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A enfermagem no Brasil

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 A enfermagem no Brasil inicia-se no período 
colonial, onde a exploração natural e a 
escravidão eram predominantes; 
 A sociedade colonial era composta por 
indivíduos brancos (europeus), africanos e 
indígenas nativos; 
 As classes existentes eram: 
Proprietários rurais; 
Escravos, índios e negros; 
Mestiços. 
 Neste período a sociedade visava o cultivo 
através da monocultura, e a 
responsabilidade de mão de obra era 
designada aos escravos; 
 Ocorria constantemente a exploração 
indígena; 
 Saúde exercida baseava-se em rituais e 
práticas domesticas; 
 Pajé era a figura designada como 
curandeiro; 
 
 O fluxo migratório e o contato entre os 
europeus e os nativos propiciaram a 
transferência e propagação de diversas 
patologias infectocontagiosas, como 
tuberculose, febre amarela, lepra, entre 
outras; 
 Devido à ausência de profissionais de saúde, 
iniciou-se a propagação dos curandeiros, 
onde o cuidado era realizado de forma 
empírica; 
 A igreja foi pioneira no exercício da saúde de 
forma mais especializadas, mesmo que sua 
 
 
 
 
 
 
 
 
missão no país fosse a catequização dos 
nativos; 
 Associações católicas: beneditinos, 
carmelianos e jesuítas (primeiros cuidadores); 
 Jose de Anchieta, padre que obteve 
destaque no exercício das práticas de 
cuidado. Pioneiro no tratamento de 
patologias, improvisou um hospital que 
posteriormente tornou-se a Santa Casa de 
misericórdia do RJ; 
 A assistência era realizada próximos aos 
colégios e conventos; 
 Haviam pessoas que se voluntariavam a 
exercer as práticas de saúde; 
 1543 ocorreu a fundação das primeiras casas 
de misericórdia (Santos, RJ, Vitoria, Olinda e 
Ilhéus); 
Práticas de enfermagem 
 Empíricas e domesticas; 
 Instintiva; 
 Possuíam fins lucrativos; 
 Exercício predominante pela figura 
masculina; 
 Hospitais militares; 
Desenvolvimento da 
enfermagem no Brasil 
 Com advento tecnológico desencadeado 
pela revolução industrial, ocorreram no pais 
diversas epidemias rápidas e progressivas. Rio 
de janeiro (capital brasileira da época) era 
visto como porta de entrada a patologias 
devido possui o maior porto da época; 
 Mesmo diante de serviços de inspeção as 
epidemias não eram controladas; 
 As doenças prevalentes na época 
colocavam em risco as alianças comerciais, 
nessa perspectiva, fez-se necessário a 
implantação de assistências públicas de 
vigilância e controle; 
 Reforma Osvaldo cruz; proporcionava a 
população meios profiláticos de febre 
amarela, inspetoria e desinfecção; 
Enfermagem no Brasil 
 Revolta da vacina: obrigação à vacina sem o 
conhecimento populacional (educação em 
saúde), influenciado principalmente pela 
ausência de educação na época; 
Criação das escolas de 
enfermagem 
 Com a ausência de profissionais, surge a 
primeira instituição de ensino da enfermagem 
(escola profissional de enfermeiros e 
enfermeiras-1890) no rio de janeiro junto a 
hospitais. 
 Criada a partir do decreto 791 de 27 de 
setembro de 1890, aprovado pelo dr. Alfredo 
Pinto, nome a qual a instituição foi 
denominada; 
 Aristocracia predominante; 
 Baseada em modelos franceses; 
 Curso de 2 anos com abordagens curativas; 
2º escola - cruz vermelha do rio de janeiro-
1916 
 Criada visando preparar profissionais para 
cuidados na guerra; 
 Cursos ministrados por médicos; 
 Formação em área hospitalar; 
 Patrocinada pelos EUA; 
3º escola – enfermeiras do departamento 
nacional de saúde (1953); 
 Hoje escola Anna Nery; 
 Modelo Nithingaleano; 
 Escola oficial de enfermagem e referencia; 
 Formação para execução de práticas 
complexas; 
 Verdadeira enfermeira brasileira; 
 Era necessário ter qualidade educativa; 
 Surgimento do decreto 20.109/31 que 
estabelecia modelos e critérios de perfil da 
enfermeira; 
1926 surge a Associação brasileira de 
enfermeiras diplomadas brasileiras. Hoje, 
ABEN. 
Conselhos e sindicatos de enfermagem; 
1931 criação do ministério da educação e 
saúde por Getúlio Vargas, que estabelecia 
normas legais do ensino da enfermagem. 
Enfermeiros profissionais normalmente 
exerciam à docência e os hospitais haviam 
praticantes leigos; 
Escola de enfermagem Ana 
Nery 
 Casada com Isidoro Antônio Nery; 
 Viúva aos 30 anos; 
 Seus filhos foram convocados à guerra do 
Paraguai; 
 Voluntária na guerra aos 50 anos; 
 Diante das péssimas condições que variavam 
desde a ausência de higiene até o excesso 
de doentes, Nery se destacou devido sua 
grande dedicação. 
 Descrita como a primeira pessoa não religiosa 
que fez o exercício da enfermagem; 
 Considerada a primeira enfermeira do Brasil; 
Escola Anna Nery 
 Direção estrangeira- Miss Clara Louse – 1923; 
 Internato – hospital são Francisco de Assis; 
 Alunas atuaram no controle da varíola; 
 Primeira turma se formou em julho 1925; 
 Alunas de destaque receberam bolsa nos 
EUA; 
 Atualmente essa escola é destaque em 
enfermagem; 
 A denominação da instituição é um uma 
homenagem a primeira enfermeira brasileira; 
Enfermagem no Brasil 
moderno 1930-1950 
 Devido a industrialização, iniciou-se no Brasil 
um grande fluxo migratório para as cidades 
industrializadas, ocasionando grandes 
disparidades entre as regiões. 
 Com os grandes aglomerados em locais de 
pouca infraestrutura, houve um aumento 
relativo das favelas e cortiços. Tal ocorrido 
propiciou o aumento de patologias e 
consequentemente uma precariedade na 
assistência de saúde; 
 Implementação de medidas governamentais 
visando estabilizar o cenário, não foi o 
suficiente; 
 Investimento técnico hospitalar; 
 O enfermeiro se concentrava na área 
hospitalar; 
Novo hospital: 
 O novo modelo recebia o auxílio de 
tecnologias, consequentemente necessitava 
de profissionais capacitados. 
 Iniciou-se a divisão de equipes de 
enfermagem que buscavam gerenciar e 
treinar auxiliares; 
Privatização da saúde: 
 Reforço a política de saúde; 
 INPS privilegiou a prática de curativos 
especializados; 
 A saúde nesta época era designada ao 
público que tinha condição de pagar a 
previdência; 
 Convênios médicos a instituições comerciais; 
 Profissionais de enfermagem em nível superior 
voltavam-se ao público e os auxiliares ao 
privado; 
 Currículos voltados a especialização e 
assistência de curativos; 
 Devido a busca de empregos, surge uma 
diversidade de cursos em técnico, auxiliar, 
atendentes, entre outros na área da 
enfermagem, que posteriormente ocasionou 
uma fragmentação na enfermagem; 
 A existência de várias categorias dificulta o 
reconhecimento social; 
Subutilização da enfermagem 
 Ausência de categorias de classe que 
buscam reivindicações; 
 Mulheres de classe média e baixa exerciam a 
enfermagem devido a necessidade de 
trabalho assalariado; 
 Ocorrência da alienação profissional; 
 Enfermagem ocasiona a expansão do 
capital; 
 Profissão possuía baixos salários, condições 
precárias de trabalho e proporcionou 
posteriormente o aumento do lucro nas 
instituições; 
Enfermagem de 1970 – 1980 
Lei 6229/75 sistema nacional de saúde 
 A oferta de saúde era parcelada, ou seja, 
nem todos tinha acesso; 
 Previdência social disponibilizava assistência 
individual e curativa; 
 Ministério da saúde disponibilizava cuidados 
preventivos em âmbito coletivo; 
Declaração de alma ata – 1978 
 Reunia 134 nações; 
 Buscava assistência com foco na prevenção; 
 Atitude imediata a todos os povos; 
 Propunha educação em saúde, medidas 
preventivas, alimentação, água potável, 
saneamento básico, imunização e 
prevenção a endemias visando uma melhora 
nas condições de saúde da população; 
 Lema: “saúde para todos no ano 2000”; 
 Planificação em PSF e ESF; 
 Crescimento da busca e procura pela pós-
graduação em enfermagem visando 
garantia de trabalho; 
 Distinção das atividades medico enfermeiro; 
 Surgimentode categorias de subsídio à 
atenção primaria: agentes e saúde (visita 
domiciliar) e atendentes de saúde; 
 Enfermeiro desempenhava a função de 
treinar, supervisionar e coordenar; 
Currículo 
 Enfoque curativista; 
 Necessidade de mudanças no currículo: 
busca pela consciência crítica e práticas 
assistenciais; 
Lei 7498/86 lei do exercício profissional 
 Foi de extrema importância, na medida que 
propiciava a distinção das categorias e 
funções; 
 Exclusão do pessoal sem formação; 
Reforma sanitária 
 Propunham a criação de um sistema único de 
saúde, público, universal planejado de 
acordo com as necessidades vigentes 
(primórdio para criação do SUS); 
VII conferência Nacional de saúde 
 Mudanças acerca da conceituação de 
saúde; 
 Conflitos entre as ideias populares e o meio 
privado; 
Artigo 199 
 Assistência livre a iniciativa privada, porém de 
forma complementar; 
 Proibia destinar recurso público a instituição 
privada; 
Desafio da enfermagem no contexto 
 Redefinir as práticas de saúde; 
 Formação da enfermagem em todos os 
níveis; 
Enfermagem em 1990 
 Crescimento da iniciativa privada e a 
diminuição na rede pública; 
 Medicina perde a autonomia; 
Enfermagem em duas posições distintas 
 Enfermeiros que buscavam especialidades X 
enfermeiros que buscavam resgatar a saúde 
pública no país; 
Nova postura do enfermeiro 
 Assumir as condutas voltadas a área, como 
consultas de enfermagem, mediador entre 
paciente e serviço e visar sempre a 
educação em saúde. Surgi o programa 
saúde da família (foco na atenção primaria); 
 Resistência médica devido a habituação ao 
sistema curativista; 
 Tal ocorrência ocasionou um maior respeito 
aos profissionais devido ao acolhimento; 
 O setor público ainda dependia do setor 
privado; 
 Expectativa de vida reduzida, aumento da 
mortalidade infantil/materna e desnutrição; 
IX conferência nacional de saúde 
 Foi definitiva na atuação da enfermagem; 
 Houve denúncias de irregularidades, onde 
buscavam melhores condições; 
 Buscava-se também avaliar a situação de 
saúde e oferta de serviços, a implantação do 
SUS, participação e controle social; 
PSF/ESF 
 Veio com a objetivo de assistência continua 
a comunidade, na medida que 
acompanhava integralmente a saúde da 
criança, mulher, homem e idoso; 
Modelo tradicional: tratar patologias 
(medico); 
Modelo novo: prevenir patologias (equipe 
multiprofissional); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Papel do enfermeiro na ESF 
 Recebe treinamento e atua na promoção e 
prevenção de saúde; 
 Realiza consulta de enfermagem, exames de 
prevenção ao colo do útero, mama e pré-
natal de baixo risco; 
 Puericultura; 
 Coordena grupos educativos; 
 Atua junto à comunidade; 
 Realiza visitas a domicilio; 
 É dever do profissional fazer o uso da 
humanização; 
Desafios contemporâneos 
 Superar as práticas mecânicas; 
 Representações sociais; 
 Sistematização da assistência em 
enfermagem; 
 Pesquisa cientifica; 
 Reconhecimento do profissional; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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