinária. Em virtude desse seu trajeto, distinguem-se duas partes do ureter: abdominal e pélvica. Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas peristaltismos. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à gravidade e ao peristaltismo.
· Bexiga: A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal. É um órgão muscular oco, elástico, que nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres, está à frente da vagina e abaixo do útero.
Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na superfície posterior da bexiga não exibe rugas. Esta área é chamada trígono da bexiga e é sempre lisa. Este trígono é limitado por três vértices: os pontos de entrada dos dois ureteres e o ponto de saída da uretra. O trígono é importante clinicamente, pois as infecções tendem a persistir nessa área.
A saída da bexiga urinária contém um músculo circular chamado esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. Inferiormente a esse músculo, envolvendo a parte superior da uretra, está o esfíncter externo, que é controlado voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade de urinar. A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800 ml; é menor nas mulheres porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.
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· Uretra: A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra. A uretra é diferente entre os dois sexos. Como ilustrada nas imagens a seguir:
Fonte:slideshare
As uretras masculinas e femininas se diferem em seu trajeto. Na mulher, a uretra é curta (3,8cm) e faz parte exclusivamente do sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se anteriormente à vagina e entre os lábios menores. Já no homem, a uretra faz parte dos sistemas urinário e reprodutor. Medindo cerca de 20 cm, é muito mais longa que a uretra feminina. Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata e se estende ao longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra masculina atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma.
A uretra masculina estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis. Apresenta dupla curvatura no estado comum de relaxamento do pênis. É dividida em três porções: a prostática, a membranácea e a esponjosa, cujas as estruturas e relações são essencialmente diferentes. Na uretra masculina existe uma abertura diminuta em forma de fenda, um ducto ejaculatório. E a uretra feminina é um canal membranoso, estreito, estendendo-se da bexiga ao orifício externa no vestíbulo. Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina, e de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a concavidade dirigida para frente. Seu diâmetro, quando não dilatada, é de cerca de 6 mm. Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 2,5 cm dorsalmente à glande do clitóris. Muitas e pequenas glândulas abrem-se na uretra. As maiores destas são as glândulas para-uretrais, cujos ductos desembocam exatamente dentro do óstio uretral.
III. CONCLUSÃO
Por meio desta pesquisa acadêmica, foi possível a percepção e assimilação dos conteúdos da anatomia humana dos sistemas reprodutores masculino e feminino, e do sistema urinário. Além disso, foi possível compreender, em menor escala, alguns aspectos fisiológicos dos mesmos. Logo, é possível depreender que os conteúdos foram aprendidos pelas discentes.
IV. REFERÊNCIAS
DANTAS, Heitor de Abreu Oliveira. Sistema genital masculino.Departamento de Morfologia. Disponível em: <http://ulbra-to.br/morfologia/2011/08/17/sistema-genital-masculino-e-feminino>. Acesso em 18, jun. 2021.
SISTEMA GENITAL FEMININO. Departamento de Morfologia. Disponível em: <http://ulbra-to.br/morfologia/2011/08/26/Sistema-Genital-Feminino>. Acesso em 18, jun. 2021.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Sistema reprodutor. Biologia Net. Disponível em: <https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-reprodutor.htm#>. Acesso em 18, jun.2021.
DANTAS, Heitor de Abreu Oliveira. Sistema Urinário. Departamento de Morfologia. Disponível em: <http://ulbra-to.br/morfologia/2011/08/17/Sistema-Urinario> Acesso em: 18, jun. 2021.
Anatomia fácil com Rogério Gozzi. Sistema Excretor/Urinário - Os Rins e a filtragem do sangue - Anatomia Humana - VideoAula 030. Youtube.. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=u6UQ_8Oo9EM&ab_channel=AnatomiaF%C3%A1cilcomRog%C3%A9rioGozzi> Acesso: 18, jun. 2021.
Roteiro da Semana 8 do Curso de Ser Humando e Educação em Ciências. Néfrons. E-disciplina. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2433235&chapterid=19357> Acesso: 18, jun. 2021.
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