DESENHO MECÂNICO - Vistas Ortográficas

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Vistas Ortográficas e 
Roscas
Desenho Mecânico
Introdução
• Prezado alunos,
• Esse conteúdo consiste em uma revisão de vistas
ortográficas 
interpretação
e sua importância na leitura e 
de um Desenho Mecânico. Será
contextualizado com o estudo de Roscas.
• Um aprendizado com ENTUSIASMO a todos.
Desenho Mecânico
Projeções
• A base para estudo das vistas ortográfica se
encontra nas projeções, principalmente a projeção
paralela. Nela, obtem-se uma projeção em VG
Desenho Mecânico
Projeções ortogonais
A representação de objetos tridimensionais através de desenhos bidimensionais, 
utilizando projeções ortogonais, foi idealizado por Gaspar Monge.
Esse sistema é denominado de Geometria 
Descritiva. Dividi-se o espaço em quatro 
ângulos diedros (que tem duas faces). Os 
quatros ângulos são numerados no sentido 
anti-horário, e denominados 1º, 2º, 3º, e 4º 
Diedros ou quadrantes.
Desenho Mecânico
Planos de projeção
Desenho Mecânico
Diedros – Método Mongeano (Gaspar Monge)
Quando o plano vertical é perpendicular ao plano
horizontal, estes dois planos dividem o espaço em quatro
quadrantes ou diedros.
Atualmente , a maioria dos países que utilizam o
Método Mongeano adotam a projeção ortográfica no 1º
diedro. No Brasil, não existe uma determinação oficial sobre
a adoção do diédro, principalmente no atual mundo
globalizado. Tradicionalmente se adota como referência o 1º
diedro. A norma NBR 10067 não recomenda um diédro
específico, logo devemos ter competência de trabalhar tanto
no 1º como no 3º diedro. Paises como EUA, Canada e a
Holanda representam seus Desenhos Técnicos no 3º
diedro.
Desenho Mecânico
DIEDROS E SEUS SÍMBOLOS
Desenho Mecânico
Projeções Ortogonais – 1º diedro
VF – vista frontal ou Elevação
VS – vista superior ou Planta
VLE – vista lateral esquerda ou Perfil
O símbolo abaixo indica que o desenho 
técnico está representado no 1º diedro. 
Este símbolo aparece no canto inferior 
direito da folha de papel dos desenhos 
técnicos, dentro da legenda.
Desenho Mecânico
Projeções Ortogonais – 3º Diedro
Posição relativa das vistas no 3º diedro
Fixando a vista frontal (A) as posições relativas das outras
vistas são as seguintes:
- vista superior (B), posicionada acima;
- vista lateral esquerda (C), posicionada à esquerda;
- vista lateral direita (D), posicionada à direita;
- vista inferior (E), posicionada abaixo;
-vista posterior (F), posicionada à direita ou à 
esquerda, conforme a conveniência
Desenho Mecânico
Critério para escolha das vistas nas
projeções ortogonais e vistas necessárias
• Um dos pontos consideráveis em projeções ortogonais é a definição 
das vistas. De início a vista frontal é uma preocupação recorrente.
• Segundo a norma NBR 10067/1995 “a vista mais importante de uma 
peça deve ser utilizada como vista frontal ou principal. Geralmente esta 
vista representa a peça na sua posição de utilização”. A mesma norma 
define: “Quando outras vistas forem necessárias, inclusive cortes e/ou 
seções, elas devem ser selecionadas conforme os seguintes critérios:
a)usar o menor número de vistas; b) evitar repetição de detalhes; c) 
evitar linhas tracejadas desnecessárias“.
• Pontos Principais:
• 1 – Escolha da vista frontal.
• 2 – Determinação do número de vistas necessários ao entendimento da 
peça.
OBS: A vista superior nunca será vista frontal.
Ela poderá ser uma vista principal
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Vistas especiais
Conforme a NBR 10067 as vistas especiais 
podem ser:
• Vista fora da posição
• Vista auxiliar
• Elementos repetitivos
• Detalhes ampliados
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Vista fora da posição
• Não sendo possível ou conveniente representar uma ou mais vistas
na posição determinada pelo método de projeção, pode-se localizá-
las em outras posições, com exceção da vista principal
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Vista Auxiliar
• São projeções parciais, representadas em planos auxiliares para evitar 
deformações e facilitar a interpretação
• As vistas auxiliares são empregadas para mostrar as formas verdadeiras
das superfícies inclinadas contidas nos objetos representados.
As vistas auxiliares, como são localizadas em posições diferentes 
das posições resultantes das vistas principais, devem ter o sentido 
de observação indicado por uma seta designada por uma letra, que 
será usada para identificar a vista resultante daquela direção.
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Elementos Repetitivos
No desenho de um componentes, pode-se encontrar elementos que se
repetem várias vezes. A representação desses elementos pode ser
simplificada conforme figura abaixo.
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Detalhe Ampliados
• Quando a escala utilizada não permite demonstrar detalhe ou cotagem de uma
parte da peça, este é circundado com linha estreita contínua, conforme a NBR
8403, e designado com letra maiúscula, conforme a NBR 8402. O detalhe
correspondente é desenhado em escala ampliada e identificada.
Desenho Mecânico
Representação convencional de extremidades de eixos 
com seção quadrada e furos quadrados ou retangulares
Representa-se por diagonais, traçadas com linha continua estreita,
conforme a NBR 8403, caracterizam superfícies planas na extremidade
de eixo e são utilizadas nas faces laterais de um prisma, tronco de
pirâmide ou um rebaixo.
Desenho Mecânico
Vistas de peças simétricas
As peças simétricas podem ser representadas por uma parte do todo. As
linhas de simetria são identificadas com dois traços estreitos, curtos e
paralelos, conforme a NBR 8403, traçados perpendicularmente nas
extremidades da linha de simetria
Outro processo consiste em traçar
as linhas da peça simétrica um
pouco além da linha de simetria.
Neste caso, os traços curtos
paralelos devem ser omitidos
Desenho Mecânico
Partes adjacentes e contorno desenvolvido
A peça adjacente é desenhada por meio de linha estreita traço-dois
pontos, conforme a NBR 8403. A peça adjacente não deve encobrir a peça
desenhada em linha larga, mas pode ser encoberta por ela. Estando em
corte, as peças adjacentes não devem ser hachuradas.
Desenho Mecânico
Vistas de peças encurtadas
Na peça longa são representadas somente as partes da peça que contém
detalhes. Os limites das partes retidas são traçados com linha estreita,
conforme a NBR 8403.
Representação em peças cônicas e inclinadas