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Uso de Drones na Segurança Pública

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INSTITUTO DE ENSINO DE SEGURANÇA DO PARÁ
CURSO SUPERIOR DE POLÍCIA E BOMBEIROS MILITAR/CSPBM/2020
Especialização em Gestão Estratégica em Defesa Social 
METODOLOGIA CIENTÍFICA II
Prof. Dra.: Sonia da Costa Passos
Aluno: Ricardo Bruno de Freitas Almeida
Turma: B
TEREFA 
Fichamento, modalidade Resenha
PEZZINI, Luiz Fernando; TORRES, Felipe Oppenheimer. A utilização de aeronave remotamente pilotada (Remotely-Piloted Aircraft–RPA) no controle de distúrbio civil. Revista Ordem Pública, v. 10, n. 1, p. 137-154, 2018.
A abordagem de Pezzini; Torres (2018), foi voltada para destacar o papel da tecnologia dos veículos aéreos não tripuláveis (drones) como meio de inovação na Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, mais precisamente no Batalhão de Polícia Militar Ambiental, com o objetivo de utilizá-los como ferramenta de monitoramento em áreas sujeitas a danos ambientais.
Os autores da pesquisa nos mostram que a revolução tecnológica nos trouxe uma série de possibilidades e crescentes inovações tecnológicas na área de segurança pública.
Foi possível verificar que o papel da tecnologia dos veículos aéreos não tripuláveis pode contribuir sobremaneira na missão preventiva e/ou repressiva da Polícia Militar quando da realização do policiamento aéreo em áreas de difícil acesso para o seu recurso humano, a partir da tecnologia que será embarcada, onde se terá uma fonte de dados capaz de fornecer informações afetas a essa unidade policial com considerável nível de precisão.
Sabemos das necessidades de constantes investimentos tecnológicos, nos ensinos e treinamentos, para que se alcance a máxima eficiência, eficácia e qualidade das missões que a polícia tem diariamente que demandam recursos financeiros e humanos colocados a sua disposição. Por isso, a pesquisa de Pezzini; Torres (2018), possibilita que entendamos que um fenômeno que permeia o cotidiano brasileiro é a percepção do recrudescimento da violência e de desastres naturais que ensejam a intervenção do Estado. Em ambos os casos, a dinâmica do ambiente em que se processam são adequadas ao emprego de aeronaves. É cada dia mais comum o emprego de helicópteros por organismos de segurança pública para prevenir e reprimir a criminalidade e resgatar e socorrer vítimas.
Nesse sentido, Pezzini; Torres (2018), os RPA’s apresentam algumas características específicas que os tornam eficientes e práticos para atividades militares, uma delas é o fato de não possuírem piloto embarcado, fator este que possibilita a redução drástica de tamanho e peso do equipamento, diminuindo as limitações físicas e possibilitando uma maior mobilidade e engajamento nas missões.
Pezzini; Torres (2018) acenam ainda para o fato de que sob o olhar das organizações públicas, a necessidade imperiosa de inovar vem respaldada na investida de solucionar os problemas que as acometem, no esforço contínuo de se buscar aproveitamento dos recursos que possuem, cada vez mais escassos, ou na melhoria de suas atividades com a utilização inteligente desses recursos.
Os autores são enfáticos em dizer que outro benefício relevante e de extrema importância na utilização desta tecnologia é a geração de imagens advinda dos veículos aéreos, capaz de identificar e individualizar o manifestante, subvertendo o anonimato, e alterando justamente um dos pontos de atuação da psicologia de massa, onde fala que os infratores, quando não identificados, podem agir de modo agressivo, acreditando na impunidade dos seus atos. Ainda, munido das imagens ge- radas, estas podem servir de provas para comprovar a autoria e materialidade dos crimes de danos ao patrimônio, incêndio e até mesmo formação de quadrilha, obrigando os infratores à restauração dos danos causados.
Pezzini; Torres (2018) colocam que embora a difusão dos RPA’s esteja em ascensão, esta área ainda carece de estudos a fim de aprimorar sua adaptação para utilização em operações específicas, como é o caso da aplicação de agentes químicos, onde ainda não se tem um equipamento específico para tal uso. 
Pezzini; Torres (2018), também colocam que é de extrema importância salientar que a implementação desta tecnologia jamais irá substituir a atuação humana, servindo apenas como um mecanismo auxiliar para atuações pontuais, sendo que o emprego dos policiais é fundamental e insubstituível, visto que se trata de situações extremas e complexas que exigem por sua natureza a racionalidade de uma equipe especialmente treinada e equipada para estas situações.
Diante das ideias elencadas anteriormente, podemos concluir para que o Estado desempenhe seu papel na segurança pública com eficiência e eficácia é necessário que passe a utilizar todos os recursos tecnológicos disponíveis, no caso da Polícia Militar, a pesquisa de Pezzini; Torres (2018), nos mostra que a segurança pública, por sua vez, sempre será assunto de grande relevância para a população brasileira, porquanto assegura a proteção pessoal e patrimonial dos indivíduos e, sem ela, os bens mais importantes do ser humano ficariam desprotegidos.
Dessa maneira, foi evidenciado na pesquisa de Pezzini; Torres (2018) que as RPAs trouxeram melhorias na atuação de segurança da Pública Administração, pois agilizam as ações operacionais, melhoram a produtividade na atividade de segurança pública, diminuem o tempo de atendimento ao cidadão e economizam recursos logísticos e humanos, ou seja, estão em consonância com o princípio preconizado no art. 37 da Constituição Federal de 1988, o da eficiência.
Diante disso, é pertinente salientar que o uso dessas aeronaves não vai constituir uma espécie de fórmula mágica para solução dos conflitos da segurança pública. Contudo, pode-se afirmar que esse novo tipo de instrumento era o objeto que faltava para auxiliar em necessidades operacionais especiais de segurança pública.

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