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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
CURSO: CST – ESTÉTICA E COSMÉTICA
DISCIPLÍNA: ANATOMIA INTEGRADA
NOME DA ALUNA: THAIARA CLAUDINA DE OLIVEIRA CHIOQUETI RA: 2120231
POLO: MARQUÊS DATA: 19/03/2022
INTRODUÇÃO
 Neste relatório veremos o corpo humano e a função de cada sistema que nele possui, os sistemas que serão estudados são: Sistemas nervoso central e o periférico, Sistema digestório, Sistema urinário, Sistema genital masculino e Sistema genital feminino. 
 Cada um desses sistemas será citado de forma resumida, porém mostrando a forma que estão ligados entre sí, o corpo humano foi feito de uma maneira onde seus sistemas se encaixam um no outro e dessa maneira ele funciona perfeitamente.
 
 
TÍTULO DO RESUMO : SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO
 A Divisão do SN com base nos critérios anatômicos é composta pelo SNC e SNP. O SNC é aquele que se situa dentro do esqueleto axial, ou seja, a cavidade craniana e o canal vertebral, constituída pela superposição dos forames vertebrais; e o SNP é o que se situa fora desse esqueleto. Em geral, 
 Sistema Nervoso Central (SNC):
 idealiza-se que o SNC apresenta duas partes principais: o encéfalo e a medula espinal. O encéfalo e a medula espinal formam o neuroeixo. O encéfalo é dividido nas seguintes partes: cérebro, tronco encefálico o cerebelo. Chamamos de cérebro o par de hemisférios cerebrais e o diencéfalo. O tronco encefálico abrange o mesencéfalo, a ponte e o bulbo ou a medula oblonga. 
Encéfalo: É dividido em tronco encefálico, cerebelo e cérebro (télencéfalo e diencéfalo), todas essas estruturas ficam localizadas na caixa craniana.
Telencéfalo: É composto pelos dois hemisférios cerebrais, mais a lâmina terminal, as estruturas que compõe esses hemisférios é o corte cerebral que é dividido em cinco lobos: frontal, pariental, temporal, occipital e a úrsula, os núcleos da base também formam o telencéfalo, a substância branca ou o centro branco medular do cérebro e daí os ventrículos e licor.
Diencéfalo: O diencéfalo é uma estrutura mais interna, enquanto o télencéfalo fica mais pra fora, o diencéfalo fica mais escondido, ele é dividido em tálamo, hipotálamo e subtálamo.
TRONCO ENCEFÁLICO
 Fica localizado abaixo do diencéfalo entre o diencéfalo e a medula anterior ao cerebelo, o tronco encefálico pode ser dividido em : mesencéfalo, ponte e bulbo.
 No tronco encefálico passa todas as vias motoras, as vias ascendentes, sensoriais, tem conexão com o cerebelo, com o sistema pré vestibular.
O mesencéfalo é a parte estreita do encéfalo que conecta o cérebro na ponte e no cerebelo. A cavidade estreita do mesencéfalo chamamos de aqueduto do mesencéfalo, que interliga o III ventrículo e o IV ventrículo. 
O bulbo apresenta uma forma cônica e conecta-se com a ponte, superiormente; já medula espinal, inferiormente. Ele abrange muitas quantidades de neurônios, chamadas de núcleos, e serve de via para as fibras nervosas ascendentes e as fibras nervosas descendentes. 
A ponte situa-se sobre a face anterior do cerebelo, inferior ao mesencéfalo e superior ao bulbo. Seu nome se dá pelo amplo número de fibras transversais sobre sua face anterior, que conectam os dois hemisférios cerebelares. 
 O cerebelo é uma das estruturas do sistema nervoso mais complexos, nele está a maior parte dos neurônios existentes no nosso corpo. Ele tem funções motoras e não motoras e é conhecido pelas suas funções motoras como o equilíbrio, regulação de danos, postura, coordenação,e aprendizagem motora. É uma formação nervosa volumosa, localizada atrás do bulbo e da ponte, adentrando na constituição do teto do IV ventrículo. 
O bulbo, a ponte e o cerebelo rodeiam uma cavidade preenchida com liquor ou líquido cerebrospinal (LCS), o IV ventrículo. Esse se conecta superiormente com o III ventrículo por meio do aqueduto do mesencéfalo; inferiormente, continua-se com o canal central da medula espinal. Comunica-se com o espaço subaracnóideo por meio de três aberturas na parte inferior do teto. É por meio dessas aberturas que o LCS dentro do SNC atinge o espaço subaracnóideo 
 O cérebro, que compõe na maior parte do encéfalo. Ele é formado por dois hemisférios, que são conectados por uma massa de substância branca, chamada de corpo caloso. Cada hemisfério cerebral expande-se do osso frontal ao osso occipital no crânio, superiormente à fossa anterior do crânio e à fossa média do crânio. Posteriormente, o cérebro permanece acima do tentório do cerebelo. Os hemisférios cerebrais são separados por uma fenda profunda, a fissura longitudinal do cérebro, dentro da qual se projeta a foice do cérebro .
Medula espinal 
A continuidade do SNC acontece pela medula espinal. Ela se localiza dentro do canal vertebral, na coluna vertebral, no final da vértebra LI e entre a vértebra LV e assim como o encéfalo é envolvida por três meninges, a dura-máter, a aracnoide-máter e a pia-máter, ela é cilíndrica e inicia superiormente no forame magno do crânio, onde é contínua com o bulbo e acaba inferiormente na região lombar. Abaixo, a medula espinal afila-se no cone medular, a partir do ápice do qual um prolongamento da pia-máter, o filamento terminal, desce para aderir ao dorso do cóccix 
 A medula é um órgão extremamente importante , porque através dela que são conduzidos impulsos motores através das vias descendentes ou seja que sai do cérebro e que vão em direção ao músculo fazendo o movimento acontecer e as vias ascendentes que são as vias sensoriais que levam as informações da periferia até os órgãos centrais. Na medula está localizado parte do sistema nervoso autônomo, ela é dividida em medula cervical, torácica, lombar e sacral.
Sistema nervoso periférico (SNP)
 Os comandos do SNC emitidos aos músculos estriados esqueléticos e a outros órgãos efetores do corpo humano, os quais possibilitam que nos mexamos e zelemos de contentar nossas necessidades. O SNP provê essas ligações entre o mundo exterior e o nosso corpo. Fibras nervosas brancas cursam cada parte do corpo, permitindo que o SNC receba dados e realize suas resoluções. O SNP abrange todas as estruturas neurais que se situam externamente ao encéfalo e a medula espinal, que são os nervos periféricos e os seus gânglios agregados, e as terminações nervosas. O SNP é formado pelos plexos, nervos e glânglios
Plexos: temos três divisões do nosso corpo; Membro superior, membro inferior, Sacral
Membro Superior: Plexo braquial que tem suas raízes de C5,C6,C7,C8 e T1
Membro Inferior: 2 plexos, sendo eles lombar e sacral, lombar tem suas origem nas raizes de T12, L1, L2, L3, L4 e L5.
Sacral: Tem sua origem de L4, L5, S1, S2, S3, S4 e S5.
Nervos: Espinhal e encefálico
 Os nervos são estruturas compostas por feixes de fibras nervosas, que se mostram cobertos por um tecido conjuntivo, o que lhes dá uma coloração clara, e servem para ligar a parte do SNC à parte do SNP. Eles podem ser de dois tipos: encefálico ou espinais 
Espinhal:Nervos que tem conexão com a medula, tem 31 pares de nervos espinhais
Encefálico: Saem do encefalo, 12 pares de nervos cranianos que nós temos, 10 saem do tronco encefálico, apenas o primeiro que é olfatório sai do telencéfalo e o segundo que é o óptico saem do encéfalo.
Gânglios: São definidos como corpos de neurônios que estão localizados no sistema nervoso periférico. São divididos em Glânglios sensitivos e Glânglios autonômicos.
Sensitivos: Aqueles que ficam localizados na raiz dorsal, que é onde mora o primeiro neurônio das vias ascendentes, o corpo do primeiro neurônio sensitivo sensorial fica localizado no glânglio espinhal da raiz dorsal.
Autonômicos: Podem estar localizados perto da medula ou perto do orgão alvo, vão estar relacionados com o sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático.
TÍTULO DO RESUMO : SISTEMA DIGESTÓRIO
Parte supradiafragmática O sistema digestório consiste de um canal alimentar ligado em níveis contínuos com um conjunto de órgãos anexos. O papel fundamental do sistema digestório é conseguir, a partir dos alimentos a manutenção, ocrescimento e outras necessidades energéticas do corpo humano. Esse sistema pode ser dividido em duas partes principais: supradiafragmática e infradiafragmática. A parte supradiafragmática do sistema digestório corresponde às estruturas anatômicas situadas acima do diafragma, enquanto em sua parte infradiafragmática encontram-se as estruturas anatômicas localizadas abaixo do diafragma 
A boca e os anexos 
A boca representa a porta de entrada do sistema digestório. Além da função mastigatória, participa ativamente da fonação, da sensação do paladar e como via aérea acessória. 
A língua é a mais evidente das estruturas anatômicas da cavidade oral e está relacionada à fonação, à mastigação, à deglutição, à gustação à própria articulação das palavras .
Os dentes são órgãos mineralizados, resistentes, esbranquiçados e implantados nos arcos dentais da maxila e da mandíbula, que exercem os seguintes papéis: 
• Preensão das substâncias alimentares conseguida pela ação conjunta dos dentes incisivos e dos lábios. 
• Incisão dos alimentos, corte deles em partículas menores. 
• Dilaceração dos alimentos, rasgo e diminuição das substâncias alimentares em partículas menos compactas. 
• Trituração e moeção dos alimentos. 
• Articulação das palavras ou da fala.
Os dentes são divididos em:
• Incisivos: do latim, incidire, cortar, são os que seccionam o alimento. 
• Caninos: têm por finalidade dilacerar os alimentos. 
• Pré-molares: esmagam os alimentos como se fossem prensas. 
• Molares: trituram as substâncias mastigadas 
Faringe 
A faringe é uma víscera composta de um tubo fibromuscular, situado atrás das cavidades oral, nasal e laríngea. Representa o extremo superior dos tubos respiratório e digestório, e se comunica inferiormente com o esôfago. Ela transporta os alimentos ao esôfago e o ar à laringe. Como visto no sistema respiratório, anatomicamente a faringe é dividida em três partes: nasal da faringe, oral da faringe e laríngea da faringe 
O esôfago 
 Sua única finalidade é o transporte de materiais líquidos ou sólidos da faringe para o estômago. Seu comprimento alcança no ser humano adulto aproximadamente 25 centímetros e, se considerada a distância entre os dentes incisivos e o estômago, há, aproximadamente, 40 centímetros antes do alimento adentrar nessa víscera do sistema digestório. O esôfago é dividido em três partes: parte cervical, no adulto tem cerca de 8 centímetros de comprimento; parte torácica, no adulto com cerca de 16 centímetros; e parte abdominal, no adulto com cerca de 1 a 3 centímetros. No ser humano, um terço do esôfago é constituído de músculo estriado esquelético e dois terços inferiores são constituídos por músculos lisos 
Parte infradiafragmática
Estômago
 O estômago está localizado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e à esquerda do fígado. É moderadamente coberto pelas costelas e está situado no quadrante superior esquerdo do abdome, na região do hipocôndrio esquerdo.
 O estômago é dividido anatomicamente em quatro regiões principais: a cárdia, o fundo gástrico, o corpo gástrico e a parte pilórica do estômago. A cárdia recebe a parte final do esôfago e contorna o óstio cárdico do estômago, o qual tem como papel controlar a passagem do alimento e impedir o refluxo. 
Intestino delgado
 A principal parte da digestão acontece no intestino delgado, que se estende da união gastroduodenal, ou seja, do piloro até a união ileocecal, que se liga com o intestino grosso.
O intestino delgado extraído possui aproximadamente 7 metros, podendo variar entre 5 e 8 metros. Ele apresenta três partes: duodeno, jejuno e íleo 
O duodeno é a primeira parte do intestino delgado, a mais curta (25 centímetros) e a mais larga. É a única parte do intestino delgado que é fixa, pois é quase completamente retroperitoneal. 
O jejuno e o íleo são as duas últimas partes do intestino delgado. Elas compõem um tubo longo e torcido, constituindo as alças intestinais, que são excessivamente móveis, pois estão envolvidas por pregas de peritônio, chamada de mesentério. É difícil distinguir o jejuno do íleo no ponto de transição 
Intestino grosso 
 O intestino grosso absorve água com tanta agilidade que, aproximadamente em 14 horas, o conteúdo alimentar assume a firmeza característica do bolo fecal. Mede aproximadamente 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metro de comprimento. Se expande do íleo até o reto e está preso à parede posterior do abdome por meio do mesocolo.
 O intestino grosso possui algumas características próprias em relação ao intestino delgado, por exemplo, o calibre (maior), o comprimento (menor), as tênias do colo, as saculações do colo, os sulcos paracólicos, as pregas semilunares e os apêndices omentais do colo. As tênias do colo consistem no resultado de um condensamento da musculatura longitudinal da parede do intestino grosso em três faixas. 
 Elas começam no ponto de implantação do apêndice vermiforme, no ceco, e percorrem todo o colo até a parte proximal do reto, momento em que deixam de existir. São três os tipos de tênias do colo: a tênia livre, a tênia omental e a tênia mesocólica. 
Os principais papéis do intestino grosso são: 
• absorção de água e de determinados eletrólitos; 
• produção de certas vitaminas pelas bactérias intestinais; 
• armazenamento provisório dos detritos (fezes); 
• eliminação de detritos do corpo. 
 
Reto e o ânus 
 O reto recebe esse nome por ser quase retilíneo. Ao perfurar o diafragma pélvico (músculos levantadores do ânus) passa a ser chamado de canal anal. 
As principais relações do reto são: 
• anterior, no sexo feminino (alças intestinais, útero e vagina); 
• anterior, no sexo masculino (alças intestinais, bexiga urinária, glândulas seminais, próstata, ureteres e ductos deferentes); 
• posterior, ambos os sexos (artérias glúteas: superior e inferior, plexo sacral, músculos: piriforme e coccígeo); 
• laterais, ambos os sexos (tecido adiposo). 
 O canal anal se expande do diafragma pélvico até o ânus (limite real: linha pectínea, internamente) e possui pregas cutâneas. 
Fígado 
 O fígado é a maior glândula do corpo humano e também a mais vultosa víscera abdominal. Está localizado na região superior do abdome, logo abaixo do diafragma, sendo que a maior parte ocupa o hipocôndrio direito e o epigástrio. Pesa aproximadamente 1,5 quilo e responde por aproximadamente 2,5% da massa corporal do adulto. É uma víscera friável (por ter pouco tecido conjuntivo) e regenerativa. Um terço do fígado é autossuficiente para manter o papel hepático normal, portanto, ele tem elevada margem de confiabilidade 
 Todos os nutrientes, com exceção aos lipídeos absorvidos pelo canal alimentar, são primeiramente conduzidos para o fígado pelo sistema porta‑hepático. 
 O fígado possui duas faces: a diafragmática e a visceral, separadas pela margem inferior do fígado.
 A face diafragmática é convexa e lisa, relacionando‑se com a cúpula diafragmática. 
 A face visceral é desigualmente côncava pela vista de impressões viscerais, Ela é subdividida em quatro lobos: o lobo direito, lobo esquerdo, lobo quadrado e o lobo caudado pela presença de depressões em sua área central.
 Pelo hilo do fígado adentram ou saem estruturas anatômicas vasculares, como, por exemplo, a veia porta, a artéria própria do fígado e os vasos linfáticos; estruturas anatômicas nervosas, como o plexo nervoso do fígado e os ductos hepáticos. 
As principais relações anatômicas do fígado são: 
• Face visceral do fígado em contato com diversos órgãos: 
Lobo esquerdo do fígado: parte abdominal do esôfago, estômago e omento menor.
 — Lobo quadrado: parte superior do duodeno.
— Lobo direito do fígado: rim direito e a flexura do colo direita.
• Relações peritoneais com o omento menor por meio dos: 
— Ligamentos: hapatoduodenal e o ligamento hepatogástrico. 
 As principais funções do fígado são: 
• Secreção da bile que ajuda na digestão e absorção dos lipídios; por conseguinte, a bile quebra moléculas de gordura. 
• Produção de proteínas. 
• Metabolismo intermediário dos carboidratos,lipídios e proteínas. 
• Desintoxicação de fármacos e hormônios, por exemplo. 
• Armazenagem de micronutrientes como ferro, cobre e vitaminas. 
• Ativação da vitamina D. 
• Hematocitopoiese em fetos. 
Vesícula biliar 
 O papel digestivo do fígado é produzir a bile que atuará no duodeno. Entretanto, a bile é armazenada na vesícula biliar, que a concentra por meio da absorção de água e sais minerais. 
 A vesícula biliar secreta a bile quando os lipídios adentram no duodeno, pois os lipídios incentivam o duodeno a liberar a enzima colecistoquinina, a qual incita a contração da vesícula biliar. A vesícula biliar possui aproximadamente 7 a 10 centímetros de comprimento. Sua relação com o duodeno é tão forte que a parte superior do duodeno comumente é marcada por bile no cadáver. Anatomicamente, a vesícula biliar é dividida em três partes: fundo, corpo e colo. Ela apresenta a capacidade para até 50 mililitros de bile. 
 
Ductos extra-hepáticos 
 Os ductos extra‑hepáticos levam a bile do fígado para o duodeno. O ducto cístico, com aproximadamente 4 centímetros de comprimento, liga a vesícula biliar ao ducto hepático comum, constituindo o ducto colédoco, com aproximadamente 5 a 15 centímetros, que transporta a bile para o duodeno. O ducto colédoco encontra e se junta ao ducto pancreático principal para constituir a ampola hepatopancreática ou de Vater. 
Pâncreas 
 O pâncreas produz por meio de uma secreção exócrina o suco pancreático que adentra no duodeno por meio dos ductos pancreáticos principal e acessório. Em média, o pâncreas forma diariamente 1200 a 1500 mililitros deste suco. A secreção endócrina produz o glucagon e a insulina. Esses hormônios chegam à corrente sanguínea e atingem determinados tecidos‑alvo. O comprimento do pâncreas varia de 12 a 15 centímetros e o seu peso na mulher é de 15 gramas, já no homem é de 16 gramas. Anatomicamente, é dividido em três partes: cabeça, corpo e cauda. 
 Os principais papéis do pâncreas são: 
• Dissolver carboidrato por meio da enzima amilase pancreática. 
• Dissolver proteínas por meio das enzimas tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastase. 
• Dissolver triglicerídeos nos adultos por meio da enzima lipase pancreática. 
•Dissolver ácidos nucleicos por meio das enzimas ribonuclease e desoxirribonuclease.
Baço 
 O baço, embora seja um órgão linfoide, é descrito com o sistema digestório por algumas razões: 
• Se desenvolve no mesogástrico dorsal. 
• Seu sangue venoso é drenado para a veia porta. 
• É um órgão visceral abdominal, topograficamente relacionado com diversos órgãos digestórios. 
 O tamanho e peso do baço alteram muito, no adulto possui aproximadamente 12 centímetros de comprimento, 7 centímetros de largura e 3 centímetros de espessura. Pesa cerca de 150 gramas.
Peritônio 
 O peritônio é uma dupla membrana serosa e transparente (parietal e visceral). A cavidade peritoneal é um espaço virtual com espessura capilar, localizado entre as duas membranas do peritônio. 
TÍTULO DO RESUMO : SISTEMA URINÁRIO
Rins 
Os rins, dois órgãos semelhantes a feijões e de cor chocolate, estão localizados na parede posterior da cavidade abdominal, ao nível das vértebras T12 a L3. 
Cada rim é envolvido por uma massa de tecido adiposo, chamada gordura perirrenal, que, por conseguinte, é envolvida pela fáscia renal. Posteriormente, a fáscia renal é rodeada por outra camada de tecido adiposo, muito mutável em espessura, chamada gordura pararrenal. Inferiormente, as camadas da fáscia renal fusionam‑se fracamente em volta do ureter. Superiormente, as duas camadas da fáscia renal fundem‑se acima da glândula adrenal e juntam‑se à fáscia diafragmática .
Os principais papéis dos rins incluem: 
• Regulação da composição iônica do sangue. 
• Manutenção da osmolaridade do sangue. 
• Regulação do volume sanguíneo. 
• Regulação da pressão arterial. 
• Regulação do pH do sangue. 
• Liberação de hormônios (renina e eritropoietina). 
• Excreção de resíduos e substâncias indesejáveis. 
 Cada rim possui duas faces: anterior e posterior; duas margens: medial (côncava) e lateral (convexa); e dois polos: superior e inferior. Na margem medial côncava de cada rim encontra‑se uma fenda vertical, o hilo renal, em que a artéria renal adentra e a veia e a pelve renal deixam o seio renal. No hilo, a veia renal está anterior à artéria renal, que está anterior à pelve renal. 
Ureteres 
 Os ureteres são um par de tubos musculares que se estendem a partir de cada rim até a bexiga urinária, passando ínfero‑medialmente ao músculo psoas maior. Os ureteres são retroperitoneais e firmemente fixos à parede posterior do abdome. Os ureteres medem entre 25 a 30 centímetros de comprimento e são tubos estreitos de paredes espessas, variando de 1 a 10 milímetros de diâmetro, ao longo de seu trajeto. Na base da bexiga urinária, os ureteres curvam‑se medialmente e passam obliquamente através da parede da face posterior até o óstio do ureter.
Bexiga urinária 
 A bexiga urinária é um balão de fibras musculares revestido por mucosa. Em condições normais ela consegue armazenar temporariamente até 1 litro de líquido, contudo, pode distender‑se muito mais sem romper, graças à perfeita anastomose de suas fibras e à presença de células elásticas especiais. Na parede da bexiga urinária os nervos acabam por delicadas dilatações, eles comunicam sobre o estado de tensão dos músculos, de sorte que a saturação da bexiga urinária é percebida como o desejo de urinar.
 Ela está situada na cavidade pélvica, posterior à sínfise púbica. No homem, o corpo da bexiga urinária localiza‑se entre o reto e a sínfise púbica; na mulher, o corpo da bexiga urinária situa‑se inferiormente ao útero e anteriormente à vagina. É mantida na posição pelas pregas do peritônio, sendo também um órgão retroperitoneal. Nas mulheres é menor, porque o útero ocupa o espaço imediatamente superior à bexiga urinária. 
Uretra 
 A uretra é um pequeno tubo que vai do seu óstio interno, no trígono da bexiga, até o óstio externo, em contato com meio externo. A uretra masculina difere da feminina morfologicamente (extensão) e fisiologicamente (função). 
 Em termos morfológicos a uretra feminina é muito curta, medindo entre 3 a 5 centímetros desde a bexiga urinária até a região do vestíbulo no pudendo (vulva). O óstio externo da uretra está localizado entre o clitóris e o óstio da vagina. 
 Nos homens, a uretra também se estende do óstio interno até o exterior, mas sua extensão e passagem pelo corpo são consideravelmente diferentes das mulheres. 
 A uretra masculina primeiro passa pela próstata, depois pelo diafragma urogenital e, finalmente, pelo pênis, em uma distância aproximada de 20 centímetros. Ela é dividida em três partes: uretra prostática, uretra membranácea e uretra esponjosa. A uretra prostática mede aproximadamente de 3 a 5 centímetros de comprimento e passa pela glândula próstata. A uretra membranácea mede em torno de 1 centímetro e passa entre músculos que formam o diafragma urogenital no períneo. 
 A uretra esponjosa tem aproximadamente 15 centímetros de comprimento e é assim chamada por estar contida no corpo esponjoso do pênis.
TÍTULO DO RESUMO : SISTEMA GENITAL MASCULINO
 O sistema genital masculino é o conjunto de órgãos que constituem, emitem e introduzem o líquido fertilizante, chamado de sêmen, nas vias do sistema genital feminino durante a relação sexual (ato sexual, coito, cópula ou acasalamento) de indivíduos adultos. 
Testículos 
 Os testículos são as gônadas masculinas, glândulas ovais, bilaterais, medindo aproximadamente 5 centímetros de comprimento e 2,5 centímetros de diâmetro. Cada testículo pesa entre 10 a 15 gramas e são responsáveis pela produção de espermatozoides e de um hormônio, a testosterona. Os testículos estão suspensos no escroto pelo funículo espermático e o testículo esquerdo, frequentemente localizado em uma posição mais baixa que o direito. 
 Os testículos são formados na cavidade abdominal e durante o desenvolvimento fetal descem na direção do escroto, passando pelos canais inguinais, para ocupá‑lodefinitivamente, o que acontece, geralmente, até o oitavo mês de vida intrauterina. 
 Os testículos apresentam uma superfície externa fibrosa e resistente, chamada de túnica albugínea, que se espessa em uma crista sobre sua face interna posterior, como o mediastino do testículo.
 A configuração interna dos testículos apresenta: a túnica albugínea, os lóbulos do testículo, os túbulos seminíferos contorcidos, os túbulos seminíferos retos, o mediastino do testículo, a rede testicular e os ductos eferentes dos testículos.
Epidídimos 
 Esse órgão é um reservatório para os espermatozoides, é como se ele fosse uma atadura em sua caixa, ou seja, um tubo de 5 metros de comprimento reduzido a 5 centímetros. 
 O epidídimo, em forma de letra C, ou vírgula, está intimamente aderido aos testículos. Ele possui 1,5 centímetro de largura, 0,5 centímetro de espessura e pesa 3 gramas. São órgãos que desempenham os seguintes papéis: maturação, reserva e transporte dos espermatozoides. Cada um deles possui uma parte superior dilatada (cabeça), uma parte central (corpo) e uma extremidade inferior afilada (cauda). 
Funículo espermático 
 Do epidídimo sai o funículo espermático, que leva, no instante de sua “expulsão”, os espermatozoides à cavidade abdominal, onde eles, logo abaixo da bexiga urinária, adentram na uretra. Até esse momento o espermatozoide é uma massa grumosa seca, semelhante a um pó para pudim, por exemplo. As glândulas seminais preparam o suco amarelo e viscoso em que flutuam grânulos gelatinosos, parecidos com os grãos de sagu inchados. A próstata oferece uma espécie de leite, em que existe a espermina, uma substância com odor próximo ao de peixe. É essa espermina que comunica ao sêmen seu cheiro característico. A mistura do líquido prostático com a massa gelatinosa das glândulas seminais dá origem ao sêmen, e as massas celulares grumosas se distribuem, como o pó de pudim na solução de gelatina. A partir desse momento os espermatozoides ficam móveis.
Ductos deferentes 
 Os ductos deferentes são a continuação do epidídimo. Ao passar pelos canais inguinais, curvam‑se em torno das artérias epigástricas inferiores e cruzam anteriormente as artérias ilíacas externas, voltando‑se posterior e inferiormente, cruzando os vasos ilíacos externos e invadindo na pelve. Cruzam a face medial dos ureteres, alcançando a face posterior da bexiga urinária, e prosseguem em sentido inferior sobre a face medial das glândulas seminais. Nessa região, ficam dilatados e tortuosos, sendo chamados ampolas do ducto deferente. Anatomicamente os ductos deferentes apresentam quatro partes: a escrotal, funicular, inguinal e pélvica. A vasectomia é um procedimento realizado no ducto deferente. 
 Escroto 
 O escroto é uma bolsa de pele, fáscias e músculos na região genital que aloja os testículos, os
 epidídimos e elementos do funículo espermático, e é dividido em dois compartimentos independentes por uma rafe mediana. 
 A própria localização do escroto e a contração de suas fibras musculares regulam a temperatura dos testículos. A temperatura de aproximadamente 2 °C a 3 °C abaixo da temperatura corpórea, demandada para a formação normal de espermatozoides, é mantida no escroto porque esse está fora da cavidade pélvica. O músculo cremaster sobe os testículos durante exposição ao frio. Esse ato movimenta os testículos para mais próximo da cavidade pélvica, onde podem absorver calor corporal. A exposição ao calor reverte o processo. O músculo dartos também se contrae em resposta ao frio e relaxa, em resposta ao calor. 
Glândulas seminais 
As glândulas seminais são tubos contorcidos de 10 a 15 centímetros de comprimento. Seu volume varia de acordo com a idade, indivíduo e estado funcional. É pouco desenvolvida nas crianças até a puberdade. No adulto tem 50 milímetros de comprimento, 15 milímetros de largura e 10 milímetros de espessura e seu volume em média é de 2 mililitros. No idoso, o volume é menor. Elas são as responsáveis pela produção de aproximadamente 60% do volume do sêmen. 6.1.7 
Ductos ejaculatórios 
O ducto ejaculatório é formado pela união do ducto da glândula seminal com o ducto deferente. Eles possuem aproximadamente 2,5 centímetros de comprimento. O diâmetro do ducto é muito menor do que a ampola do ducto deferente. No início, apresenta 1 milímetro de diâmetro e reduz‑se à medida que se aproxima da desembocadura, onde tem apenas 0,2 milímetro. 
Próstata 
 A próstata tem papel glandular e contém abundantes fibras musculares, que envolvem a parte inicial da uretra como um manguito para que ela não seja contundida e traumatizada no momento do enchimento da bexiga urinária e da ereção do pênis. As fibras musculares compõem, ainda, um dispositivo de oclusão da bexiga urinária, que impede o contato da urina com o sêmen, pois a acidez da urina mata os espermatozoides. 
 Quando o homem se excita sexualmente as fibras musculares da próstata contraem‑se e fecham a saída da bexiga urinária. Somente após passar a excitação sexual é que essa contração para e, assim, o homem consegue esvaziar a bexiga urinária. 
Glândulas bulbouretrais 
 As glândulas bulbouretrais ou glândulas de Cowper estão localizadas imediatamente adiante da próstata. Elas são duas glândulas com formato de ervilhas localizadas póstero‑lateralmente à parte membranácea da uretra. Durante a excitação sexual essas glândulas liberam um muco límpido e alcalino, que extingue a acidez dos resíduos de urina que ficam nas pregas e, assim, forma um trajeto livre de ácidos por onde possam escorregar os espermatozoides.
Sêmen 
É uma mistura de espermatozoides e de líquido seminal, oriundos das secreções dos túbulos seminíferos, das glândulas seminais, da próstata e das glândulas bulbouretrais. Seu papel é manter uma fonte nutritiva para os espermatozoides, fornecendo meio de transporte e neutralização do meio hostil da uretra masculina e da vagina. O volume do sêmen em uma ejaculação típica elimina aproximadamente 2,5 a 5 mililitros, com contagem de espermatozoides de 45 e 50 milhões por mililitros. Se essa contagem é abaixo de 20 milhões/mililitros, o homem, possivelmente, é infértil. 
 O sêmem é composto de: prostaglandinas, frutose, colina, ácido cítrico, lipídios, creatinina, hialuronidase, seminalplasmina (que tem papel como ação antibiótica ).
Pênis 
Esse órgão possui um corpo, uma raiz e uma glande. Sua raiz é formada por uma extremidade central dilatada, chamada de bulbo (do corpo esponjoso), e duas partes laterais, chamadas de ramos ou pilares do pênis (dos corpos cavernosos). O bulbo do pênis, situado no intervalo entre os dois ramos, fixa‑se na face inferior do diafragma urogenital, continua anteriormente pelo corpo esponjoso e é envolvido pelos músculos bulbo‑esponjosos. Os ramos do pênis são formações alongadas, intimamente aderidas à porção inferior do ísquio e do púbis, e revestidos pelos músculos isquiocavernosos. Dois ligamentos sustentam o pênis: o ligamento suspensor do pênis, que se origina da sínfise púbica; e o ligamento fundiforme, que se origina da parte inferior da linha alba.
Ereção
 Para que o homem seja capaz de introduzir seu sêmen no interior do corpo da mulher, como preparação do ato sexual, na fase da excitação erótica o pênis enche‑se de sangue e de apêndice mole, modificando‑se num talo duro e levantado, processo esse chamado de ereção. A pressão normal do sangue não é satisfatória para promover a ereção do pênis, por isso o interior dele está preenchido por um sistema de comportas, de tal modo que seu funcionamento constitui um dos processos mecânicos mais complexos não apenas do corpo humano, mas como de todo o reino animal. 
TÍTULO DO RESUMO : SISTEMA GENITAL FEMININO
 Os órgãos do sistema genital feminino têm como papel fornecer gametas femininos, de cópula e fecundação, e de receber, alojar e manter o produto conceptual em desenvolvimento e até sua expulsão, no parto. 
 Vagina 
 As paredes da vagina eliminam ininterruptamente células ricas em glicogênio. Esse é transformado, por uma espécie de fermento,em açúcar de uva, que servirá como alimento a uma bactéria. Como resto dessa alimentação ficam resíduos, o ácido lático, por conta de a vagina conter um pH ácido, semelhante ao do estômago. As bactérias do ácido lático da vagina formam, como os do estômago, uma flora bacteriana que inibe a proliferação de outras bactérias, impossibilitando que os micro‑organismos produtores de patologias subam do meio externo para os segmentos mais elevados dos órgãos genitais.
 A flora bacteriana é a melhor proteção das mulheres contra infecções, de tal modo que são contra a natureza e devem ser suprimidas as lavagens cotidianas da vagina com sabonetes íntimos .
 O ácido lático da vagina apresenta também grande relevância quanto à fertilização. Os espermatozoides são danificados pelos ácidos, por isso eles fogem dos meios ácidos. A partir do útero flui para a vagina um muco alcalino que atrai os espermatozoides, que são amigos do meio alcalino. De tal modo, os espermatozoides depositados durante as relações sexuais fogem da parede posterior da vagina ácida para o útero alcalino. 
 A vagina é um órgão fibromuscular, ímpar, mediano, que se estende do vestíbulo até o colo do útero e atravessa o assoalho pélvico. Ela mede aproximadamente de 7 a 10 centímetros de comprimento, é revestida por túnica mucosa e localizada entre a bexiga urinária (limite anterior) e o reto (limite posterior). Seus papéis consistem em: órgão de cópula, receber o sêmen, servir para o escoamento do sangue menstrual e as secreções uterinas e, no parto, dá passagem ao produto conceptual.
 O ácido lático da vagina apresenta também grande relevância quanto à fertilização. Os espermatozoides são danificados pelos ácidos, por isso eles fogem dos meios ácidos. A partir do útero flui para a vagina um muco alcalino que atrai os espermatozoides, que são amigos do meio alcalino. De tal modo, os espermatozoides depositados durante as relações sexuais fogem da parede posterior da vagina ácida para o útero alcalino. A vagina é um órgão fibromuscular, ímpar, mediano, que se estende do vestíbulo até o colo do útero e atravessa o assoalho pélvico. Ela mede aproximadamente de 7 a 10 centímetros de comprimento, é revestida por túnica mucosa e localizada entre a bexiga urinária (limite anterior) e o reto (limite posterior). Seus papéis consistem em: órgão de cópula, receber o sêmen, servir para o escoamento do sangue menstrual e as secreções uterinas e, no parto, dá passagem ao produto conceptual 
O hímen 
O hímen ou a membrana da virgindade é a abertura central da entrada da vagina. 
Útero
 À semelhança dos intestinos, o útero está frouxamente suspenso na cavidade abdominal. Como o corpo do morcego entre as asas distendidas, o útero agita‑se nas largas dobras chamadas de ligamentos uterinos e por vezes chega a mover‑se. Durante a excitação sexual o útero contrai‑se com espaços regulares para emitir à vagina os filamentos de muco que trazem os espermatozoides desejosos de secreção alcalina e serve‑lhes de norteadores para a viagem até o útero .
 No suprassumo do orgasmo, o útero estende‑se para baixo e aspira o sêmen da vagina. Durante os trabalhos de parto ele contrai‑se com espaços regulares sob a forma das dores do parto. 
 As paredes do útero descamam mensalmente, tendo como consequência a menstruação. Além disso, o útero permite a implantação do ovócito fertilizado, o desenvolvimento do feto durante a gravidez e o parto. O útero está situado entre a bexiga urinária e o reto, com o tamanho e formato de uma pera invertida. 
 Anatomicamente, o útero é dividido em: fundo do útero, parte acima dos óstios uterinos das tubas; corpo do útero, parte abaixo do fundo do útero e acima do istmo do útero, apresentando duas faces – a anterior (relacionada com a bexiga urinária) e a posterior (relacionada com o reto); o istmo do útero, parte abaixo do corpo do útero, segmento estreito com aproximadamente 1 centímetro de comprimento; colo do útero, parte final do útero com aproximadamente 2,5 centímetros de comprimento, possuindo duas partes – a supravaginal (acima da vagina) e a vaginal (que se salienta para a vagina). A parte vaginal do colo do útero circunda o óstio do útero e, por sua vez, a circundada pelo fórnice da vagina. O interior do corpo do útero é chamado de cavidade uterina e o interior do colo, de canal do colo do útero. 
 O canal do colo do útero se abre na cavidade uterina, no óstio interno, e na vagina, no óstio externo. Normalmente o útero fica deitado sobre a bexiga (antevertido e antefletido). O canal do colo forma rugosidades, chamadas pregas palmadas. A parte vaginal do colo do útero que se localiza anteriormente ao óstio é chamado de lábio anterior do colo do útero, e a parte posterior, de lábio posterior do colo. A parede do fundo do útero e o corpo do útero é composta de três camadas: o perimétrio, revestimento seroso externo; o miométrio, camada muscular lisa espessa; o endométrio, camada mucosa interna, relacionado com a menstruação e a nidação. O colo do útero não apresenta endométrio e o miométrio é delgado. 
 O endométrio é dividido em duas camadas: camada funcional, parte que descama durante a menstruação; camada basal, parte que origina a camada funcional após a menstruação. As células secretoras da túnica mucosa do colo do útero produzem o muco cervical que compõe um tampão no colo do útero. 
Os principais ligamentos do útero são: 
• Ligamento largo: pregas duplas de peritônio que fixam o útero em ambos os lados da cavidade pélvica. 
• Ligamentos uterossacrais: extensões peritoneais que ligam o útero ao sacro. 
• Ligamentos cardinais: estendem‑se para baixo até a base do ligamento largo, da parede lateral da cavidade pélvica ao colo do útero (conduz os vasos uterinos). 
• Ligamentos redondos: estendem‑se do útero até os lábios maiores. 
• Ligamentos útero‑ováricos 
Tubas uterinas 
 As tubas uterinas são canais mucosos da espessura de um lápis e o comprimento de um dedo, aproximadamente 10 centímetros, que assim como o útero possuem células vibráteis. 
As tubas uterinas estendem‑se lateralmente a partir do útero, localizando‑se na margem superior do ligamento largo do útero, possuindo em sua configuração externa (de lateral para medial): o infundíbulo e as fímbrias; a ampola da tuba uterina, que é a parte mais larga, longa e tortuosa da tuba, sendo o local que acontece a fertilização; o istmo da tuba uterina, que é a parte curta da tuba que chega ao útero; a parte intramural da tuba uterina, que atravessa pela parede do útero. A parte do ligamento largo que une a tuba uterina a esse ligamento se chama mesossalpinge.
Ovários 
 Os ovários são dois nódulos do tamanho de uma ameixa, que estão escondidos das vistas pecaminosas por alojarem um futuro ser, e por produzirem o mais robusto de todos os sucos, o petardo da vitalidade: o hormônio ovariano. Os principais ligamentos que sustentam os ovários na posição são: 
• Ligamento largo do útero por meio de uma prega, o mesovário. 
• Ligamentos útero‑ováricos que ancoram os ovários ao útero. 
• Ligamentos suspensores dos ovários que abrangem os vasos ováricos e fixam os ovários à parede da pelve. 
 
Orgãos genitais externos 
 O conjunto de órgãos genitais externos são chamados de vulva ou pudendo. 
• Monte do púbis ou monte de Vênus: elevação de tecido 
adiposo recoberto por pele e pelos grossos.
• Lábios maiores do pudendo: duas pregas longitudinais de pele homólogas ao escroto. A fusão anterior desses lábios maiores forma a comissura labial anterior e a fusão posterior, a comissura labial posterior. • Lábios menores do pudendo: duas pregas menores de pele medial aos lábios maiores que constituem o vestíbulo da vagina e a rima do vestíbulo. 
• Clitóris: pequena massa cilíndrica de tecido erétil e nervos, localizado na junção anterior dos lábios menores; homólogo à glande do pênis; o corpo do clitóris é recoberto pelo prepúcio, composto no ponto onde os lábios menores se juntam; a parte exposta do clitóris é a glande. 
• Vestíbulo da vagina: região delimitada pelos lábios menores, formado pelo:hímen (quando presente); óstio da vagina; o óstio externo da uretra; e aberturas dos ductos de diversas glândulas. Em ambos os lados do próprio óstio da vagina estão as glândulas vestibulares maiores ou glândulas de Bartholin, homólogas às glândulas bulbouretrais no homem. Diversas glândulas vestibulares menores também se abrem no vestíbulo. O bulbo do vestíbulo é composto de duas massas alongadas de tecido erétil, logo abaixo dos lábios maiores do pudendo em ambos os lados do óstio da vagina; eles são homólogos ao corpo esponjoso e ao bulbo do pênis.
Mamas 
 A mama é a proeminência bilateral da parede anterior do tórax, composta de uma parte glandular, por tecido conjuntivo e por variável e farto tecido adiposo. É considerado como um órgão do sistema genital feminino em virtude da secreção de leite que nutre os recém‑nascidos e os bebês durante os primeiros anos de vida. A estrutura e o desenvolvimento da mama, contudo, fazem dela um órgão do sistema tegumentar. Em lactentes, nas crianças e nos homens as mamas são rudimentares. Elas se desenvolvem no sexo feminino na puberdade e alcançam o máximo desenvolvimento no término da gestação e no período pós‑parto .
 As mamas acessórias são glândulas mamárias que podem se desenvolver tanto no sexo feminino como no masculino, em excesso do número normal, ou seja, duas mamas. Elas são geralmente encontradas ao longo da crista mamária, que se segue ao longo da linha láctea embrionária, conforme ilustra a figura a seguir, cujo trajeto se estende da região axilar até a região inguinal.
 As mamas estão localizadas na face anterior do tórax nos dois sexos, com maior desenvolvimento na mulher do que no homem. Situações de anormalidades no desenvolvimento em homens, como a ginecomastia, pode ser causada por fatores hormonais ou medicamentosos. 
 A papila mamária apresenta o formato de mamilo cilíndrico e preenche o centro da aréola mamária, sendo ambas recobertas por uma fina pele pigmentada. A pigmentação eleva-se durante a gestação 
 A aréola mamária abrange grandes glândulas sebáceas e glândulas areolares especializadas. A secreção lioide dessas provê lubrificante e compõe uma capa protetora para a pele durante a sucção. 
 Existem, em média, 15 glândulas alveolares compostas, chamadas de lobos da glândula mamária, sendo uma formada por lóbulos da glândula mamária. Cada lóbulo apresenta um ducto lactífero, cuja terminação possui um seio lactífero, que se abre na papila mamária.
 Os ductos lactíferos podem ser observados radiograficamente pela mamografia, que atualmente é a técnica de rotina para o diagnóstico do câncer de mama. O estroma da glândula mamária apresenta tecido conjuntivo fibroso e adiposo. Ressalta‑se que não há relação entre o tamanho da mama e a quantidade de leite produzida. 
 Uma mama grande pode dever o seu tamanho à quantidade de gordura, e não à quantidade de tecido secretante. 
 Finalmente, as relações das mamas com a reprodução são de tal importância que compete aos ginecologistas cuidar dessa parte do corpo, pois: 
• São predicados de feminilidade, como uma zona erógena, estimulando sexualmente tanto os homens quanto as mulheres. 
• São diferenciadas e alteradas pelos hormônios, em especial os estrógenos. 
• São responsáveis pela lactação e amamentação dos lactentes.
 
CONCLUSÃO
 Concluimos que o corpo humano é como uma máquina e seus órgãos são suas peças do maquinário, cada peça tem sua função. Para que um sistema funcione é necessário que o outro também funcione.
 Ao longo dos anos os costumes dos humanos mudaram e alguns desses costumes foram capazes de alterar a nossa anatomia, mesmo que de uma maneira singela. Atualmente temos muitas informações sobre o corpo humano que há muito tempo atrás não tinhamos e isso nos possíbilitou de aprender mais e continuar evoluindo, o corpo humano masculino foi feito pra se encaixar na anatomia do corpo feminino e cada qual funciona de sua maneira, porém trabalham juntos para obter a multiplicação da espécie, porém atualmente já temos formas mais modernas de ocorrer o nascimento de uma criança, sem que seja necessário a relação sexual entre homem e mulher.
 BIBLÍOGRAFIA
LIVRO TEXTO I – ANATOMIA INTEGRADA -Livro-Texto – Unidade I.pdf 
LIVRO TEXTO II – ANATOMIA INTEGRADA - Livro-Texto – Unidade II.pdf 
LIVRO TEXTO III – ANATOMIA INTEGRADA - Livro-Texto – Unidade III.pdf 
LIVRO TEXTO IV – ANATOMIA INTEGRADA - Livro-Texto – Unidade IV.pdf

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