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ESTRUTURA E DINÂMICA DA TERRA (parte 3) - Geografia Virtual

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Geografia Virtual 
 
 
 
ESTRUTURA E DINÂMICA DA TERRA 
(PARTE 3) 
Teoria da Deriva Continental: Em 1915, o geógrafo e 
climatologista alemão Alfred Wegener lançou a teoria da 
Deriva Continental. Segundo ela, ao longo da história 
geológica da Terra, os continentes nem sempre ocuparam a 
mesma posição e configuração que ocupam hoje. 
Ainda de acordo com essa teoria, as massas continentais 
estiveram unidas há cerca de 200 milhões de anos, 
formando um supercontinente chamado Pangeia. Desde 
então, a Pangeia começou a se fragmentar em continentes 
menores, que se separaram até atingir a distribuição e a 
configuração atual. Para sustentar essa teoria, Wegener 
apoiou-se em um conjunto de evidências geográficas e 
geológicas, entre elas: 
 O encaixe quase perfeito da costa leste da América do 
Sul e da costa oeste da África; 
 A existência de fósseis de animais e de plantas 
semelhantes nesses continentes; 
 
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Geografia Virtual 
 
 A ocorrência de certos tipos de rochas, depósitos 
minerais e formações geológicas semelhantes em certas 
regiões da América do sul e da África; 
 A evidência de que uma glaciação, ocorrida há cerca 
de 300 milhões de anos, teria atingido o sudeste do Brasil, o 
sul da África, a Índia, a Antártida e o oeste da Austrália. 
 
Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/deriva-continental-pangeia-deu-origem-aos-
continentes.htm 
 
A teoria das placas tectônicas: Segundo essa teoria, a 
crosta terrestre não é uma camada rochosa inteiriça, mas é 
 
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Geografia Virtual 
 
formada por várias partes, as chamadas placas tectônicas 
ou litosféricas, que se estendem pelos continentes e pelo 
fundo dos oceanos. Essas placas se movimentam de forma 
lenta e contínua em diferentes direções sobre o manto 
terrestre, distanciando-se e aproximando-se umas das 
outras e, às vezes, resvalando umas nas outras. 
 
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tectonica-placas.htm 
As bordas ou faixas de contato entre as placas litosféricas 
sujeitas às forças provocadas pelas correntes de convecção, 
constituem zonas de grande tensão e instabilidade 
tectônica. Essas zonas são afetadas por intensas atividades 
geológicas, como erupções vulcânicas, terremotos e 
movimentos tectônicos. Essas atividades atuam na 
formação e transformação do modelado terrestre, criando 
novas formas de relevo e transformando as que já existem. 
 
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Geografia Virtual 
 
Movimentos convergentes: Quando as correntes de 
convecção realizam movimentos convergentes, as placas 
tectônicas colidem uma com a outra, como ocorre entre a 
placa Sul-Americana (continental) e a de Nazca (oceânica). 
Movimentos divergentes: Quando as correntes de 
convecção realizam movimentos divergentes, as placas 
tectônicas se afastam uma da outra. Como as bordas dessas 
placas estão localizadas, em geral, no fundo dos oceanos, 
onde a crosta é mais fina, a pressão do magma abre fendas 
no assoalho oceânico, aflorando com as intensas atividades 
vulcânicas. A dorsal meso-atlântica, por exemplo, se formou 
com a expansão do assoalho oceânico provocado por 
movimentos divergentes, como o que ocorre entre a placa 
Norte-Americana e a Euroasiática. 
Movimentos conservativos: Quando duas placas são 
pressionadas uma contra a outra, elas também podem 
realizar movimentos horizontais, deslizando lateralmente em 
direções opostas. Esse tipo de movimento, também 
chamado conservativo, provoca grandes fissuras e falhas ao 
longo da zona de contato entre as placas. A falha de San 
Andreas, que se estende por mais de 1.200 quilômetros pela 
costa oeste dos Estados Unidos, constitui uma zona de 
contato entre as placas Norte-Americana e Pacífica, que se 
deslocam lateralmente em direções opostas. 
 
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Geografia Virtual 
 
Dinâmica externa do relevo: A fisionomia do relevo 
terrestre também é modelada pela ação de forças exógenas 
ou externas, que atuam de maneira contínua sobre o relevo, 
esculpindo-o e dando novas feições ao modelado terrestre 
ao longo do tempo geológico. As ações dos ventos, da água 
das chuvas, dos rios, dos oceanos e das geleiras são 
exemplos dessas forças exógenas. 
Intemperismo e erosão: 
O intemperismo abrange o conjunto de processos físicos, 
químicos e biológicos que atuam na desagregação ou 
decomposição das rochas expostas na superfície da crosta. 
O intemperismo físico ocorre principalmente pela variação 
de temperatura, provocando a dilatação e a contração dos 
materiais constituintes das rochas. 
Outro tipo de intemperismo físico ocorre pela quebra das 
rochas provocada pela pressão das raízes das plantas que 
penetram e crescem em suas fissuras. Alguns estudiosos 
preferem utilizar o termo intemperismo biológico para se 
referir a esse processo, por ser causado pela ação dos seres 
vivos. 
O intemperismo químico, por sua vez, ocorre, por 
exemplo, pela ação da água das chuvas, que se infiltra e 
percola as rochas. Em contato com a rocha, a água dissolve 
 
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Geografia Virtual 
 
os minerais nela presentes, provocando a decomposição 
química dos elementos que a formam. 
Depois de decomposto, o material intemperizado fica sujeito 
à ação de outros processos erosivos. Assim, podem ser 
transportados de um lugar para outro pela ação dos ventos 
(erosão eólica), das águas das chuvas (erosão pluvial), dos 
rios (erosão fluvial) e oceanos (erosão marinha) ou, ainda, 
da neve e das geleiras (erosão glacial). 
Quando a força desses agentes erosivos não é mais 
suficiente para continuar o transporte do material 
intemperizado, os sedimentos se acumulam nas partes mais 
baixas do relevo, em áreas de deposição, também 
chamadas bacias de sedimentação. 
 
Referências bibliográficas: 
MARTINEZ, Rogério. #Contato geografia, 1° ano / Rogério 
Martinez, Wanessa Pires Garcia Vidal. – 1. Ed. – São Paulo: 
Quinteto Editorial, 2016. – (Coleção #contato geografia)

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