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caracteristicas gerais dos seres vivos, e origem da vida

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Características gerais dos seres vivos 
A maioria dos seres vivos é caracterizada por: 
• estrutura celular 
• reprodução 
• complexidade e organização 
• material genético 
• metabolismo 
• adaptação 
• reatividade 
• evolução. 
Estrutura celular 
Todos os seres vivos são constituídos por unidades estruturais e funcionais conhecidas 
como células. A célula é a menor porção capaz de apresentar as propriedades de um ser 
vivo, ou seja, nasce, cresce, reproduz-se e morre. Os seres vivos podem ter o corpo 
constituído por uma ou mais células, sendo chamados respectivamente, de unicelulares, 
como a bactéria, e pluricelulares (multicelulares), como os animais e plantas. 
Complexidade e organização 
Mesmo quando unicelular, o organismo apresenta extrema complexidade, presente 
tanto na estrutura quanto no funcionamento da célula. No corpo humano, que é um 
organismo pluricelular, encontramos 200 tipos de células, que se organizam em quatro 
tipos básicos de conjuntos, chamados de tecidos: epitelial, conjuntivo, muscular e 
nervoso. Os grupos desses tecidos se reúnem formando órgãos. Por sua vez, uma série 
de órgãos passa a constituir um sistema. 
Metabolismo 
É conjunto de processos químicos envolvidos na liberação e utilização de energia no 
interior das células. Ele é responsável pelo crescimento, manutenção e reparo das 
células. Dividimos os processos metabólicos em duas etapas: anabolismo e catabolismo. 
O termo anabolismo compreende os processos químicos nos quais substâncias mais 
simples são combinadas para formar outras mais complexas, resultando em 
armazenamento de energia, formação de novas estruturas celulares e crescimento. O 
catabolismo as substâncias complexas são quebradas, originando substâncias mais 
simples e liberação de energia. 
 
Reatividade 
É a capacidade de reagir aos estímulos do meio ambiente. Chamamos de estímulo a 
qualquer alteração física ou química do ambiente capaz de desencadear uma reação 
num organismo. São exemplos a capacidade olfativa de um cão e o movimento de uma 
planta de girassol, em relação à posição do Sol. 
Reprodução 
Qualquer ser vivo é capaz de originar organismos semelhantes. A reprodução pode ser 
assexuada ou sexuada. 
Material genético 
Todas as atividades celulares são controladas por estruturas conhecidas como genes. 
Em cada célula, aparece uma extensa molécula, o DNA (ácido desoxirribonucleico), no 
qual estão contidos os genes. Passando de pais para filhos, os genes mantêm as 
características específicas de cada organismo. 
Adaptação 
É qualquer modificação de estrutura, função ou comportamento que permite a um 
organismo explorar de maneira mais eficiente o meio em que vive. Por meio da 
adaptação, o ser vivo aumenta as possibilidades de sobrevivência e reprodução. 
Evolução 
Mutação é qualquer alteração do material genético que provoca o aparecimento de uma 
nova característica, conhecida como variação. Por meio das variações, ocorre o processo 
chamado de evolução, que é a transformação sofrida pelos organismos no transcorrer 
da história da Terra. 
 
Origem da vida 
 
BIG BANG 
A origem da Terra ocorreu há, aproximadamente, 4 560 bilhões de anos. Toda a matéria 
que compõe o Universo atual estava comprimida em uma esfera extremamente 
pequena, do tamanho da ponta de uma agulha. Há cerca de 14 bilhões de anos, essa 
esfera teria subitamente expandido essa matéria, formando, assim, de uma só vez, o 
Universo. A essa grande explosão dá-se o nome científico de Big Bang. Sistema Solar é 
resultado direto dessa explosão. 
TEORIAS SOBRE A ORIGEM DA VIDA 
Teoria da geração espontânea, ou teoria da abiogênese, afirma que todos os seres vivos 
originam-se da matéria bruta de modo contínuo. Essa teoria, entretanto, foi contestada 
por vários cientistas, que através de seus experimentos provaram que um ser vivo só se 
origina de outro ser vivo. Surgiu, então, a atualmente aceita teoria da biogênese. 
• Teoria da abiogênese: os seres vivos originam-se da matéria bruta de maneira 
contínua (geração espontânea). Principais defensores: Aristóteles, Platão, 
Needhan, Virgílio, Aldovandro, Kricher e Van Helmont. 
• Teoria da biogênese: os seres vivos originam--se de outros seres vivos. Principais 
defensores: Redi, Spallanzani e Pasteur. 
Von Helmont 
fórmula para se obter ratos: ‘Enche-se de trigo e fermento um vaso, que é fechado 
com uma camisa suja, de preferência de mulher. Um fermento vindo da camisa, 
transformado pelo odor dos grãos, transforma em ratos o próprio trigo’’. 
Redi 
Francesco Redi começou a combater a teoria da geração espontânea. Os resultados de 
Redi fortaleceram a teoria da biogênese, mas, apesar disso, muitos ainda continuavam 
aceitando a teoria da geração espontânea 
 
Needham 
John T. Needham mostrou, através de vários experimentos, que, em recipientes 
contendo vários tipos de infusões e submetidos à fervura, mantidos fechados ou não, 
apareciam micro-organismos. Needham afirmou que esse fenômeno ocorria devido à 
presença, nas partículas orgânicas da infusão, de uma “força vital’’ especial, responsável 
pelo aparecimento das formas vivas microscópicas. 
Spallanzani 
O Spallanzani criticou seriamente os experimentos de Needham. Spallanzani realizou 
experimentos provando que o aquecimento prolongado de substâncias orgânicas 
acondicionadas em recipientes fechados, providos de válvula de escape, não propiciava 
o desenvolvimento de micro-organismos. Needham respondeu afirmando que ao ferver 
substâncias em recipientes fechados, estava-se destruindo a “força vital” e tornando o 
ar desfavorável ao aparecimento da vida. Spallanzani não conseguiu provar que o 
aquecimento de material orgânico em recipientes fechados não alterava a qualidade do 
ar. Nessa polêmica, Needham saiu favorecido, reforçando ainda mais a teoria da geração 
espontânea. 
Pasteur 
Louis Pasteur através de seus experimentos com balões do tipo “pescoço de cisne”, 
conseguiu provar definitivamente que os seres vivos originavam-se de outros seres 
vivos. Além disso, constatou, através de outros experimentos, a presença de micróbios 
no ar atmosférico. 
 
Este experimento mostra que um líquido, ao ser fervido, não perde a “força vital” pois 
quando o pescoço do balão é quebrado, após a fervura do líquido, há aparecimento de 
seres vivos. 
Teoria de Oparin e Haldane 
 
De forma independente, os cientistas Oparin e Haldane levantaram uma hipótese que 
é hoje considerada a mais aceita de origem da vida. Eles propuseram que a atmosfera 
primitiva da Terra apresentava compostos que sofreram a ação de raios e da radiação 
ultravioleta, dando origem a moléculas simples. Essas moléculas orgânicas ficavam nos 
oceanos primitivos, formando uma espécie de “sopa primitiva”. 
A atmosfera primitiva terrestre era composta basicamente por amônia, hidrogênio, 
metano e vapor d'água. O vapor d'água da atmosfera condensava-se e dava origem a 
chuvas. A água, ao cair no solo, evaporava-se rapidamente, uma vez que a superfície 
terrestre ainda era quente, dando inicio, desse modo, a um ciclo de chuvas. Nesse 
cenário observava-se ainda descargas elétricas e a radiação ultravioleta do Sol, que 
fazia com que os elementos atmosféricos reagissem e formassem compostos, 
os aminoácidos. A água das chuvas levou esses aminoácidos à superfície terrestre. 
Esses, ao encontrarem condições favoráveis, começaram a formar estruturas 
semelhantes a proteínas. Com a formação dos oceanos, essas “proteínas primitivas” 
foram arrastadas para esses locais e formaram os coacervados, os quais podem ser 
definidos como agregados de proteínas rodeados por água. Após algum tempo, esses 
coacervados tornaram-se estáveis e mais complexos. 
 
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/hidrogenio.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-atmosfera.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/proteinas.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/agua.htm
 
 
 
O experimentode Miller 
A ideia de Oparin-Haldane foi posteriormente testada pelos 
pesquisadores Miller e Urey, em 1953. Ele construiu um aparelho que simulava as 
condições da Terra primitiva e introduziu nele os gases que provavelmente constituíam 
a atmosfera naquela época. Esses gases foram: amônia (NH3), hidrogênio (H), metano 
(CH4) e vapor de água. 
 
Então, o experimento de Miller demonstrou que moléculas orgânicas (aminoácidos) 
poderiam ter-se formado nas condições da Terra primitiva, o que reforça a hipótese da 
evolução gradual dos sistemas químicos. 
Além de compreender como os seres vivos surgiram, os cientistas também buscam 
saber como esses sobreviveram em um ambiente tão remoto. 
Hipótese autotrófica: afirma que os primeiros seres vivos eram capazes de produzir seu 
próprio alimento. Os autores que sustentam essa ideia acreditam que a Terra não 
possuía moléculas orgânicas suficientes para alimentar esses primeiros seres. Contra 
essa hipótese, existe uma objeção muito séria: os autótrofos sintetizam alimentos 
orgânicos (a partir de substâncias inorgânicas) à custa de uma série extremamente 
complexa de reações químicas, exigindo que o organismo também seja complexo. 
Aceitando a hipótese autotrófica, somos obrigados a acreditar que, repentinamente, 
surgiu um ser vivo já muito complicado logo de início. Os biologistas não aceitam a 
hipótese autotrófica, porque ela vai contra a teoria da evolução. 
Hipótese heterotrófica: afirma que o primeiro ser vivo não era capaz de produzir seu 
próprio alimento. Desse modo, esses primeiros seres alimentavam-se de moléculas 
orgânicas que estavam presentes no meio. Os que defendem essa ideia afirmam que os 
seres vivos primitivos seriam muito simples e incapazes de produzir seu próprio 
alimento. Provavelmente esses organismos extraiam energia dos alimentos por meio da 
realização da fermentação. A única fonte de energia disponível era a própria sopa 
nutritiva (sem O2); portanto, eram heterótrofos fermentadores – liberavam CO2. Com 
o passar do tempo, mais mutações foram ocorrendo e surgiram organismos aptos a usar 
CO2 e energia luminosa como fontes de energia. Assim, surgiram os seres autótrofos 
fermentadores e fotossintéticos, que começaram a liberar O2 para a atmosfera 
terrestre. 
 
Formação de coacervados: Os aminoácidos e proteínas formados na era pré-biogênica 
da Terra teriam chegado aos mares, produzindo o que Haldane descreveu como “caldo 
quente e diluído”. Segundo Oparin, as proteínas teriam formado aglomerados 
designados por coacervados. 
 
Sabemos que os coacervados são aglomerados de proteínas que se mantêm unidos em 
pequenos grumos circundados por uma camada líquida, chamada camada de hidratação 
ou de solvatação 
 
Teorias atuais 
Fósseis, datação radiométrica, filogenia, constituição química de organismos modernos, 
bem como experimentos acenam para mudanças nessas hipóteses. Há evidências de 
que a vida tenha se manifestado há 3,5 bilhões de anos com a descoberta de 
microfósseis da vida celular procariótica, frequentemente na forma de estruturas 
rochosas encontradas no sul da África e na Austrália, chamadas estromatólitos, 
produzidos por micróbios (maioria cianobactérias fotossintetizantes), que se formam 
quando as células crescem na superfície marinha, e sedimentos se depositam entre as 
células ou sobre elas. Assim, uma camada mineralizada fica abaixo delas, pois as células 
crescem na direção da luz. Com o passar do tempo e a repetição do processo, camadas 
mineralizadas vão formar uma estrutura rochosa, o estromatólito. Poças de maré e 
fontes termais vem sendo exploradas por cientistas em busca de outras possibilidades 
para o surgimento da vida. Recentemente, cientistas levantaram a hipótese de que a 
vida se originou junto a uma fonte hidrotermal no fundo do mar. Substâncias químicas 
encontradas nessas regiões e a energia fornecida por elas abasteceriam diversas reações 
químicas indispensáveis à evolução da vida.

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