Aula 10 - Laudo Pericial de Balística Forense

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Perícia Forense - Balística
Aula 10: Laudo Pericial de Balística Forense
INTRODUÇÃO
O laudo pericial é apenas uma parte dentro das diversas fases de uma investigação ou um processo judicial. A
perícia visa o convencimento do investigador ou juiz por meio de argumentações exclusivamente técnicas.
Caso o laudo pericial não esclareça, a contento, a questão envolvida, uma nova perícia pode ser solicitada, para
não prejudicar a investigação ou processo.
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O laudo pericial é uma peça técnica formal que apresenta o resultado de uma perícia. Nele deve ser relatado tudo
o que foi objeto dos exames levado a efeito pelos peritos.
Por isso, é importante que o conteúdo do laudo pericial esteja de escrito de maneira que o demandante entenda e
que atenda aos seus quesitos.
OBJETIVOS
Demonstrar a importância da elaboração do laudo pericial em balística forense.
Explicar as principais partes integrantes de um laudo pericial em balística forense.
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Laudo Pericial de Balística Forense
Conheça algumas características importantes do laudo pericial:
A escrita 
O laudo pericial em balística forense é a síntese de todo o trabalho técnico desenvolvido, em cada caso, em face
do tipo de material examinado e dos questionamentos feitos a seu respeito. É escrito por peritos, mas destina-se,
na maioria das vezes, a pessoas leigas no assunto. Por essa razão, o texto do laudo, apesar de ser técnico, deve
ser apresentado sob uma forma que pessoas que não são peritos também o entendam.
Êxito dos resultados
O êxito, quanto aos resultados, dos exames periciais realizados na área de balística forense dependerá, em grande
parte, de como foi realizado o exame do local do fato. Um exame mal realizado ou coleta e preservação
inadequadas dos materiais relacionados com a balística poderão prejudicar de�nitivamente qualquer outro
exame pericial posterior.
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Normas
Cada órgão de Criminalística dos Estados possui determinadas normas internas para a elaboração dos laudos
periciais por eles emitidos. No entanto, o laudo pericial, por ser um trabalho técnico e cienti�co, deverá possuir
uma estrutura mínima, lógica e coerente, própria de qualquer trabalho cientí�co.
O Código de Processo Penal (CPP) em seu artigo 160 preceitua:
“Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que
examinarem, e responderão aos quesitos formulados.”
ATENÇÃO
, A expressão correta para designar o trabalho escrito por peritos, ao examinarem, por requisição da autoridade, os
vestígios deixados em uma infração penal, é Laudo Pericial. , , As denominações levantamento, relatório, relatório técnico,
informação ou informação técnica não estão previstas em nossa legislação processual penal.
O perito só realiza o exame do corpo de delito quando uma infração penal deixar vestígios (art. 158, do CPP) e se
houver a requisição do exame pela autoridade competente.
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“Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial
deverá:
[...]
VII. determinar, se for o caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer
outras perícias; [...]”
(CPP art. 6º)
Ao determinar a realização do exame pericial, a autoridade deverá, sempre que possível tecnicamente, elaborar os
quesitos, os quais deverão ser objetivos, claros, precisos e concisos. Devem ser evitados os quesitos
desnecessários, impertinentes ou esquisitos.
A precisão dos quesitos é muito
importante para evitar dúvidas posteriores.
A autoridade requisitante do exame
pericial, muitas vezes, informa o envio de
um material diferente do relatado no ofício
da requisição que segue o material a ser
examinado.
A estrutura básica de um laudo pericial de balística forense deverá conter, no mínimo, os seguintes itens:
Introdução ou preâmbulo
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Veremos cada um com mais detalhes adiante.
ATENÇÃO
, A lista não esgota as possibilidades de composição de um laudo, pois podem ser introduzidos outros itens ou suprimidos
alguns, dependendo do tipo de exame solicitado. Os itens listados constituem o material mínimo de conteúdo de um laudo
pericial. Há casos em que são incluídos outros itens.
EXERCÍCIOS
O perito pode realizar exame pericial quando o fato não apresenta vestígios”. A a�rmativa está correta ou
incorreta? Justi�que sua resposta.
Resposta Correta
Introdução ou preambulo
Descrição do material recebido para exames
Exames periciais realizados
Conclusão e respostas aos quesitos
Fecho
Anexos
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A introdução ou preâmbulo contém, normalmente, a data e o local da realização do exame, o nome de quem
determinou a realização do exame e da instituição na qual está sendo realizado, nome da autoridade que fez a
solicitação, o material a ser examinado e o objeto do exame.
Algumas instituições têm como norma a transcrição dos quesitos (glossário) logo após o preâmbulo, repetindo-
os no momento em que redigem suas respectivas respostas.
Histórico
Pequeno relato da requisição e síntese do fato que originou a requisição da perícia. O histórico se reveste de
importância quando for solicitado o exame de tiro acidental ou quando não houver a formulação de quesitos. No
caso de exame de disparo acidental, o histórico do fato deve ser exigido pelo perito à autoridade solicitantes do
exame.
Descrição do material recebido para exames
Muitas vezes, o material recebido para exames não corresponde ao material que a autoridade a�rma que remeteu,
no ofício de encaminhamento, podendo existir material a mais, a menos ou diferente daquele constante do ofício.
Quando houver alguma divergência, os peritos deverão destacá-la, mencionando sua importância e as
consequências da divergência.
O material remetido com mais frequência para exames de balística é constituído por armas, cartuchos, estojos e
projéteis. Outros materiais também poderão ser objeto de exames, dependendo do tipo de materiais e da sua
relação com o fato. Todo material recebido dever ser descrito, mesmo que não tenham sido formulados quesitos
relativos a seu respeito.
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Como descrever cada item? Vamos ver:
ATENÇÃO
, Se existir algum material aderido ao projétil (tecido orgânico, sangue, tinta, vidro etc.) deve ser caracterizado e descrito,
citando em que região do projétil está localizado; Deve ser removido, acondicionando-o adequadamente para que possa ser
devolvido juntamente com o projétil ou arquivá-lo para possibilitar a realização de futuros exames. Identi�car a origem do
projétil (vitima, local etc.). Sempre que possível, o material remetido para exame deve ser fotografado no estado em que foi
recebido pelos peritos. , ,
Arma
A descrição da arma deve se iniciar pelo tipo de arma (revólver, carabina etc.), a marca (citar o local em que está gravada),
modelo, calibre, número de série (indicar o local da gravação) e número de montagem, com a referênciadas peças em que
esses dados estão gravados.
Material
Especi�car o material usado em sua confecção (aço carbono, aço inoxidável, titânio etc.) e o tipo de acabamento externo
(oxidado, niquelado, cromado).
Mecanismo
No tocante ao mecanismo da arma, identi�car se é de ação simples, ação dupla ou de movimento duplo. Para o sistema de
percussão, determinar se é central ou radial e de percussão direta ou indireta, relatando se o cão possui percutor oscilante
ou �xo.
Cano
Para o cano, é importante medir seu comprimento, incluindo-se o cone de forçamento (revólveres) e a câmara para as
pistolas, carabinas, espingardas e submetralhadoras. Citar o número e a orientação das raias (dextrogiras ou sinistrogiras),
bem como as gravações nele existentes, em especial o número de série e número de montagem, quando presentes.
Tambor
O tambor deve ser caracterizado pelo tipo (reversível ou �xo), sua movimentação (dextrogira ou sinistrogira), o número de
câmaras e as gravações nele existentes. Para as armas semiautomáticas e automáticas, referir a capacidade de
carregador.
Qualquer outra característica, como estado de conservação ou detalhe que possa ajudar na identi�cação e individualização
da arma, deve ser referida.
Cartuchos e estojos
Na descrição dos cartuchos e estojos, referir a marca, o calibre nominal, o tipo de material de que é constituído o estojo
(latão, latão niquelado, alumínio, papelão, plástico), o tipo de carga (chumbinhos ou projétil único), o sistema de percussão
(central ou radial), o tipo e número de marca(s) de percussão. Para os cartuchos, deve-se descrever o tipo de constituição
do respectivo projétil.
Projétil
Quando é recebido um projétil, este deve ser tão bem descrito que, mesmo sem a foto, posteriormente qualquer pessoa
possa ser capaz de identi�cá-lo pela descrição. Determinar o calibre por meio da massa e das dimensões, a marca, quando
possível, e se é projétil industrial ou de recarga. Determinar o número e a orientação dos ressaltos e cavados, massa e
dimensões (diâmetro e comprimento) e, caso esteja deformado, caracterizar o tipo de deformações e sua extensão. A
fotogra�a do projétil, no estado em que se encontra e, se possível, da embalagem na qual consta o nome da vítima, poderá
auxiliar na comprovação da ocorrência de troca ou substituição do projétil ou da vítima.
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Exames periciais realizados
Este tópico do laudo é o mais importante, deve merecer atenção especial dos peritos. Os quesitos formulados
determinarão o tipo de exames que deverão ser realizados. Não há necessidade de descrever os aparelhos usados
e as técnicas, mas é importante citar o tipo e a marca dos aparelhos e referir as técnicas usadas na realização de
cada exame.
Quando os peritos receberem uma arma, mesmo que não seja solicitado o teste de funcionamento (e�ciência),
sempre é prudente realizá-lo, tendo em vista o disposto no art. 175 do CPP:
“Serão sujeitos a exame os instrumentos empregados para a prática da infração, a �m
de lhes veri�car a natureza e a e�ciência.”
Para colher projéteis ou estojos-padrão, é necessário que os peritos produzam disparos e, por meio deste
procedimento, poderão efetuar o teste de e�ciência ou funcionamento.
Veja os tipos de exames:
Teste de tiro acidental
O teste de tiro acidental só deve ser realizado quando houver a formulação de quesito
especí�co pela autoridade que requisitou o exame, que só deve formulá-lo se tiver sido
alegada a ocorrência de tiro acidental. Neste caso, os peritos deverão receber um pequeno
histórico sobre o fato ou sobre a forma que teria ocorrido o tiro acidental, segundo a
alegação. Caso a autoridade requisitante do exame não tenha fornecido o histórico, os
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peritos deverão realizar os testes de funcionamento. Comprovada a ocorrência do tiro
acidental, deverá ser apontada a causa determinante e em que circunstâncias esse tipo de
evento pode ocorrer.
Outros exames (precisão na pontaria, pressão do gatilho etc.) poderão ser solicitados
pela autoridade, em face das circunstâncias ou da maneira como ocorreu o fato.
Exame do projétil
O exame do projétil tem sua relevância porque é por intermédio dele que podemos
identi�car a arma que o expediu, após compará-los com os projéteis-padrão dela obtidos.
O exame de projétil pode ser realizado em dois níveis: macroscópico e microscópico.
Os peritos devem consignar em qual das situações se enquadra o projétil em exame e,
existindo microestrias convergentes com o projétil-padrão, referir se elas são em
quantidade e qualidade su�cientes para fundamentar uma conclusão categórica,
a�rmativa ou negativa, a respeito do fato deste projétil ter sido ou não expelido através do
cano da arma suspeita.
Deformações acidentais produzidas nos projéteis, em consequência de um impacto
contra superfície sólida, poderão di�cultar o exame microscópico do projétil. Entretanto,
se, apesar das deformações, ainda persistirem microestrias convergentes, estas deverão
ser referidas, fotografadas e avaliadas com vista a uma conclusão.
O perito só deve concluir de forma categórica, a�rmativa ou negativamente, se existirem
elementos microscópicos que permitem fundamentar com segurança esta conclusão.
Quando não existir esta possibilidade, apesar de terem sido identi�cadas microestrias
convergentes ou divergentes, os peritos deverão referir a sua existência, chamando a
atenção que são insu�cientes para fundamentar tecnicamente uma conclusão
categórica. É importante que essas convergências, apesar de poucas, sejam evidenciadas
através de fotogra�as obtidas no microscópio de comparação.
Exame de estojos
No exame de estojos, procura-se identi�car a existência de marcas de percussão na
espoleta, na base do estojo, ou marcas do extrator e do ejetor na borda do culote do
estojo. Podem estar presentes outras marcas na superfície externa do corpo cilíndrico do
estojo. Essas marcas devem ser comparadas com as marcas presentes em estojos-
padrão obtidos da arma suspeita, desde que sejam de calibres iguais ou similares.
Exame microcomparativo
No exame microcomparativo das diversas marcas existentes nos estojos, os peritos
poderão se deparar com as mesmas situações apontadas para a comparação dos
projéteis, quanto à presença ou ausência de microestrias. As conclusões do exame
microscópico devem obedecer aos mesmos critérios referidos para o exame microscópico
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dos projéteis. A demonstração da existência de convergências entre os estojos
comparados deve ser feita por meio de microfotogra�as, obtidas com o auxílio do
microscópio de comparação (microcomparador balístico).
Exame de cartuchos
O exame de cartuchos �cará, na maioria das vezes, restrito à sua descrição e
caracterização. Em alguns casos, os cartuchos tiveram sua espoleta percutida, mas não
detonaram. Nesse caso, pode-se efetuar a comparação da marca de percussão para
tentar identi�car qual foi a arma cujo percutor produziu a marca de percussão existente
na espoleta desses cartuchos.
Outros exames
Outros exames relacionados com as armas de fogo e suas munições poderão ser
solicitados e realizados. No caso dos cartuchos, poderão ser examinados os discos
divisórios e a bucha, em cartuchos de espingarda, e a pólvora, em todos os tipos de
cartuchos. Em qualquer caso, os exames deverão �car restritos aos requerimentos ou
requisições constantes dos quesitos formulados pela autoridade.
Discussão
Esse item é utilizado quando os peritos, em face do tipo de exames realizados e de sua complexidade, julgarem
ser necessário. Por intermédio da discussão, busca-se a coerência ou não dos elementos observadose
anteriormente citados, confrontados com a normalidade, assegurando-se conclusões lógicas, afastando-se as
hipóteses capazes de gerar confusão, evidenciando-se aquelas que, depois de cotejadas, conduzirão e subsidiarão
a conclusão.
Relata-se, neste tópico, as análises e interpretações das evidências constatadas e os respectivos exames, de
maneira a facilitar a compreensão e entendimento por parte dos usuários do laudo pericial.
Conclusão
O laudo pericial de balística forense pode comportar uma ou mais conclusões quando não houver a formulação
de quesitos ou quando identi�cado e comprovado algum fato relevante não contido nos questionamentos dos
quesitos.
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Deve-se evitar a inclusão de conclusões
quando estas constituírem as respostas
dos quesitos formulados. Existindo a
formulação de quesitos, as conclusões
estarão contidas nas suas respostas,
tornando-se, portanto, desnecessárias.
Os quesitos devem ser transcritos e respondidos individualmente, na ordem em que foram formulados. As
respostas aos quesitos têm de ser objetivas, precisas e sua fundamentação técnica deve estar contida no corpo
do laudo, em especial nos exames periciais realizados.
ATENÇÃO
, Deve ser possível demonstrar e comprovar, técnica e cienti�camente, toda conclusão ou a�rmação contida no laudo.
Quando a resposta a um determinado quesito exigir uma explicação maior, é preferível indicar em que item do laudo está
contida esta explicação que será, ao mesmo tempo, a resposta do próprio quesito. Qualquer quesito que envolva material
não recebido pelos peritos ou assuntos não pertinentes aos exames solicitados deve ser respondido somente com o termo
prejudicado.
Fecho
O fecho do laudo o encerramento, cujas formas variam em função das normas ou critérios adotados pelas
instituições que emitem os laudos. Deve ser feita referência ao número de páginas que compõem o laudo, o tipo e
a quantidade de anexos (fotogra�as, desenhos, croquis) que o acompanham. O art. 169 do CPP prevê que os
peritos poderão instruir seus laudos com fotogra�as, desenhos ou esquemas elucidativos.
Após o fechamento, deve constar:
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Fecho
O fecho do laudo o encerramento, cujas formas variam em função das normas ou critérios adotados pelas
instituições que emitem os laudos. Deve ser feita referência ao número de páginas que compõem o laudo, o tipo e
a quantidade de anexos (fotogra�as, desenhos, croquis) que o acompanham. O art. 169 do CPP prevê que os
Local
Data em que foi elaborado o laudo
Nome e o cargo ou quali�cação dos peritos que o assinam.
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peritos poderão instruir seus laudos com fotogra�as, desenhos ou esquemas elucidativos.
Após o fechamento, deve constar:
Local
Data em que foi elaborado o laudo
Nome e o cargo ou quali�cação dos peritos que o assinam.
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EXERCÍCIO
Explique o que é o fecho de um laudo pericial em balística forense.
Resposta Correta
Anexos
Todo o material recebido para exames
deve ser identi�cado e encaminhado,
juntamente com o laudo, para a autoridade
que solicitou ou requereu o laudo pericial.
Sempre que possível, deve-se colocar o
Os anexos, compostos pelas fotogra�as, desenhos, esquemas ou outros tipos de ilustrações, devem ser
juntados em seu original, estando todos autenticados com as rubricas dos peritos signatários do laudo.
Estes anexos devem estar referidos e descritos no próprio laudo.
Considerando os avanços da tecnologia, muitos recursos grá�cos podem ser inseridos ao laudo - ou logo
abaixo - da parte do texto que menciona tal assunto. Alguma parte de desenho, para evidenciar algum
detalhe que o texto esteja descreva naquele momento da argumentação. As fotogra�as, quando digitais ou
digitalizadas, podem seguir esse mesmo critério.
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material dentro de invólucro com lacre
inviolável, para evitar sua perda ou troca,
garantindo a cadeia de custódia.
EXERCÍCIO
Cite as principais partes de um laudo pericial em balística forense.
Resposta Correta
Explique o que deve conter na discussão do laudo pericial em balística forense.
Resposta Correta
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Glossário
TRANSCRIÇÃO DOS QUESITOS
Para evitar uma dupla transcrição, pode-se omitir a transcrição integral dos quesitos já no início do laudo. Se houver
necessidade de inclusão de um pequeno histórico do fato, este deverá constar, de forma muito sintética, logo após a
introdução.
MACROSCÓPICO
No exame macroscópico, serão analisados os elementos possíveis de serem identi�cados a olho nu, isto é, sem o auxílio
de qualquer tipo de instrumento óptico ou similar:
• constituição do projétil (liga de chumbo, encamisado);
• calibre, número e orientação dos ressaltos e cavados ainda presentes;
• deformações (acidentais ou propositais);
• materiais aderidos em sua superfície (tecido orgânico, sangue, caliça).
MICROSCÓPICO
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Existindo convergências nas características macroscópicas entre o projétil questionado e os projéteis-padrão de uma arma
suspeita, deve-se realizar o exame microscópico, com o auxílio de um bom microscópico de comparação balístico. Neste
exame do projétil questionado, os peritos poderão se defrontar com três situações bem de�nidas:
• a inexistência das microestrias;
• a existência de pequena quantidade de microestrias;
• a existência de quantidade signi�cativa de microestrias.
MICROESTRIAS CONVERGENTES
É importante, especialmente para as pessoas leigas, que as microestrias convergentes sejam fotografadas e essas
fotogra�as façam parte do laudo. É através delas que, em alguns casos, é possível questionar uma conclusão categórica do
laudo e, até, solicitar novo exame para a con�rmação ou não da conclusão pericial.