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ESTRUTURAS PRODUTIVAS RESUMO COMÉRCIO AULA 1 Comércio Interno e Externo Assistir aula Negócios em diferentes escalas As atividades comerciais envolvem negócios que envolvem tanto o dia-a-dia, nas atividades cotidianas, quanto as grandes transações internacionais. · Comércio interno: circulação financeira nacional; · Comércio exterior: gera entradas/saídas internacionais. Balança comercial A balança comercial é composta pela diferença entre o comércio externo e o comércio interno. Exportações – importações · Superávit:quando o saldo resultante na balança comercial é positivo (exporta mais do que importa); · Déficit:quando o saldo resultante na balança comercial é negativo (importa mais do que exporta). Contribuições da balança comercial · Para o Produto Interno Bruto (PIB); · Para o Produto Nacional Bruto (PNB); · Para a Balança de pagamentos; · O padrão monetário mais comum para as transações comerciais é o dólar estadunidense (US$). AULA 2 Divisão Internacional do Trabalho e Divisão Territorial do Trabalho Assistir aula Divisão Internacional do Trabalho (DIT) Segundo esse conceito, cada país possui uma espécie de papel, ou conjunto de funções, na dinâmica do capitalismo internacional. De forma geral, envolve as diferenças entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Países em desenvolvimento Países desenvolvidos Recursos naturais Produtos industrializados Matérias-primas Tecnologias Produtos agropecuários Inovações/patentes Produtos industriais de menor tecnologia Empréstimos e investimentos Fases da economia · Mercantil: relações entre metrópoles e colônias; · Industrial: Revolução Industrial; · Financeira: pós-II Guerra. Divisão Territorial do Trabalho Por esse conceito, de forma similar à DIT, cada região possui um conjunto de funções no capitalismo internacional. Nesse caso, a divisão territorial não envolve especificamente relações entre diferentes países, pois pode representar, por exemplo, diferenças regionais (por exemplo, entre o Centro-Sul, mais industrializado, e o Norte ou Nordeste). AULA 3 Etapas do Comércio: Histórico Assistir aula Comércio e fases do capitalismo · Capitalismo comercial:mercantilismo; · Capitalismo industrial:Revolução Industrial (século XVIII); · Capitalismo financeiro: meados do século XX. No Brasil · Colonial: atrelada ao Pacto Colonial; · Abertura dos portos (1808):início do comércio externo oficial para além da metrópole portuguesa; · Império:economia cafeeira; · República (até 1945):pequenos surtos industriais; · Pós-II Guerra:acordos comerciais e multilateralismo. AULA 4 Importações Brasileiras Assistir aula País comprador O Brasil adquire grandes volumes de produtos importados de várias partes do mundo. · Produtos de alto valor agregado; · Crescimento nos últimos anos · Consumo interno (demanda elevada). Importações brasileiras: principais grupos de produtos comprados do exterior Produto Percentual Petróleo 6,2 Automóveis 5,3 Óleos combustíveis 3,5 Autopeças 2,8 Medicamentos 2,6 Nafta 2,1 Componentes eletrônicos 1,9 Hulha 1,9 Peças de transmissão e recepção 1,6 Cloreto de potássio 1,5 Geradores e motores elétricos 1,4 Heterocíclicos 1,3 AULA 5 Exportações Brasileiras Assistir aula País vendedor Nas últimas décadas, o Brasil tem aumentado o volume e diversificado os tipos de produtos exportados para vários países, algo essencial para a balança comercial do país e para o PIB. · Commodities ainda são importantes para as exportações; · Peso do multilateralismo comercial, dos acordos e dosblocos econômicos entre o Brasil e outros países. Exportações brasileiras: principais grupos de produtos vendidos para o exterior Produto Percentual Minério de ferro, ferro fundido e aço 16,3 Petróleo 8,4 Soja e derivados 6,4 Açúcar 4,5 Café 3,1 Frango 2,8 Derivados de soja 2,2 Derivados de madeira 1,9 Semimanufaturados de ferro e aço 1,8 Automóveis 1,7 Carne bovina 1,6 Autopeças 1,6 Aeroespacial 1,5 AULA 6 Corredores de Exportação Assistir aula IMPORTANTE PARA NOSSA BALANÇA COMERCIAL Vias de escoamento PERMITE O COMÉRCIO DO BRASIL COM OUTROS PAÍSES Os corredores de exportação viabilizam o comércio exterior entre o Brasil e o resto do mundo. São fatores fundamentais para o aumento da competitividade dos produtos brasileiros: · Eficiência; MAIS EFICIENTE O ESCOAMENTO MAIS BARATO É O PRODUTO. · Redução de custos. Principais áreas dos corredores de exportação SUL E SUDESTE CORREDOR CONJUNTO DE OBRAS QUE PERMITEM QUE O PRODUTO CHEGUE NO PORTO. · Santos (SP); ZONA POTUÁRIA DE SANTOS PORTO DE SANTOS PORTO MAIS IMPORTANTE DO PAÍS ESCOA MUITOS PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS INFRAESTRUTURA QUE PERMITE ESCOAMENTO DE PRODUTOS ESPECÍFICOS, COMO SUCO DE LARANJA, ETANOL, FERTILIZANTES. · Paranaguá (PR); ESPECIALIZADO EM GRANÉIS, COMO SOJA, MILHO CARNES, FRANGOS. · Rio Grande (RS); GADO, GRANÉIS… · Tubarão (ES); ESPECIALIZADO NO RECEBIMENTO DE CARGAS PROVENINETES DO QUADRILÁTERIO FERRÍFERO (MG). · Diferentes modais de transporte: rodoviário, ferroviário, hidroviário. CONCENTRAÇÃO DOS PRODUTOS NAS ÁREAS PORTUÁRIAS PODE PROVOCAR PROBLEMAS NO CASO DE, POR EXEMPLO, GREVES. OUTRO PROBLEMA É A DEPÊNDENCIA EXCESSIVA DAS RODOVIAS PARA TRANSPORTE DE PRODUTOS E MATÉRIAS-PRIMAS. REDE FERROVIÁRIA BRASILEIRA NÃO É GRANDE AUMENTA PREÇO DO PRODUTO PRODUTO SE TORNA MENOS COMPETITIVO NO EXTERIOR. TRANSPORTE ÁREO É UTILIZADO EM TIPOS ESPECÍFICOS DE CARGAS. Principais destinos das exportações · China; TORNOU-SE O PRINCIPAL PARCEIRO COMERCIAL NOS ÚLTIMOS ANOS IMPORTA MUITAS COMODDITIES. · Estados Unidos (NAFTA); COMPRAM MUITOS PRODUTOS BRASILEIROS · União Europeia; · Mercosul; BLOCO IMPORTANTE POR AUMENTAR O COMÉRCIO E INTEGRAÇÃO ENTRE OS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL. · Outros BRICS. RÚSSIA, ÁFRICA DO SUL E ÍNDIA TAMBÉM CONSOMEM MUITOS PRODUTOS BRASILEIROS. AULA 7 Associação com Blocos Econômicos Assistir aula Comércio multilateral – VEM DE MULTILATERALISMO COMERCIAL As possibilidades do comércio múltiplo tornam o Brasil mais competitivo e ajudam a criar preferências mais amistosas nas relações com outros países. · Maior poder de negociação; Aumenta a capacidade de persuasão. · Maior integração econômica Aumenta a possibilidade de exportações. Principais associações · Mercosul: integração econômica regional; criada no começo dos anos 90 no fim dos anos 80, a comunidade dos países europeus já era sucesso do ponto de vista econômico e de integração exemplo para Argentina, Paraguai e Uruguai. visando agir em conjunto para vencer as crises que assolavam cada país, aumentar as exportações… · Unasul: criada já no início do novo século considerado um mercosul extendido visa também a integração econômica. · União Europeia; dirimiu fronteiras circulação livre de pessoas entre os países do bloco acordo do Brasil com União Europeia manter balança superavitária em relação à UE.ALCA NÃO DEU CERTO - PREJUDICARIA A ECONOMIA DE MUITOS PAÍSES · NAFTA; · Caricom; · BRICS; BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA SO SUL ACORDOS COMERCIAIS · APEC; ASSOCIAÇÃO ECONÔMICA ÁSIA-PACÍFICO · União Africana; MOLDES PARECIDOS COM MERCOSUL, UNASUL E UE. · G8 e G20. FALA-SE MAIS EM G20, OS 20 PAÍSES MAIS INDUSTRIALIZADOS DO MUNDO. AULA 8 Balança Comercial Brasileira – relação entre importações e exportações. Balança comercial A balança comercial entre o Brasil e outros países é a relação entre exportações e importações. · Positiva: superavitária, quando as exportações são maiores do que as importações; +++++ · Negativa: deficitária, quando as importações são maiores do que as exportações. --------- Exportador Historicamente, o Brasil é um país que consegue manter uma condição superavitária, especialmente por conta da elevada capacidade de produzir commodities. commodities costumam ter uma cotação no mercado internacional. · Agropecuária; · Minérios; · Extrativismo vegetal; · Políticas de Estado para reduzir a dependência externa · Diversificação econômica; criação de empresas para entenderdemandas deficitárias no país e diminuir a dependência de produtos externo assim deixa a balança mais positiva superávit. grande crescimento econômico brasileiro: década de 50 até meados dos anos 60. nessa época, o Brasil enfrenta a competição de outros países, como a China. No ínicio dos anos 2000, o Brasil retorna a ser um grande exportador de commodities +++++ · Formação de um parque industrial. Brasil vem se tornando um país deficitário demanda por produtos industrializados aumentou aumenta número de importações e torna a balança negativa. AULA 9 Endividamento Externo Brasileiro empréstimos tomados por um país para compor suas reservas. Histórico de endividamento Para completar o processo de independência, o Brasil precisou contrair dívidas com a Inglaterra a por conta de indenizações que deveriam ser pagas a Portugal. Desse modo, o jovem país entrou cedo no endividamento externo. Brasil pagou o custo de indenização pela independência. Entre os principais motivos para a contração de dívidas, temos: · Investimentos; como, por exemplo, implantar um parque industrial. · Estabilidade econômica; às vezes é necessário que mais empréstimos entrem no país para manter a estabilidade; isso ocorre, por exemplo, quando a moeda é desvalorizada. · Pagamento de juros sobre as dívidas; · Dívida pública. dívida que a União adquire pra pagar os serviços da máquina pública ás vezes é necessário contrair empréstimos para manter o funcionamento dessa máquina. Situação crônica histórico crônico de endividamento. Boa parte da história do país é marcada por ciclos de endividamento por conta de alguns motivos: · Crises econômicas; o volume de dinheiro que entra no país é menor. · Insolvência fiscal; altos investimentos, acúmulo de dívidas, necessidade de empréstimos até para manter os serviços básicos. Brasil, nos anos 80, se declara inadimplente. · Reservas insuficientes. Brasil não tinha reservas internacionais para afastar o risco de uma crise hoje o país é um Brasil credor, ou seja, que compõe reservas por meio de cumprimento de metas. impede o grande endividamento Não é porque o país se tora credor que ele deixa de contrair dívidas reserva > dívida Situação recente Em 2008, as reservas existentes no país foram suficientes para quitar a dívida externa, situação inédita desde a independência. Além disso, o Brasil tornou-se credor de órgãos internacionais como o FMI (ofereceu US$ 10 bilhões para compor as reservas do órgão, por exemplo) e do banco dos BRICS, ou Novo Banco de Desenvolvimento (US$ 50 bilhões). · Reservas: o Brasil possui reservas (espécie de poupança) estimadas em aproximadamente US$ 380 bilhões, entre as maiores do mundo; · Metas fiscais: para cumprir suas obrigações financeiras e garantir os pagamentos, o país adotou metas que precisam ser seguidas para o controle dos gastos, modificadas anualmente.
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