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Nathalia Noronha – P4 Ultrassonagrafia Princípio físico · Utiliza um sonar. O sonar é um parelho que emite ondas de ultrassom que ao interagirem com os corpos e estruturas geram eco que são captados de volta. Por meio do mapeamento gráfico desses ecos, os corpos/estruturas podem ser localizados, ter definidos o seu contorno, natureza e constituição. · Utiliza ondas mecânicas que precisam de um meio para se propagar. Que no caso do ultrassom diagnóstico é o gel · Não é uma modalidade que usa ondas eletromagnéticas. · Espectro de som não audível Aplicação para diagnóstico · Os tecidos orgânicos são “sonados”, por um transdutor especial, constituído por cristais com atividade pizoelétricos. · Substâncias ou cristais pizoelétricos são capazes de mudar o formato ou vibrar quando são submetidos a corrente elétrica alternada, essa vibração irá produzir o ultrassom que será emitido aos tecidos. · Quando o ultrassom é refletido e retorna aos transdutores ocorre os fenômenos inverso: o cristal deforma-se e gera energia elétrica que será processada através de um sistema computadorizado, formando a imagem. Resumo Forma imagem Vai ser processada Gera energia elétrica Deforma o cristal Retorna ao transdutor Ultrassom refletido Interagem com os tecidos, geram o eco Cristais vibram e produzem a onda de ultrassom Exposto a corrente elétrica alternada Transdutor composto por cristais pizoelétricos Transdutor · Varia de frequência dependendo da região analisa · Geralmente os tecidos são analisados utilizando altas frequências Atenuação A medida que o ultrassom penetra o corpo vai sofrendo um processo de atenuação progressiva que vai rapidamente consumindo a energia de onda emitida. · Quanto mais profundo o órgão estiver situado o órgão de interesse, menor será a frequência utilizada na sua investigação. · EX: fígado órgão intra-abdominal Transdutor de 3,5 Mhz. Tireóide estrutura superficial 7,5 a 10 Mhz. Cuidados A interação do som com o tecido tem que ser uniforme para que a imagem formada seja a mais fidedigna possível. · Utilizar um gel aquoso sobre a pele do paciente com o intuito de melhorar o acoplamento do transdutor com o tecido. · Orientações quanto ao preparo para realização do exame devem ser fornecidos ao paciente. · Jejum observar a capacidade de distensão abdominal · Uso de laxantes, com o intuito de eliminar fezes e gases avaliar vísceras abdominais · Tomar muito líquido avaliação de bexiga Lembrando que esses cuidados são realizados apenas a nível ambulatorial. qualidade de imagem Depende da quantidade de ecos que são recebidos pelo transdutor e se traduz em gradações do preto ao branco. Tipos de imagem · Anecóico: Não possui eco no seu interior, ou seja, é líquido. Nesses casos, será preto. Permite a passagem do eco sem refração. · Bexiga, vasos sanguíneos, ascite, LCR · Contém reforço acústico Bexiga com líquido Anecóica, com reforço acústico posterior Tireóide normal, sem cálculos, hipoecóica (primeira imagem). Homogêneo Lóbulo tireoidiano heterogêneo, contendo cisto anecóico. · Hipoecóico: O fluxo sonoro ultrapassa tecidos com densidade de partes moles. Eco com baixa intensidade. Imagem escura. A coloração vai desde o cinza escuro, até o cinza mais claro. Pâncreas Hipoecóico Tireóide normal - Hipoecóica Rim Hipoecóico. · Hiperecóica/Hiperecogênica: O som não ultrapassa a estrutura, ou quando ele interage com gases. Ecos com alta intensidade. Imagens que vão do cinza claro ao branco. · Ossos (cálcio), cálculos. · Forma sombra acústica. Limpa ao interagir com ossos e borrada ao interagir com gases, com aparência de sombra suja. · A sombra acústica é preta. Bexiga anecóica, contendo cálculo hiperecóico. Vesícula biliar anecóica, contendo cálculo hiperecóico. · Isoecóica: Ecos semelhantes em tecidos adjacentes. OBS: Quanto maior o eco, mais clara a imagem (branca). · Cada tecido possui características próprias quanto a interação com o som. O mais importante é analisar: · Distribuição por todo parênquima · Ecogênicidade · Ecotextura diferente do que normalmente se encontra Sombra acústica Ocorre nos tecidos com alta atenuação de ecos, nos hiperecóicos. · É uma imagem escura posterior aos cálculos, calcificações e ossos. · Pode ser menos intensa e ficar semelhante a uma sombra suja nos gases. Reforço acústico Ocorre em estruturas com baixa atenuação, anecóicas. · Útil no diagnóstico de cistos e estruturas anecóica. · Imagem branca posterior a sua parede · Branca Artefatos Exibições e informações que não transmitem a verdadeira imagem, falsas interpretações. Reverberação · Produtos de ecos falsos · Segmentos intestinais revestidos por gases · Quando não tem gel suficiente na região · Não fez o preparo adequado Imagem em espelho · Várias reflexões, forma a mesma imagem
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