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HT- Agentes Químicos PDF

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HIGIENE DO TRABALHO
AGENTES QUÍMICOS 
Prof. Antonio Denardi Junior, Esp.
denardi@konaseg.com.br
Junho / 2021
www.konaseg.com.br
Cargo: Coordenador Coorporativo de 
SESMT 2015
Responsável por equipe multidisciplinar de 
15 colaboradores, Engenheiro de 
Segurança do Trabalho, Médicos do 
Trabalho, Enfermeiras do Trabalho, 
Técnicas de Enfermagem, Fonoaudióloga, 
Fisioterapeuta, Ergonomista e Técnicos de 
Segurança do Trabalho para Indústria 
Alimentícia com 2.300 colaboradores e 
suas filiais realizando gestão de SSO para 
atendimento principalmente das NR -36, 
NR-12, NR-17, NR-33,NR-10, NR-35, 
PPRA e PCMSO, implantação de 
certificação SA 8000, auditoria interna de 
OHSAS 18.001, gestão de terceirizados, 
gestão de proteção contra incêndios e 
planos de emergência em situações de 
crise.
http://www.linkedin.com/company/gomes-da-costa-calvo-group-?trk=company_logo
http://www.linkedin.com/company/gomes-da-costa-calvo-group-?trk=company_logo
Cargo: Coordenador Coorporativo de 
SESMT 2012
Coordenei equipe de 15 profissionais do 
SESMT, 18 CIPA’s, 70 PPRA’s, 70 
PCMSO’s realizei procedimentos e PCMAT 
para gestão de terceirizados em todas as 
obras da Holding, elaborei análises de 
risco, planos de emergência para rede de 
colégios, rede de solidariedade, hospitais e 
universidade ,elaboração de 
PPRA,PPP,LTCAT, CAT´s laudos de 
atividade insalubre e periculosidade, 
perícias trabalhistas e previdenciárias, 
implantação de gestão de segurança em 
laboratórios das universidades, 
equipamentos e máquinas do polo 
industrial, gestão de performance de 
indicadores de saúde e segurança, 
coordenação de SIPAT para rede de saúde 
e educação, palestras e treinamentos de 
integração, 
Resumo das Qualificações: 
• 20 anos de experiência em Gestão de Engenharia de Segurança 
do Trabalho integrada com Medicina do Trabalho e Meio Ambiente. 
• Participação na Coordenação de SESMT de Empresas de grande 
porte como indústrias, Serviços, Holdings, Serviço Hospitalar, 
Alimentos, Metalúrgica. 
• Consultorias na indústria petrolífera, química, mineração, 
madeireira,usina hidrelétrica, fertilizantes, polo etanol, 
fertilizantes,logística,metalúrgica,grãos,alimentícia,embalagens. 
• Professor de Higiene do Trabalho (risco químico) e Legislação do 
MTE na UTFPR, PUC-PR, PUC-SC, Prominp/Petrobrás 
• Professor de Gerência de Riscos na FADEP-PR 
• Auditor de OHSAS 18001 
• Perito Trabalhista 
• Analista de Riscos em Segurança do Trabalho e Medicina do 
Trabalho 
• Gestor Ambiental. 
Principais Clientes
ÍNDICE
1. Introdução
2. Riscos Químicos
3. Aerodispersóides
4. Determinação do limite de tolerância
5. Estratégia de amostragem dos agentes químicos
6. Avaliação dos gases e vapores
7. Métodos de controle ambiental dos agentes químicos
8. Proteção respiratória
1° Trabalho: Emissão de Laudo de Insalubridade: 
Prova: ?
INSALUBRIDADE
O controle dos riscos têm início com a 
identificação das condições de risco para a 
saúde e seu potencial de dano. Após esta 
etapa é necessário:
a) Quantificar ou qualificar os agentes de risco, 
caracterizando o tipo de exposição;
b) Discutir alternativas eficazes a fim de 
eliminar ou controlar as condições de risco;
c) Avaliar periodicamente as medidas adotadas. 
CONHECER O GRAU DE DANO DO AGENTE DE 
RISCO É FUNDAMENTAL PARA ESTABELECER 
PRIORIDADES DE AÇÃO. PORTANTO, É 
PRECISO CONHECER OS LIMITES DE 
TOLERÂNCIA (LT) E A TOXICIDADE DOS 
AGENTES.
É PRECISO, AINDA, IDENTIFICAR O MODO DE 
AÇÃO DE UM AGENTE SOBRE O ORGANISMO 
E AS SITUAÇÕES QUE REQUEREM AÇÕES 
IMEDIATAS, DEVIDO SUA GRAVIDADE, COMO 
NO CASO DE EXPOSIÇÃO A SUBSTÂNCIAS 
MUITO TÓXICAS, CANCERÍGENAS OU 
TERATOGÊNICAS. 
IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE RISCOS
Outros aspectos a serem observados e 
analisados: 
 Tecnologia de produção e processos;
 Equipamentos e máquinas;
 Fontes potenciais de contaminantes;
 Armazenamento de substâncias;
 O layout do ambiente, postos de 
trabalho e tarefas.
IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE RISCOS
Situação Prioridades/ações
Condição de risco é evidente e seu 
potencial de causar dano para a 
saúde é grave
-Medidas preventivas imediatas; sem 
esperar pelo processo de avaliação 
quantitativa da exposição
Não há risco -Não há necessidade de avaliação 
quantitativa da exposição
- Observar modificações futuras que 
possam alterar a situação de risco
Condição de risco não é clara - Avaliação quantitativa para confirmar a 
presença e determinar a magnitude das 
condições de risco
A ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES E OBSERVAÇÕES REALIZADAS 
DEVERÁ ORIENTAR O ESCLARECIMENTO DAS PRIORIDADES
SEMPRE QUE POSSÍVEL O RISCO DEVE SER ELIMINADO.
CASO CONTRÁRIO A EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR DEVE
SER MINIMIZADA.
A cadeia de transmissão deve ser quebrada 
o mais precocemente possível
1º-Na fonte
2º-Na trajetória (entre a fonte e o receptor)
3º-No trabalhador 
CONTROLE DOS RISCOS
PARA A ELIMINAÇÃO OU MINIMIZAÇÃO DOS
RISCOS, AS AÇÕES PODEM SER SIMPLES E
POUCOS ONEROSAS, OU PODEM SER
COMPLEXAS, DE ALTO CUSTO E QUE 
NECESSITAM DE SOLUÇÕES TÉCNICAS. 
CONTROLE DOS RISCOS
Produtos químicos
produtos 
químicos
são exemplos 
de fontes de
recursos utilizados
na fabricação de
água do mar
petróleo
carvão
e os mais 
diversos minerais
agricultura
pecuária
Produtos químicos: matérias-primas
empregadas na:
• formulação de medicamentos
• geração de energia
• produção de alimentos
• purificação da água
• construção de moradias
• fabricação de automóveis, computadores
• roupas, utensílios domésticos, 
artigos de higiene 
• e uma infinidade de itens que 
estão presentes no dia a dia
Produtos químicos
de uso industrial
Produtos inorgânicos
Produtos orgânicos
Resinas e elastômeros
Produtos e preparados 
químicos diversos
O que é a indústria química?
O que é a indústria química?
Produtos químicos
de uso final
Produtos farmacêuticos
Higiene pessoal, perfumaria 
e cosméticos
Adubos e fertilizantes
Defensivos agrícolas
Sabões, detergentes e 
produtos de limpeza
Tintas, esmaltes e vernizes
Outros
Tratamento de água
cloro
dióxido de cloro 
São utilizados para 
oxidar detritos e destruir 
microorganismos 
cloreto de ferro
sulfato de alumínio 
Absorvem e precipitam 
a sujeira, eliminando 
cor, gosto e odores 
carvão ativo Retém micropoluentes
e detergentes 
hidróxido de sódio Neutraliza a acidez 
da água
Agricultura
Fertilizantes químicos 
Repõem elementos, como nitrogênio, 
fósforo e potássio, 
cálcio, entre outros, retirados 
do solo pela ação de chuvas,
ventos, queimadas 
e constantes colheitas.
Agricultura
Defensivos químicos 
Garantem a qualidade dos 
alimentos, a produtividade e 
evitam a disseminação de doenças.
Saúde animal
Medicamentos veterinários
e alimentação animal 
Preservam a saúde, 
evitam epidemias 
e aumentam a produtividade.
Construção civil
Resinas acrílicas
Acetato de polivinila
Dióxido de titânio
estão presentes na formulação das 
tintas
resinas alquídicas
resinas maléicas
resinas epóxi
resinas acrílicas
poliuretano
nitrocelulose
naftenatos
octoatos
solventes
surfactantes
éteres celulósicos
cloreto de cálcio
glicose
polietileno e alta densidade (PEAD)
resinas poliéster
polietileno de baixa densidade linear (PEBDL)
polietileno de baixa densidade (PEBD)
polietileno de alta densidade (PEAD)
policloreto de vinila (PVC)
policloreto de 
vinila (PVC)
plastificantes ftálicos
trióxido de antimônio
Vernizes
Argamassas de alvenaria
Concretos
Fios e cabos
Tubos e conexões
Caixa d'água
hidróxido de cálcio
Construção civil
poliuretano
polipropileno (PP)
resina de acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS)
Painel
Pneus
borracha de estireno butadieno
negro de carbono
poliamida
Baterias ácido sulfúrico
polietileno de alta densidade (PEAD)
Para-choques polipropileno (PP)
Óleos lubrificantes óleos minerais
aditivos
Pastilha e lonas para freio resinasfenólicas
Automóveis
vidro (carbono neutro de sódio +
carbonato de lítio +
hidróxido de sódio +
carbonato de potássio)
carbonato de bário
cloreto de polivinila (PVC)
plastificantes ftálicos
trióxido de antimônio
Componentes eletrônicos
resina de acrilonitrila-
butadieno-estireno (ABS)
Informática
Gabinete
Fios e cabos
Cinescópio
titanatos
zirconatos
INDÚSTRIA QUÍMICA
 10 Milhões substância químicas;
 100.000 de uso difundido;
 1000 à 2000 por ano;
 Geralmente substâncias componentes de 
produtos comerciais.
 700 USA
 200 NR-15
ENGENHEIRO DE SEGURANçA DO TRABALHO
? ??????????????
É a ciência que objetiva o reconhecimento, a
avaliação e o controle dos riscos ambientais
existente no local de trabalho, que podem causar
doenças, comprometimento da saúde e do bem-
estar ou significante desconforto e ineficiência
entre os trabalhadores ou membros da
comunidade.
1. INTRODUÇÃO
Higiene Industrial ou Higiene do Trabalho
HIGIENE OCUPACIONAL
 ANTECIPAÇÃO:Fase de Projeto
 RECONHECIMENTO: Organização, 
planejamento de dados, conhecimento 
prático.
 AVALIAÇÃO: Tomada de decisão
 CONTROLE: Medida de ação: (EPI, 
EPC,MED, ADM).
Reconhecimento
Ambiente Nocivo
Avaliação
Ambiente Salubre ou 
Risco Controlado
Controle
Diagnóstico
Trabalhador Doente
Tratamento
Cura
Trabalhador 
Saudável
1.2. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS
- Riscos Físicos
-Riscos Químicos
- Riscos Biológicos
- Agentes 
Mecânicos ou 
acidentes 
-Agentes 
Ergonômicos
-Tensão Social ou 
Psicológicas ISO 45003
Riscos 
Ambientais
RESULTADO DOS RISCOS
 Acidentes de trabalho
 Enfermidades profissionais
 Fadiga
 Envelhecimento e desgaste prematuro
 Insatisfação
Nova NR 09 de 10/03/2020: AVALIAÇÃO E CONTROLE DAS EXPOSIÇÕES 
OCUPACIONAIS A AGENTES FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS 
 9.1 Objetivo
 9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR 
estabelece os requisitos para a avaliação das 
exposições ocupacionais a agentes físicos, 
químicos e biológicos quando identificados no 
Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR, 
previsto na NR-1, e subsidiá-lo quanto às 
medidas de prevenção para os riscos 
ocupacionais. 
Nova NR 09 de 10/03/2020
 9.2 Campo de Aplicação 
 9.2.1 As medidas de prevenção 
estabelecidas nesta Norma se aplicam 
onde houver exposições ocupacionais aos 
agentes físicos, químicos e biológicos. 
 9.2.1.1 A abrangência e profundidade das 
medidas de prevenção dependem das 
características das exposições e das 
necessidades de controle. 
Nova NR 09 de 10/03/2020
 9.2.2 Esta NR e seus anexos devem ser 
utilizados para fins de prevenção e 
controle dos riscos ocupacionais 
causados por agentes físicos, químicos e 
biológicos. 
 9.2.2.1 Para fins de caracterização de 
atividades ou operações insalubres ou 
perigosas, devem ser aplicadas as 
disposições previstas na NR-15 -
Atividades e operações insalubres e NR-
16 - Atividades e operações perigosas. 
Nova NR 09 de 10/03/2020
 9.3 Identificação das Exposições Ocupacionais aos 
Agentes Físicos, Químicos e Biológicos 
 A identificação das exposições ocupacionais aos 
agentes físicos, químicos e biológicos deverá 
considerar: 
 a) descrição das atividades; 
 b) identificação do agente e formas de exposição; 
 c) possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados às 
exposições identificadas; 
 d) fatores determinantes da exposição; 
 e) medidas de prevenção já existentes; e 
 f) identificação dos grupos de trabalhadores expostos.
Nova NR 09 de 10/03/2020
 9.4 Avaliação das Exposições Ocupacionais aos 
Agentes Físicos, Químicos e Biológicos 
 9.4.1 Deve ser realizada análise preliminar das 
atividades de trabalho e dos dados já 
disponíveis relativos aos agentes físicos, 
químicos e biológicos, a fim de determinar a 
necessidade de adoção direta de medidas de 
prevenção ou de realização de avaliações 
qualitativas ou, quando aplicáveis, de 
avaliações quantitativas 
Nova NR 09 de 10/03/2020
 9.4 Avaliação das Exposições Ocupacionais aos 
Agentes Físicos, Químicos e Biológicos 
 9.4.2 A avaliação quantitativa das exposições 
ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos, 
quando necessária, deverá ser realizada para: 
 a) comprovar o controle da exposição ocupacional aos 
agentes identificados;
 b) dimensionar a exposição ocupacional dos grupos de 
trabalhadores; 
 c) subsidiar o equacionamento das medidas de 
prevenção. 
Nova NR 09 de 10/03/2020
 9.4 Avaliação das Exposições Ocupacionais aos 
Agentes Físicos, Químicos e Biológicos 
 9.4.2.1 A avaliação quantitativa deve ser representativa 
da exposição ocupacional, abrangendo aspectos 
organizacionais e condições ambientais que envolvam o 
trabalhador no exercício das suas atividades. 
 9.4.3 Os resultados das avaliações das exposições 
ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos 
devem ser incorporados ao inventário de riscos do PGR.
 9.4.4 As avaliações das exposições ocupacionais 
devem ser registradas pela organização, conforme os 
aspectos específicos constantes nos Anexos desta NR.
Nova NR 09 de 10/03/2020
 9.5 Medidas de Prevenção e Controle das Exposições 
Ocupacionais aos Agentes Físicos, Químicos e Biológicos 
 9.5.1 As medidas de prevenção e controle das 
exposições ocupacionais referentes a cada agente 
físico, químico e biológico estão estabelecidas nos 
Anexos desta NR. 
 9.5.2 Devem ser adotadas as medidas necessárias para 
a eliminação ou o controle das exposições ocupacionais 
relacionados aos agentes físicos, químicos e biológicos, 
de acordo com os critérios estabelecidos nos Anexos 
desta NR, em conformidade com o PGR.
 9.5.3 As medidas de prevenção e controle das 
exposições ocupacionais integram os controles dos 
riscos do PGR e devem ser incorporados ao Plano de 
Ação.
Nova NR 09 de 10/03/2020
 9.6 Disposições Transitórias 
 9.6.1 Enquanto não forem estabelecidos os Anexos a 
esta Norma, devem ser adotados para fins de medidas 
de prevenção: 
 a) os critérios e limites de tolerância constantes na NR-
15 e seus anexos; 
 b) como nível de ação para agentes químicos, a metade 
dos limites de tolerância; 
 c) como nível de ação para o agente físico ruído, a 
metade da dose. 
Nova NR 09 de 10/03/2020
 9.6 Disposições Transitórias 
 9.6.1.1 Na ausência de limites de tolerância previstos na 
NR-15 e seus anexos, devem ser utilizados como 
referência para a adoção de medidas de prevenção 
aqueles previstos pela
 American Conference of Governmental Industrial 
Higyenists - ACGIH. 
 9.6.1.2 Considera-se nível de ação, o valor acima do 
qual devem ser implementadas ações de controle 
sistemático de forma a minimizar a probabilidade de que 
as exposições ocupacionais ultrapassem os limites de 
exposição.
Nova NR 09 de 10/03/2020
 ANEXO I – VIBRAÇÃO
 ANEXO II - EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO 
BENZENO EM POSTOS REVENDEDORES DE 
COMBUSTÍVEIS
 ANEXO III – CALOR
1.2. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS
Agentes de Riscos Químicos
 São riscos causados por substâncias químicas
presente no ambiente de trabalho que poderão
entrar em contato com o corpo humano
interagindo em ação localizada ou generalizada.
Os riscos químicos são substâncias em forma
de:
 Gases;
 Vapores;
 Aerodispersóides;
 Líquidos.
ÍNDICE
2. RISCOS QUÍMICOS
2.1. Introdução
2.2. Classificação dos agentes químicos
2.3. Gases e vapores
Ar Respirável:
É uma composição que o homem possa
respirar por um tempo prolongado sem sofrer
danos ou sem sentir incômodos. A deficiência
de oxigênio no ambiente, a inalação de
produtos prejudiciais à saúde, bem como, um
estado fisiológico impróprio do ar atmosférico,
como pôr exemplo pressão, temperatura e
outros, podem causar prejuízos ao organismo.
2.1. INTRODUÇÃO 
N2 (Nitrogênio) .................................. 78 %
O2 (Oxigênio) .................................... 21 %
Outros Gases (CO2 e Outros).......... 01 %
2.1. INTRODUÇÃO 
O Ar Atmosférico pode ser representado em 
números redondos por:
O que é ppm?
Partes de vapor ou gás por milhão de partes 
de ar.
1 metro cúbico de ar
1 PPM = 1 centímetro
cúbico de ar respirado
2.1. INTRODUÇÃO 
Conter uma concentração mínima de oxigênio
(a legislação brasileira prevê um mínimo de 18%
em volume);
Estar livre de produtos prejudiciais à saúde, que
através da respiração possa provocar distúrbios
ao organismo;
Deve se encontrar no estado apropriado para
respiração, ter pressão e temperaturas normais;
Não deve ter qualquer substância que o torne
desagradável, como por exemplo: odores.
2.1. INTRODUÇÃO 
Ar Respirável Significa:
Refere-se a efeito produzido por uma
única penetração de um produto químico
nos fluidos do organismo. No caso de
inalação corresponde ao efeito produzido
por exposição à alta concentração de
uma substância química em curto
intervalo de tempo.
2.1. INTRODUÇÃO 
Toxicidade Aguda:
Refere-se a efeitos produzidos pela penetração
do agente tóxico durante um longo período,
geralmente mais de um ano. No caso de
inalação corresponde ao efeito produzido por
exposição à baixa concentração de uma
substância química em longo intervalo de
tempo.
2.1. INTRODUÇÃO 
Toxicidade Crônica:
Quando dois ou mais agentes
estão presentes em um
mesmo ambiente, pode se ter:
2.1. INTRODUÇÃO 
Toxicidade Associada:
 Efeitos Independentes: 
 A – Efeito A ; B – Efeito B
 Efeitos Aditivos - Quando as ações tóxicas são 
similares:
 Efeito de (A + B) = efeito A + efeito B
 Efeitos Sinergéticos - Quando as ações tóxicas são 
mais que aditivas:
 Efeito de (A + B) > efeito A + efeito B
 Efeitos Antagônicos - Quando as ações tóxicas são 
menos que aditivas:
 Efeito de (A + B) < efeito A + efeito B
2.1. INTRODUÇÃO 
Toxicidade Associada:
 Os diversos agentes químicos existentes no
local de trabalho podem, em certas
condições, entrar em contato com o
organismo humano. Estes agentes tóxicos
podem apresentar uma ação localizada ou
serem distribuídos aos diversos órgãos e
tecidos produzindo uma ação generalizada.
2.1. INTRODUÇÃO 
Vias de Ingresso no Organismo:
PULMÕES (principal)
PELE
VIA DIGESTIVA
O esforço físico/carga de 
trabalho aumenta 
consideravelmente a 
quantidade de Ag. Química 
inalada – dose absorvida
VIAS DE INGRESSO
Inalação
Absorção Cutânea
Ingestão
2.1. INTRODUÇÃO 
A nível ocupacional, existem 3 vias de
ingresso a considerar:
 Constitui a principal via
de ingresso de um
contaminante no
organismo, sendo
responsável por mais
de 90% das
intoxicações
generalizadas:
Inalação:
2.1. INTRODUÇÃO 
Bronquite crônica
TRATO RESPIRATÓRIO
Fonte: http://www.fundacentro.gov.br/SES/silica_base.asp?D=SES
NOVOS CRITÉRIOS (GUIAS) PARA 
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO 
OCUPACIONAL
Adotado por várias agências internacionais e pela 
NR 9 – PPRA / ACGIH, para os casos omissos da 
NR 15.
 Fração Inalável (Inspirável)
 Fração Torácica (Traqueobronquial)
 Fração Respirável
Estado em que se encontra o 
contaminante;
Superfície dos alvéolos pulmonar: 80 a 90 
m2;
Consumo diário de ar: 10 a 20 kg.
2.1. INTRODUÇÃO 
 O que leva a inalação ser a principal via
de ingresso do contaminante no
organismo?
 a) A pele e a gordura protetora podem
atuar como uma barreira protetora
efetiva;
2.1. INTRODUÇÃO 
 Segunda via mais importante, pois quando
uma substância química entra em contato
com a pele, podem acontecer as seguintes
situações:
Absorção Cutânea
 b) O agente pode agir na superfície da
pele, provocando uma irritação primária
ou pode combinar com as proteínas da
pele e provocar uma sensibilização,
queimaduras e etc.
 c) O agente pode penetrar através da
pele, atingir o sangue e atuar como um
tóxico generalizado.
2.1. INTRODUÇÃO 
Absorção Cutânea
Representa apenas uma via
secundária de ingresso de um
agente tóxico no organismo, já que
nenhum trabalhador ingere,
conscientemente, produtos
tóxicos.
2.1. INTRODUÇÃO 
Ingestão
Agentes 
Químicos
Gases / Vapores Líquidos Aerodispersóides
2.2. CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
GERAÇÃO DE GASES (CO, CO2,...)
VAPORES
ÁGUA +...
SOLVENTES 
ORGÂNICOS +...
 GÁS: é a denominação dada às substâncias
que, em condições normais de pressão e
temperatura (25ºC e 760 mmHg), estão no
estado gasoso. Exemplos: oxigênio,
hidrogênio, nitrogênio.
 VAPOR: é a fase gasosa de uma substância
que na C.N.P.T. (25ºC e 760 mmHg) é
líquida ou sólida. Exemplo: vapores de água,
vapores de gasolina, vapores de naftalina.
2.3 GASES E VAPORES
 Gases/Vapores
-Irritantes
- Anestésicos ou 
Narcóticos
-Asfixiantes 
2.3 GASES E VAPORES
Os gases e vapores irritantes tem
como característica comum
produzir inflamação dos tecidos
com que entram em contato direto,
tais como: pele, conjuntiva ocular e
vias respiratória.
Gases e Vapores Irritantes
2.3 GASES E VAPORES
- Primário
-Secundário 
Gases e 
Vapores 
Irritantes
Classificação dos Gases e Vapores Irritantes
2.3 GASES E VAPORES
Irritantes Primários
 os irritantes primários que atuam no local 
de contato com o organismo.
 Não exercem ação tóxica sistêmica, isto é, 
não atingem o organismo como um todo.
Irritantes Secundários
 os irritantes secundários que atuam no 
local do contato com o organismo, 
especialmente as membranas mucosas. 
 Há um efeito geral no organismo 
decorrente do fato de serem absorvidos.
Irritantes de ação sobre as vias 
respiratórias superiores;
Irritantes de ação sobre os brônquios;
Irritantes sobre os Pulmões;
Irritante Atípicos.
a) Irritantes Primários
2.3 GASES E VAPORES
2.3 GASES E VAPORES
Vias 
Respiratórias
 Constituem o grupo de mais alta solubilidade
na água, localizando sua ação nas vias
respiratórias superiores, isto é, garganta e
nariz.
 Exemplos:
 Ácidos fortes, como ácido clorídrico;sulfúrico
 Álcalis fortes, amônia, soda cáustica e
formaldeído
Irritantes de Ação Sobre as Vias Respiratórias Superiores:
2.3 GASES E VAPORES
 As substâncias deste grupo tem moderada
solubilidade em água: por isto quando
inalados, podem penetrar mais
profundamente nas vias respiratórias,
produzindo sua irritação principalmente nos
brônquios.
 Exemplos:
 Anidrido sulfuroso, Cloro.
Irritantes de Ação Sobre os Brônquios:
2.3 GASES E VAPORES
 Estes gases tem baixa solubilidade na
água, podendo portanto, alcançar os
alvéolos pulmonares, onde produzirão
a sua ação irritante intensa.
 Exemplos:
Ozônio e Gases Nitrosos.
Irritantes de Ação Sobre os Pulmões:
2.3 GASES E VAPORES
 Estas substâncias apesar de sua baixa
solubilidade, possuem ação irritante
sobre as vias respiratórias superiores.
Exemplos:
 Aldeído Acrílico e 
 Gases lacrimogêneos.
Irritantes Atípicos:
2.3 GASES E VAPORES
b) Irritantes Secundários
Estas substâncias apesar de
possuírem efeitos irritantes, têm uma
ação tóxica generalizada sobre o
organismo. A irritação é portanto seu
efeito secundário.
Gás Sulfídrico H2S
Classificação dos Gases e Vapores Irritantes:
2.3 GASES E VAPORES
Uma propriedade comum a todos eles é o
efeito anestésico ou narcótico, devido à ação
depressiva sobre o sistema nervoso central.
Este efeito aparece em exposições as altas
concentrações, por períodos de curta duração,
ou seja, efeito agudo.
O efeito agudo está diretamente ligado a
inalação.
Gases e Vapores Anestésicos ou Narcóticos
2.3 GASES E VAPORES
 São assim chamadas as substâncias que
não produzem outro efeito além da anestesia
ou narcose, mesmo em exposições repetidas
e baixas concentrações.
Exemplos:
 Hidrocarbonetos alifáticos (butano, propano,
etano etc) éteres, aldeídos e cetonas.
Anestésicos ou Narcóticos Primário
2.3 GASES E VAPORES
 Exposição industrial a substâncias deste
grupo pode acarretar danos ao fígado e aos
rins das pessoas expostas.
Exemplos:
 Hidrocarbonetos clorados: tetracloreto de
carbono, tricloroetileno, percloroetilenoetc.
Anestésicos de Efeito Sobre as Vísceras
2.3 GASES E VAPORES
 Estas substâncias acumulam-se, de preferência, nos
tecidos graxos, medula óssea e sistema nervoso.
Agindo no sistema formador do sangue, pode provocar
uma redução séria na taxa de leucócitos.
Exemplos:
 Hidrocarbonetos Aromáticos: benzeno, tolueno, xileno.
 O benzeno possui o maior efeito tóxico entre seus
homólogos.
Anestésicos de Efeito Sobre o Sistema 
Formador do Sangue
2.3 GASES E VAPORES
Curso Albertinho-alunos/Vídeo-exposição em Posto de combustível.wmv
 Estas substâncias atuam no sistema nervoso
como um todo. Sua ação varia com cada agente.
Exemplos:
 Álcoois (metílico, etílico), dissulfeto de carbono
 O álcool metílico atua principalmente sobre o
nervo ótico, podendo causar efeitos irreversíveis
em períodos curtos. Também é facilmente
absorvido por via cutânea.
Anestésicos de Efeito Sobre o Sistema Nervoso
2.3 GASES E VAPORES
 Estas substâncias pode provocar uma
alteração da hemoglobina do sangue.
Exemplos:
 nitrotolueno,
 nitrito de etila,
 nitrobenzeno,
 toluidina.
Anestésicos de Efeito Sobre o Sangue e o 
Sistema Circulatório
2.3 GASES E VAPORES
 As substância deste grupo tem como característica
comum provocar asfixia nos trabalhadores
expostos, seja por expulsar o oxigênio do ambiente
ou por impedir a chegada de oxigênio a célula.
 São classificados em:
- Asfixiantes Simples
- Asfixiantes Químicos 
Gases e Vapores Asfixiantes
2.3 GASES E VAPORES
 Estas substâncias têm a propriedade de deslocar o oxigênio
do ambiente. O processo asfixia ocorre então, porque o
trabalhador respira um ar com deficiência de oxigênio.
Exemplo:
 Nitrogênio, Hélio (gases inertes), metano, etano, acetileno
(possuem ação narcótica muito fraca).
 Dióxido de carbono, também possuidor de outros efeitos no
organismo.
 Óxido nitroso
Asfixiantes Simples
2.3 GASES E VAPORES
Acidente em espaço confinado.mp4
 Estas substâncias ao ingressarem no organismo, interferem
na perfeita oxigenação dos tecidos. Não alteram a
concentração do oxigênio existente no ambiente. O
asfixiante químicos não permite que o oxigênio seja
adequadamente aproveitado pelo organismo.
Exemplo:
 Monóxido de Carbono, Ácido Cianídrico
Asfixiantes Químicos
2.3 GASES E VAPORES
Legislação
NR 15 trata de uma categoria de agente químicos de suma 
importância, dentro do aspecto da higiene ocupacional, que são 
os aerodispersoídes. 
Estes contaminantes são sistemas diversos, cujo meio de 
dispersão é gasoso e cuja fase dispersa consiste de partículas 
sólidas ou líquidas.
3. AERODISPERSÓIDES
Conceito:
•“São partículas sólidas ou líquidas, de
tamanho reduzido, que podem ficar suspensas
no ar e serem inaladas pelo homem.”
• O tamanho dos aerodispersóides varia de um
limite superior fixado entre 100μm a 200μm até
um limite inferior na ordem de 0,001μm.
 Aerodispersóides
- Poeiras
- Fumos 
- Névoas
- Neblinas 
3. AERODISPERSÓIDES
EXEMPLO DE POEIRA 
EM UM BRITADOR
FUMOS DE SOLDA
EXEMPLO DE EXPOSIÇÃO A AEROSSÓIS 
DE AGROTÓXICOS E SPRAYS
3.1. CLASSIFICAÇÃO DOS AERODISPERSÓIDES
 Poeiras: São partículas sólidas, produzidas
por ruptura mecânica de sólidos. Seja por um
simples manuseio ou por operações
mecânica. Ex. limpeza, trituração, moagem,
peneiramento, lixamento, etc.
 Névoas: São partículas líquidas, produzidas
por ruptura mecânica de líquidos. Ex. névoas
de tintas provenientes de pintura a pistola.
 Fumos: São partículas sólidas, produzidas
por condensação ou reação química de
vapores de substâncias sólidas a temperatura
normal. Geralmente após a volatilização de
metais fundidos.
 Ex:Fumos de Pb, Zn, ponteamento de arames
 Neblinas: São partículas líquidas, produzidas
por condensação de vapores de substâncias
líquidas a temperatura normal.
 Ex: Vapor d’água
3.1. CLASSIFICAÇÃO DOS AERODISPERSÓIDES
Poeiras e NévoasFumos e Neblinas
0,001 μ 100 a 200 μ0,5 μ
3.1. CLASSIFICAÇÃO DOS AERODISPERSÓIDES
3.2. FIBRAS
As fibras diferem das poeiras por
terem seu formato alongado, mas
tem a mesma definição.
O formato e o tamanho da fibra
determina o seu alcance nas vias
respiratórias.
FORMAS DAS PARTÍCULAS
Resíduos de 
mineração
Pb em flocos de 
tinta
Partículas de carvão 
de queima de óleo
Amianto 
(Tremolita)
Cinzas de queima de 
carvão
FORMAS DAS PARTÍCULAS
3.3. TEMPO DE PERMANÊNCIA DOS AERODISPERSÓIDES NO AR
O tempo de permanência de um
aerodispersóide no ar é muito
importante no ponto de vista da
higiene ocupacional, pois
quanto maior for este tempo
maior será a possibilidade de
ser inalado.
 Fatores que interferem no tempo de
permanência:
 Tamanho (diâmetro) da partícula;
 Peso específico;
 Velocidade de movimentação do ar.
3.3. TEMPO DE PERMANÊNCIA DOS AERODISPERSÓIDES NO AR
Diâmetro (μm) Tempo (minutos)
0,25 590
0,5 187
1 54
2 14,5
5 2,5
Estimativa do tempo de queda em 30 cm de uma partícula 
de sílica em ar parado.
3.3. TEMPO DE PERMANÊNCIA DOS AERODISPERSÓIDES NO AR
3.4. FUMOS METÁLICOS
São poucos os fumos metálicos
contemplados pela legislação brasileira.
Os anexos 11 e 12 da NR 15
contemplam fumos de chumbo e
manganês respectivamente. O anexo
13 da NR 15 aborda outros metais,
porém este anexo só possui caráter
legal e não técnico.
 Fumos Metálicos importantes no ponto 
de vista ocupacional:
Chumbo;
Manganês;
Cádmio;
Cromo;
Arsênico
Níquel
3.4. FUMOS METÁLICOS
3.6. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DAS POERIAS
Poeiras 
- Orgânicas
- Inorgânicas 
POEIRAS ORGÂNICAS
 No Brasil, com exceção ao negro de fumo, as
normas não estabelecem limite de tolerância
para poeiras orgânicas, entretanto exposição a
alguns tipos de poeiras orgânicas podem causar
desde alergias até doenças bronco pulmonares
crônicas.
 Exemplo de poeiras orgânicas: Algodão,
madeira, bagaço de cana, cereais, etc.
3.6. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DAS POERIAS
 Desde 1998 a ACGIH - American
Conference of Governmental Industrial
Hygienists, vem realizando estudos sobre 
efeitos carcinogênicos em poeira produzida 
por alguns tipos de madeira dura, onde 
estes efeitos foram comprovados em 
alguns casos. 
POEIRAS DE MADEIRA
3.6. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DAS POERIAS
 São muitas as poeiras inorgânicas de
grande importância do ponto de vista da
saúde ocupacional, neste momento
destacamos três que são contempladas
nas normas brasileiras:
Poeira de sílica livre cristalizada;
Poeira de asbestos (amianto);
Poeira de manganês.
POEIRAS INORGÂNICAS
3.6. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DAS POERIAS
Exposição a Poeira Respirável de Sílica Livre
Cristalizada pode levar ao desenvolvimento de uma
doença irreversível denominada silicose. A silicose
aparece após vários anos de exposição a fração
respirável do SiO2 na sua forma cristalina.
A sílica na sua forma cristalizada está
presente em diversos minerais, tais
como: granito, areia, bentonita,
feldspato, argila, etc.
POEIRAS DE SÍLICA
3.6. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DAS POERIAS
 Há vários tipos de asbesto, no entanto só o tipo
crisotila é extraída no Brasil.
 Grupo dos Anfibólios é considerado altamente
perigoso a saúde do ser humano sendo seu uso
proibido no Brasil.
 Muito tem se discutido sobre os efeitos
carcinogênicos das fibras de asbestos. A ACGIH
considera todas as formas carcinogênicas.
 Em vários países todas formas de asbesto foram
abolidas.
ASBESTO OU AMIANTO
3.6. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DAS POERIAS
 A inalação de poeira ou fumo de manganês
produz a deterioração progressiva do S.N.C.
podendo causar bronquite aguda, nasofaringite,
transtorno no sono e manifestações psíquicas
além de excitação e aumento da atividade
motora, dermatite, aumento do fígado, sinais de
simulação da síndrome parkinsoniana, com
fraqueza nas pernas, tremor nas mãos, fala
atrapalhada, câimbras musculares, deterioração
mental e fixação de expressão facial.
MANGANÊS
3.6. CLASSIFICAÇÃO QUÍMICA DAS POERIAS
3.7. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM
 Poeira Mineral– Na sua maioria inorgânica. 
Exemplos: Sílica, Asbesto, Manganês, etc.
 Poeira Vegetal – São todas orgânicas. 
Exemplos: Cereais, Algodão, Madeira, etc.
 Poeira Animal – São todas orgânicas. 
Exemplos: Pelos, Plumas, etc. 
3.8. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EFEITO
 Fibrogênicas – São poeiras que provocam lesões
permanente nos pulmões. Exemplos: Sílica e Asbesto.
 Irritantes - São as que provocam a irritação no trato
respiratório provocando doença pulmonar crônica. Exemplo:
Algumas poeiras vegetais.
 Alergênicas - Provocam Alergia Respiratória. Exemplo: Pelos
de animais.
 Cancerígenas - Afetam o mecanismo regulador biológico,
transformando células normais em células malignas. Exemplo:
Amianto
 Tóxicas - São partículas que além do trato respiratório,
atingem o sistema nervoso central e órgãos internos. Exemplo:
Cádmio, Manganês, etc.
ÍNDICE
4. DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA
4.1. Dose X concentração
4.2. Limite de tolerância
4.3. Limite de tolerância - NR 15
4.4. Considerações da NR 15 – anexo 11
4.5. Preliminares
4.6. Resumo das situações para LT - média
4.7. Limite de tolerância – NR 15 - anexo 12
4. DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE TOLERÂNCIA
A relação da dose de substância
experimentada por um organismo e
a resposta deste organismo a esta
dose é a base para o
estabelecimento do limite de
tolerância das substâncias
químicas.
4.1. DOSE X CONCENTRAÇÃO
 Quando a quantidade de substância
experimentada está relacionada a
exposição a uma dada concentração, a
Dose pode ser representada pela regra de
Haber.
 D = C x T , onde
D = Dose
C = Concentração
T = Tempo
4.2. LIMITE DE TOLERÂNCIA
 Para determinar o limite de tolerância de
uma substância desconhecida, geralmente
o ponto de partida é conhecer a Dose Letal
(LD) da substância. A partir deste ponto
reduz gradativamente a Dose até que
atingir uma resposta aceitável pelo
organismo.
LD = LC x T
 Devido à suscetibilidade de cada indivíduo testado
(cobaias), houve a necessidade de estabelecer um
percentual de indivíduos que dão a mesma resposta a
uma certa dose.
LD50 = LC50 x T
Onde:
LD50 é a Dose letal que matará 50% das cobaias.
LC50 é a Concentração letal que matará 50% das cobaias.
4.2. LIMITE DE TOLERÂNCIA
 Os limites de tolerância representam um
instrumento essencial no controle dos ambientes
de trabalho, ajudando a eliminar os riscos advindos
da presença de agentes ambientais, isto porque
eles possibilitam a comparação dos resultados das
avaliações de campo com valores padrões,
servindo então como guias de prevenção.
 Estes valores devem ser entendidos como um guia
para profissionais que trabalham em Higiene
Ocupacional, e nunca como valores rígidos de
separação entre concentrações seguras e
perigosas.
4.2. LIMITE DE TOLERÂNCIA
 Com base no que já foi visto, podemos
concluir que os limites de tolerâncias não
têm caráter absoluto, refletindo o estado
em que se encontram os conhecimentos
em um dado momento, pois são baseados
inicialmente em experiência com animais e
posteriormente com acompanhamento e
monitoramento de trabalhadores em
exposição ocupacional.
4.2. LIMITE DE TOLERÂNCIA
LEGISLAÇÃO 
BRASILEIRA EM 
HIGIENE OCUPACIONAL
Relação entre os Limites de Exposição 
Ocupacional e a Estratégia de Amostragem
REVISÃO SOBRE LIMITES DE 
EXPOSIÇÃO ADOTADOS NO BRASIL
 Ministério do Trabalho e Emprego – Brasil, Portaria 3214/78
Limites de Tolerância (LT), NR-15 – Anexos 11 e 12.
Limites de Tolerância (TLV®) - ACGIH/USA, recomendado pela 
NR 9, para quando não existe limites na NR 15.
 Outros Limites de Exposição mais Conhecidos:
Limites de Exposição Permissíveis (PEL) – OSHA/EUA: TWA 
(8h) e STEL (15 min.)
Níveis de Exposição Recomendados (REL) – NIOSH/EUA: TWA 
(10h) e STEL (15 min.)
OUTROS TIPOS DE LIMITES
Concentração de Referência Técnica (TRK-
TWA e TRK-VMP) – Alemanha: para vários 
cancerígenos (Benzeno, MVC, 1,3-Butadieno, 
etc.).
Valor de Referência Tecnológico (VRT-MPT) –
Brasil: exclusivo para o Benzeno.
Conceito - NR 15
É a concentração ou intensidade
máxima ou mínima relacionada com 
a natureza e o tempo de exposição ao 
agente, que não causará dano à 
saúde do trabalhador, durante sua 
vida laboral.
4.3. LIMITE DE TOLERÂNCIA: NR 15
4.3. LIMITE DE TOLERÂNCIA – NR 15
 Como podemos observar a NR 15, na sua
definição, sugere um caráter absoluto, como
se o limite de tolerância fosse uma linha que
divide o perigoso do não perigoso.
 Esta definição pode ser até aceita na esfera
legal, mas para fins prevencionista não deve
ser dada esta interpretação.
4.3. LIMITE DE TOLERÂNCIA – NR 15
 Os resultados obtidos nas avaliações
ambientais dos agentes químicos
referem-se EXCLUSIVAMENTE às suas
concentrações no ar (seja na zona
respiratória ou no ambiente) e não às
doses inaladas pelos trabalhadores.
 Que na tabela de limites de tolerância não tem a coluna teto
assinalada, e representa a concentração média ponderada,
existente durante a jornada de trabalho. Isto é, podemos ter
valores acima do limite fixado, desde que sejam compensados
por valores abaixo destes, acarretando uma média ponderada
igual ou inferior ao limite de tolerância.
 As oscilações para cima não podem ser indefinidas, devendo
respeitar um valor máximo que não deve ser ultrapassado.
Este valor máximo é obtido através da aplicação de um fator
de desvio, conforme fórmula dada a seguir:
V.M. = LT x FD, onde: LT – Limite de Tolerância
FD – Fator de Desvio 
ANEXO 11 - MÉDIA
4.3. LIMITE DE TOLERÂNCIA – NR 15
Agentes Químicos Valor 
Teto
Absorção 
também p/ 
pele
Até 48 Horas/ Semana Grau de 
insalubridade a 
ser considerado 
no caso de 
caracterização.
ppm mg/m3
Acetaldeído 78 140 Máximo
Acetileno Asfixiante simples -
Ácido Acético 8 20 Médio
Ácido Clorídrico + 4 5,5 Máximo
Álcool n butílico + + 40 115 Máximo
Álcool Metílico + 156 200 Máximo
Cloro 0,8 2,3 Máximo
Cloreto de Vinila + 156 398 Máximo
Tolueno + 78 290 Médio
ANEXO 11 QUADRO Nº 1
4.3. LIMITE DE TOLERÂNCIA – NR 15
L.T. F.D.
(ppm ou mg/m3)
0 a 1
1 a 10
10 a 100
100 a 1000
Acima de 1000
3
2
1,5
1,25
1,1
Onde: 
L.T. é o limite de tolerância V.M. = L.T. x F.D.
F.D. é o Fator de Desvio
ANEXO 11 QUADRO Nº 2
4.3. LIMITE DE TOLERÂNCIA – NR 15
Situação de Conformidade - CMPT < LT e Ci < VMP
LT-MPT/SITUAÇÃO - 1
tempo
C
VMP
LT
CMPT
Situação de Não Conformidade - CMPT < LT e Ci > VMP
LT-MPT/ SITUAÇÃO - 2
tempo
C
VMP
LT
CMPT
4.4. CONSIDERAÇÕES DA NR 15 – ANEXO 11
 Todos os valores fixados no quadro nº 1 só são
válidos para absorção por via respiratória.
 Para as substâncias que no quadro nº 1 estiver
indicado asfixiantes simples a concentração mínima
de oxigênio no ambiente deverá ser de 18%. Caso a
concentração estiver abaixo deste valor será
caracterizado risco grave e iminente.
 Na coluna “Absorção também pela pele” estão os
agentes químicos que podem ser absorvido por via
cutânea e portanto exigindo o uso de equipamentos
que possa garantir a não absorção das substância
por via cutânea.
 A avaliação das concentrações dos agentes
químicos através de método de amostragem
instantânea, deverá ser feita pelo menos 10
amostras para cada ponto ao nível respiratório
do trabalhador. Entre cada uma das amostras
deverá haver um intervalo mínimo de 20
minutos.
 O limite de tolerância será excedido quando a
média aritmética das concentrações
ultrapassar o valor fixado no quadro nº 1.
4.4. CONSIDERAÇÕES DA NR 15 – ANEXO 11
 Cada uma das concentrações obtidas nas
referidas amostras não deverá ultrapassar o
Valor Máximo sob pena de ser considerada
situação de risco grave e iminente.
 Para os agentes químicos que tenham
coluna “ValorTeto” assinalada no quadro nº1
considerar-se-á excedido o limite de
tolerância, quando qualquer uma das
concentrações obtidas nas amostras
ultrapassar o valor fixado.
4.4. CONSIDERAÇÕES DA NR 15 – ANEXO 11
Situação de Não Conformidade - CMPT < LT e Ci > LT 
LT- VALOR TETO/SITUAÇÃO - 2
tempo
C
LT
CMPT
 Estudo iniciado pela EXON CORPORATION
no início dos anos 70, devido ao grande
aumento do número de trabalhadores que
passaram a ter jornadas de trabalho
aumentadas – usualmente 12 horas.
 Primeiro Modelo: Brief & Scala – leva em
consideração a redução no período de
recuperação do trabalhador, ou seja, a
redução do período de descanso.
 Aplicável aos TLV (ACGIH) e PEL (OSHA).
MODELO DE BRIEF & SCALA
(1975)
 PARA JORNADAS > 8 HORAS/DIA
8 24 - h
Fator de Redução (FR) = h --- x ----------
h 16
Onde, h = horas efetivamente trabalhadas por dia
Fonte:
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 
07-247. John Wiley & Sons, Inc. 1998.
MODELO DE BRIEF & SCALA
(1975)
 PARA JORNADAS > 8 HORAS/DIA
LEO reduzido = FR X LEO (8 horas)
Fonte:
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 
07-247. John Wiley & Sons, Inc. 1998.
MODELO DE BRIEF & SCALA
(1975)
 PARA JORNADAS > 40 HORAS/SEMANA
40 168 - h
Fator de Redução (FR) = --- x ----------
h 128
Onde, h = horas de exposição por semana.
Fonte:
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 
07-247. John Wiley & Sons, Inc. 1998.
MODELO DE BRIEF & SCALA
(1975)
 PARA JORNADAS > 40 HORAS/SEMANA
LEO reduzido = FR X LEO (40 horas)
Fonte:
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 
07-247. John Wiley & Sons, Inc. 1998.
4.5. PRELIMINARES
 Amostras Instantâneas: São as realizadas
durante um curto período de tempo, que pode ser
fixado em 5 minutos ou menos. Os resultados
correspondem, portanto, à concentração existente
naquele instante. A amostra instantânea não
depende do tempo.
 Amostras Contínuas: São as realizadas em um
período de tempo maior ou igual a 15 minutos,
chegando, às vezes, até a uma jornada inteira de
trabalho. O resultado corresponde a concentração
média do período.
4.6. RESUMO DAS SITUAÇÕES PARA LT - MÉDIA
 Quando o Limite de Tolerância está
baseado na média podemos ter as
seguintes situações:
 Atividade Salubre
- Cm ≤ LT
- Nenhuma amostra maior 
que o Valor Máximo
 Atividade Insalubre,
Não Risco Grave e
Iminente
- Cm > LT
- Nenhuma amostra maior 
que o Valor Máximo
4.6. RESUMO DAS SITUAÇÕES PARA LT - MÉDIA
NR 15
 COMENTÁRIOS :
ÍNDICE
5. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM DOS 
AGENTES QUÍMICOS
5.1. Reconhecimento dos agentes químicos
5.2. Coleta de amostras representativas
5.3. Manual de estratégia de amostragem NIOSH
5.4. Tipos de amostragem
5.5. Determinação da zona de amostragem
5. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM DOS AGENTES QUÍMICOS
 Estratégia de amostragem é um processo
de reconhecimento da exposição de
trabalhadores, que se inicia com uma
adequada abordagem do ambiente
(processo, pessoas, tarefas, agentes) e
termina com afirmações estatísticas
fundamentadas sobre essa exposição, para
que o ciclo de higiene ocupacional possa
prosseguir, a caminho do controle de
risco.
 Para avaliar o risco de exposição a um
agente químico em um ambiente de
trabalho, deverá se determinar, da forma
mais correta possível, a concentração do
contaminante no ambiente, cuidando para
que as medições sejam efetuadas com
aparelhagem adequada e que sejam o mais
representativa possível da exposição real a
que estão submetidos os trabalhadores.
5. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM DOS AGENTES QUÍMICOS
O simples ato de medir, 
intuitivamente, não 
assegura certeza sobre 
uma situação de 
exposição.
5. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM DOS AGENTES QUÍMICOS
Reconhecer é 
conhecer 3 
vertentes
- Conhecer o Ambiente de 
Trabalho;
- Conhecer os expostos;
- Conhecer os Agentes 
Ambientais.
 O ponto de partida é fazer um bom
reconhecimento dos riscos ambientais.
5. ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM DOS AGENTES QUÍMICOS
5.1. RECONHECIMENTO DOS AGENTES QUÍMICOS
 Conhecer o ambiente significar 
conhecer:
Os processos principais, secundários e 
complementares, como o de manutenção, com 
detalhe suficiente para a inferência dos agentes 
ambientais que podem produzir. Também 
significa conhecer todos os materiais utilizados 
nos mesmos, seja como matérias primas, 
subprodutos, produtos acabados e rejeitos. 
 Conhecer os expostos significa 
conhecer:
Todas as funções desempenhadas, as 
atividades e tarefas realizadas, 
relacionado-as em termos de exposições 
ocupacionais aos processos e aos 
agentes identificados.
5.1. RECONHECIMENTO DOS AGENTES QUÍMICOS
 Conhecer os agentes significar 
conhecer:
Conhecer bem os efeitos que podem ser 
causados, os limites de exposição aplicáveis, 
característica físico-químicas relevantes, 
relacioná-los as tarefas, processos e 
expostos. Tratando-se de agentes químicos é 
fundamental a análise da FISPQ – Ficha de 
Informação de Segurança de Produtos 
Químicos.
5.1. RECONHECIMENTO DOS AGENTES QUÍMICOS
 A confecção da FISPQ é estabelecida 
pela NBR 14.725 de 2012.
 Identificação do Produto e da empresa;
 Composição e Informação sobre os ingredientes;
 Identificação de perigo;
Medidas de controle para derramamento ou 
vazamento;
Manuseio e Armazenagem;
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO
5.1. RECONHECIMENTO DOS AGENTES QUÍMICOS
gasolina-padrao-petrobras.pdf
 Controle de Exposição e Proteção Individual;
 Propriedade Físico-Química;
 Informações Toxicológicas;
 Informações Ecológicas;
Outras Informações Importantes. 
Nas informações toxicológicas inclui limite de 
tolerância, Dose Letal (DL50%), Valor IPVS 
(Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde) do 
produto ou das substâncias que compõe o produto. 
FISPQ
FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO
5.1. RECONHECIMENTO DOS AGENTES QUÍMICOS
 Através do reconhecimento o profissional 
deverá ser capaz de definir os Grupos 
Homogêneos de Exposição (GHE) ou 
Grupos de Exposições Similares (GES). 
RECONHECIMENTO X GHE
5.1. RECONHECIMENTO DOS AGENTES QUÍMICOS
GHE – GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
Corresponde a um grupo de trabalhadores
que experimentam exposição semelhante,
de forma que o resultado fornecido pela
avaliação da exposição de qualquer
trabalhador do grupo seja representativo
da exposição do restante dos
trabalhadores do mesmo grupo.
RECONHECIMENTO X GHE
5.1. RECONHECIMENTO DOS AGENTES QUÍMICOS
 Observando e conhecendo as exposições,
podemos reunir os trabalhadores em grupos
que possuem as mesmas chances de
exposição em um dado agente. Essa
“igualdade” provém do desenvolvimento de
rotinas e tarefas essencialmente idênticas
ou similares do ponto de vista de exposição.
GHE – GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
RECONHECIMENTO X GHE
5.1. RECONHECIMENTO DOS AGENTES QUÍMICOS
PONTOS BÁSICOS PARA IDENTIFICAR OS GHE
 Inicie pela função, pois na mesma função é de se esperar que as
atividades sejam iguais e, portanto a chance de exposição
associada, mas tenha atenção para com os desvios de função,
não se fixe no nome do cargo mas sim no que realmente é feito.
 Tenha atenção às nuances que a função tem, se há subgrupos
com atividades diferenciadas serão outros GHE’s.
 Os GHEs só fazem sentido numa mesma edificação ou sítio
operacional. Não se pode agrupar trabalhadores que estejam em
locais diferentes.
 Tenha atenção quanto às variantes entre turnos (em um dos turno
pode haver operações, utilização de equipamentos etc que não
seja adotado em todos os turnos).
RECONHECIMENTO X GHE
5.1. RECONHECIMENTO DOS AGENTES QUÍMICOS
5.2. COLETA DE AMOSTRAS REPRESENTATIVAS
 Conhecer a concentração de um contaminantequímico no ambiente de trabalho é de 
fundamental importância para dimensionar o 
risco. O simples fato da existência do 
contaminante não significa a existência do risco. 
O risco depende fundamentalmente de fatores, 
tais como:
Concentração do contaminante no ambiente;
Tempo de exposição;
Característica fisico-química do contaminante;
 Susceptibilidade pessoal.
 A concentração deve ser mais representativa
possível da exposição real dos trabalhadores do
GHE em estudo. Vemos, portanto, que o problema é
complexo visto que esta concentração varia no
tempo e no espaço, em função da movimentação do
ar, dos ciclos de trabalho, dos processos, da
intensidade de trabalho, distância do trabalhador a
fonte etc.
Temos que ter em mente que por mais representativo for 
o resultado da nossa amostragem, jamais este resultado 
será igual a real exposição dos trabalhadores.
5.2. COLETA DE AMOSTRAS REPRESENTATIVAS
 Para que o resultado final da avaliação tenha
uma boa representatividade (confiabilidade),
foram desenvolvido manuais de técnicas de
amostragem por instituições conceituadas,
tais como:
NIOSH (National Institute for Occupational
Safety and Health);
AIHA (American Industrial Hygiene
Association);
OSHA (Occupational Safety and Health)
5.2. COLETA DE AMOSTRAS REPRESENTATIVAS
 No Brasil a Fundacentro vem
desenvolvendo as Normas de Higiene
Ocupacional (as NHOs), que substituíram
as antigas NHTs, porém estas normas são
específicas para determinados agentes ou
grupo de agentes, não fazendo uma
abordagem geral de modo a contemplar,
além da coleta de campo, a interpretação
dos resultados encontrados.
5.2. COLETA DE AMOSTRAS REPRESENTATIVAS
 Com exceção da Instrução Normativa nº
01 do Anexo 13 A, que estabeleceu um
tratamento estatístico para determinação
do Limite Superior de Confiança a 95%
para avaliação da exposição ao
Benzeno, no Brasil não existe nenhuma
outra norma de técnica de amostragem
que estabelece graus de confiabilidade
na interpretação dos resultados.
5.2. COLETA DE AMOSTRAS REPRESENTATIVAS
5.3. MANUAL DE ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM NIOSH
 Manual NIOSH
- Conceito do Exposto de Maior 
Risco (EMR ou MRE)
- Conceito do Limite Superior de 
Confiança a 95% (LSC95)
 EMR - O Exposto de Maior Risco é o
trabalhador de um GHE que se julga
possuir probabilidade de maior exposição
relativa em seu grupo. Este trabalhador
poderá ter uma exposição “ligeiramente
maior” que o restante do grupo, pois se
fosse diferente não poderia está no mesmo
GHE.
5.3. MANUAL DE ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM NIOSH
 O EMR poderá ser determinado a partir daquele
membro do grupo que apresentar um ou mais das
seguintes características:
Exercer suas atividades mais próximas da fonte do
agente.
Exercer suas atividades na região do ambiente onde
apresentar aparentemente maior concentração do
agente.
Exercer suas atividades de maneira a ser expor por
mais tempo ao agente.
Exercer as rotinas operacionais de forma a se expor
mais as agente.
5.3. MANUAL DE ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM NIOSH
 A identificação do EMR pode ser realizada
através da observação dos trabalhadores,
dependendo apenas do julgamento do
profissional. Em grande parte dos casos
obter o EMR por observação é relativamente
fácil, mas quando esta técnica não levar
segurança para o profissional, este pode
lançar mão de uma ferramenta estatística
desenvolvida pelo NIOSH que utiliza a
tabela seguinte:
5.3. MANUAL DE ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM NIOSH
TABELA - Nº TRABALHADORES X Nº AMOSTRAS 
N (GHE) n (amostra)
Até 8 7
9 8
10 9
11 – 12 10
13 – 14 11
15 – 17 12
18 – 20 13
21 – 24 14
25 – 29 15
30 – 37 16
38 – 49 17
50 18
Acima de 50 22
5.3. MANUAL DE ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM NIOSH
 Esta tabela foi criada tomando como base um
teste estatístico que possui 90% de confiança de
que na amostra realizada teremos pelo menos
um dos 10% mais exposto do grupo homogêneo
 N – Número de trabalhadores do GHE
 n – Número de amostras a serem realizadas
 Quando N < 8, n = N. Se o número de
trabalhadores for menor que 8 o número de
amostra é igual ao de trabalhadores.
INTERPRETAÇÃO
TABELA - Nº TRABALHADORES X Nº AMOSTRAS 
5.3. MANUAL DE ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM NIOSH
O manual do NIOSH lançou esta tabela para ser
usada somente para este fim aqui definido, ou seja,
identificação do EMR quando não for possível fazer
por observação. Ela não deve ser utilizada para
determinação de amostras de um GHE para fins
gerais. Infelizmente o item 22.17.1 da NR-22, da
forma como foi redigido estabeleceu como uma
obrigatoriedade para determinação do número de
trabalhadores a ser amostrado para exposição à
poeira nos trabalhos ligados a mineração.
TABELA - Nº TRABALHADORES X Nº AMOSTRAS 
COMENTÁRIO SOBRE A TABELA
5.3. MANUAL DE ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM NIOSH
 1 - Selecione o número de trabalhadores a ser amostrado a partir do
número de trabalhadores do grupo
 2 – Prepare uma amostragem aleatória para a quantidade de
trabalhadores. Pode ser feita através de sorteio
 3 – Realize as amostras em dias típicos de trabalho (não deve realizar
todas no mesmo dia)
 4 – Obtenha os resultados das análises
 5 – O exposto de maior risco (EMR) será aquele que possui a maior
exposição quantitativa
Independente da técnica utilizada, a amostragem para agente
químico deve cobrir no mínimo 70% da jornada de trabalho quando
se trata de Limite de tolerância para média ponderada. Inclusive esta
é uma recomendação do NIOSH.
TABELA - Nº TRABALHADORES X Nº AMOSTRAS 
COMO USAR A TABELA
5.3. MANUAL DE ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM NIOSH
 Se o GHE possuir 27 trabalhadores, serão
realizadas 15 amostras (trabalhadores)
aleatoriamente. Desses 15, o EMR de todo o grupo
será aquele que tiver a maior exposição.
Estatisticamente significa que, com pelo menos
90% de confiança, esse “super exposto” é um dos
10% mais exposto (3 nesse grupo de 27). Logo, ele
é um dos 3 mais exposto do grupo, mas é
considerado, para fins de teste, o mais exposto.
TABELA - Nº TRABALHADORES X Nº AMOSTRAS 
EXEMPLO DO USO DA TABELA
5.3. MANUAL DE ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM NIOSH
Avaliar se os limites de concentração estabelecidos na
lei (ex. limites de tolerância) para a exposição de
trabalhadores estão sendo obedecidos, através da
comparação destes com as concentrações medidas.
Avaliar a contaminação dos locais de trabalho através da
comparação das concentrações medidas com os limites
estabelecidos.
Diagnosticar fontes de emissão de agentes químicos no
ambiente de trabalho.
Subsidiar a implantação e avaliar a eficácia de medidas
de controle.
Realizar o controle de áreas restritas, em tempo real –
com acionamento de alarmes. Auxiliar no isolamento de
áreas críticas ou emergenciadas.
OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO 
AMBIENTAL
OBJETIVOS
EX.: AVALIAR A EFICÁCIA DAS MEDIDAS 
DE CONTROLE ADOTADAS
Amostras coletadas 
antes e após a 
implantação das 
medidas de controle, 
servirão para avaliar 
a eficácia das 
mesmas na redução 
das exposições ou 
da contaminação 
ambiental
Medidas de engenharia e mudanças nas 
práticas de trabalho devem ser 
priorizadas
AMOSTRAGEM OU COLETA:
 Para que vou coletar (objetivo da avaliação)? 
 Como realizar as coletas e análises das amostras (método 
nalítico)? 
 Quando devo coletar as amostras (escolha do dia/momento)?
 Qual deverá ser a duração de cada coleta? 
 Quantas amostras devo coletar (por trabalhador, por grupo de 
trabalhadores, por local, por jornada, por ano, etc.)?
 Preciso repetir as coletas (freqüência de reavaliações)?
 Como devo escolher os trabalhadores?
 Como devo escolher os locais de coleta?
 Como devo escolher os dias, os turnos, os momentos, etc.?
 Como proceder com as amostras coletadas (método)?
 O que faço com os resultados obtidos?
Para que? Como? Onde? Quando? Por quanto tempo?
ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM
 É o planejamento das campanhas de coletas das
amostras de ar a partir das informações obtidas naetapa de caracterização básica, visando atender os
objetivos específicos da avaliação ambiental.
 Leva em consideração:
 As limitações da metodologia analítica;
 Os equipamentos disponíveis (ex.: quantidade de bombas)
 O custo das amostragens e análises;
 O número de amostras necessárias por campanha (função
do n° de trabalhadores ou locais a serem avaliados, do
tempo gasto nas atividades e da freqüência das mesmas);
 O n° de campanhas necessárias para a avaliação;
 As condições operacionais do processo produtivo;
 O n° de técnicos de higiene para acompanhar as coletas.
RECONHECIMENTO/CARACTERIZAÇÃO

AVALIAÇÃO QUALITATIVA E 
PRIORIZAÇÕES

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA 

ESTABELECIMENTO DE CONTROLES

REAVALIAÇÕES
ETAPAS DE UMA AVALIAÇÃO
../../2009/Estrat Amost-IIERHO/caracterização básica.pdf
CARACTERIZAÇÃO BÁSICA
(RECONHECIMENTO )
 Do Ambiente de Trabalho e Processo
Produtivo
 Dos Agentes de Risco Químico
 Da Mão de Obra (inclusive contratados)
Fase de vital importância para todo o processo de
avaliação ambiental (Formação dos grupos de
trabalhadores e definição da Estratégia de
Amostragem)
ATENÇÃO!!!!
Os resultados obtidos nas avaliações 
ambientais dos agentes químicos 
referem-se EXLUSIVAMENTE às suas 
concentrações no ar (seja na zona 
respiratória ou no ambiente) e não às 
doses inaladas pelos trabalhadores. 
TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM
 Amostragem Ativa
Necessita de bombas de amostragem 
para aspirar ou empurrar o ar
 Amostragem Passiva
Não depende do emprego de bombas 
de amostragem
ELEMENTOS DE UMA AMOSTRAGEM 
ATIVA
 Bomba de Amostragem
Para aspirar ou empurrar o ar.
 Meio de Coleta
Meio de retenção ou coleta do contaminante.
 Calibrador
Para ajustar a vazão de coleta das bombas e
conhecer o erro no volume de ar coletado.
MODELOS DE BOMBAS PARA 
AMOSTRAGEM DE AR (ATIVA)
CASELA 
APEXPRO
GILLIAN BDX IISM
Escort ELF- MSA
Bomba de amostragem individual para Gases e Vapores - 20 a 250 ml/min 
Baixo Peso - Maior Conforto
MODELOS DE BOMBAS PARA 
AMOSTRAGEM DE AR (ATIVA)
SISTEMA DE COLETA: BOMBA + 
TUBO ADSORVENTE
Fonte: SKC Inc
As bombas aspiram o ar a uma 
vazão constante, fazendo-o 
passar por um tubo de vidro 
contendo um adsorvente. O 
carvão ativado é o mais utilizado 
para compostos como benzeno e 
outros solventes orgânicos
Volume = vazão (Q) x tempo (t)
TUBO ADSORVENTE
ADSORVENTES MAIS COMUNS
 Carvão Ativado (o mais usado)
 Sílica Gel
 Tenax
 XAD-2
 Chromosorbs
O adsorvente a ser utilizado para o 
agente químico de interesse será 
especificado 
pelo método.
EXEMPLO DE ANÁLISE DE AMOSTRA COLETADA 
COM TUBO DE CARVÃO ATIVO
Solvente de 
dessorção - DMF
(2 mL)
Tempo 
mínimo de 
dessorção
:
30 min
1 µL 
Solvente de 
dessorção - DMF
(2 mL)
Tempo 
mínimo de 
dessorção
:
30 min
1 µL 
Ou 1 mL CS2
Cromatograma de Análise de uma Mistura de 6 Compostos Orgânicos 
extraídos do carvão ativado com DMF
POEIRA TOTAL
MONITOR PASSIVO
Fonte: SKC INC.
Fonte: 3M
Vapores orgânicos Aldeídos
Vapores orgânicos
BOMBAS E APARELHOS MANUAIS 
(para medições de picos de concentração)
Bomba Pistão 
GASTEC 
GV100+tubos
Bomba Manual 
Dräger (de fole)
Ultra-Rae: para Benzeno –
0,1 ppm
Tipos de amostragens segundo o 
local de fixação dos dispositivos de 
coleta de ar?
 Na zona respiratória do trabalhador
(amostragem pessoal);
 Em locais do ambiente de trabalho
(amostragens estacionárias, ou de ponto fixo, 
ou de ambiente);
AMOSTRAGEM INDIVIDUAL OU 
PESSOAL
Coleta de amostra de ar 
da zona de respiração.
Supõe-se obter
resultados representativos
da exposição (via
inalação, apenas).
Fonte: SKC INC.
AMOSTRAGEM INDIVIDUAL OU 
PESSOAL
Utilizada quando se quer 
avaliar a exposição 
ocupacional de um trabalhador 
ou de um grupo homogêneo.
Ainda a mais utilizada nos
programas de higiene (PPRA)
e para PPP e Insalubridade.
5.4. TIPOS DE AMOSTRAGEM
 De forma geral os tipos de amostras
feitas com o fim de avaliar a exposição a
um agente químico são as seguintes:
 Tipos de amostras
-Amostras Instantâneas
- Amostras Contínuas
AMOSTRAGEM INSTANTÂEA
 É um conjunto de amostras onde cada
amostra é realizada durante um curto período
de tempo, que pode ser fixado em 5 minutos
ou menos. Os resultados correspondem,
portanto, à concentração existente naquele
dado instante.
 Obs. A amostra instantânea não depende
do tempo.
5.4. TIPOS DE AMOSTRAGEM
 Vantagens da amostragem instantânea:
 Pode registrar as concentrações mais altas e mais baixa
durante o ciclo de trabalho;
 É essencial para avaliar substância que tenha limite de
tolerância “Valor Teto”;
 É essencial para determinar se o “Valor Máximo” foi
ultrapassado quando o limite de tolerância é baseado na
NR 15 Anexo 11.
 Desvantagem da amostragem Instantânea:
 É necessário realizar muitas amostras para que o
resultado da concentração média seja representativa.
AMOSTRAGEM INSTANTÂEA
5.4. TIPOS DE AMOSTRAGEM
 É um conjunto de amostras onde cada amostra é
realizada em um período de tempo maior ou
igual a 15 minutos, chegando, às vezes, até a
uma jornada inteira de trabalho. O resultado
corresponde a concentração média do período.
 Obs. A amostra contínua está
diretamente relacionada ao tempo de
amostragem.
AMOSTRAGEM INSTANTÂEA
5.4. TIPOS DE AMOSTRAGEM
 É um conjunto de amostras onde cada
amostra é realizada em um período de
tempo maior ou igual a 15 minutos,
chegando, às vezes, até a uma jornada
inteira de trabalho. O resultado corresponde
a concentração média do período.
 Obs. A amostra contínua está diretamente
relacionada ao tempo de amostragem.
AMOSTRAGEM CONTÍNUA
5.4. TIPOS DE AMOSTRAGEM
 Vantagens da amostragem contínua:
Fornece uma média ponderada real do tempo em
que foi realizada a amostra;
 Desvantagem da amostragem contínua:
Não permite identificar concentrações de picos ou
mais baixas;
Não é indicada para avaliar substância que tenha
limite de tolerância “Valor Teto”;
Não é indicada para verificar se o “Valor Máximo”
foi ultrapassado quando o limite de tolerância é
baseado na NR 15 Anexo 11.
AMOSTRAGEM CONTÍNUA
5.4. TIPOS DE AMOSTRAGEM
 Bomba de Amostragem (Bomba Gravimétrica)
AMOSTRAGEM CONTÍNUA
5.4. TIPOS DE AMOSTRAGEM
Bomba de Amostragem
 As amostras contínuas são mais
representativas da exposição do trabalhador
quando se trata de concentração média.
 No caso da NR 15 anexo 11, as amostras
instantâneas são indispensáveis, pois mesmo
se tratando de limite de tolerância para
concentração média, há necessidade de se
fazer amostras instantâneas nos momentos
críticos para comparar com o valor máximo.
AMOSTRA INSTATÂNEA X AMOSTRA CONTÍNUA
5.4. TIPOS DE AMOSTRAGEM
REGRAS BÁSICAS PARA QUALQUER AMOSTRAGEM
 Além dos diversos quesitos a serem observados,
para alcançar resultados representativos, não deve
ser esquecidas duas regras básicas:
 Em todos os casos, a amostragem deve ser feita nas
condições normais de trabalho, já que de outra forma, a
exposição avaliada não será representativa das condições
reais;
 A maioria dos processos apresenta ciclo de trabalho bem
definido, que é repetido várias vezes ao dia, isto é, as
operações se repetem de tempos em tempos. A
amostragem deverá ser feita cobrindo no mínimo um ciclo
de trabalho e ciclos completos.
5.4. TIPOS DE AMOSTRAGEM
5.5. DETERMINAÇÃO DA ZONA DE AMOSTRAGEM
Zona de 
amostragem
- Coleta na zona de
exposição normal do
trabalhador ou Coleta de
Amostra Pessoal;
- Coleta no Ambiente Geral
ou Coleta de Amostra de
Área;
 Coleta na zona de exposição normal do
trabalhador (zona respiratória) ou Coleta
de Amostra Pessoal:
A amostragem na zona de exposição do
trabalhador (zona respiratória) é mais
comumente adotada, quando se quer estudar
o grau de exposição de um trabalhador a um
determinado contaminante.
5.5. DETERMINAÇÃO DA ZONA DE AMOSTRAGEM
 Coleta na zona de exposição normal do
trabalhador(zona respiratória) ou Coleta de
Amostra Pessoal:
Amostra individual: são amostras tomadas de
maneira que o amostrador é portado pelo
indivíduo amostrado e situado na zona corporal de
interesse. (por exemplo, no caso de gases, zona
respiratória).
Amostra de zona corporal: são amostras
tomadas por um terceiro (o profissional que
executa a medição), que mantém o amostrador na
zona corporal de interesse.
5.5. DETERMINAÇÃO DA ZONA DE AMOSTRAGEM
 Coleta no Ambiente Geral ou Coleta de
Amostra de Área:
A amostragem no ambiente, geralmente, tem
por finalidade estudar os níveis de
concentração do contaminante no ar de um
determinado ambiente de trabalho aos quais
os trabalhadores poderiam estar expostos, na
avaliação da eficácia das medidas de controle
ou para detectar variações sazonais de ciclos
de processo e etc.
5.5. DETERMINAÇÃO DA ZONA DE AMOSTRAGEM
 Utilizada quando se tem como objetivos:
monitorar o ambiente de trabalho, em tempo real, 
utilizando instrumentos de leitura direta da concentração, 
operando continuamente e disparando alarmes pré-
ajustados, tanto no local como nas salas de controle, 
prevenindo a exposição de trabalhadores a 
concentrações elevadas;
avaliar a eficácia de medidas de controle coletivo;
avaliar a contaminação do local (posto) de trabalho;
definir o raio de isolamento de áreas controladas/críticas;
 Realizada na altura média da zona de respiração.
AMOSTRAGEM EM PONTO FIXO 
(ESTACIONÁRIA)
AMOSTRAGEM EM PONTO FIXO (ESTACIONÁRIA)
ÍNDICE
6. AVALIAÇÃO DOS GASES E VAPORES
6.1. Fatores que influenciam na seleção do 
instrumento de avaliação
6.2. Aparelhos de leitura direta
6.3. Amostradores
6. AVALIAÇÃO DOS GASES E VAPORES
 Os gases e vapores podem ser avaliados
através de:
Aparelhos de leitura direta - São aparelhos
que coletam e analisam a amostra no próprio
local de trabalho.
Amostradores - São aparelhos que coletam
amostras do ar ou do contaminante, para
posterior análise em laboratório.
6.1. FATORES QUE INFLUENCIAM NA SELEÇÃO DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
 Portabilidade do aparelho e facilidade de
operação;
 Confiabilidade do aparelho sob diferentes
condições de uso;
 Tipo de informação desejada;
 Métodos de avaliação possíveis;
 Disponibilidade do aparelho no comércio;
 Preferência pessoal baseada na experiência.
6.2. APARELHOS DE LEITURA DIRETA
 Aparelho de 
Leitura Direta
 Obs. Na verdade a maioria dos
equipamentos de avaliação misturam
fenômenos químicos e físico.
Métodos Químicos - são aqueles cujo
método de detecção do contaminante
se baseia principalmente numa
reação química.
Métodos Físicos - são aqueles cujo
método de detecção se baseia em
princípios físicos (eletrônico).
 Geralmente são equipamentos eletrônicos de boa
portabilidade, destinados a avaliar de uma a quatro
substâncias. Os de maior tecnologia podem realizar
amostras instantâneas e contínuas ao mesmo tempo.
 Atualmente existem aparelhos no mercado com
condições de avaliar várias substâncias com a
simples troca do sensores, no entanto, a quantidade
de substâncias avaliadas ainda é bastante restritas.
APARELHOS DE LEITURA DIRETA QUE UTILIZA 
MÉTODO FÍSICO
6.2. APARELHOS DE LEITURA DIRETA
 Detector Eletrônico de 
Gases Tóxicos (Quatro 
Gases)
Oxigênio
Monóxido de Carbono
Gás Sulfídrico
Combustível 
6.2. APARELHOS DE LEITURA DIRETA
APARELHOS DE LEITURA DIRETA QUE UTILIZA 
MÉTODO FÍSICO
 Os mais utilizados são os indicadores colorimétricos,
cuja a concentração do ambiente é obtida através da
alteração da cor proveniente de uma reação química.
 Tipos de Indicadores
Colorimétricos
- Tubos Colorimétricos ou 
Reagentes ou Indicadores;
- Filtros de papel tratados 
quimicamente;
- Líquidos Reagentes
6.2. APARELHOS DE LEITURA DIRETA
APARELHOS DE LEITURA DIRETA QUE UTILIZA 
MÉTODO QUÍMICO
TIPOS DE INDICADORES COLORIMÉTRICOS
 Tubos Colorimétrico – são tubos contendo
substâncias químicas impregnadas em um sólido -
usado para avaliar concentrações de gases e
vapores dispersos no ambiente de trabalho;
 Filtros de papel tratados quimicamente – são
filtros impregnados utilizados, geralmente, para
avaliação de aerodispersóides;
 Líquidos reagentes - normalmente utilizados para
avaliar concentrações de gases ácidos ou alcalinos.
Obs. Somente os tubos colorimétricos ainda têm uso
freqüente na higiene ocupacional.
6.2. APARELHOS DE LEITURA DIRETA
TIPOS DE INDICADORES COLORIMÉTRICOS
 Tubos Colorimétricos
•Consistem fundamentalmente em se passar uma 
quantidade conhecida de ar por meio de um reagente, o 
qual sofrerá alteração de cor, caso substância contaminante 
esteja presente.
•A concentração do contaminante é então determinada:
pela comparação da intensidade e extensão da alteração de 
co resultante, com escalas padronizadas, que podem estar 
tanto gravadas no próprio tubo como impressas na carta 
informativa
que o acompanha;
• por comparação da cor obtida com cores-padrão.
Obs. Somente os tubos colorimétricos ainda têm uso
freqüente na higiene ocupacional.
6.2. APARELHOS DE LEITURA DIRETA
 Apesar dos indicadores colorimétricos
serem muito prático e de fácil aplicação
(tubos reagentes), este tipo de avaliação
pode nos levar a erros de até 20%. Por
isso, ela só é valida quando a concentração
obtida for bem abaixo ou bem acima do
limite de tolerância, porque, assim, teremos
certeza de que, mesmo com uma margem
de erro estaremos abaixo desse limite.
TIPOS DE INDICADORES COLORIMÉTRICOS
6.2. APARELHOS DE LEITURA DIRETA
 Quanto a passagem do ar contaminado 
pelo tubo, são classificados em:
Ativo: o ar contaminado é forçado a passar 
pelo tubo através de bombas manuais;
Passivo: o ar contaminado é captado 
através de difusão, sem forçar a passagem 
no meio reagente.
TUBOS COLORIMÉTRICOS OU REAGENTES
6.2. APARELHOS DE LEITURA DIRETA
 A combinação do
tubo reagente com
uma bomba de fole
ou pistão, forma um
detector de gás de
leitura direta, capaz
de realizar amostras
instantâneas.
DETECTOR DE GÁS QUE UTILIZA TUBOS REAGENTES 
(ATIVO)
6.2. APARELHOS DE LEITURA DIRETA
DETECTOR DE GÁS QUE UTILIZA TUBOS REAGENTES 
(ATIVO)
Bomba Manual
 A bomba manual detectora
transporta 100 cm3 de ar
por cada bombada. Para
obter o volume correto,
deve-se comprimir o fole
de neoprene da bomba até
o fim do curso, depois de
comprimido basta soltá-lo
que o mesmo abre
automaticamente.
6.2. APARELHOS DE LEITURA DIRETA
 Os tubos reagentes passivos tem o mesmo
princípio do anterior para efetuar a leitura, porém,
neste caso não é necessário a utilização da bomba
para forçar a passagem ar. O ar passa pelo tubo
por difusão provocando a coloração do reagente no
interior do tubo. Estes tubos fornecem amostras
contínuas.
Cm = Indicação da Cor (ppm.hora) 
Tempo (horas)
TUBO COLORIMÉTRICO PASSIVO
6.2. APARELHOS DE LEITURA DIRETA
- Ar Total
- Separação dos 
contaminantes 
do Ar
 Amostradores
- Deslocamento de Ar
- Deslocamento de Líquidos
- Retenção em meio 
sólido
-Retenção em meio 
Líquido
- Retenção em Filtro de 
Membrana
6.3. AMOSTRADORES
 Estes amostradores coletam volume conhecido de ar
contaminado para posterior análise dos contaminantes,
através dos métodos químicos ou instrumentais.
 Os métodos de análise em laboratório deverão ser
sensíveis, pois neste tipo de amostragem, como a coleta
é de ar total e os frascos têm dimensões limitadas, a
quantidade de contaminante amostrada é relativamente
pequena.
 Os amostradores de ar total sempre nos fornece amostras
instantâneas.
AMOSTRADORES DE AR TOTAL
6.3. AMOSTRADORES
Pode ser feito de 3 formas:
 1 - Através da abertura, no local da
amostragem, de um frasco com vácuo. O ar
contaminado ocupará o lugar do vácuo. O
frasco utilizado na amostragem não deverá
reagir com o contaminante, pois isso
acarretará erros na determinação da
concentração do contaminante.
AMOSTRADORES DE AR TOTAL - DESLOCAMENTO DE AR
6.3. AMOSTRADORES
 2 - O deslocamentode ar também pode ser
feito através da utilização, no local de
amostragem, de bombas de vácuo, que vão
extraindo o ar do interior do frasco, permitindo
a entrada do ar existente no local de
amostragem. Extraindo-se 5 ou 6 vezes o
volume do frasco, teremos este ocupado,
quase totalmente, pelo ar contaminado.
AMOSTRADORES DE AR TOTAL - DESLOCAMENTO DE AR
6.3. AMOSTRADORES
 3 – A forma mais utilizada
é através dos “bags” de
ar. O bag consiste em
uma saco de material
plástico dotado de
válvulas para entrada de
ar. Através de uma bomba
de ar portátil, o ar é
retirado do ambiente e
transferido (soprado) para
o interior do bag.
AMOSTRADORES DE AR TOTAL - DESLOCAMENTO DE AR
6.3. AMOSTRADORES
 Consiste em se esvaziar, no local de
amostragem, um frasco cheio de líquido
(geralmente água), desta forma o ar
contaminado ocupará o lugar do líquido. A
desvantagem deste método é a solubilidade de
alguns contaminantes no líquido existente no
frasco, o que pode levar a erros na posterior
determinação da concentração.
AMOSTRADORES DE AR TOTAL - DESLOCAMENTO DE 
LÍQUIDO
6.3. AMOSTRADORES
- Ar Total
- Separação dos 
contaminantes 
do Ar
 Amostradores
- Deslocamento de Ar
- Deslocamento de Líquidos
- Retenção em meio 
sólido
-Retenção em meio 
Líquido
- Retenção em Filtro de 
Membrana
6.3. AMOSTRADORES
 Neste tipo de amostragem o ar contaminado
passa através de um meio coletor adequado,
separando os contaminantes do restante do ar.
É necessário que conheçamos o volume de ar
total que passou através do meio coletor, para
que, na posterior análise em laboratório,
possamos determinar a concentração dos
contaminantes.
AMOSTRADORES DE SEPARAÇÃO DOS CONTAMINANTES 
DO AR
6.3. AMOSTRADORES
 Neste método, faz-se passar o ar
contaminado através de um
meio líquido (substância
absorvente) adequado, no qual
os gases e vapores ficam
retidos, ou pôr diluição ou pôr
reação química.
 A escolha do absorvente
dependerá do contaminantes
ser coletado.
Impinger
RETENÇÃO EM MEIO 
LÍQUIDO (ABSORÇÃO)
AMOSTRADORES DE SEPARAÇÃO DOS CONTAMINANTES 
DO AR
6.3. AMOSTRADORES
AMOSTRADORES DE SEPARAÇÃO DOS CONTAMINANTES 
DO AR
 Estes tipos de borbulhadores são geralmente
denominados de Impinger. Pode ser utilizado Impingers
simples ou duplo dependendo da solubilidade ou
reatividade do contaminante com o absorvente.
Ex. O método NIOSH 3508 determinada os critérios
a ser adotado para amostragem de Peróxido de
Metil Etil Cetona através de Impinger.
RETENÇÃO EM MEIO LÍQUIDO (ABSORÇÃO)
6.3. AMOSTRADORES
RETENÇÃO EM MEIO LÍQUIDO (ABSORÇÃO)
AMOSTRADORES DE SEPARAÇÃO DOS CONTAMINANTES DO AR
6.3. AMOSTRADORES
 Para retenção em
meio sólido também
pode-se utilizar
amostradores
(monitores) passivos,
dispensando uso da
bomba, porém estes
monitores são restritos
a alguns vapores
orgânicos.
RETENÇÃO EM MEIO SÓLIDO (ABSORÇÃO) - PASSIVO
6.3. AMOSTRADORES
ESQUEMA DE UM MONITOR 
PASSIVO
S
câmara de difusão
C = Q. h / S. t. D
h
S onde, C = concentração do
contaminante (mg/m3)
Q = quantidade de contaminante
adsorvida (massa, em
nanograma)
h = altura da câmara de difusão
(cm)
S = superfície de exposição
(cm2)
t = tempo de exposição (coleta)
(segundos)
D = coeficiente de difusão do
contaminante (cm2/seg)
FATORES INFLUENTES NA COLETA 
COM PASSIVOS
 Sofrem forte influência de fatores ambientais como
velocidade de vento, temperatura e umidade do ar,
etc.
 Sofrem influência da temperatura e tempo de
armazenamento antes da análise.
 São relatados fenômenos de difusão reversa em
muitos casos de coletas de compostos orgânicos
voláteis.
 A presença de misturas de contaminantes pode
alterar o comportamento do monitor para o agente de
interesse.
ÍNDICE
7. AVALIAÇÃO DOS AERODISPERSÓIDES
7.1. Determinação da concentração ambiental de 
poeira
7.2. Fases da avaliação de poeira
7.3. Avaliação dos aerodispersóides
7.4. Interpretação dos resultados
TRATO RESPIRATÓRIO
Fonte: http://www.fundacentro.gov.br/SES/silica_base.asp?D=SES
7. AVALIAÇÃO DOS AERODISPERSÓIDES
 A avaliação quantitativa de poeira, bem como os
demais aerodispersóides, em um ambiente de
trabalho, não é muito simples, já que normalmente,
se trata de misturas com diversas características.
 Devemos selecionar o método adequado para cada
tipo de aerodispersóides a fim de que os resultados
sejam representativos da exposição dos
trabalhadores.
 A estratégia de amostragem segue os mesmos
critérios já apresentados para gases e vapores.
 Existem vários métodos de coleta de
amostra, porém o mais utilizado na
atualidade, são os baseados em
Retenção em Filtro de Membranas.
Retenção em Filtro de 
Membrana
(Método Gravimétrico)
- Sistema de Aspiração
- Sistema Filtrante
- Sistema Separador de Tamanho 
Partículas 
7. AVALIAÇÃO DOS AERODISPERSÓIDES
 Elementos que constituem o amostrados gravimétrico:
 Sistema de Aspiração - É constituído por uma bomba de sucção
de baixo rendimento, trata-se de uma bomba portátil leve
autônoma que funciona a bateria recarregável blindada.
 Sistema Filtrante - São usados filtros de membranas (MCE,
MPVC e outros) com tamanho de poro que permite a captura de
partículas na faixa desejável. A membrana é colada em um porta
filtros (cassete).
 Sistema Separador de Partículas - É constituído por um mini-
ciclone, geralmente de material plástico, que tem por objetivo
separar as partículas de maior tamanho, deixando passar para o
filtro somente aquelas partículas na faixa desejável. No caso de
poeira respirável o mini ciclone deixa passar para o filtro partículas
entre 0,5 a 10 µm.
7. AVALIAÇÃO DOS AERODISPERSÓIDES
Aerodispersóides Membrana Forma de 
coleta
Limite de 
Tolerância
Referência
Poeira com Sílica MPVC P. Resp. Obs. NR - 15
Poeira com Sílica MPVC P. Total Obs. NR - 15
Asbestos MPVC 
(25 mm)
Fibra 2,0 f/cm3 NR - 15
Manganês MCE Fumos
Poeira
1,0 mg/m3
5,0 mg/m3
NR - 15
Sílica MPVC P. Resp. 0,05 mg/m3 ACGIH
Obs.
Poeira Respirável LT = 8 / (%Quartzo + 2) mg/m3
Poeira Total LT = 24 / (%Quartzo + 3) mg/m3
7. AVALIAÇÃO DOS AERODISPERSÓIDES
Aerodispersóides Membrana Forma de 
coleta
Limite de 
Tolerância
Referência
Alumínio MCE Fumos
Poeira
5,0 mg/m3
10,0 mg/m3
ACGIH
Chumbo MCE Fumos 0,1 mg/m3 NR 15
Níquel MCE Fumos 1,5 mg/m3 ACGIH
PNOC MPVC P. inaláv.
P. Total
3,0 mg/m3
10 mg/m3
ACGIH
Óleo Mineral 
(mistura)
MPVC ou 
MCE
Névoas 5,0 mg/m3 ACGIH
Cádmio MCE Poeiras 
ou fumos
0,01 mg/m3 ACGIH
7. AVALIAÇÃO DOS AERODISPERSÓIDES
7.1. DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO AMBIENTAL DE POEIRA
 Para determinar a
concentração ambiental
de poeira, as amostras
deverão ser coletadas ao
nível respiratório dos
trabalhadores, para isto é
recomendável utilizar um
amostrador individual que
faça amostra contínua do
material que pode ser
inalado pelo trabalhador.
CASSETE COM FILTRO E CICLONE PARA 
POEIRA RESPIRÁVEL
Fonte: SKC INC.
Vazão= 2,8 L/min
Vazão = 2,2 L/min
Fonte: BGI INC.
7.2. FASES DA AVALIAÇÃO DE POEIRA
Calibração da bomba de 
sucção: O objetivo da 
calibração é conhecer de 
forma exata a vazão de 
trabalho da bomba, a 
qual deve ser mantida 
durante todo tempo de 
amostragem.
Obs. No caso de Poeira 
Respirável de Sílica o 
método NIOSH 7601 e 
7602 estabelece uma 
Vazão de 1,7 litros / min. 
 Obter a massa do filtro,
pesando em balança
analítica capaz de dar
precisão até a 5a casa
decimal do grama
(precisão de 0,00001g);
Mi = Massa Inicial (mg)
Obs. Este procedimento é 
realizado no laboratório.
7.2. FASES DA AVALIAÇÃO DE POEIRA
 Amostragem no ambiente,
utilizando o próprio
trabalhador para carregar
o equipamento.
 O tempo de amostragem
vai depender da vazão e
do volume mínimo e
máximo.
Tmin. = Vmin. ÷ Q
Tmax = Vmax.÷ Q
7.2. FASES DA AVALIAÇÃO DE POEIRA
 Obter a massa do filtro
após amostragem;
Mf = Massa Final (mg)
Obs. Este procedimento é 
realizado no laboratório.
 Obter a massa da

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