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RECURSOS MINERAIS DO BRASIL E DO MUNDO OS PROJETOS MINERAIS QUADRILÁTERO FERRÍFERO (MG) Corresponde à principal região de exploração de minério de ferro do país, porém são também identificadas na região outras jazidas, como as de manganês, de cobre, de níquel, de bauxita e de cassiterita. A produção dessa área é escoada por meio de dois corredores (a Estrada de Ferro Vitória-Minas, que liga a região do Quadrilátero aos portos de Vitória e Tubarão – ambos no ES –, e a Estrada de Ferro Central do Brasil, que liga o Quadrilátero ao Porto de Sepetiba no Rio de Janeiro). A produção mineral do Quadrilátero atende aos mercados interno e externo. SÃOP. Quadrilátero ferrífero GERAIS OCEA O ATl.A TICO PROJETO GRANDE CARAJÁS (PA) O Projeto faz parte do programa desenvolvimentista do Governo Federal visando à integração da Amazônia Oriental e à exploração do minério de ferro, por meio da implantação de projetos voltados para a mineração, metalurgia, agricultura, reflorestamento e pecuária. Essa exploração foi fruto da implantação de projetos de colonização e política de incentivo aos empreendimentos agrominerais na Amazônia, desde os anos 1960. O Programa Grande Carajás foi lançado em 1979 com o objetivo de tornar viável a exploração mineral na região da Serra de Carajás, uma grande província mineralógica que contém a maior reserva mundial de minério de ferro de alto teor, além de importantes reservas de manganês, cobre, ouro, entre outros. PROJETO GRANDE CARAJÁS (PA) A prospecção de minério na Serra dos Carajás, no leste do Pará, começou em 1966 com a part icipação de empresas transnacionais. Em 1970, os minérios já tinham sido localizados e, então, constituiu-se a Amazônia Mineração S.A., que se associou a empresas estrangeiras e à Companhia Vale do Rio Doce. No final dos anos 1970, a CVRD assumiu o controle total do empreendimento e lançou o Programa Grande Carajás. Na década de 1990, a Companhia Vale do Rio Doce foi privatizada, transformando-se na maior exportadora de minério de ferro do mundo, possuindo todos os direitos de exploração dos minérios da Serra de Carajás. PROJETO GRANDE CARAJÁS (PA) A exploração de minérios, sobretudo o ferro, exigiu o desenvolvimento de uma infraestrutura da qual fazem parte a Estrada de Ferro Carajás – que se estende até o Porto Ponta da Madeira, no Maranhão – e a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Rio Tocantins. O Projeto Carajás atraiu grandes contingentes populacionais para o sul do Pará e o impacto ecológico de suas atividades foi inevitável. Segundo os pesquisadores, a Província Mineral de Carajás, pela diversidade de seus recursos minerais e grandeza das jazidas, é única no planeta. Proj eto de mfneraç o - P r e Am ap (!) H dr rlc • e pi � Proj o Pr oJ o Trom b S rr do N vto - o e Porto lnh OC 'ANO A TLANTICO / km 1 PROJETO TROMBETAS (PA) O Projeto Carajás está articulado ao Projeto Trombetas, com a extração de bauxita na Serra de Oriximiná, junto ao Vale do Rio Trombetas, no noroeste do Pará. A empresa controladora desse segundo projeto chama-se Mineração Rio do Norte, constituída a partir da associação da Companhia Vale do Rio Doce com um grupo de empresas nacionais e estrangeiras. A bauxita de Oriximiná é destinada ao abastecimento do complexo industrial ALBRÁS / ALUNORTE, onde a bauxita é transformada em alumínio e alumina, sendo depois exportada para o mercado japonês. SERRA DO NAVIO (AP) O projeto na Serra do Navio, implantado no final da década de 1950, no estado do Amapá, foi até a década de 1990 a principal mina de manganês do Brasil, com uma produção acumulada de mais de 30 milhões de toneladas. Em 1968, havia a preocupação com o crescimento da pauta de exportação, mas também com a ocupação do espaço. Buscava-se sair da economia baseada na indústr ia extrat iva vegetal e em modestas at iv idades agropecuárias, para novas formas agropastoris e para a industrialização dos produtos naturais. A exaustão dessa mina foi compensada com a definição de novas reservas no sul do Pará, em especial a jazida do Igarapé do Azul. MACIÇO DO URUCUM (MS) Localizado próximo à cidade de Corumbá, corresponde a uma área produtora de minério de ferro e manganês. A produção oriunda dessa área abastece principalmente países como Paraguai, Argentina e Bolívia. O escoamento é realizado próximo à cidade de Corumbá. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA LUCCI, Elian Alabi [et.al]. Território e Sociedade no mundo globalizado. Volume 1. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. MACEDO, Mara Rubinger [et.al] Geografia. Volume 1 e 2. São Paulo: Editora Bernoulli
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