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ANATOMIA I - PAREDE ABDOMINAL

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Músculo da Parede Abdominal
 
Os músculos do abdome podem ser divididos em 
4 regiões: 
▪ Região Ântero-Lateral 
Reto Anterior do Abdome 
Piramidal do Abdome 
Oblíquo Externo do Abdome 
Oblíquo Interno do Abdome 
Transverso do Abdome 
▪ Região Superior 
Diafragma 
 
 
▪ Região Posterior 
Quadrado Lombar 
Iliopsoas 
Psoas Menor 
▪ Região Inferior 
Levantador do Ânus 
Isquiococcígeo
 
O abdômen é a região do tronco localizada 
entre o diafragma torácico e a pelve. Ele é 
dividido em quatro regiões, a cranial, a caudal, a 
dorsal, e a ventral/lateral 
• Cranial: o diafragma forma o teto da 
cavidade abdominal 
• Caudal: o plano de entrada da cavidade 
pélvica constitui um limite artificial. (crista 
ilíaca, ligamento inguinal, sínfise púbica, 
assoalho pélvico) 
• Dorsal: coluna lombar e músculos dorsais 
• Ventral e lateral: músculos anteriores e 
laterais 
O abdômen possui 6 camadas, que são: a pele, 
a fáscia superficial e profunda (anterior), os 
músculos, a fáscia transversa, a gordura 
extraperitoneal e o peritônio parietal 
 
 
Dentro do abdômen, tem-se a cavidade 
peritoneal, a parte inferior do esôfago, os 
órgãos gastrointestinais, o fígado, o pâncreas e 
a vesícula biliar, os rins e as glândulas 
suprarrenais, a parte superior dos ureteres, os 
nervos, vasos sanguíneos e linfáticos 
 
 
 
LIMITES DA PAREDE ABDOMINAL 
Anterior: bordas das costelas direta e esquerda 
Inferior: linha que une cada espinha ilíaca 
ântero-superior 
Lateral: linha vertical através da espinha ilíaca 
ântero-superior 
1) Fáscia superficial: Reveste externamente a 
parede muscular do abdômen sob a pele. 
Contém gordura, fusiona-se com a 
aponeurose (tendões planos que fixam os 
músculos) dos músculos laterais na linha alba 
e no ligamento inguinal. Acima do ligamento 
inguinal, divide-se em duas lâminas. 
a) Lâmina superficial adiposa (Camper). 
Funde-se à fáscia superficial da coxa 
b) Lâmina profunda fibrosa/membranosa 
(Scarpa). É continua com a fáscia profunda 
do abdômen, fáscia superficial do períneo 
(Colles) e a fáscia profunda da coxa 
2) Fáscia profunda: Lâmina delgada fixada 
sobre os músculos superficiais. Forma uma 
fina lâmina sobre o músculo oblíquo externo 
do abdômen e reto do abdômen 
 
 
 
• Proteção de órgãos intra-abdominais 
• Atua em conjunto aumentando a pressão intra-abdominal 
• Colabora na manutenção da postura ereta 
• Movimentos do tronco 
• Estabiliza a pelve quando, em decúbito dorsal ou ventral se movem os membros inferiores 
 
 
 
 
1) RETO ANTERIOR DO ABDOME 
 
Inserção Superior: Face externa e inferior da 5ª à 7ª cartilagens costais e processo xifoide 
Inserção Inferior: Corpo do púbis e sínfise púbica 
Inervação: 5 últimos nervos intercostais 
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal (Expiração, Vômito, Defecação, Micção e no Parto) 
* Fixo no Tórax: Retroversão da pelve 
* Fixo na Pelve: Flexão do tronco (+ ou – 30°) 
 
2) PIRAMIDAL DO ABDOME 
 
Inserção Superior: Linha Alba 
Inserção Inferior: Corpo do púbis e ligamento púbico anterior 
Inervação: 12º nervo intercostal 
Ação: Tencionar a linha alba 
 
3) OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME 
 
Inserção Superior: Face externa das 7 últimas costelas 
Inserção Inferior: ½ anterior da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha alba 
Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal 
Ação: 
* Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto 
* Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal 
 
 
 
 
 
4) OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME 
 
Inserção Superior: 3 últimas cartilagens costais, crista do púbis e linha alba 
Inserção Inferior: Crista ilíaca, EIAS e ligamento inguinal 
Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal 
Ação: Idem ao Oblíquo Externo, porém realiza rotação do tórax para o mesmo lado 
 
5) TRANSVERSO DO ABDOME 
 
 
Inserção Posterior: Face interna das últimas 6 cartilagens costais, fáscia toracolombar, crista ilíaca e 
ligamento inguinal 
Inserção Anterior: Linha alba e crista do púbis 
Inervação: 5 últimos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal 
Ação: Aumento da pressão intra-abdominal e estabilização da coluna lombar 
 
1) QUADRADO LOMBAR 
 
Inserção Superior: 12ª costela e processo transverso de1ª a 4ª vértebras lombares 
Inserção Inferior: Crista ilíaca e ligamento ileolombar 
Inervação: 12º nervo intercostal e L1 
Ação: Inclinação homolateral do tronco e depressão da 12ª costela\\ 
 
2) ILIOPSOAS 
 
Ilíaco 
Inserção Superior: 2/3 superiores da fossa ilíaca, crista ilíaca e asa do sacro 
Inserção Inferior: Trocânter menor 
Inervação: Nervo Femural (L2 – L3) 
Ação: Flexão de quadril, anteroversão da pelve e flexão da coluna lombar (30° – 90°) 
 
Psoas Maior 
Inserção Superior: Processo transverso das vértebras lombares, corpos e discos intervertebrais das 
últimas torácicas e todas lombares 
Inserção Inferior: Trocânter menor 
Inervação: Nervo superior e inferior do músculo psoas maior (L1 – L3) 
Ação: Flexão da coxa, flexão da coluna lombar (30° – 90°) e inclinação homolateral 
 
 
 
 
3) PSOAS MENOR (Geralmente está ausente) 
 
Inserção Superior: Corpo vertebral de T12 e L1 
Inserção Inferior: Eminência iliopectínea 
Inervação: L1 
Ação: Flexão da pelve e coluna lombar 
 
1) DIAFRAGMA 
 
 
Origem: Face interna das 6 últimas costelas, face interna do processo xifoide e corpos vertebrais das 
vértebras lombares superiores 
Inserção: No tendão central (aponeurose) 
Inervação: Nervo Frênico (C3 – C5) e 6 últimos nervos intercostais (propriocepção) 
Ação: Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões, 
estabilização da coluna vertebral e expulsões (defecação, vômito, micção e parto) 
 
1) LEVANTADOR DO ÂNUS 
 
O levantador do ânus em geral mostra uma separação em duas ou três partes: 
 
_ Músculo puborretal 
Origina-se lateralmente do útero em ambos os lados e envolve o reto (junção anorretal), causando 
uma curvatura ventral entre o reto e o canal anal. Em parte, ele se entrelaça com o esfíncter anal 
externo. 
 
 
 
– Pubococcígeo 
 
– Iliococcígeo 
 
Origem: Entre o ramo superior do púbis e espinha isquiática 
Inserção: Cóccix, esfíncter do ânus e no ponto tendíneo central do períneo 
Inervação: Plexo Pudendo (S3 – S5) 
Ação: Suporta e eleva ligeiramente o soalho pélvico, resistindo à pressão intra-abdominal aumentada, 
como durante a expiração forçada 
 
 
 
 
 
2) ISQUIOCOCCÍGEO 
 
Origem: Ápice da espinha do ísquio e do ligamento sacroespinhal 
Inserção: Margem do cóccix e na face lateral do sacro 
Inervação: Plexo Pudendo (S4 – S5) 
Ação: Traciona o cóccix ventralmente, suportando o soalho pélvico contra a pressão intra-abdominal 
 
✓ 
 
A pele é a camada mais superficial da parede abdominal anterior. Em gestantes, pessoas obesas e 
naqueles com distensão abdominal, ela pode apresentar linhas alongadas denominadas estrias, 
normalmente situadas nas regiões umbilical e hipogástrica. A fáscia superficial está localizada logo abaixo 
da pele e é formada por tecido conjuntivo. Na parede abdominal anterior, superior ao umbigo, ela é 
similar e contínua à fáscia superficial do corpo e é formada, em sua maior parte, por uma camada. 
Entretanto, inferior ao umbigo, ela é dividida em duas camadas: 
• Fáscia superficial de Camper, uma camada mais espessa e gordurosa 
que pode ter um grau variado de espessura. Por exemplo, ela é bem 
grossa em indivíduos obesos e muito fina em pessoas com pouca 
gordura corporal. 
• Fáscia profunda de Scarpa, uma membrana mais fina e densa, que 
circunda a camada muscular da parede abdominal. Ela é firmemente 
presa à linha alba e à sínfise púbica e se funde com a fáscia lata (fáscia 
profunda da coxa), logo abaixo do ligamento inguinal. 
 
 
 
 
Nos homens, a fáscia de Camper secontinua sobre o pênis e se funde à fáscia de Scarpa para formar 
a fáscia superficial do pênis. Esta última se estende até o escroto, onde contém fibras musculares lisas 
e torna-se a túnica dartos. A fáscia de Scarpa se continua no períneo para formar a fáscia superficial 
do períneo, chamada de fáscia de Colles. Nas mulheres, ela se continua nos lábios maiores e no 
períneo anterior. 
 
✓ 
 
O m. reto do abdome, está envolvido por uma bainha, a bainha do reto 
abdominal, formada pelas aponeuroses de inserção dos três músculos ânterolaterais. Elas, além de 
formarem a bainha do reto de cada lado, se entrelaçam na linha mediana anterior com as do lado 
oposto, constituindo uma rafe longitudinal e mediana, denominada linha alba. Lateralmente ao m. reto 
correspondente as três aponeuroses se fundem ao longo de uma linha semicircular denominada linha 
semilunar. A constituição da bainha do reto varia de acordo com o nível considerado na parede do 
abdome. Assim, superiormente à região da parede situada aproximadamente à meia distância entre a 
cicatriz umbilical e a sínfise púbica a aponeurose do oblíquo interno divide-se em dois folhetos: um 
anterior e o outro posterior. O folheto anterior funde-se com a aponeurose do oblíquo externo e 
passa anteriormente ao reto do abdome constituindo a lâmina anterior da bainha deste músculo. Já o 
folheto posterior funde-se com a aponeurose do transverso do abdome e envolve o m. reto 
posteriormente, constituindo a lâmina posterior da bainha deste músculo. Inferiormente a esta região 
situada à meia distância entre a cicatriz umbilical e a sínfise púbica as aponeuroses dos três músculos 
da parede ântero-lateral do abdome continuam se fundindo na linha semilunar, só que a aponeurose do 
m. oblíquo interno não se divide mais e todas as três aponeuroses passam anteriormente ao m. reto, 
constituindo a lâmina anterior da sua bainha. A lâmina posterior da bainha fica então reduzida a uma 
membrana fibrosa, a fáscia transversal, que é a parte da fáscia endoabdominal (ver adiante) a revestir a 
face profunda do músculo transverso do abdome. A região em que as três aponeuroses passam a 
constituir a lâmina anterior da bainha do reto é marcada por uma linha curva, a linha arqueada, nem 
sempre nítida, pois esta transição, comumente abrupta, pode ser gradual. 
▪ A bainha do M. reto evita que ele se desloque lateralmente 
 
 
 
 
✓ 
O canal inguinal é uma abertura tubular que pode ser encontrada na parede abdominal anterior. Ele 
apresenta-se angulado em relação à parede abdominal, e cursa inferior e medialmente, o que o torna 
um canal oblíquo, com dimensões entre três e meio a cinco centímetros. O ligamento inguinal cursa 
paralelo e inferiormente ao canal, e o cruza medialmente, bem próximo à sua origem. Nos homens, o 
cordão espermático pode ser encontrado, enquanto nas mulheres o ligamento redondo do útero está 
presente. 
Paredes 
➢ Teto - formado pelos Músculos: oblíquo interno, transverso do abdómen (M) 
➢ Anterior - formada pelas Aponeuroses: oblíquo interno, oblíquo externo (A) 
➢ Pavimento - formado pelos Ligamentos: inguinal, lacunar (L) 
➢ Posterior - formada pelo Tendon e pela fáscia transversal (T)

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