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Formulação de Hipóteses O que é? São as orientações para uma pesquisa ou estudo. As hipóteses mostram o que estamos tentando comprovar e são definidas como explicações provisórias sobre o fenômeno pesquisado. Surgem da teoria existente e devem ser formuladas como proposições. São respostas provisórias para as perguntas de pesquisa. As hipóteses são o centro, a medula e o eixo do método dedutivo quantitativo. Nem todas as pesquisas quantitativas formulam hipóteses. O fato de formular ou não hipóteses depende de um fator essencial: o alcance inicial do estudo. Os estudos qualitativos, normalmente, não formulam hipóteses antes de coletar dados. Sua natureza é essencialmente induzir as hipóteses por meio da coleta e analise de dados. As hipóteses não são necessariamente verdadeiras, podem ser ou não verdadeiras e podem ser ou não comprovadas com dados. São explicações provisórias, não os fatos em si. Ao formulá-las, o pesquisador não esta totalmente certa de que irão ser comprovadas. Uma hipótese, e diferente da afirmação de um fato. Se o alcance do estudo for não são formuladas hipóteses. Se for descritivo, somente são formuladas hipóteses quando se prognostica um fato ou dado. Se for correlacional, são formuladas hipóteses correlacionais. Se for são formuladas hipóteses causais. As hipóteses podem ser mais ou menos gerais ou precisas e envolver duas ou mais variáveis. De qualquer modo, são apenas proposições sujeitas à comprovação empírica e á verificação na realidade. O que são variáveis? É uma propriedade que pode oscilar e cuja variação pode ser medida ou observada. Exemplos de variáveis são: o gênero, a motivação intrínseca em relação ao trabalho, o atrativo físico, a aprendizagem de conceitos, a religião, a personalidade, entre outros. O conceito de variável pode ser aplicado a pessoas ou outros seres vivos, objetos, fatos e fenômenos, que adquirem diversos valores em relação a variável mencionada. exploratório, explicativo, As variáveis adquirem valor para a pesquisa cientifica quando conseguem se relacionar com outras variáveis, ou seja, se fazem parte de uma hipótese ou uma teoria. Nesse caso elas costumam ser chamadas de constructos ou construções hipotéticas. No enfoque quantitativo, se o processo de pesquisa foi realizado passo a passo é natural que as hipóteses surjam da formulação do problema que é reavaliado e se necessário reformulado após a revisão da literatura. Ou seja, são provenientes da própria revisão da literatura. Elas podem surgir do postulado de uma teoria, de sua análise, de generalização empírica apropriada para nosso problema de pesquisa e de estudos revisados ou antecedentes consultados. A hipótese deve se referir a uma situação real, somente podem ser submetidas a teste em um universo e um contexto bem definido. Uma hipótese referente a alguma variável do comportamento gerencial devera ser submetida a teste em uma situação real. Alguma vezes, na mesma hipótese essa realidade se torna explicita, outras vezes, a realidade é definida pelas explicações que acompanham a hipótese. As variáveis ou termos da hipótese devem ser compreensíveis, precisas e as mais concretas possíveis. Termos vagos ou confusos não tem espaço em uma hipótese. A relação entre variáveis proposta por uma hipótese deve ser clara e logica. É indispensável que a forma como as variáveis estão relacionadas fique clara e que essa relação não pode ser ilógica. Os termos ou variáveis de hipóteses devem ser observáveis e mensuráveis, assim como a relação proposta entre eles, ou seja, ter referentes na realidade. As hipóteses cientificas, assim como os objetivos e as perguntas de pesquisa, não incluem aspectos morais nem questões que não possamos medir. As hipóteses devem estar relacionadas com técnicas disponíveis para testá-las. Esse requisito esta estreitamente ligado ao anterior e se refere ao fato de que, quando formulamos uma hipótese, temos de analisar se existem técnicas ou ferramentas de pesquisa para verificá-las, se é possível desenvolvê-las e se estão ao nosso alcance. Características De onde surgem as hipóteses? Hipóteses de Pesquisa São definidas como proposições provisórias sobre as possíveis relações entre duas ou mais variáveis. Ela pode ser descritiva, nela são utilizadas em estudos descritivos, para tentar prever um dado ou valor em uma ou mais variáveis que serão medidas ou observadas. Não são todas as pesquisas descritivas que formulam hipóteses desse tipo ou afirmações mais gerais. Pode ser correlacionais, que especificam as relações entre duas ou mais variáveis e correspondem aos estudos correlacionais. Não podem somente determinar se duas ou mais variáveis estão vinculadas, mas também como estão associadas. Elas conseguem chegar ao nível preditivo e parcialmente explicativo. Em uma hipótese de correlação, a ordem que colocarmos as variáveis não é importante (nenhuma variável antecede a outra; não há relação de causalidade). A ordem das variáveis é importante. Mas na correlação não falamos de variável independente (causa) e dependente (efeito). Quando somente há correlação, esses termos precisam ter sentido. Tem a de diferença entre grupos, que são formuladas em pesquisa cuja finalidade é comparar grupos. Quando o pesquisador não possui bases para pressupor a favor de qual grupo será a diferença, ele formula uma hipótese simples de diferença entre grupos. E quando ele realmente possui essas bases, estabelece uma hipótese direcional de diferença entre grupo. Tem as hipóteses que estabelecem relações de causalidade. Ela não só afirma a ou as relações entre duas variáveis e a maneira como elas se manifestam, como também propõe um sentido de entendimento das relações. Tal sentido pode ser mais ou menos completo, pois depende do número de variáveis incluídas, mas todas essas hipóteses estabelecem relações de causa-efeito. Correlação e causalidade são conceitos associados, mas diferentes. Se duas variáveis estão correlacionadas, isso não implica necessariamente que uma será causa da outra. Para estabelecer causalidade é preciso ter demonstrado correlação, mas, além disso, a causa deve vir antes do efeito. As mudanças na causa também têm de provocar mudanças no efeito. Quando falamos de hipóteses, as supostas causas são conhecidas como variáveis independentes e os efeitos como variáveis dependentes. Somente é possível falar de variável dependente e independente quando formulamos hipóteses causais ou hipóteses de diferença entre grupos, sempre e quando nessas ultimas se explique qual é a causa da suposta diferença na hipótese. As hipóteses causais pode ser bivariadas, onde estabelece uma relação entre variável independente e uma variável dependente. As hipóteses causais multivariadas estabelecem relação entre diversas variáveis independentes e uma dependente, ou uma independente e varias dependentes, ou diversas variáveis independentes e varias dependentes. É o reverso das hipóteses de pesquisa. Também são proposições sobre a relação entre variáveis, só que servem para refutar ou negar aquilo que a hipótese de pesquisa afirma. Como esse tipo de hipótese é a contrapartida da hipótese de pesquisa, existem praticamente tantos tipos de hipóteses nulas quanto de pesquisa. Ou seja, a classificação de hipóteses nulas é similar a topologia das hipóteses de pesquisa: hipóteses nulas descritivas de um valor prognosticado, hipóteses que negam ou contradizem a relação entre duas ou mais variáveis, hipóteses que negam que existe diferença entre grupos que são comparados e hipóteses que negam a relação de causalidade entre duas ou mais variáveis. São possíveis alternativas para as hipóteses de pesquisa e a nula: oferecem outra descrição ou explicação diferente das proporcionadas por esses tipos de hipóteses. Elas somente podem ser formuladas quando realmente existem outraspossibilidades, além das hipóteses de pesquisa e da nula. Se esse não for o caso, elas não devem ser formuladas. Como pode ver, elas são como outras hipóteses de pesquisa adicionais a hipótese de pesquisa original. Cada pesquisa é diferente. Algumas contêm grande variedade de hipóteses porque o problema de pesquisa é complexo. Enquanto outras contêm uma ou duas hipóteses. Tudo depende do estudo que será realizado. A qualidade de uma pesquisa não esta necessariamente relacionada com o número de hipóteses que ela contém. Nesse sentido, devemos ter o numero de Hipóteses Nulas Hipóteses Alternativas Quantas hipóteses devem ter em uma pesquisa? hipóteses necessárias para guiar o estudo, nem uma a mais e nem uma a menos. 1. São as orientações de uma pesquisa no enfoque quantitativo. Formulá-las nos ajuda a saber o que estamos tentando buscar e testar. Elas proporcionam ordem e lógica ao estudo. São como os objetivos de um projeto administrativo: as sugestões formuladas nas hipóteses pode ser soluções para os problemas de pesquisa. 2. Tem uma função descritiva e explicativa, dependendo do caso. Toda vez que uma hipótese recebe evidencia empírica a seu favor ou contra, ela nos diz algo sobre o fenômeno com o qual se associa ou faz referência. Se a evidência for a favor, a informação sobre o fenômeno aumenta e mesmo se a evidência for contra descobrimos algo a favor sobre o fenômeno que antes não sabíamos. 3. Testar teorias. Quando varias hipóteses de uma teoria recebem evidência positiva, a teoria vai se tornando mais forte e quanto mais Em resumo, é necessário analisar se é conveniente ou não formular hipóteses, isso depende do alcance inicial do estudo evidencia houver a favor daquelas, mais evidência haverá a favor desta. 4. Sugerir teorias. Diversas hipóteses não estão associadas com teoria alguma; mas o que pode acontecer é que como resultado do teste de uma hipótese seja possível construir uma teoria ou suas bases. Isso não é muito comum, mas já chegou a acontecer. Conjunto de procedimentos que descreve as atividades que um observador deve realizar para receber as impressões sensoriais, que indicam a existência de um conceito teórico em maior ou menor grau. Em outras palavras, ela especifica quais atividades ou operações devem ser realizadas para medir uma variável. Nos diz que para coletar dados sobre uma variável é preciso fazer isso e mais isso, além de articular os processos ou as ações de um conceito que são necessários para identificar seus exemplos. Qual a utilidade das hipóteses? Resumo Definição Operacional exploratório, descrito, correlacional ou explicativo. As hipóteses são proposições provisórias sobre as relações entre duas ou mais variáveis e se apoiam em conhecimentos organizados e sistematizados. Elas contem variáveis, estas são propriedades suja variação é suscetível de ser medida, observada ou inferida. Normalmente surgem da formulação do problema e da revisão da literatura e as vezes a partir de teorias. Deve se referir a uma situação, um contexto, um ambiente ou um evento empírico. As variáveis contidas devem ser precisas, concretas e conseguirem ser observadas na realidade; a relação entre as variáveis devem ser claras e mensuráveis. As hipóteses também precisam estar ligadas a técnicas disponíveis para testa-las. Ao definir o alcance do estudo (exploratório, descritivo, correlacional ou explicativo) é que o pesquisador decide estabelecer ou não as hipóteses. Nos estudos exploratórios não são estabelecidas hipóteses. Dentro do enfoque dedutivo- quantitativo, as hipóteses são contrastadas com a realidade para que sejam aceitas ou rejeitadas em um contexto determinado. Elas são as orientações de uma pesquisa. A definição operacional indica como vamos medir a variável.
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