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fichamento "uso de plantas medicinais no tratamento de ansiedade no ambiente acadêmico"

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Universidade Federal do Oeste da Bahia
Disciplina: Oficina de Leitura e Produção Textos Acadêmicos
Turma: 
Docente: 
Discente: 
da Silva ALS, Cocolote AA, Ferreira EC, Antunes AA, Gonzaga RV, et al. Uso de Plantas Medicinais no Tratamento de Ansiedade no Ambiente Acadêmico. São Paulo: Brazilian Journal of Natural Sciences, 2020. 
Resumo fotografia
O trabalho dos autores baseia-se em um estudo observacional do tipo transversal sobre o Transtorno de Ansiedade Generalizado (TAG) e avaliar o conhecimento e uso de plantas medicinais no seu tratamento. A pesquisa foi realizada na Universidade Anhembi Morumbi (UAM) em São Paulo, com estudantes da área da saúde. 
	Citação e página
	Comentário
	“O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) se caracteriza pelos sentimentos vagos desagradáveis e de preocupações excessivas, um mal-estar psíquico, relacionado ao medo, a apreensão e a incerteza, provocando uma tensão e/ou um desconforto antecipado do desconhecido” (p.2-3) 
	
	“Segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a TAG possui uma predominância mundial, alcançando 3,6% da população.” (p.3) 
	Essa estatística são reflexos de uma sociedade moderna, que contribuem para o surgimento de transtornos mentais, principalmente a ansiedade, o estresse e a depressão. 
	“Atualmente, o TAG é frequentemente tratado com fármacos provenientes das seguintes classes terapêuticas: benzodiazepínicos, azapironas, antidepressivos e betabloqueadores.” (p.3)
	Esses fármacos apresentam uma ótima eficácia para o tratamento de ansiedade e agem muito rápido, porém, apresentam diversos efeitos indesejáveis como; dependência, sonolência, cefaléia, bradicardia, entre outros, que acaba por comprometer a adesão ao tratamento.
	“O ingresso à Universidade promove inúmeras mudanças na vida do estudante, alterações que impactam o crescimento pessoal, profissional e geram aumento nas responsabilidades e incide sobre a capacidade de organizar-se em meio às atividades extracurriculares” (p.4)
	Com essas mudanças, também há aumento das expectativas e da pressão, que por sua vez, podem acabar desencadeando diversos transtornos como a ansiedade, estresse e depressão.
	“Dentre as consequências comuns, a ansiedade associada ao ambiente acadêmico pode ser positiva, posto que motiva o universitário a realizar suas tarefas.” (p.4)
	Até onde a ansiedade pode ser benéfica para o estudante? Cabe mais estudos sobre o assunto.
	“A estratégia do estudo resultou em 194 participantes que responderam ao questionário da pesquisa. Destas foram consideradas inelegíveis 14 respostas. Entre as 180 respostas analisadas temos nove cursos diferentes no âmbito da saúde (Farmácia = 52; Medicina = 46; Enfermagem = 33; Outros = 46)” (p.5)
	
	“As respostas ao instrumento de pesquisa mostraram (gráfico 1): 84,3% dos participantes oriundos do curso de farmácia, 83,6% do curso de medicina; 87,8% do curso de enfermagem e 91,4% dos estudantes dos demais cursos, consideram sofrer de ansiedade. Entretanto, apenas 41% destes acadêmicos possuem um diagnóstico seguro de TAG.” (p.6)
	Muitos dos acadêmicos afirmam sofrer de TAG, porém apenas 41% possuem um diagnóstico seguro de TAG. Esse número baixo de diagnósticos seguros pode estar relacionado a dificuldade que o indivíduo tem em reconhecer os sintomas ou vergonha de procurar ajuda profissional. 
	“segundo Faustino e colaboradores, alguns profissionais da saúde possuem opiniões distintas quanto ao uso de fitoterápicos, há aqueles que questionam a eficácia deste tratamento e outros que confiam na efetividade das plantas medicinais no tratamento de TAG.” (p.7)
	Quais os motivos dessa divergência de opinião acerca da eficácia de fitoterápicos? Falta mais estudos na área ou foi a falta de informação durante a formação desses profissionais que discordam?
	“observou-se que 98,8% dos participantes apresentaram sintomas psicológicos, e dentre eles o “excesso de pensamentos” foi o sintoma que mais prevalente nos participantes da pesquisa.” (p.7)
	98,8% dos participantes apresentam algum sintoma psicológico, isso mostra a falta de preocupação das universidades acerca da saúde mental dos acadêmicos.
	“A pesquisa identificou que 31,6% dos participantes relataram que já fizeram uso de medicamentos alopáticos para tratamento de TAG. Os medicamentos mais citados na coleta dos dados são: o clonazepam (31%) medicamento com maior índice de uso pelos participantes, seguido do cloridrato de fluoxetina (27%), alprazolam (9%), cloridrato de sertralina (7%) e diazepam (7%).” (p.9)
	Segundo a OMS, o clonazepam é um dos fármacos mais vendidos e tem como principal propriedade a inibição de algumas funções do sistema nervoso. A fluoxetina, o segundo medicamento mais utilizado pelos acadêmicos, também é um ótimo antidepressivo e é o mais recomendado pelo motivo de não apresenta tantos efeitos adversos graves.
	“Existem diversas plantas medicinais usadas no tratamento de TAG, porém apenas 31,1% dos participantes relataram que fizeram uso de plantas medicinais para tratamento desses transtornos.” (p.11)
	É uma porcentagem muito baixa, ainda mais por ser uma pesquisa elaborada com acadêmicos da área da saúde, evidenciando que falta divulgação sobre o assunto.
	“Observa-se que a planta medicinal mais usada pelos acadêmicos é a Passiflora incarnata L. (38% dos participantes), seguido por Salix Alba e Crataegus oxyacantha (ambas entre 19% dos participantes), Matricaria recutita (11%) e Valerina officinalis (8%).” (p.11)
	Esse elevado número de uso da Passiflora Incarnata está associado ao conhecimento popular, pois essa é uma planta facilmente encontrada, assim como a Matricaria recutita que é popularmente conhecida como a Camomila.
	“Apesar do Piper methysticum, conhecido como Kawa-kawa, ter apresentado apenas 1% dos votos, estudos comprovam sua alta efetividade para o tratamento da TAG.” (p.12)
	Possui diversos estudos envolvendo essa planta para o tratamento da ansiedade e tem uma alta efetividade para o tratamento de ansiedade, mas não é muito utilizada pois não é popularmente conhecida.
	“Entre os alunos que informaram o uso de plantas medicinais para a patologia estudada, 73,6% relataram eficácia no tratamento do transtorno de ansiedade generalizada.” (p.13)
	Essa porcentagem baixa pode estar relacionada a demora que os medicamentos naturais levam para surtir efeito em comparação aos medicamentos alopáticos, levando os acadêmicos a uma evasão do tratamento.
	“A taxa dos estudantes que apresentaram sintomatologia característica de TAG é cerca de 27 vezes maior que a prevalência mundial e 10 vezes maior que a taxa de prevalência no Brasil. Além disso, 80% dos indivíduos consideram-se ansiosos, entretanto destes, apenas 41% possuem diagnóstico” (p.13)
	Devido a atual situação pandêmica que estamos vivenciando, a tensão e o pouco convívio social impactam na saúde mental podendo, assim, desencadear eventos de ansiedade e depressão. 
Comentário geral: O artigo traz um estudo sobre a ansiedade desenvolvida no meio acadêmico e quais fármacos alopáticos e fitoterápicos são utilizados para o tratamento.

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