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1 Medicina legal - Tanatologia e Sexologia Forense

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Medicina LegalMedicina LegalMedicina Legal
Larissa Marques - A COMERCIALIZAÇÃO E/OU CÓPIA DESTE MATERIAL É PROIBIDA
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Tanatologia e Sexologia Forense
Direitos sobre o cadáver
Tanatologia
Morte Estudo
Definição de morte;
Direitos sobre o cadáver;
Destino do cadáver;
Causas jurídicas da morte – homicídio, suicídio, acidente;
Diagnóstico da realidade de morte;
Estimativa do tempo de morte;
Técnicas usadas na necropsia;
Morte agônica, sobrevivência e súbita.
O cadáver merece respeito e tratamento digno.
corpo sem vida.
Direitos da família
Tem direito e deveres sobre o corpo;
Deve respeitar a sua última vontade – menos se não for
ética ou se a família não tiver condições de realizá-la;
A dor da família deve ser respeitada.
Direitos da sociedade
Reconhecimento dos direitos da família;
Direitos do de cujos
As últimas vontades e o testamento devem ser respeitadas.
Direitos do cadáver
Destino temporário: para retirada de órgãos a fim de realizar
transplantes e necropsia;
Necropsia médico-legal: exame pericial no IML;1.
a) Morte por causas externas (violentas): cadáver é o
principal vestígio;
b) Morte súbita: não se sabe a causa natural, não é
possível observá-la.
2. Necropsia clínica: para esclarecer mortes de causas
naturais – função do SVO – Serviços de Verificação de Óbito
e Esclarecimento da Causa Mortis;
a) Precisa da autorização da família/ordem judicial;
b) SVO pode transferir casos ao IML – suspeita ou
confirmação de morte por causas externas, cadáver em
estado avançado de decomposição e identidade
desconhecida do cadáver que morreu de causas naturais;
c) SVO esclarece a causa da morte e emite declaração de
óbito;
d) Define causa biológica e jurídica da morte (depende da
necropsia e dos fatos):
I. Naturais: em consequência do envelhecimento ou de
doenças;
II. Violentas: causas externas, como acidentes e
homicídios;
III. Indeterminadas: a causa não é descoberta mesmo
com a realização dos exames.
Destino final:
 Sepultamento: só é permitido quando se registra o óbito
em cartório;
1.
Critérios atuais de morte
Retirada de órgãos e tecidos a fim de
transplantes
Declaração de óbito
I.Dois exames clínicos para confirmar o coma não
perceptivo e que não há função do tronco encefálico;
II.Teste de apneia que vise demonstrar que não há
movimentos respiratórios após a máxima estimulação;
III.Exame para comprovar a ausência de atividade
encefálica.
2. Doações para estudo e pesquisa científica: somente pode
ocorrer se o cadáver não foi identificado ou se não há como
encontrar sua família. Ademais, morte resultante de ação
criminosa não pode ter o corpo doado para estudo;
3. Cremação: apenas se houver interesse da saúde pública ou
se quando vivo o falecido expressava a vontade de ser
cremado. Se for uma morte violenta, a cremação só pode ser
realizada com autorização judicial.
Larissa Marques - A COMERCIALIZAÇÃO E/OU CÓPIA DESTE MATERIAL É PROIBIDA
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Morte encefálica: cessação das atividades corticais e do
tronco encefálico pela perda completa e irreparável das
funções encefálicas;
Importante para a doação de órgãos e tecidos;
Resolução n° 2.173/17:
1.
2.
a) Art. 2°: realização de procedimentos para determinação
da morte encefálica:
b) Art. 3°: deve comprovar indubitavelmente:
I.Coma não perceptivo;
II.Ausência de reatividade supraespinhal;
c) Médicos diferentes irão realizar os exames clínicos.
Somente com a confirmação de morte encefálica;
Doações de órgãos e tecidos de corpos vivos:
1. Com autorização: para não parentes;
2. Sem autorização: cônjuges, parentes consanguíneos até o
quarto grau e de medula óssea.
Sinais característicos da realidade e do
tempo de morte
O registro do óbito só pode ser feito em cartório com a
Declaração de Óbito (DO);
DO é um documento base para o Sistema de Informações sobre
Mortalidade do Ministério da Saúde;
É emitido em todos os casos de morte;
Apenas médicos podem emiti-lo;
Óbito fetal:
1.Gestação ≥ 20 semanas;
2. Massa do corpo ≥ 500g;
3. Estatura ≥ 25cm.
Quando a criança nasce viva, mas morre após o parto há DO.
É o estudo dos fenômenos biológicos que aparecem no corpo
após a morte e alteram-no
Fenômenos cadavéricos abióticos/avitais mostram a ausência
de vida:
Imediatos/indicativos/incerteza de morte: primeiros sinais
que não dão certeza da morte:
1.
a)Imobilidade;
b)Inconsciência;
c)Insensibilidade;
d)Relaxamento do esfíncter;
e)Flacidez muscular generalizada;
f)Parada cardiorrespiratória irreversível;
g)Fácies hipocrática.
2. Consecutivos/certeza de morte: confirmam a morte e
aparecem com o passar das horas:
a)Desidratação;
b)Resfriamento do corpo: ele perde calor para o ambiente,
depende do ambiente em questão, das roupas, massa corporal
e outros;
c)Rigidez cadavérica:
I.Mandíbula: depois de duas horas;
II.Nuca: duas a quatro horas;
III.Membros: quatro a seis horas;
IV.Músculos do tórax: seis a oito horas.
d)Livores de hipóstase: o sangue decantado se acumula nas
regiões mais baixas e encharca os tecidos resultando numa
macha.
Larissa Marques - A COMERCIALIZAÇÃO E/OU CÓPIA DESTE MATERIAL É PROIBIDA
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e)Espasmo cadavérico: o cadáver enrijece e mantém a
última posição que tinha antes de morrer.
f)Mancha verde abdominal: início da putrefação.
d)
c)
f)
Fenômenos cadavéricos transformativos mudam a aparência
do corpo e se dividem em duas categorias, destrutivos e
conservadores:
 Destrutivos:1.
a)Autólise: as proteínas produzidas pelas células irão des-
truí-las;
b)Putrefação: a ação das bactérias fará o corpo se decom-
por. Esse processo varia com o ambiente, principalmente
por causa da umidade e temperatura:
I. Fase de coloração/cromática:
De 1-7 dias;
Mancha verde geralmente no lado direito do
abdômen;
A cor verde irá se espalhar pelo corpo.
II.Fase enfisematosa/gasosa:
A genitália incha e a língua fica para fora;
De 7-21 dias;
Os gases produzidos pela putrefação vão distender os
tecidos e fazer o cadáver aumentar de tamanho;
Circulação póstuma de Brouardel: as secreções do
corpo se movimentam pelos vasos por causa dos gases
dessa fase. Isso faz com que os vasos fiquem visíveis;
Escápula 
humana
II.Intrauterina: colabora na estimativa de tempo da morte
do feto.
I.O corpo resseca com temperaturas altas, sol intenso e
muita ventilação;
II.Não há crescimento de bactérias;
III.Aparência de couro.
I. O corpo fica com consistência de sabão;
II. Precisa de temperaturas baixas, muita umidade,
pouca ventilação e terrenos argilosos.
2.Conservadores:
I. A aparência é como a da mumificação;
II. Ocorre quando alguém é sepultado em urnas metálicas
com zinco em sua composição.
c)Maceração: 
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III.Fase coliquativa:
De 1-3 meses;
Os tecidos e órgãos amolecem, se desfazem e viram
uma pasta fétida;
Fauna cadavérica: alimentam-se dos restos
orgânicos fazendo a destruição acelerar.
IV.Fase de esqueletização:
De 3 meses a 6 anos;
Os ossos ficam expostos porque a lama seca e se
desfaz;
a)Mumificação: 
b) Saponificação/adipocera: 
c) Corificação: 
I.O tecido amolece, se enruga e descola por ficar
muito tempo na água;
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d) Calcificação: infiltração de sais de cálcio no corpo.
e) Congelamento
Cronotanatognose
Transtornos da sexualidade
Diagnóstico da estimativa do tempo de morte;
Esfriamento progressivo: 2-17 horas;
Desidratação: 10-18g por kg ao dia;
Rigidez: início (2 horas), generaliza (8-12 horas);
Livores: início (30 min), fixa-se (12 horas);
Mancha verde abdominal: 18-24 horas;
Gases da putrefação: 9-12 horas;
Opacificação da córnea: depois de 24 horas;
Flacidez: 36-48 horas;
Sexologia Forense
É a área que estudaas questões relacionadas ao sexo e ao
comportamento sexual;
1. Crimes sexuais, como estupro:
a) Perícia: procura mostrar vestígios na vítima, como:
I. Prova de violência física;
II. Introdução do pênis na vagina;
III. Espermatozoide, células da pele...
b) Exame pericial:
I. Exame físico – conjunção carnal, considera doença
venérea profunda, esperma, gravidez, material
genético do possível agressor, rotura recente do
hímen;
II. Relato da vítima, anamnese.
III. Realizado pelo Perito Médico Legista;
IV. Descrição do exame: descreve a vítima e os
pontos relevantes do relato;
V. A vítima pode se negar a fazer o exame;
VI. O perito deve responder perguntas padronizadas –
POP (Procedimento Operacional Padrão da
SENASP/MJ
Causas: desequilíbrio mental e glandular, preferência do
indivíduo, alterações orgânicas concretas.
Disfunções sexuais:
1. Coitofobia;
2. Dispareunia;
3. Ejaculação precoce;
4. Transtorno da aversão sexual;
5. Transtorno de excitação sexual;
6. Transtorno do desejo sexual hipoativo;
7. Transtorno erétil masculino;
8. Transtorno orgástico;
9. Vaginismo.
Parafilias: comportamentos sexuais recorrentes e
intensos que envolvem coisas incomuns:
1. Anafrodisia: instinto sexual do homem diminui;
2. Asfixiofilia: excitação por meio da asfixia;
3. Edipismo: atração do filho pela mãe de modo incestuoso;
4. Frigidez: instinto sexual da mulher diminui;
5. Pedofilia: atração compulsiva por crianças e adolescentes
menores de 14 anos;
6. Necrofilia: violação de cadáveres para práticas sexuais;
7. Zoofilia: satisfação sexual com animais. Entre outros.
Obstetrícia forense
Área da medicina legal que estuda aborto e infanticídio
– examina o feto –, gravidez, puerpério e parto.
Provas da gravidez: 
1. Exame laboratorial: dosagem de ganadotrofina;
2. Exame físico: ultrassom, avaliação macroscópica.
3. Crescimento uterino;
4. Batimentos cardiofetais;
5. Movimentos fetais.
Parto:
1. Início: rompimento da bolsa;
2. Término: expulsão da placenta;
Parto recente:
1. Colo do útero entreaberto;
2. Flacidez do abdômen;
3. Lóquios – Duração: 12 dias;
4. Mamas túrgidas;
5. Útero aumentado; entre outros.
Parto antigo:
1. Carúnculas mirtiformes;
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2. Cicatrizes;
3. Pigmentação de aréola;
Obs.: em mulheres que tiveram partos cesarianos
ou não pariram, o orifício do colo do útero tem
formato circular.
Aborto:
1. Espontâneo/acidental: em razão das condições materno
fetais endógenas;
2. Provocado:
a) Necessário: para salvar a vida da gestante;
b) Sentimental: gravidez em decorrência de um estupro;
c) Eugênico: a fim de evitar o nascimento de uma criança
com má formação ou algum defeito genético;
d) Social: feito por razões econômicas, morais e
estéticos.
3. O perito vai buscar a caracterização do aborto.
Infanticídio:
1. Perícia:
a) Se houve vida fora do útero;
b) Estado do natimorto;
c) Causa jurídica da morte;
d) Estado psíquico da mulher;
e) Comprovação do parto pregresso.
2. Puerpério: período no qual a mulher se refaz das
alterações que sofreu durante a gravidez e parto.
Perturbações podem afetá-la nesse período;
3. Docimásias – Docimásia Hidrostática Pulmonar de
Galeno: exame para ver se a criança respirou fora do útero.
Se sim, era uma respiração autônoma, portanto nasceu com
vida. Não pode ser realizado depois de 24 horas da morte.

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