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SISTEMA NERVOSO_Parte 02

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SISTEMA NERVOSO (Parte II)
Prof. Dra. Déborah Praciano de Castro
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE
FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS- FAFIDAM
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA
1
RELEMBRANDO...
O QUE VEREMOS NA AULA DE HOJE?
Principal centro regulador do corpo!
3
Sistema Nervoso Central
ORGANIZAÇÃO
ESTRUTURA
PROPRIEDADES EMERGENTES DAS REDES NEURAIS
Matt Nagle
Interface computador-cérebro
Matt Nagle está paralisado do pescoço para baixo, respira com ajuda de um respirador, sentado imóvel na sua cadeira de rodas, com uma pequena caixa no topo da sua cabeça. Mas esta não era uma caixa qualquer. Era parte de uma interface computador-cérebro (BCI) com 96 eletrodos de registro implantados no cérebro de Matt. Na tela do computador colocada em frente a Matt estava um cursor que se movia pela tela quando Matt pensava onde ele queria ir. No final de um ano do experimento revolucionário em 2005, Matt abria email, jogava jogos, e abria e fechava uma mão robótica usando apenas seus pensamentos. Esta história pode soar como ficção científica, mas a BrainGate BCI e o experimento são reais. Os cientistas usaram o que nós sabemos sobre o cérebro humano para aproveitar seus sinais elétricos e criar ligações sem fio com máquinas externas. 
4
PROPRIEDADES EMERGENTES DOS SISTEMAS NEURAIS
Neurônios no SN conectam-se formando circuitos que têm funções específicas. 
Bilhões de neurônios conectados em redes intrincadas que convergem e divergem , criando um número infinito de vias possíveis. 
Os neurônios no sistema nervoso conectam-se formando circuitos que têm funções específicas. Os circuitos mais complexos são os do encéfalo, nos quais bilhões de neurônios são conectados em redes intrincadas que convergem e divergem, criando um número infinito de vias possíveis. A sinalização dentro dessas vias produzem o pensamento, a linguagem, o sentimento, o aprendizado e a memória- os comportamentos complexos que nos torna humanos. 
5
PROPRIEDADES EMERGENTES DOS SISTEMAS NEURAIS
Os neurônios no sistema nervoso conectam-se formando circuitos que têm funções específicas. Os circuitos mais complexos são os do encéfalo, nos quais bilhões de neurônios são conectados em redes intrincadas que convergem e divergem, criando um número infinito de vias possíveis. A sinalização dentro dessas vias produzem o pensamento, a linguagem, o sentimento, o aprendizado e a memória- os comportamentos complexos que nos torna humanos. 
6
Sinalização
Pensamento
Linguagem
Sentimento
Aprendizado
Memória
PROPRIEDADES EMERGENTES DOS SISTEMAS NEURAIS
Unidade básica do Sistema Nervoso
Os neurônios no sistema nervoso conectam-se formando circuitos que têm funções específicas. Os circuitos mais complexos são os do encéfalo, nos quais bilhões de neurônios são conectados em redes intrincadas que convergem e divergem, criando um número infinito de vias possíveis. A sinalização dentro dessas vias produzem o pensamento, a linguagem, o sentimento, o aprendizado e a memória- os comportamentos complexos que nos torna humanos. 
7
PROPRIEDADES EMERGENTES DOS SISTEMAS NEURAIS
Unidade básica do Sistema Nervoso
Neurônios ou Sistemas Neurais? 
Alguns neurocientistas têm proposto que a unidade funcional do SN mudou de neurônio individual para redes neurais, porque mesmo a função mais básica requer circuitos de neurônios. 
8
PROPRIEDADES EMERGENTES DOS SISTEMAS NEURAIS
Propriedade emergente é algo que não pode ser previsto a partir de um nível inferior. 
Como as combinações de neurônios interligados por cadeias ou redes possuem coletivamente propriedades emergentes não encontradas em um único neurônio? 
9
PROPRIEDADES EMERGENTES DOS SISTEMAS NEURAIS
Sistema Nervoso X Circuitos integrados de computadores 
Alguns cientistas buscam responder às questões de propriedades emergentes comparando sistema nervoso com os circuitos integrados dos computadores. Programas de computador têm tentado imitar os processos do pensamento humano. Este campo de estudo, chamado de inteligência artificial, tem criado alguns programas interessantes, como o “psiquiatra” programado para responder a uma determinada queixa com comentários e sugestões apropriados. No entanto, não estamos perto de criar um encéfalo tão complexo como o humano, ou mesmo um tão complexo como o hal, o computador do filme clássico 2001: uma odisseia no espaço. 
10
PROPRIEDADES EMERGENTES DOS SISTEMAS NEURAIS
Sistema Nervoso X Circuitos integrados de computadores 
Computadores não têm plasticidade
Habilidade de mudar as conexões dos circuitos em respostas a estímulos sensoriais e experiências anteriores. 
Ainda que alguns programas de computador possam mudar suas respostas sob condições especiais, eles não se aproximam da plasticidade das redes do encéfalo humano, o qual facilmente se reestrutura como resultado de estímulos sensoriais, da aprendizagem, da emoção e da criatividade. Além disso, agora sabemos que o encéfalo pode acrescentar novas conexões quando as células tronco neurais se diferenciam. Os computadores não podem adicionar novos circuitos a si mesmos. 
11
PROPRIEDADES EMERGENTES DOS SISTEMAS NEURAIS
Como neurônios interligados simplesmente podem criar comportamentos afetivos, os quais são relacionados com sentimento e emoção, e comportamentos cognitivos relacionados com o pensamento? 
Estudo da evolução do sistema nervoso de animais mais simples. 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Todos os animais têm capacidade de detectar e responder a mudanças no seu meio. 
Mesmo organismos mais simples têm a capacidade de realizar tarefas básicas da vida: achar comida, evitar tornar-se comida, encontrar um companheiro. Contudo, a maior parte dos organismos mais simples não possuem um encéfalo evidente ou centro integrador, apenas o potencial de membrana em repouso que existe nas células vivas. 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Primeiros animais multicelulares a desenvolverem neurônios
CNIDARIA 
Seus sistemas nervosos são uma rede nervosa composta de neurônios sensoriais, interneurônios e neurônios motores que inervam músculos e glândulas. Estes animais respondem a estímulos com comportamentos complexos, ainda que sem sinais de entrada provenientes de um centro controlador identificável. Se você vê uma água viva nadando ou uma anêmona marinha com um pedaço de camarão na boca, é difícil de imaginar como uma rede difusa de neurônios pode criar tais movimentos complexos. Contudo, o princípio de sinais elétricos em forma de potenciais de ação e sinais químicos são os mesmos para todos os animais. É somente no número e na organização dos neurônios que uma espécie difere da outra. 
14
EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Distinção entre SNC e SNP não é clara. 
PLATELMINTOS PRIMITIVOS
Platelmintos primitivos: início do sistema nervoso como o conhecemos nos animais superiores, embora nos vermes chatos a distinção entre o SNC e o SNP não seja clara. Vermes chatos têm um encéfalo rudimentar constituído de um agrupamento de corpos de neurônios concentrados na região da cabeça (cefálica). Dois grandes nervos denominados cordões nervosos saem do encéfalo primitivo e se dirigem para uma rede nervosa que inerva as regiões distais do corpo dos vermes chatos. 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
PLATELMINTOS PRIMITIVOS
Platelmintos primitivos: início do sistema nervoso como o conhecemos nos animais superiores, embora nos vermes chatos a distinção entre o SNC e o SNP não seja clara. Vermes chatos têm um encéfalo rudimentar constituído de um agrupamento de corpos de neurônios concentrados na região da cabeça (cefálica). Dois grandes nervos denominados cordões nervosos saem do encéfalo primitivo e se dirigem para uma rede nervosa que inerva as regiões distais do corpo dos vermes chatos. 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMANERVOSO
Sistema Nervoso Central mais avançado
Gânglios ao longo do cordão nervoso
ANNELIDA 
Os vermes segmentados, ou anelídeos, como as minhocas, têm um sistema nervoso central mais avançado. Os agrupamentos de corpos celulares não são mais restritos à região da cabeça, como nos vermes chatos, mas também se encontram em pares fundidos, chamados de gânglios, ao longo do cordão nervoso. Como cada segmento do verme têm um gânglio, os reflexos simples podem ser integrados dentro de um segmento sem sinais de entrada do encéfalo. Reflexos que não requerem integração no encéfalo também ocorrem em animais superiores e são chamados de reflexos espinais nos seres humanos e em outros vertebrados. 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Como cada segmento do verme têm um gânglio, os reflexos simples podem ser integrados dentro de um segmento sem sinais de entrada do encéfalo. 
Os vermes segmentados, ou anelídeos, como as minhocas, têm um sistema nervoso central mais avançado. Os agrupamentos de corpos celulares não são mais restritos à região da cabeça, como nos vermes chatos, mas também se encontram em pares fundidos, chamados de gânglios, ao longo do cordão nervoso. Como cada segmento do verme têm um gânglio, os reflexos simples podem ser integrados dentro de um segmento sem sinais de entrada do encéfalo. Reflexos que não requerem integração no encéfalo também ocorrem em animais superiores e são chamados de reflexos espinais nos seres humanos e em outros vertebrados. 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Anelídeos e Moluscos têm reflexos complexos controlados por redes neurais. 
Neurônios nestas espécies são 10 vezes maiores que do que os do encéfalo humano
Redes neurais possuem números idênticos de neurônios em cada animal. 
Os anelídeos e os invertebrados superiores têm reflexos complexos controlados por redes neurais. Os pesquisadores usam a sanguessuga (um tipo de anelídeo) e a Aplisia, um tipo de molusco sem concha, para estudar as redes neurais e a formação das sinapses, pois os neurônios nestas espécies são 10 vezes maiores do que os do encéfalo humano e por que as redes possuem números idênticos de neurônios em cada animal. A função neural destes invertebrados fornece um modelo simples que pode ser aplicado para redes mais complexas de vertebrados. 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Os corpos dos neurônios aglomerados no encéfalo persistem nos filos mais avançados e tornam-se cada vez mais complexos. 
Qual a vantagem de um encéfalo localizado na região da cabeça?
Os corpos dos neurônios aglomerados no encéfalo persistem nos filos mais avançados e tornam-se cada vez mais complexos. Uma vantagem do encéfalo cefálico é que na maioria dos animais a cabeça é a parte do corpo que primeiro estabelece contato com o ambiente quando o animal se move. Por essa razão, à medida que o encéfalo evoluiu, ele tornou-se associado a receptores cefálicos especializados, como os olhos para a visão e os quimiorreceptores para o olfato e o paladar. 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Evolução do Encéfalo  Associação com receptores cefálicos especializados
Os corpos dos neurônios aglomerados no encéfalo persistem nos filos mais avançados e tornam-se cada vez mais complexos. Uma vantagem do encéfalo cefálico é que na maioria dos animais a cabeça é a parte do corpo que primeiro estabelece contato com o ambiente quando o animal se move. Por essa razão, à medida que o encéfalo evoluiu, ele tornou-se associado a receptores cefálicos especializados, como os olhos para a visão e os quimiorreceptores para o olfato e o paladar. 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Artrópodes Regiões específicas do encéfalo associadas com funções particulares. 
Artrópodes como os insetos têm regiões específicas do encéfalo associadas com funções particulares. Encéfalos mais complexos estão associados com comportamentos complexos, como a capacidade dos insetos sociais, como formigas e abelhas, de organizar-se em colônias, dividir o trabalho e comunicar-se entre si! 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Encéfalos mais complexos= comportamentos complexos
Artrópodes como os insetos têm regiões específicas do encéfalo associadas com funções particulares. Encéfalos mais complexos estão associados com comportamentos complexos, como a capacidade dos insetos sociais, como formigas e abelhas, de organizar-se em colônias, dividir o trabalho e comunicar-se entre si! 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Encéfalos mais complexos= comportamentos complexos
MOLLUSCA- Desenvolvimento encefálico mais sofisticado entre os invertebrados, bem como o comportamento mais sofisticado.
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Vertebrados
Mudança mais drástica observada na região do prosencéfalo
Na evolução do encéfalo dos vertebrados, a mudança mais drástica é observada na região do prosencéfalo (cérebro anterior), o qual inclui o telencéfalo (cérebro). 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Peixes
Prosencéfalo  pequena saliência destinada ao processamento de informações olfatórias sobre odores do ambiente. 
Na evolução do encéfalo dos vertebrados, a mudança mais drástica é observada na região do prosencéfalo (cérebro anterior), o qual inclui o telencéfalo (cérebro). 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Aves
Parte do Prosencéfalo aumenta formando o cérebro com uma superfície lisa. 
Na evolução do encéfalo dos vertebrados, a mudança mais drástica é observada na região do prosencéfalo (cérebro anterior), o qual inclui o telencéfalo (cérebro). 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Humanos
Cérebro é a parte mais desenvolvida e característica do encéfalo, com sulcos e dobras profundas. 
O cérebro é o que nos faz humanos. Todas as evidências indicam que ele é a parte do encéfalo que permite o raciocínio e a cognição. 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
A outra estrutura encefálica cuja evolução é evidente nos vertebrados é o cerebelo, a região do rombencéfalo dedicada a coordenar os movimentos e o equilíbrio. Pássaros e humanos têm uma estrutura cerebelar bem desenvolvida. O cerebelo, assim como o cérebro, é facilmente identificado nestes filos devido a suas dobras e sulcos. 
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EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Aumento da complexidade e grau de especialização à medida que sobe na árvore filogenética desde peixe a humanos. 
O encéfalo aumenta em complexidade e grau de especialização à medida que sobe na árvore filogenética desde peixe a humanos. No entanto, se observarmos o sistema nervoso dos vertebrados durante o desenvolvimento, surge um padrão anatômico básico. Em todos os vertebrados, o SNC consiste em camadas de tecido nervoso circundando uma cavidade central revestida por um epitélio e preenchida com um líquido. 
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DESENVOLVIMENTO DO SNC
Muito precocemente no embrião, as células que formarão o sistema nervoso se dispõem em uma região achatada chamada de placa neural. Com o desenvolvimento (aproximadamente no 20º dia do desenvolvimento humano), as células da placa neural se fundem formando o tubo neural. As células da crista neural originadas das bordas laterais da placa neural agora situam-se na superfície dorsal do tubo neural. O lúmen do tubo neural permanecerá oco e se torna a cavidade central do SNC. As células de revestimento do tubo neural se diferenciam no epitélio chamado de epêndima ou permanecem como células tronco neurais indiferenciadas. As células das camadas externas do tubo neural se tornam os neurônios e a glia do SNC. As células da crista neural se tornam neurônios sensoriais e motores do sistema nervoso periférico. 
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DESENVOLVIMENTO DO SNC
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DESENVOLVIMENTO DO SNC
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DESENVOLVIMENTO DO SNC
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RELEMBRANDO A ANATOMIA...
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RELEMBRANDO A ANATOMIA...
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LÍQUIDO CÉREBROESPINAL
LCE  Solução salina que é continuamente secretada pelos plexos corioideos, uma região especializadadas paredes dos ventrículos. 
O plexo corioideo é muito similar ao tecido do rim e consiste em capilares e um epitélio de transporte derivado do epêndima. As células do plexo corioideo bombeiam seletivamente sódio e outros solutos do plasma para dentro dos ventrículos, criando um gradiente osmótico que puxa água junto com os solutos. 
O LCE flui dos ventrículos para dentro do espaço subaracnoideo entre a pia máter e a aracnóide máter, circundando todo o encéfalo e a medula espinal. O LCE circula ao redor do tecido neural, sendo finalmente reabsorvido de volta para o sangue por estruturas especiais chamadas de granulações ou vilosidades da aracnóide. A taxa de fluxo do LCE no SNC é suficiente para renovar o liquido cerca de três vezes ao dia. 
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LÍQUIDO CÉREBROESPINAL
O LCE tem duas funções específicas
O LCE tem duas funções: proteção física e proteção química. O encéfalo e a medula espinal flutuam na camada delgada de líquido entre as membranas. A flutuabilidade do LCE reduz o peso do encéfalo em cerca de 30 vezes. Menos peso implica menos pressão sobre os vasos sanguíneos e os nervos conectados ao SNC. 
O LCE também promove proteção por amortecimento. Quando ocorre um choque na cabeça, o LCE é comprimido antes que o encéfalo bata no crânio. Entretanto, a água é minimamente compressível, o que ajuda o LCE a acolchoar o encéfalo. 
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Funções
Proteção Física
Proteção Química
LÍQUIDO CÉREBROESPINAL
LCE cria um meio extracelular regulado rigidamente regulado para os neurônios. 
Plexo corioideo é seletivo para as substâncias que ele transporta para os ventrículos, o que resulta em uma composição do LCE diferente do plasma. 
As concentrações de K+, Ca²+, HCO3- e glicose são mais baixas no LCE, e a concentração de H+ é mais alta. 
Somente a concentração do NA+ no LCE é similar à do sangue. Além disso, o LCE normalmente contém muito pouca proteína e nenhuma célula sanguínea. 
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LÍQUIDO CÉREBROESPINAL
O LCE troca solutos com o líquido intersticial do SNC e fornece uma rota pela qual os resíduos podem ser removidos. 
Clinicamente, uma amostra do LCE é considerado um indicador do meio químico do encéfalo. Esta amostra é obtida por um procedimento chamado de punção lombar, no qual geralmente o líquido é retirado do espaço subaracnoideo entre as vértebras na extremidade inferior da medula espinal. A presença de proteínas ou células sanguíneas no LCE sugere uma infecção. 
40
BARREIRA HEMATENCEFÁLICA
Protege o encéfalo de substâncias nocivas do sangue
A camada final de proteção do encéfalo é uma barreira funcional entre o líquido intersticial e o sangue. Essa barreira é necessária para isolar o principal centro controlador do corpo de substâncias potencialmente nocivas do sangue e de patógenos circulantes, como as bactérias. 
Para obter esta proteção, a maior parte dos 640 km de capilares do encéfalo cria uma barreira hematencefálica funcional. Embora não seja uma barreira literal, a grande seletividade da permeabilidade dos capilares do encéfalo protege o encéfalo de toxinas e flutuações hormonais, de íons e de substâncias neuroativas, como neurotransmissores circulantes. 
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BARREIRA HEMATENCEFÁLICA
Por que os capilares do encéfalo são muito menos permeáveis do que outros capilares?
Na maioria dos capilares, junções célula-célula permeáveis e poros permitem trocas de solutos entre o plasma e o líquido intersticial. Nos capilares do encéfalo, entretanto, as células endoteliais formam junções de oclusão umas com as outras, as quais evitam o movimento de soluto entre as células. Aparentemente, a formação das junções de oclusão é induzida por sinais parácrinos provenientes de astrócitos adjacentes cujos pés envolvem os capilares. Portanto, é o próprio tecido encefálico que cria a barreira hematencefálica. 
42
BARREIRA HEMATENCEFÁLICA
A permeabilidade seletiva da barreira hematencefálica pode ser atribuída a suas propriedades de transporte. O endotélio capilar usa transportadores de membrana e canais específicos para transportar os nutrientes e outras substâncias úteis do sangue para o líquido intersticial do encéfalo. Outros transportadores de membrana levam os resíduos do líquido intersticial para o plasma. Qualquer molécula solúvel em água que não é transportada por estes carreadores não pode atravessar a barreira hematencefálica. 
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BARREIRA HEMATENCEFÁLICA
Doença de Parkinson 
Uma ilustração interessante de como a barreira hematencefálica funciona é visto na doença de parkinson- um distúrbio neurológico no qual os níveis do neurotransmissor dopamina no encéfalo são muito baixos porque os neurônios dopaminérgicos estão danificados ou mortos. A dopamina administrada por via oral ou por injeção é ineficaz, pois ela não atravessa a barreira hematencefálica. O precursor da dopamina l-dopa, entretando, é transportado através das células da barreira hematencefálica por um transportador de aminoácidos. Quando os neurônios têm acesso à l-dopa no líquido intersticial, eles a metabolizam em dopamina, permitindo que a deficiência seja tratada. 
44
BARREIRA HEMATENCEFÁLICA
Embora a barreira hematoencefálica exclua muitas substâncias solúveis em água, pequenas moléculas lipossolúveis podem difundir-se através da membrana das células. Esta é uma das razões porque alguns anti-histamínicos dão sono, e outros não. Os primeiros anti-histamínicos eram aminas lipossolúveis que facilmente atravessavam a barreira hematencefálica e agiam nos centros encefálicos que controlam a vigília. Os novos fármacos são menos lipossolúveis e por isso não têm o mesmo efeito sedativo. 
45
BARREIRA HEMATENCEFÁLICA
Algumas áreas sem barreira
Poucas áreas do encéfalo não têm uma barreira hematencefálica funcional, e seus capilares tem um endotélio permeável como a maioria dos capilares do resto do corpo. Nestas áreas do encéfalo, a função dos neurônios adjacentes depende de alguma forma do contato direto com o sangue. Por exemplo, o hipotálamo libera neurohormônios que precisam passar para os capilares do sistema porta hipotálamo-hipófise para serem distribuídos para a adeno-hipófise. 
Outra região que não tem barreira hematencefálica é o centro do vômito no bulbo. Estes neurônios monitoram a presença no sangue de substâncias estranhas possivelmente tóxicas, como os medicamentos. Se detectam algum perigo, eles iniciam o reflexo do vômito. O vômito remove o conteúdo do sistema digestório e elimina toxinas ingeridas. 
46
METABOLISMO DO TECIDO NEURAL
Propriedade única do SN é seu metabolismo especializado. 
Neurônios precisam de suprimento constante de oxigênio e glicose para produzir o ATP usado para o transporte de íons e neurotransmissores. 
O oxigênio passa livremente através da barreira hematencefálica, e os transportadores de membrana transportam a glicose do plasma para o líquido intersticial do encéfalo. Níveis muito baixos de cada substrato podem ter resultado devastador na função do encéfalo. 
Por causa de sua alta demanda de oxigênio, o encéfalo recebe cerca de 15% do sangue bombeado pelo coração. Se o fluxo sanguineo para o encéfalo é interrompido, ocorre dano no encéfalo depois de apenas alguns poucos minutos sem oxigênio. Neurônios são igualmente sensíveis a falta de glicose. 
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METABOLISMO DO TECIDO NEURAL
Em circunstâncias normais, a única fonte de energia para os neurônios é a glicose (em situações de jejum prolongado, o encéfalo pode metabolizar cetonas produzidas pela degradação de lipídeos). Algumas estimativas revelam que o encéfalo é responsável por aproximadamente metade do consumo de glicose do corpo. Consequentemente, o corpo usa várias vias homeostáticas para assegurar que a concentração de glicose no sangue permaneça adequada para atender a demanda do encéfalo. Se a homeostase falhar, uma hipoglicemia progressiva leva à confusão, à inconsciência e, por fim, à morte. 
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METABOLISMO DO TECIDO NEURALEm circunstâncias normais, a única fonte de energia para os neurônios é a glicose (em situações de jejum prolongado, o encéfalo pode metabolizar cetonas produzidas pela degradação de lipídeos). Algumas estimativas revelam que o encéfalo é responsável por aproximadamente metade do consumo de glicose do corpo. Consequentemente, o corpo usa várias vias homeostáticas para assegurar que a concentração de glicose no sangue permaneça adequada para atender a demanda do encéfalo. Se a homeostase falhar, uma hipoglicemia progressiva leva à confusão, à inconsciência e, por fim, à morte. 
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MEDULA ESPINAL
Principal via para o fluxo de informações em ambos os sentidos entre encéfalo e pele, as articulações e os músculos do corpo.
A medula espinal contem redes neurais responsáveis pela locomoção. Se a medula espinal é seccionada, há perda da sensibilidade da pele e dos músculos, bem como paralisia, a perda da capacidade de controlar voluntariamente os músculos. 
A medula espinal é dividida em quatro regiões (cervical, torácica, lombar e sacral) denominada de acordo com as vértebras adjacentes. Cada região é subdividida em segmentos, e de cada segmento surge um par bilateral de nervos espinais. Pouco antes do nervo espinal unir-se à medula, ele se divide em dois ramos chamados de raízes. 
50
MEDULA ESPINAL
A raiz dorsal de cada nervo espinal é especializada em conduzir informações sensoriais de entrada. 
O gânglio da raiz dorsal, uma dilatação encontrada na raiz dorsal antes dela entrar na medula, contém os corpos celulares dos neurônios sensoriais. A raiz ventral carrega informações provenientes do SNC para os músculos e as glândulas. 
Em uma secção transversal, a medula espinal tem um centro de substância cinzenda em forma de borboleta ou da letra H, rodeado de substância branca. As fibras sensoriais da raiz dorsal fazem sinapse com interneurônios dos cornos dorsais da substância cinzenta. Os corpos celulares do corno dorsal estão organizados em dois núcleos distintos, um para informações somáticas e outro para informações viscerais. 
Os cornos ventrais da substância cinzenta contêm corpos celulares de neurônios motores que conduzem sinais eferentes para músculos e glândulas. Os cornos ventrais estão organizados em núcleos somáticos motores e autonômicos. As fibras eferentes deixam a medula espinal pela raiz ventral. 
51
MEDULA ESPINAL
Substância branca condução de sistemas de comunicação. 
Tratos ascendentes
Tratos descendentes
A substância branca pode ser dividida em diversas colunas compostas de tratos de axônios que transferem informações para cima e para baixo na medula. Os tratos ascendentes conduzem informações sensoriais para o encéfalo. Eles ocupam as porções dorsal e lateral externa da medula espinal. Os tratos descendentes conduzem principalmente sinais eferentes (motores) do encéfalo para a medula. Eles ocupam as porções ventral e lateral interna da substância branca. Os tratos propriospinais são aqueles que permanecem dentro da medula. 
52
MEDULA ESPINAL
Pode atuar como centro integrador autossuficiente para reflexos espinais simples;
Sinais passam de um neurônio sensorial através da substância cinzenta para um neurônio eferente. 
Interneurônios espinais podem direcionar informações sensoriais para o encéfalo por tratos ascendentes ou conduzir comandos do encéfalo para os neurônios motores. Em muitos casos, os interneurônios também modificam as informações quando elas passam através deles. Os reflexos tem um papel crucial na coordenação dos movimentos. 
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DIENCÉFALO
Localiza-se entre o tronco encefálico e o cérebro;
Tálamo e Hipotálamo
Glândulas endócrinas: hipófise e pineal. 
Maior parte do diencéfalo é ocupada por muitos núcleos pequenos que formam o tálamo. O tálamos recebe fibras sensoriais do trato óptico, das orelhas e da medula espinal, bem como informação motora do cerebelo. Ele envia fibras para o cérebro, onde a informação é processada. O tálamo muitas vezes é descrito como uma estação de retransmissão, pois a maioria das informações sensoriais provenientes das partes inferiores do SNC passa através dele. Como a medula espinal, o tálamo pode modificar as informações que passam através dele, tornando-se um centro integrador, bem como uma estação de retransmissão. 
54
DIENCÉFALO
Hipotálamo
O hipotálamo encontra-se abaixo do tálamo. Embora ele ocupe menos de 1% do volume total do encéfalo, ele é o centro da homeostase e contém centros que controlam vários comportamentos motivados, como fome e sede. Comandos do hipotálamo também influenciam várias funções da divisão autônoma do SN, bem como várias funções endócrinas. Recebe informações de múltiplas origens, incluindo o cérebro, a formação reticular e vários receptores sensoriais. Comandos do hipotálamo vão primeiro para o tálamo e finalmente para multiplas vias efetoras. 
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FUNÇÕES DO HIPOTÁLAMO
O hipotálamo encontra-se abaixo do tálamo. Embora ele ocupe menos de 1% do volume total do encéfalo, ele é o centro da homeostase e contém centros que controlam vários comportamentos motivados, como fome e sede. Comandos do hipotálamo também influenciam várias funções da divisão autônoma do SN, bem como várias funções endócrinas. Recebe informações de múltiplas origens, incluindo o cérebro, a formação reticular e vários receptores sensoriais. Comandos do hipotálamo vão primeiro para o tálamo e finalmente para multiplas vias efetoras. 
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ENCÉFALO- FUNÇÕES
Processador de informações 
Recebe informações sensoriais dos meios externo e interno, integra e processa a informação, e gera uma resposta. 
Via reflexa básica. O que torna o encéfalo mais complicado do que esta via simples, é a sua habilidade de gerar informações e respostas na ausência de estímulo externo. 
 
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ENCÉFALO- FUNÇÕES
Três sistemas que influenciam as respostas do sistema motor do corpo
Sensorial- monitora os meios interno e externo e inicia respostas reflexas
Cognitivo- reside no córtex cerebral e é capaz de iniciar respostas voluntárias
Comportamental- reside no encéfalo e controla os ciclos sono-vigília e outros comportamentos intrínsecos. 
Informações sobre as respostas fisiológicas e comportamentais geradas pelo sistema motor retroalimentam o sistema sensorial, o qual, por sua vez, se comunica com os sistemas cognitivo e comportamental. 
Na maioria dos sistemas fisiológicos de órgãos do corpo, vias reflexas simples, iniciadas pelo sistema sensorial e executadas por sinais motores, são adequadas para explicar os mecanismos de controle homeostáticos. Entretetanto, os sistemas cognitivo e comportamental permanecem sendo forte potencial de influência. Em sua forma mais simples, esta influência pode ser um comportamento voluntário, como prender a respiração, que supera funções automáticas. Interações mais sutis e complicadas incluem o efeito das emoções na fisiologia normal, como as palpitações cardíacas induzidas por stress e o papel dos ritmos circadianos na fadiga de viagem e inversão de turno de trabalho. 
 
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ENCÉFALO- FUNÇÕES
O córtex atua como centro integrador para a informação sensorial e como uma região de tomada de decisões para muitos tipos de resposta motoras. 
Áreas sensoriais- recebem estímulos sensoriais e os traduzem em percepção (consciência)
Motoras- comandam os movimentos dos músculos esqueléticos
Áreas de associação- integram informações de áreas motoras e sensoriais e podem comandar comportamentos voluntários. 
A informação que passa por uma via geral é processada em mais de uma dessas áreas. 
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ENCÉFALO- FUNÇÕES
As áreas funcionais do córtex cerebral não necessariamente correspondem aos lobos anatômicos do encéfalo. Por uma razão, a especialização funcional não é simétrica no córtex: cada lobo tem funções especiais não compartilhadas com o lobo correspondente do lado oposto. Esta lateralização cerebral da função é muitas vezes referida como dominânciahemisférica, mais popularmente conhecida como dominância cerebral direito-esquerdo. 
Capacidade verbal e a linguagem tendem a estar concentradas no lado esquerdo do cérebro, e as habilidades espaciais no lado direito. O hemisfério esquerdo é dominante para pessoas destras e o direito para muitas pessoas canhotas. 
Generalizações sujeitas a mudanças. Conexões neurais no cérebro, exibem um certo grau de plasticidade. 
Ex: se uma pessoa perde um dedo, as regioes do córtex motor e sensorial previamente destinadas a controlar o dedo não ficam inativas. Em vez disso, regiões adjacentes do córtex estendem seus campos funcionais e assumem a parte do córtex que não é mais usada pelo dedo ausente. 
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INFORMAÇÃO SENSORIAL É PROCESSADA GERANDO PERCEPÇÃO
As áreas de associação apropriadas integram estímulos somáticos, visuais, auditivos e outros estímulos em percepção, a interpretação cerebral dos estímulos sensoriais. 
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Informações sensoriais alcançam áreas corticais apropriadas
Processamento das informações é iniciado. 
Vias neurais se estendem das áreas neurais para as áreas de associação apropriadas. 
INFORMAÇÃO SENSORIAL É PROCESSADA GERANDO PERCEPÇÃO
Estímulo percebido pode ser muito diferente do estímulo verdadeiro
Fotorreceptores dos olhos recebem ondas de luz de diferentes frequências, mas nós percebemos as ondas de energia diferente como cores diferentes;
O encéfalo traduz as ondas de pressão batendo na orelha como som 
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INFORMAÇÃO SENSORIAL É PROCESSADA GERANDO PERCEPÇÃO
Forma como nosso cérebro insere uma informação que falta para criar uma informação completa
Um aspecto interessante da percepção é a forma como nosso cérebro insere uma informação que falta para criar uma figura completa, ou traduzir um desenho bidimensional em uma forma tridimensional. Assim, algumas vezes, percebemos o que o nosso encéfalo espera perceber. Nossa tradução perceptual do estímulo sensorial permite que a informação influencie e seja usada no controle motor voluntário ou nas funções cognitivas complexas como a linguagem. 
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SISTEMA MOTOR E SINAIS DE SAÍDA DO SNC
O componente motor do SN está associado à divisão eferente e pode ser dividido em três tipos.
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Divisão Motora Somática
Movimento dos músculos esqueléticos
Sinais neuroendócrinos
Neuro-hormônios secretados na corrente sanguínea pelo hipotálamo e medula da suprarrenal. 
Respostas viscerais
Ação dos músculos liso e cardíaco ou glândulas endócrinas e exócrinas. 
SISTEMA MOTOR E SINAIS DE SAÍDA DO SNC
Informações sobre o movimento dos músculos esqueléticos são processadas em várias regiões do SNC
Reflexo patelar: processados na medula espinal ou tronco encefálico
Vias estímulo-resposta simples, como o reflexo patelar, são processadas na medula espinal ou no tronco encefálico. Embora esses reflexos não exijam integração no córtex cerebral, eles podem ser modificados ou superados por sinais provenientes do sistema cognitivo. 
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SISTEMA MOTOR E SINAIS DE SAÍDA DO SNC
Movimentos Voluntários
Os movimentos voluntários são iniciados pelo sistema cognitivo e originados no córtex motor primário e na área motora de associação no lobo frontal do cérebro. Estas regiões recebem sinais provenientes de áreas sensoriais, bem como do cerebelo e dos núcleos da base. Longos neurônios eferentes chamados de células piramidais projetam axônios das áreas motoras através do tronco encefálico até a medula espinal. Outras vias vão do córtex para os núcleos da base e regiões inferiores do encéfalo. Vias motoras descendentes cruzam para o lado oposto do corpo, por conseguinte, danos nas áreas motoras se manifestam como paralisia ou perda da função no lado oposto do corpo. 
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SISTEMA MOTOR E SINAIS DE SAÍDA DO SNC
Respostas neuroendócrinas e viscerais
TRONCO ENCEFÁLICO: Centros de controle de muitas funções automáticas vitais;
HIPOTÁLAMO: Centros de regulação da temperatura, comportamento alimentar, controle da osmolaridade do corpo.
Respostas neuroendócrinas e viscerais são coordenadas principalmente no hipotálamo e no bulbo. O tronco encefálico contém os centros de controle de muitas funções automáticas vitais, como respiração, pressão sanguínea. Ele recebe informações sensoriais do corpo e retransmite comandos motores para músculos e glândulas periféricas. 
O hipotálamo contém centros de regulação da temperatura, do comportamento alimentar, do controle da osmolaridade do corpo, entre outros
A resposta à estimulação destes centros pode ser um reflexo neural ou hormonal ou uma resposta comportamental. O estresse, a reprodução e o crescimento também são mediados pélo hipotálamo por meio de vários hormônios. 
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SISTEMA COMPORTAMENTAL E RESPOSTAS MOTORAS
Sistema comportamental modulador do processamento cognitivo e sensorial
Neurônios encontrados em regiões encefálicas fora do córtex cerebral, incluindo partes da formação reticular no tronco encefálico, o hipotálamo e o sistema límbico. 
Quatro sistemas modulatórios classificados por tipo de neurotransmissor. 
Os neurônios conhecidos coletivamente como sistemas modulatórios difusos se originam na formação reticular no tronco encefálico e projetam seus axônios para grandes áreas do encéfalo. 
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SISTEMA COMPORTAMENTAL E RESPOSTAS MOTORAS
Os neurônios conhecidos coletivamente como sistemas modulatórios difusos se originam na formação reticular no tronco encefálico e projetam seus axônios para grandes áreas do encéfalo. 
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SISTEMA COMPORTAMENTAL
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Níveis de consciência
Ciclos de sono-vigília
SISTEMA COMPORTAMENTAL
Estado de alerta do corpo ou a consciência de si e do meio
Evidências experimentais mostram que o sistema ativador reticular, uma coleção difusa de neurônios na formação reticular, tem um papel essencial na manutenção do alerta do encéfalo consciente. Se as conexões entre a formação reticular e o córtex cerebral são interrompidas cirurgicamente, o animal fica em coma por longos períodos de tempo. 
Outra evidência da importância da formação reticular no estado de alerta vem de estudos que mostram que os anestésicos gerais deprimem a transmissão sináptica nesta região do encéfalo. O bloqueio das vias ascendentes entre a formação reticular e o córtex cerebral cria um estado de inconsciência. 
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Consciência
SISTEMA COMPORTAMENTAL
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O que distingue o estado de vigília de vários estados de sono?
SISTEMA COMPORTAMENTAL
Eletroencefalografia
Uma forma de definir os estados de alerta é o padrão de atividade elétrica criada por neurônios corticais. A medição da atividade do encéfalo é registrada por um procedimento denominado eletroencefalografia. Os eletrodos são colocados na superfície do couro cabeludo e detectam as despolarizações dos neurônios corticais na região logo abaixo dos eletrodos. 
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O que distingue o estado de vigília de vários estados de sono?
SISTEMA COMPORTAMENTAL
Vigília-repouso baixa amplitude e alta frequência
Sono profundo alta amplitude e baixa frequência. 
Em estados de vigília, muitos neurônios estão disparando, mas não em um padrão coordenado. A dessincronização da atividade elétrica nos estados de vigília é produzida por sinais ascendentes originados na formação reticular. 
Um EEG do estado de vigília-alerta (olhos abertos) mostra um padrão rápido e irregular, sem predomínio de ondas. Nos estados de vigília-repouso (olhos fechados), sono ou coma, a atividade elétrica dos neurônios sincroniza em ondas com um padrão característico. 
A medida que o estado de alerta diminui, a frequência das ondas diminui. Quanto mais sincrônica a atividade dos neurônios corticais, maior a amplitude das ondas. 
Cessação completa das ondas do encéfalo é um dos sinais clínicos para indicar morte cerebral. 
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POR QUE DORMIMOS?
Estado facilmente irreversível de inatividade caracterizado pela falta de interação como meio externo.
MISTÉRIO!!!! 
	
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POR QUE DORMIMOS?
	
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Sono
Conservação de energia
Fuga de predadores
Recomposição da energia do corpo
Processamento da memória
POR QUE DORMIMOS?
Maioria dos pássaros e mamíferos possuem os mesmos estágios do sono que humanos
PROPRIEDADE MUITO ANTIGA DO ENCÉFALO DOS VERTEBRADOS
Até 1960, o sono era visto como um estado passivo que resultava da falta de estímulos para o encéfalo. Experimentos mostraram, então que a atividade neural nos tratos ascendentes do tronco encefálico para o córtex cerebral é necessária para o sono. Em outros estudos, foi mostrado que durante o sono, o encéfalo consome tanto oxigênio como quando acordado e, algumas vezes, até mais. Por isso, o sono é agora considerado um estado ativo. 
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POR QUE DORMIMOS?
O sono é dividido em quatro estágios, cada um deles marcado por eventos identificáveis e previsíveis, associados com mudanças somáticas e padrões no EEG característicos. As duas principais fases do sono são o sono de ondas lentas (sono profundo ou não-rem, estágio 4) e o sono REM (movimento rápido dos olhos). 
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4 estágios de sono
Estágio 2
Estágio 3
Sono de ondas lentas
Sono REM
POR QUE DORMIMOS?
SONO DE ONDAS LENTAS: Presença de ondas de grande amplitude, baixa frequência e longa duração que percorrem o córtex cerebral. 
Nesta fase as pessoas ajustam a posição do corpo sem comando consciente do encéfalo para isso. 
O sono é dividido em quatro estágios, cada um deles marcado por eventos identificáveis e previsíveis, associados com mudanças somáticas e padrões no EEG característicos. As duas principais fases do sono são o sono de ondas lentas (sono profundo ou não-rem, estágio 4) e o sono REM (movimento rápido dos olhos). 
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POR QUE DORMIMOS?
SONO REM: Padrão de EEG semelhante ao da pessoa acordada;
Atividade do encéfalo inibe os neurônios motores que se dirigem para os músculos esqueléticos, paralisando-os;
Exceção: músculos que movimentam os olhos e os que controlam a respiração;
Controle das funções homeostáticas deprime: Menor temperatura 
O sono é dividido em quatro estágios, cada um deles marcado por eventos identificáveis e previsíveis, associados com mudanças somáticas e padrões no EEG característicos. As duas principais fases do sono são o sono de ondas lentas (sono profundo ou não-rem, estágio 4) e o sono REM (movimento rápido dos olhos). 
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POR QUE DORMIMOS?
SONO REM Período em que a maioria dos sonhos ocorre
Paralisia do sono, pesadelos
Os olhos movem-se atrás das pálpebras fechadas, como se acompanhassem a ação do sonho. As pessoas são mais propensas a acordar espontaneamente nos períodos de sono REM. 
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POR QUE DORMIMOS?
Os olhos movem-se atrás das pálpebras fechadas, como se acompanhassem a ação do sonho. As pessoas são mais propensas a acordar espontaneamente nos períodos de sono REM. 
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POR QUE DORMIMOS?
Oito horas de sono consistem na repetição de ciclos
1ª hora: pessoa vai da vigília para o sono produndo (estágio 4);
Meados do sono: Ciclos entre o sono profundo e o sono REM (estágio 1), com estágios transitórios (estágios 2 e 3) entre eles.
Final das 8 horas: A pessoa permanece a maior parte do tempo no estágio 2 e no sono REM, até finalmente despertar. 
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POR QUE DORMIMOS?
Se o sono é um processo neurologicamente ativo, por que ficamos com sono??
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POR QUE DORMIMOS?
Se o sono é um processo neurologicamente ativo, por que ficamos com sono??
Fator indutor de sono (1913) líquido cerebroespinal de cães privados de sono induzia sono em animais normais;
Vários fatores identificados Associação com resposta imunitária. 
Diversos tipos de fatores indutores do sono têm sido identificados. Muitos deles têm substâncias que aumentam a resposta imunitária, como interleucina-1, interferon, serotonina, e fator de necrose tumoral. 
Precisamos dormir para aumentar nossa resposta imunitária. Isso pode indicar por que dormimos mais quando estamos doentes. 
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POR QUE DORMIMOS?
Diversos tipos de fatores indutores do sono têm sido identificados. Muitos deles têm substâncias que aumentam a resposta imunitária, como interleucina-1, interferon, serotonina, e fator de necrose tumoral. 
Precisamos dormir para aumentar nossa resposta imunitária. Isso pode indicar por que dormimos mais quando estamos doentes. 
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RITMOS CIRCADIANOS
Todos os organismos têm um padrão diário alternado de repouso e de atividade. 
Ciclo sono-vigília- Ciclo de claro-escuro 
RITMOS CIRCADIANOS 
Quando um organismo é colocado em condições de claro ou escuro constantes, estas atividades rítmicas persistem, aparentemente determinadas por um relógio interno. 
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RITMOS CIRCADIANOS
Relógio Biológico
Nos mamíferos, o relógio consiste em uma rede de neurônios localizados no núcleo supraquiasmático do hipotálamo. Uma interpretação muito simples de experimentos recentes sobre as bases moleculares do relógio é que o ciclo do relógio é o resultado de uma complexa alça de retroalimentação na qual genes específicos são ativados e determinam a síntese de proteínas. As proteínas se acumulam, desativam os genes e depois elas mesmas são degradadas. Na ausência das proteínas, os genes voltam a ser ativados, e o ciclo inicia novamente. O relógio tem atividade intrínseca que é sincronizada com o meio externo via informação sensorial sobre os ciclos de luz recebida pelos olhos. 
Os ritmos circadianos nos humanos podem ser encontrados na maioria das funções fisiológicas e em geral correspondem às fases dos nossos ciclos sono-vigília. Por exemplo, a temperatura do corpo e a secreção de cortisol ciclam em um padrão diário. A secreção de melatonina pela glândula pineal também está fortemente associada ao ciclo claro-escuro e parece retroalimentar o núcleo supraquiamático para modular o ciclo do relógio. 
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EMOÇÕES
Vias neurais complexas
Sobreposição dos sistemas comportamental e cognitivo. 
Vias complexas que formam circuitos fechados e interligam várias partes do cérebro. 
Sistema límbico
 
Hipotálamo
Córtex cerebral 
As emoções são difíceis de definir. Sabemos o que elas são e podemos denominá-las, mas em muitos aspectos elas resistem à descrição. Uma característica da emoção é que ela é difícil de ser ligada ou desligada voluntariamente. As emoções mais comumente descritas, as quais surgem de diferentes partes do encéfalo, são raiva, agressividade, excitação sexual, medo, prazer, contentamento e felicidade. 
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EMOÇÕES
Sistema límbico
Centro das emoções no corpo humano
O sistema límbico, particularmente a região conhecida como corpo amigdaloide, é o centro da emoção no encéfalo humano. Quando o corpo amigdaloide é estimulado artificialmente em humanos, o que pode ser feito durante uma cirurgia de epilepsia, os pacientes relatam sentir medo e ansiedade. Lesões experimentais que destroem o corpo amigdaloide de animais tornam estes animais domesticáveis e hipersexuados. Assim, os neurobiólogos acreditam que o corpo amigdaloide é o centro de instintos básicos, como o medo e a agressividade. 
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EMOÇÕES
As vias das emoções são complexas. Os estímulos sensoriais que chegam ao córtex cerebral são elaborados no encéfalo para criar uma representação do mundo. Depois, a informação é integrada por áreas de associação e passada para o sistema límbico. Uma retroalimentação do sistema límbico para o córtex cerebral gera a consciência da emoção, ao passo que vias descendentes para o hipotálamo e para o tronco encefálico iniciam os comportamentos voluntários e as respostas inconscientes mediadas pelos sistemas autônomo, endócrino, imunitário e motor somático. 
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EMOÇÕES
A motivação é definida como os sinais internos que determinam comportamentos voluntários. Alguns destes comportamentos, como comer, beber, fazer sexo, estãorelacionados com a sobrevivência. Outros, como a curiosidade e fazer sexo (novamente), estão associadas às emoções. Alguns estados motivacionais são conhecidas como impulso e geralmente tem três propriedades em comum: 
Aumentam o estado de alerta do SNC
Comportamento orientado para um objetivo
São capazes de coordenar comportamentos distintos para alcançar esse objetivo.
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EMOÇÕES
PRAZER 
Prazer é um estado motivacional que têm sido intensamente estudado devido a suas relações com comportamentos de adição, como o uso de drogas. Estudos em animais têm mostrado que o prazer é um estado fisiológico que é acompanhado pelo aumento da atividade do neurotransmissor dopamina em certas partes do encéfalo. Drogas que são aditivas, como a cocaína e a nicotina, atuam aumentando os efeitos da dopamina e com isso aumentando a sensação de prazer percebida pelo encéfalo. Como resultado, o uso destas drogas rapidamente se torna um comportamento aprendido. Interessantemente, nem todos os comportamentos de adição são prazerosos. Há vários comportamentos compulsivos que envolvem automutilação, como arrancar o cabelo com a raiz. Muitos comportamentos podem ser modulados pela motivação. 
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DISTÚRBIOS DO HUMOR
Similar às emoções, mas relativamente estáveis, com duração mais longa, relacionados com a sensação de bem-estar da pessoa. 
Difíceis de se definir no nível neurobiológico Pode ser uma função do SNC. 
Depressão e outros distúrbios de humor resultam uma liberação ou recepção anormal de neurotransmissor em diferentes regiões de encéfalo. 
DISTÚRBIOS DO HUMOR
Noradrenalina, serotonina e a dopamina estão envolvidas nas vias encefálicas do humor e da emoção. Pacientes precisam tomar antidepressivos por algumas semanas antes de experimentar seu efeito completo. Isto sugere que as mudanças que ocorrem no encéfalo são modulações de longo prazo de vias, ao invés de simplesmente aumento das respostas sinápticas rápidas. As causas da depressão maior são complexas e provavelmente envolvem uma combinação de fatores genéticos, os sistemas modulatórios difusos serotoninérgico e noradrenérgico, fatores tróficos como o fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF), e do estresse. Estudos para descobrir as bases biológicas dos distúrbios do funcionamento do encéfalo são os maiores focos de pesquisas em neurociências da atualidade. 
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APRENDIZADO
Como você sabe que aprendeu alguma coisa?
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APRENDIZADO
Como você sabe que aprendeu alguma coisa?
Aprendizado pode ser demonstrado por mudanças de comportamento, mas as mudanças de comportamento não são necessárias para que a aprendizagem aconteça. 
O aprendizado pode ser internalizado e nem sempre resulta em comportamento aparente enquanto a aprendizagem estiver acontecendo. Alguém que observa você lendo seu livro poderia dizer se você está ou não aprendendo alguma coisa?
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APRENDIZADO
Como você sabe que aprendeu alguma coisa?
O aprendizado pode ser internalizado e nem sempre resulta em comportamento aparente enquanto a aprendizagem estiver acontecendo. Alguém que observa você lendo seu livro poderia dizer se você está ou não aprendendo alguma coisa?
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Aprendizado
Associativo
Não-associativo
APRENDIZADO
ASSOCIATIVO
O aprendizado associativo ocorre quando dois estímulos são associados um com o outro, como o experimento clássico de pavlov no qual ele, simultaneamente oferece comida aos cães e toca uma campainha. Depois de um tempo, os cães associam o som da campainha com a comida e começam a salivar em antecipação à comida e começam a salivar em antecipação à comida se a campainha for tocada. Outra forma de aprendizado associativo ocorre quando o animal associa o estímulo com um determinado comportamento. 
Camundongos e choques. 
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APRENDIZADO
NÃO- ASSOCIATIVO
100
APRENDIZADO
NÃO- ASSOCIATIVO
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MEMÓRIA
Habilidade de evocar e reter informações
Hipocampo parece ser uma estrutura importante no aprendizado e memória. Um paciente que tem parte do hipocampo destruído, para tratar um certo tipo de epilepsia, também apresenta problemas para lembrar informações novas. Quando lhe é dado uma lista de palavras para repetir, ele lembra as palavras, contanto que sua atenção permaneça focada na tarefa. Se ele se distrai, entretanto, a memória das palavras desaparece e ele tem de aprender a lista novamente. As informações armazenadas na memória de longa duração antes da cirurgia não são afetadas. Esta incapacidade de lembrar da cirurgia recém-adquiridas é um déficit conhecido como amnésia anterógrada. 
A memória de longa duração inclui a memória não declarativa, a qual não requer processo consciente para sua criação ou evocação, e a memória declarativa, a qual usa habilidades cognitivas de alto nível para sua formação e requer atenção consciente para sua evocação. 
A consolidação da memória de curta duração na memória de longa duração parece envolver mudanças nas conexões sinápticas dos circuitos envolvidos na aprendizagem. 
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LINGUAGEM
Comportamento cognitivo mais elaborado. 
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AULA 04- SISTEMA NERVOSO (Parte III)
Prof. Dra. Déborah Praciano de Castro
deborahpraciano@gmail.com 
Abril/2017
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ- UECE
FACULDADE DE FILOSOFIA DOM AURELIANO MATOS- FAFIDAM
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA
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