A teoria marxista da dependência busca compreender as relações econômicas e políticas entre os países desenvolvidos, conhecidos como "centro" ou "metrópole", e os países subdesenvolvidos, conhecidos como "periferia" ou "dependentes". Essa teoria argumenta que o desenvolvimento desigual e combinado do capitalismo global cria uma relação de dependência entre os países, onde os países periféricos são explorados e mantidos em uma posição subordinada em relação aos países centrais, que controlam os meios de produção, tecnologia e mercados. Rui Mauro Marini, em sua afirmação, está alinhado com a teoria marxista da dependência, pois argumenta que a dependência dos países periféricos não é apenas uma questão de desigualdade econômica, mas também uma relação de subordinação política e social entre nações formalmente independentes. Segundo Marini, as relações de produção nos países periféricos são modificadas ou recriadas de acordo com os interesses das nações centrais ou metrópoles, o que contribui para a reprodução da dependência e impede o desenvolvimento autônomo dos países subordinados.
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