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PPT_III_Sist_Fin_Int'l_Câmbio_Finanças R

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Unidade III
Sistema Financeiro Internacional, Câmbio e Finanças
Prof. Enzo Vasques
Conceito
Taxa de juros refere-se à retribuição ou remuneração ao capital emprestado ou transferido por um doador a um tomador.
É o preço pelo qual a parte que está cotando está preparada para vender ou emprestar moeda.
Esse é o mesmo preço, pelo qual a parte para quem a taxa é cotada, comprará ou tomará emprestado, se desejar negociar com a parte que está cotando.
Taxas de Juros 
Taxas de Juros Internacionais 
Sinalizam o custo do dinheiro no mercado externo.
Na captação de um financiamento à exportação, o custo do dinheiro depende da taxa primária adicionada do spread de crédito e do risco país.
Também influenciam na composição das taxas internacionais o prazo do financiamento, o risco, o porte da empresa e a lei de oferta e de procura da moeda negociada.
Libor (London Interbank Offered Rate) Prime Rate 
Taxa de juros para clientes preferenciais no mercado do eurodólar, tanto para depósitos como para empréstimos, sendo sua cotação apurada diariamente e divulgada através dos meios de comunicação dos diversos países.
Praticada no mercado interbancário de Londres, é a taxa de juros mais baixa paga em depósitos entre bancos no mercado do eurodólar. 
Libor (London Interbank Offered Rate) Prime Rate 
Libor é a taxa em depósitos dollar-denominated, como também os eurodólares, negociados entre bancos em Londres. 
Eurodólar é um dólar depositado em um banco de um país onde a moeda corrente não seja o dólar. 
O mercado do eurodólar tem sido, nos últimos 40 anos, o principal componente do mercado financeiro internacional. 
Libor (London Interbank Offered Rate) Prime Rate
Libor é também a taxa base que as instituições financeiras usam para determinar o valor da taxa local de empréstimos, através de um spread acima da Libor.
A taxa de Libor citada no Wall Street Journal e em outros periódicos ao redor do mundo é uma média de cotações das taxas praticadas pelos cinco bancos principais: Bank of America, Barclays Bank, Bank of Tokyo, Deutsche Bank e Swiss Bank. 
Prime Rate 
(Prescribed Right to Income 
and Maximum Equity)
Taxa básica de juro da economia americana, também chamada de taxa primária.
Utilizada para empréstimos a clientes preferenciais no mercado norte-americano, a partir de fundos obtidos nos Estados Unidos.
Prime Rate 
(Prescribed Right to Income 
and Maximum Equity)
Taxa de oferta de dinheiro oferecida a clientes especiais pelos bancos norte-americanos. É a taxa paga a quem aplica em títulos de primeira linha, com risco praticamente igual a zero.
Usada como referência para o cálculo de risco de outras aplicações, menos conservadoras.
O nível de Prime-Rate serve de base a todo o sistema norte-americano de juros, com reflexos no mercado financeiro mundial. 
Euro Interbank Offered Rate (Euribor) 
Os bancos europeus consideraram que com a introdução de uma única moeda corrente, em 1999, seria necessário estabelecer uma taxa interbancária nova para referência na União Europeia.
Com a implantação da moeda única europeia, o Euro, e das consequentes transações, tornou-se necessário desenvolver sistemática operacional destinada a acompanhar, medir e divulgar os negócios com a nova moeda, o que se fez utilizando estrutura semelhante à da Libor.
Euribor
(Euro Interbank Offered Rate) 
Todos os requisitos e sistemáticas da Libor foram aplicados à Euribor e publicados pela primeira vez em 30/12/1998. É o indexador mais transparente e que melhor reflete as tendências daquele mercado. 
A administração e gestão da Euribor é patrocinada pela Federação Europeia de Operações Bancárias, que representa os interesses de 3.000 bancos nos 15 estados-membro principais da União Europeia e na Islândia, Noruega e Suíça e pela Associação dos Mercados Financeiros da Europa.
	I. Finalidade 	Libor	Compra e venda de moeda no mercado interbancário de Londres.
		Prime Rate	Tomadores principais no mercado financeiro norte-americano.
		Euribor	Taxa referencial dos empréstimos em euros.
Características das Taxas Internacionais de Juros
	II. Moedas	Libor	Moedas conversíveis.
		Prime Rate	Dólar americano.
		Euribor	Euro.
	III. Formação	Libor	Livremente negociada.
		Prime Rate	Administrada.
		Euribor	Livremente negociada.
	IV. Períodos de referência	Libor	Diário.
		Prime Rate	Mensal.
		Euribor	Diário.
	V. Períodos de apuração	Libor	Escalonados
		Prime Rate	Diário.
		Euribor	Diário.
	VI. Apresentação	Libor	Anualizada.
		Prime Rate	Anualizada.
		Euribor	Anualizada.
Características das Taxas Internacionais de juros
INTERATIVIDADE
1. A respeito das taxas de juros internacionais, identifique a alternativa incorreta:
A Libor, taxa de juros de venda no mercado londrino, é calculada a partir da taxa de juros praticada pelos principais banqueiros em Londres.
Tanto a Libor quanto a Prime são obtidas a partir dos juros praticados para clientes de bom rating.
A Prime corresponde às taxas de juros praticadas pelos bancos no Reino Unido.
A administração e gestão da Euribor são patrocinadas pela Federação Europeia de Operações Bancárias.
Spread corresponde à diferença entre as taxas de compra e venda em uma cotação de taxa de câmbio ou em uma taxa de juros e significa um acréscimo sobre o valor negociado pelo tomador.
RESPOSTA
c) A Prime corresponde às taxas de juros 
 praticadas pelos bancos no Reino Unido.
Spread
Diferença entre a taxa de compra e a taxa de venda em uma cotação de taxa de câmbio ou em uma taxa de juros. Significa um acréscimo sobre o valor negociado pelo tomador. 
Corresponde também à taxa de risco que as Instituições Financeiras Internacionais adicionam às taxas fixadas para empréstimos, variáveis de acordo com o risco que o tomador da operação representa. 
Spread
Pode ser um risco de caráter comercial, (commercial risk), político (country risk), ou ambos. Por ser analisado em relação ao tomador, varia, portanto, de país para país. 
Será designado como “margin” ou “over”, quando se referir a adicional de risco.
Commercial Risk 
Também conhecido como “Risco de Crédito”, corresponde à probabilidade de o tomador não ser capaz de pagar o principal e/ou os juros na data contratada.
Em algumas situações especiais, devido à magnitude dos valores e conceito das partes envolvidas, não há o “Risco de Crédito”, mas pode ocorrer o “Risco de Liquidez”, quando se torna impossível ao devedor cumprir as obrigações contratadas sem que haja atraso.
Country Risk
Também conhecido como “Risco de Soberania”, corresponde ao risco de o país em que o devedor está estabelecido interferir no pagamento do débito, independentemente da condição particular de o tomador ser economicamente capaz de pagar o empréstimo em moeda local. 
Nessa hipótese, é o governo do país que não permite o pagamento a um banco estrangeiro devido à falta de divisas (reservas internacionais) ou por razões políticas.
Rating
Indicador conceitual de performance relacionado à capacidade de um país conduzir sua política econômica de modo a oferecer uma perspectiva de ganho ao investidor. 
Enquanto o risco país é um indicador numérico quantitativo em relação aos papéis emitidos por um país, o Rating é um indicador conceitual da performance de risco de um país ou de uma empresa.
Principais Agências Internacionais 
de Classificação de Risco
Standard & Poors. 
Moodys. 
Fitch (surgida da fusão da Fitch IBCA com a DCR). 
Para estabelecer um “rating”, as agências de classificação de risco levam em consideração todos os fatores que possam afetar a qualidade de crédito das obrigações emitidas por uma empresa ou país.
Rating
Principais variáveis analisadas, no caso de empresas:
Nível de endividamento. 
Flexibilidade de refinanciamento (ou aumentar endividamento). 
Liquidez. 
Participação de mercado. 
Desempenho relativo a outras empresas do setor. 
Capacidade administrativa. 
Situação macroeconômica. 
Leis e regulamentação de mercado. 
Rating
Rating
O “rating soberano” não foi criado para comparar países, mas para classificar a capacidade relativa do paísem pagar suas obrigações financeiras (qualidade de crédito relativa). Em geral, é estabelecido um teto para rating das obrigações das empresas desse país.
SR Rating – Escala Global Clássica
Longo prazo – 5 anos
Fonte: SR Rating, 2013
Investment Grade
É o mais alto nível de classificação de risco de dívida que um país pode receber e, quando atingido, deve impulsionar ainda mais o fluxo de capitais em direção aos mercados financeiros do país. 
O país considerado como “bom pagador” pela agência é classificado na categoria “grau de investimento”. 
Se for visto apenas como pagador de risco razoável, fica na categoria “grau especulativo”, que também inclui nações que declararam moratória de suas dívidas.
INTERATIVIDADE
2. De modo geral, risco é a probabilidade de não ocorrer uma situação esperada. Referente ao mercado financeiro internacional, indique a alternativa incorreta:
O risco pode ser de caráter comercial (commercial risk), político (country risk) ou ambos e, por ser analisado em relação ao tomador, varia de país para país.
O “risco de soberania” corresponde à probabilidade de o tomador não ser capaz de pagar o principal e/ou os juros na data contratada. 
“Risco de liquidez” ocorre quando se torna impossível ao devedor cumprir as obrigações contratadas sem atraso.
Risco país é um indicador numérico quantitativo em relação aos papéis emitidos por um país. Rating é um indicador conceitual da performance de risco de um país ou de uma empresa.
“Risco de soberania” corresponde ao risco de o país em que o devedor está estabelecido interferir no pagamento do débito, independentemente de o tomador ser economicamente capaz de pagar o empréstimo em moeda local.
RESPOSTA
b) O “risco de soberania” corresponde à probabilidade de o tomador não ser capaz de pagar o principal e/ou os juros na data contratada. 
Riscos.
Inexperiência.
Ausência de informações precisas.
Custos.
Exigências legais.
Exportação e Importação
Modalidades de Pagamento
Pagamento Antecipado
(Advanced Payment)
1. O valor da transação é previamente remetido pelo importador. Após, o exportador providencia a exportação da mercadoria e o envio da respectiva documentação. 
2. Do ponto de vista cambial, o exportador deve providenciar, obrigatoriamente, o “contrato de câmbio”, antes do embarque, junto a um banco, pelo qual receberá reais em troca da moeda estrangeira, cuja conversão é definida pela taxa de câmbio vigente no dia.
3. Esta modalidade de pagamento não é muito frequente, pois coloca o importador na dependência do exportador. 
Modalidades de Pagamento
O importador recebe diretamente do exportador os documentos de embarque, sem o saque. Promove o desembaraço da mercadoria na alfândega e, posteriormente, providencia a remessa da quantia respectiva diretamente para o exportador. 
Esta modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, uma vez que, em caso de inadimplência, não há nenhum título de crédito que lhe garanta a possibilidade de protesto e início de ação judicial. No entanto, quando existir confiança entre o comprador e o vendedor, há vantagens: 
Agilidade na tramitação de documentos.
Isenção ou redução de despesas bancárias. 
Remessa sem Saque 
(Clean Collection)
Modalidades de Pagamento
Ao contrário das duas modalidades anteriores, a cobrança documentária é caracterizada pelo manuseio de documentos pelos bancos.
Os bancos intervenientes nesse tipo de operação são meros cobradores internacionais de uma operação de exportação, cuja transação foi fechada diretamente entre o exportador e o importador, não lhes cabendo a responsabilidade quanto ao resultado da cobrança documentária. 
Cobrança Documentária 
(Sight Draft)
O exportador embarca a mercadoria e remete os documentos de embarque a um banco, que os remete para outro banco, na praça do importador, para serem apresentados para pagamento (cobrança à vista) ou para aceite e posterior pagamento (cobrança a prazo).
Para desembaraçar a mercadoria na alfândega, o importador necessita ter em mãos os documentos apresentados para cobrança. Portanto, após retirar os documentos do banco, pagando à vista ou aceitando (assina, manifestando concordância) a cambial para posterior pagamento, o importador estará apto a liberar a mercadoria. 
Cobrança Documentária
(Sight Draft)
Modalidades de Pagamento
A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador. 
É um instrumento emitido por um banco (o banco emitente), a pedido de um cliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejam cumpridos.
Carta de Crédito 
(Letter of Credit – L/C)
Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da operação de acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens: valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da mercadoria, prazo de validade para negociação do crédito, porto de embarque e de destino, discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão ou não para embarques parciais e para transbordo, conhecimento de embarque, faturas, certificados etc. 
Carta de Crédito
(Letter of Credit – L/C)
Modalidades de Pagamentos
INTERATIVIDADE
3. A empresa Alimentos Prontos Ltda. está internacionalizando seus negócios e procura mercados compradores para seus produtos no exterior. Seus gestores buscam informações sobre as modalidades de pagamento internacionais, principalmente sobre “carta de crédito”, acerca da qual é correto afirmar:
A carta de crédito pode ser transferível, isto é, o exportador poderá transferir o valor do crédito para outros beneficiários. Para tanto, ela deve conter uma cláusula declarando-a “transferível”.
Nas cartas de crédito com a cláusula “about”, a escolha do banco negociador é competência específica do banco emissor.
Na carta de crédito rotativa, o exportador, para sua segurança, exige a garantia à carta de crédito de um terceiro banco de sua confiança. Isto ocorre quando os bancos instituidores, ou o país destes, não inspira confiança.
As condições estabelecidas na carta de crédito devem ser rigorosamente cumpridas, podendo ser modificadas somente com a anuência do importador.
O banco instituidor, assim como o banco negociador, não são responsáveis pela qualidade das mercadorias e pelo exame dos documentos.
RESPOSTA
A carta de crédito pode ser transferível, isto é, o exportador poderá transferir o valor do crédito para outros beneficiários. Para tanto, ela deve conter uma cláusula declarando-a “transferível”.
Definição 
Adiantamento de recursos de moeda nacional referente aos valores a serem exportados antes (por Adiantamento sobre Contrato do Câmbio – ACC) e/ou após o embarque das mercadorias (por Adiantamentos Cambiais Entregues – ACE).
Adiantamento de 
Contrato de Câmbio
Adiantamento de
Contrato de Câmbio
Beneficiários: pessoas jurídicas exportadoras. 
Valor: sem valor específico, podendo ser até 100% do valor do contrato de câmbio de exportação, na condição negociada (FOB, CIF etc.).
Adiantamento de
Contrato de Câmbio
Prazo 
Até 360 dias. Encargos Libor (3,52% a.a.) + spread incidentes sobre o valor em moeda estrangeira.
IOF: alíquota 0%, conforme legislação em vigor. 
Taxa de Abertura de Crédito (TAC): conforme tabela de tarifas e serviços da instituição financeira. 
Taxa de Serviços de Câmbio (TSC): conforme tabela de tarifas e serviços da instituição financeira.
Forma de liberação
Integral, valor convertido em reais, liberado em conta corrente bancária. 
Forma de pagamento 
Encargos: Libor + spread, convertidos em reais pela taxa de câmbio do dia do débito, podendo ser na data de contratação do ACC (antecipado) ou após embarque, na data de vencimento estabelecida no contrato de câmbio.
Principal:após embarque, na data de vencimento estabelecida no contrato de câmbio.
Adiantamento de 
Contrato de Câmbio
Garantias
Contrato de Câmbio de exportação (Carta de Crédito ou Saque/Draft).
Outras a critério da instituição financeira. 
Outras Considerações
Não ocorrendo a exportação, a operação de ACC será convertida em uma operação de crédito em moeda nacional, devendo o exportador arcar com todos os custos pertinentes de uma operação de crédito em moeda nacional. 
O contrato de câmbio poderá prever a operação de ACE após a entrega dos documentos do embarque.
Adiantamento de 
Contrato de Câmbio
Finimp é um conjunto de linhas de crédito especiais para a importação de bens de capital, máquinas, equipamentos e serviços. 
É uma linha especial para empresas que visam à inovação, renovação ou modernização de seu negócio através de produtos e máquinas importadas, preparando-se assim para as tendentes exigências de mercado.
Financiamento de Importação (Finimp)
Pode ser operado em duas modalidades:
Finimp direto – financiamento concedido por um banco no exterior, diretamente ao importador brasileiro. Operação isenta de IOF Crédito sobre o principal, porém com incidência de IOF Câmbio sobre a remessa das taxas de juros ao exterior.
Finimp repasse – financiamento concedido por um banco brasileiro a um importador brasileiro, lastreado em linha de crédito obtida junto a banco no exterior. Operação financeira sujeita a incidência de IOF Crédito sobre o principal no repasse dos recursos.
Financiamento de Importação (Finimp)
Taxas fixas ao longo de todo o financiamento.
Flexibilidade no prazo para efeito de fluxo de caixa.
Taxas de juros compatíveis às praticadas no mercado internacional.
Linhas de crédito com prazos que podem chegar a 10 anos.
Financiamento de até 100% de todos os valores envolvidos na importação.
Acesso à tecnologia estrangeira ainda não presente no Brasil.
Maior prazo para o pagamento da dívida.
Taxas de juros mais competitivas em relação ao mercado doméstico.
Finimp – Vantagens
Definição
É a modalidade de financiamento ao exportador ou ao importador de bens e serviços brasileiros, realizado exclusivamente pelo Banco do Brasil, com recursos do Tesouro Nacional. 
Beneficiários 
Pessoas jurídicas:
Financiamento ao exportador – Supplier’s credit. 
Financiamento ao importador – Buyer’s credit. 
Programa de Financiamento a Exportações (Proex)
Pré-requisito 
Para a concessão do financiamento supplier’s credit, é condição indispensável que o exportador não esteja inscrito no CADIN.
No caso de buyer’s credit, será verificada a adimplência do importador e garantidor externo.
Programa de Financiamento a Exportações (Proex)
Prazo 
Nas exportações de bens, os prazos de pagamento variam de 60 dias até 10 anos.
Em função do valor unitário, algumas mercadorias podem ter seus prazos alterados. 
Nas exportações de serviços, o prazo é decidido caso a caso pelo Comitê de Crédito às Exportações (CCEx).
Programa de Financiamento a Exportações (Proex)
Encargos 
Taxa de juros fixa ou variável, aplicada sobre o saldo devedor, sendo admitida, no mínimo, a Libor efetiva divulgada pelo Banco Central.
As taxas nas exportações de serviços são definidas caso a caso, em conformidade com as práticas internacionais.
A eventual desistência da operação aprovada no Proex não gera ônus para o exportador. 
Forma de pagamento: a amortização do financiamento é feita pelo importador em prestações iguais e sucessivas, com vencimento trimestral ou semestral. 
Moeda de pagamento: dólar dos EUA ou outra moeda de livre conversibilidade, aceita internacionalmente. 
Programa de Financiamento a Exportações (Proex)
Eximbank
O Export-lmport Bank (Eximbank) é uma instituição financeira do governo dos Estados Unidos, dirigida por uma diretoria composta de Presidente e diretores nomeados pelo Presidente e aprovados pelo Senado daquele país.
É a principal agência financeira operando na área internacional, com a finalidade de ajudar a promover a exportação de produtos ou serviços dos Estados Unidos.
Eximbank 
(Modalidades de Empréstimo)
Empréstimos diretos a importadores estrangeiros para pagamento de mercadorias ou serviços aos exportadores norte-americanos.
Desconto de títulos de financiamentos concedidos por instituições financeiras privadas, desde que relacionados com a exportação de produtos americanos.
Concessão de garantia em caso de empréstimo a um importador estrangeiro comprador de produtos norte-americanos. 
Financiamento consorciado, em que o Eximbank coloca a disposição de uma instituição financeira estrangeira uma linha de crédito para ser usada no pagamento de exportações norte-americanas.
Seguro de crédito de exportação, compreendendo riscos de crédito e riscos políticos.
INTERATIVIDADE
4. A respeito da modalidade de financiamento das Exportações e Importações Brasileira, identifique a assertiva verdadeira:
Adiantamento sobre cambiais entregues o banco comprador da moeda estrangeira, vendida pelo exportador, adianta, total ou parcialmente, o valor em moeda nacional ao exportador, quando da celebração do contrato de câmbio de exportação (contrato de câmbio tipo 1), anteriormente ao embarque das mercadorias para o exterior.
Financiamento, equalização e financiamento equalizável são as três modalidades do PROEX.
Os recursos utilizados pelos bancos para financiar as operações de ACC e ACE são captados no mercado nacional através de suas linhas de crédito junto a bancos locais. 
Export Notes pode ser entendida como contrato usado por exportadores para financiar suas vendas ao exterior. Nestes contratos, o exportador cede aos investidores os direitos de venda decorrentes dos contratos de exportação e, em troca, recebe moeda local. 
Nas operações cursadas na modalidade Proex Financiamento com prazo superior a dois anos, a parcela financiada poderá ser superior a 85% do valor das exportações.
RESPOSTA
d) Export Notes pode ser entendida como contrato usado por exportadores para financiar suas vendas ao exterior. Nestes contratos, o exportador cede aos investidores os direitos de venda decorrentes dos contratos de exportação e, em troca, recebe moeda local. 
Até a próxima!
MODALIDADE AGENTES VANTAGENS DESVANTAGENS 
 
PAGAMENTO 
ANTECIPADO 
Exportador 
• Isenção dos custos de cobrança, do 
risco de insolvência do importador; 
 
• Recursos a custo mais baixo; 
 
• Isenção de despesas com garantia 
para captação de ACC. 
• Assume o risco de variação 
cambial; 
 
• Variação do custo de matérias 
primas importadas; 
 
• Risco de gravames tributários. 
Importador 
• Transferência do risco de variação do 
preço do bem ao exportador; 
 
• Garantia de um fornecedor cativo. 
• Desencaixe de capital de giro 
antecipadamente ao embarque do 
bem; 
 
• Assume os riscos 
políticos/comerciais; 
 
• Atrasos por contingenciamento da 
exportação do produto. 
 
MODALIDADE AGENTES VANTAGENS DESVANTAGENS 
 
REMESSA SEM 
SAQUE 
Exportador 
• Isenção/redução de despesas 
bancárias; 
 
• Maior agilidade na tramitação de 
documentos. 
• Assume o risco de inadimplência do 
importador. 
Importador 
• Isenção de despesas bancárias; 
 
• Recebimento de mercadoria sem 
aceite/pagamento da cambial; 
 
• Maior agilidade na tramitação de 
documentos. 
• Risco de extravio de documentação. 
 
MODALIDADE AGENTES VANTAGENS DESVANTAGENS 
 
COBRANÇA 
DOCUMENTÁRIA 
Exportador 
• Garantia de que a mercadoria só será 
entregue ao importador, após este 
aceitar ou pagar o saque. 
• Assume o custo bancário da 
operação; 
 
• Assume o risco de inadimplência do 
importador. 
Importador 
• Intermediação da operação/tramitação 
de documentos, via banco, reduzindo -se 
o risco de extravio. 
• Liberação da mercadoria somente 
após o pagamento/aceite do saque . 
 
MODALIDADE AGENTES VANTAGENS DESVANTAGENS 
 
CARTA DE 
CRÉDITO 
Exportador 
• Garantia do recebimento do valor da 
exportação, ao cumprir os termos e 
condições da carta de crédito. 
• Qualquer discrepância da carta de 
crédito, mesmo que irrelevante, 
inviabiliza o recebimentodas divisas da 
exportação. 
Importador 
• Pagamento da operação somente 
quando cumpridos os termos e condições 
da carta de crédito. 
• Assume o custo real da carta de 
crédito; 
 
• Pagamento da importação, apenas 
contra os documentos em boa ordem da 
operação comercial.

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