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TEORIA MARXISTA DA DEPENDÊNCIA (TMD): contexto e conteúdo.1 Wendell Magalhães2 Episódios históricos como o suicídio de Getúlio Vargas (1954), a posse de Juscelino Kubistchek (1956) e a consequente deflagração de um estado de compromisso por parte do governo deste último – o qual abre as portas ao capital internacional na tentativa de conciliá- lo às pretensões estratégicas de montagem de uma indústria de base – refletem um acúmulo de contradições dentro do projeto nacional-democrático burguês, que, no Brasil, tem como desfecho o golpe de Estado civil-militar de 1964. Este, por sua vez, coloca o Brasil, definitivamente, na rota do desenvolvimento dependente, apoiado no capital internacional e num ajuste estratégico com o sistema de poder mundial. É, sobretudo, com o desenvolvimento desse cenário e envolta nele, na tentativa de explicá-lo, que nasce e se estabelece a Teoria Marxista da Dependência (TMD). É importante ressaltar que os teóricos fundadores dessa teoria, diante desse contexto, buscaram reinterpretar historicamente o desenvolvimento da América Latina, sendo obrigados, por isso, a partirem de bases conceituais novas, fabricadas com o apoio das obras de Marx e da teoria do imperialismo desenvolvida por Lenin, Rosa Luxemburgo, Bukhárin, Hilferding e outros. Além disso, fizeram questão, como parte de sua empreitada, de contestarem a interpretação dicotômica tradicional etapista a respeito do desenvolvimento e do subdesenvolvimento, na qual se baseava a (s) chamada (s) Teoria (s) do Desenvolvimento. Vânia Bambirra (2013), em especial, com a propriedade de ser uma das principais teóricas fundadoras da Teoria da Dependência, afirma que esta surge com a pretensão de substituir a Teoria do Desenvolvimento, por razões que dizem respeito ao fracasso da concepção tradicional de desenvolvimento em dar conta dos novos fatos que despontavam na 1 Este escrito está pautado na pesquisa exposta em minha dissertação de mestrado, intitulada Do padrão de reprodução do capital nas economias dependentes: a Teoria Marxista da Dependência e a construção de uma categoria de mediação de análise (2019). 2 Bacharel e Mestre em Economia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). realidade naquele momento3. Marini ([1990] 2011, p. 63-64), outro fundador da maior importância dessa teoria, discorda em parte dessa interpretação e diz que, em verdade, […] a teoria da dependência tem suas raízes nas concepções que a ‘nova esquerda’ [e aqui se refere aos filiados da corrente marxista-leninista, que se punham a interpretar o desenvolvimento capitalista latino-americano naquele contexto] […] elaborou, para fazer frente à ideologia dos partidos comunistas. A Cepal só se converteu também em alvo na medida em que os comunistas […] se apoiaram nas teses cepalinas da deterioração das relações de troca, do dualismo estrutural e da viabilidade do desenvolvimento capitalista autônomo, para sustentar o princípio da revolução democrático-burguesa, anti-imperialista e antifeudal, que êles (sic!) haviam herdado da Terceira Internacional. Dos Santos (2015), porém, aponta que, seja para substituir a Teoria do Desenvolvimento, como fala Bambirra (2013), seja para fazer frente à ideologia dos partidos comunistas, como é a posição de Marini ([1990] 2011), primeiramente parte da esquerda latino-americana teve de se dar conta da inviabilidade de esperar ou mesmo apoiar uma revolução burguesa no país, seja essa revolução burguesa sendo conduzida pela própria burguesia industrial, seja sendo conduzida pelo operariado, como de fato se dividiam internamente as opiniões e os apoios na esquerda. Esse debate atinge seu auge durante as décadas de 1950 e 1960, tendo seu ponto de inflexão com a incorporação da questão do capital internacional e do papel do imperialismo. Tal questão, por sua vez, torna-se central devido a necessidade de se posicionar diante de tal fato, e de significativa parte do pensamento latino-americano passar a aceitar a adentrada do capital internacional em seus territórios, desde que o submetesse ao controle da fuga de lucros por ele obtidos, obrigando-o a ter um papel subsidiário ao desenvolvimento industrial da região. Essa era a posição reinante do pensamento nacional-desenvolvimentista da época, de modo geral, com matizes diversos que, tirante os nacionalistas mais radicais, variavam entre dá maior ou menor ênfase ao capital estrangeiro na contribuição ao 3 Entenda-se aí como “novos fatos”, sobretudo, a questão da penetração do capital estrangeiro na região, a qual constitui o terreno mesmo para o nascimento e o sentido de ser de uma Teoria da Dependência. O próprio Celso Furtado reconhece a crise do pensamento cepalino no momento que este se faz incapaz de explicar integralmente a estagnação da América Latina; o que ocorre depois de atingido os limites do processo de substituição de importações – processo este propugnado pelo próprio pensamento cepalino e condutor, até ali, da industrialização do continente. Dessa forma, na condução do ILPES, em 1964, em Santiago no Chile, ao propor debater em seminário os escritos que conformaram o pensamento desenvolvimentista cepalino em sua grande fase criativa, de 1949 a 1954, a fim de encontrar a resposta para a estagnação da América Latina, Furtado, finalmente, chega à conclusão com os seus pares de que a industrialização da região havia, ao contrário do projetado, conduzido à perda de autonomia de decisão. Isso faz com que, mais tarde, em acordo com as teses de Cardoso e Faletto (1969) a respeito disso, Furtado identifique na penetração do capital estrangeiro e no fenômeno da dependência a resposta ao fenômeno da estagnação latino-americana, resposta esta que havia sido incapaz de achar nos escritos desenvolvimentistas da Cepal. Ver Furtado (1997, t. 3, p. 60-74). desenvolvimento do capitalismo periférico, posto a introdução desse capital na região tornar- se uma realidade inegável que pedia propostas do que fazer diante dela. Tal posição hesitante e inconclusa não aplacou a necessidade, porém, de nova interpretação para o desenvolvimento do capitalismo, o qual se afirmava na região em novos moldes. Repensando esse desenvolvimento, a Teoria Marxista da Dependência (TMD), em particular, situa a evolução econômica latino-americana dentro da expansão do capitalismo mercantil europeu, particularmente português e espanhol, que se verá, posteriormente, substituído pelo capital manufatureiro e, logo depois, industrial holandês, francês, inglês e norte-americano (a grosso modo, nessa ordem). Segundo Dos Santos (2015, p. 78, grifo nosso): Foi necessária ainda uma revisão profunda no enfoque da nossa história, procurando mostrar que as relações escravistas e servis foram estabelecidas pelo capital comercial, que se combinou posteriormente com os interesses do capital industrial moderno, que necessitava de matérias-primas e de produtos agrícolas a preços baixos. Gerou-se então um tipo de servilismo e de escravismo modernos4, muito diferente do escravismo clássico ou do regime servil feudal. Era necessária uma rediscussão profunda sobre o passado pretensamente feudal da região. André Gunder Frank, sociólogo e economista alemão, radicado nos Estados Unidos e teórico da dependência, por sua vez, elaborou o que pode ser considerada a crítica mais radical à visão de uma economia feudal na região, propondo no lugar que o que aqui houve foram modalidades de expansão do capitalismo comercial, e depois do capitalismo industrial. Formulando sua teoria dessas relações internacionais, propunha que a penetração do capital internacional na região, no lugar de colaborar com seu desenvolvimento econômico, aprofundava sua colonização através da brutal extração deexcedentes para o exterior desde as regiões mais distantes, passando pelas centralizações locais, regionais e nacionais, para terminar nas mãos do capital internacional. Nesse sentido, Frank também aponta a inviabilidade de uma revolução nacional burguesa na América Latina, pois constata que as burguesias latino-americanas nada tinham de nacional, já que, voltadas para o comércio internacional, elas se identificavam muito mais com o capital imperialista, fazendo-se avessas a qualquer aspiração nacional e democrática (DOS SANTOS, 2015). Segundo ainda Dos Santos (2015, p. 79), o pensamento latino-americano tentou escapar do radicalismo expresso na visão inicial de Frank buscando “[...] balancear a relação 4 Sob a perspectiva de Marini (1973), tal servilismo e escravismo moderno será encarado como superexploração do trabalho, categoria nova formulada para a análise desses fenômenos pelo próprio Ruy Mauro Marini. entre a entrada de capitais externos sob a forma de maquinarias, de tecnologia etc., e a expropriação das riquezas da região, sob a forma da retirada de lucros e de preços relativos desfavoráveis para o setor agrário e mineiro”. Tal atitude ambígua reflete e expõe o estado de compromisso entre as burguesias periféricas e centrais, que assim se fazia por sua incapacidade de conduzir qualquer processo nacional de forma independente, necessitando seja dos excedentes da elite exportadora latifundiária, seja da tecnologia e do capital internacional. Segundo Luce (2018, p. 10), se fosse para definir a principal contribuição de cada um dos autores destacados como fundadores da TMD, poderíamos dizer que: Theotonio dos Santos descobriu a categoria dependência e cumpriu um papel de organizador do grupo e de elaboração do programa de investigação sobre a dependência, no período do Ceso [Centro de Estudios Socio-Económicos da Universidade do Chile]; Ruy Mauro Marini fez a apreensão original das leis tendenciais que regem o capitalismo dependente – a superexploração da força de trabalho, a transferência de valor e a cisão no ciclo do capital; Vania Bambirra aprofundou o estudo da diferenciação das formações econômico-sociais, com sua tipologia da industrialização dependente; Orlando Caputo conferiu precisão ao conceito de economia mundial, além de ter desenvolvido metodologia para o estudo das transferências de valor; Jaime Osorio aprofundou a compreensão da categoria padrão de reprodução do capital, identificou seus padrões históricos na América Latina e trouxe novas formulações para a teoria do Estado [...]. Com relação a Theotonio Dos Santos, Ruy Mauro Marini e Vania Bambirra, estes, como militantes da ORM-Polop e condenados ao exílio quando sobreveio o golpe civil-militar de 1964 no Brasil, foram obrigados a desenvolverem a maior parte de suas obras nos países latino-americanos vizinhos, sobretudo no México, que fora para onde Marini emigrara primeiro; e no Chile, onde Theotonio Dos Santos e Vania Bambirra, então casados, vieram a se refugiar, trabalhando grande parte do tempo no Centro de Estudios Socio-Económicos da Universidade do Chile (CESO). Este, posteriormente, veio também a receber a contribuição dos trabalhos de Marini quando emigrara pela segunda vez, refugiando-se também no Chile. Para a historiadora Claudia Wasserman (2017), esses intelectuais militantes compuseram um quadro histórico em que a acidez da crítica intelectual se apresentava como resultado do impacto ocasionado pelo Relatório Khrushchov, cuja denúncia do regime stalinista e de uma série de crimes contra a humanidade que houvera praticado, tornou inevitável a superação da subordinação da esquerda brasileira ao regime vigente na União Soviética. Além do mais, a atuação desses intelectuais estava em acordo com a ascensão do movimento de massas no período que antecedeu o golpe de 1964, com destaque para as atividades das Ligas Camponesas, o incremento do movimento operário e a revolta dos sargentos. Portanto, referindo-se a esses teórico-militantes revolucionários da teoria marxista da dependência, diz Wasserman (2017, p. 63) Os jovens estudantes e professores da UNB, militantes da Polop, leitores de O capital, influenciados por Marx, Lenin e Rosa de Luxemburgo, aspiravam estudar a teoria revolucionária para aplicação prática na empreitada de organizar a classe operária. Eles acreditavam, como Lenin, que o trabalho teórico era uma forma de luta, tão importante quanto as lutas econômica e política. O que eles pensavam e propunham no campo político-estratégico refletia os estudos teóricos que desenvolviam nos cursos de ciências humanas da universidade. No que diz respeito ao essencial da TMD, no estabelecimento do significado de dependência dada por Dos Santos no trabalho La crisis de la teoría del desarrollo y las relaciones de dependencia en América Latina (1968), aquela é tida como uma situação condicionante, em que certo grupo de países tem sua economia condicionada pelo desenvolvimento e expansão de outra economia à qual se encontra submetida, limitando o comportamento e ação dos homens pertencentes àqueles países. Disto se tira a conclusão que a dependência condiciona a estrutura interna de economias nacionais que, por sua vez, redefinem a dependência em função das suas possibilidades estruturais. Tal definição é aperfeiçoada no trabalho Dependência y cambio social (1972), que é incorporado com modificações, mais tarde, a Imperialismo y Dependencia (1978). Neste último, nega-se que a dependência venha a ser somente uma relação de uma economia nacional autóctone com outra que a submete. Mais que isso, ela é definida como uma relação básica que constitui e condiciona as próprias estruturas internas das regiões dominadas ou dependentes. Sinteticamente, portanto, é “[…] uma situação histórica que configura uma certa estrutura da economia mundial que favorece o desenvolvimento econômico de alguns países em detrimento de outros e que determina as possibilidades de desenvolvimento das economias internamente, constituindo-as como realidade econômico-sociais.” (DOS SANTOS, [1978] 2011, p. 364, tradução nossa). Ao lidarmos com a definição de dependência como ponto de partida de análise das economias latino-americanos, percebemos o avanço metodológico que a teoria que daí se desenvolve representa em comparação com as teses desenvolvimentistas. Se antes, para estas últimas, a dependência era vista como um elemento coercitivo externo que simplesmente influi de alguma forma na conformação das nações, com a inovação que a teoria da dependência traz, a dependência passa a ser elemento analítico explicativo fundamental nas relações centro-periferia e no desenvolvimento condicionado da estrutura política, econômica e social das nações ditas subdesenvolvidas e que passam a serem enxergadas agora como dependentes. Vania Bambirra, seguindo este encalço, em seu trabalho intitulado O capitalismo dependente latino-americano (1973), vê necessidade de estabelecer a relação entre situação de dependência e estrutura dependente. Com isso, faz do objetivo específico de sua obra consistir em ficar em um nível intermediário entre a tentativa de conceitualização geral da dependência e o estudo específico das estruturas dependentes concretas. Para isso, parte-se, num primeiro momento, das características gerais de um todo indiferenciado, definido como um conjunto de sociedades dependentes que são as latino-americanas, para em seguida buscar a diferenciação de seus componentes internos essenciais, agrupando-as em tipos, através do estudo de suas manifestações históricas específicas e de seus processos de transformação (Bambirra, 2013). No desenvolverdesse trabalho, Bambirra sugere uma nova tipologia de análise das economias latino-americanas – em substituição das sugeridas por Cardoso e Faletto (1969), os quais as dividiam em economias de enclave e economias com o controle de sua produção nacional –, a qual parta de dois tipos de estruturas dependentes de produção: i) estruturas diversificadas, nas quais ainda predomina o setor primário-exportador, já existindo, porém, um processo de industrialização em expansão em fins do século XIX (como é o caso das economias da Argentina, México, Brasil, Chile, Uruguai e Colômbia); e ii) estruturas primário-exportadoras, cujo setor secundário ainda estava composto quase exclusivamente por indústrias artesanais, e que seu processo de industrialização efetivamente só se deu no pós-guerra, com aquilo a que se refere a autora como integração monopólica mundial5 (é o caso das economias do Peru, Venezuela, Equador, Costa Rica, Guatemala, Bolívia, El Salvador, Panamá, Nicarágua, Honduras, República Dominicana e Cubas). Mais sinteticamente, Bambirra (2013) se referirá ao primeiro grupo como países com início antigo de industrialização (Tipo A); e ao segundo, como países cuja industrialização foi produto da integração monopólica (Tipo B). Esse estudo, como produto do desenvolvimento da TMD, se torna referência básica no estudo da industrialização da região latino-americana, 5 Segundo Bambirra (2013), o processo de integração monopólica mundial é um processo de integração empresarial, comercial, financeira, política, militar e cultural (este último proporcionado, sobretudo, pelos meios de comunicação de massa), que se manifesta através da proliferação de empresas multinacionais instaladas em todos os países capitalistas, através dos acordos regionais de comércio, dos sistemas financeiros internacionais criados, das instituições e organismos de coordenação de decisões políticas e militares surgidos e, por fim, mediante a grande expansão da cultura estadunidense em todo o bloco capitalista, impondo sua pauta em múltiplos níveis, desde as normas preliminares de comportamento até as técnicas e metodologias científicas. além de modelo e exemplo de como se analisar estruturas dependentes de produção de outras regiões. Ruy Mauro Marini, por sua vez, a partir da análise do desenvolvimento do capitalismo na região e da apreensão de suas leis tendenciais específicas que o caracterizam como capitalismo dependente, nos explana a dialética da dependência e categorias originais capazes de captá-la, como superexploração do trabalho, subimperialismo e padrão de reprodução do capital. Com isso, Marini contribui para a renovação da teoria marxista sem deixar de se fundamentar nela. Podemos dizer, portanto, que o autor, junto aos demais fundadores da TMD, cumpre exatamente com aquela exigência que Theotonio apresenta como responsável pela reformulação de ordem teórica global dos estudos a respeito da região latino-americana, os quais se acumulavam desde a década de 1930. Afinal, se exigia uma metodologia de análise que situasse a história da América Latina no contexto da expansão do sistema capitalista mundial e que visualizasse, portanto, o surgimento dessas economias como uma modalidade específica da expansão do capitalismo a nível mundial. Modalidade específica esta que se redefinia em cada país, em cada região, em cada localidade, de acordo com as estruturas econômicas e sociais encontradas pelos colonizadores, que vinham implantar [...] economias exportadoras. (DOS SANTOS, 2015, p. 81, grifo nosso). Mais especificamente, com a obra Dialética da Dependência (1973), é exatamente isso o que Ruy Mauro Marini faz. REFERÊNCIAS BAMBIRRA, Vânia. O capitalismo dependente latino-americano [1973]. 2. ed. Florianópolis: Editora Insular, 2013. CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo [1969]. Dependência e desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. 6 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. DOS SANTOS, Theotonio [1978]. Imperialismo y Dependencia. Caracas: Fundación Biblioteca Ayacucho, 2011. DOS SANTOS, T. Teoria da Dependência: balanços e perspectivas. Florianópolis: Editora Insular, 2015. FRANK, Andre Gunder (1965). Capitalismo y subdesarrollo en América Latina. Disponível em: http://www.eumed.net/cursecon/textos. Acesso em: 28 de setembro de 2018. FURTADO, Celso. Obra autobiográfica de Celso Furtado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. 3 t. http://www.eumed.net/cursecon/textos LUCE, Mathias S. Teoria Marxista da Dependência: problemas e categorias. Uma visão histórica. São Paulo: Expressão Popular, 2018. MAGALHÃES, W. C. Do padrão de reprodução do capital nas economias dependentes: a Teoria Marxista da Dependência e a construção de uma categoria de mediação de análise. 2019. 182 f. Dissertação (Mestrado em Economia) – Programa de Pós-Graduação em Economia, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. MARINI, Ruy Mauro [1973]. Dialética da Dependência. In: STEDILE, João Pedro e TRASPADINI, Roberta (orgs). Ruy Mauro Marini: vida e obra. São Paulo: Expressão Popular, 2011a. p.131-172. MARINI, R. M. [1990]. Memória: por Ruy Mauro Marini. In: TRASPADINI, Roberta; STEDILE, João Pedro (org.). Ruy Mauro Marini: vida e obra. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2011b, p. 55-128. WASSERMAN, Claudia. A Teoria da Dependência: do nacional-desenvolvimentismo ao neoliberalismo. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017.
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