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CONTROLADORIA Vaniza Pereira 74 INTRODUÇÃO Podemos definir empresa como todo empreendimento humano que com um objetivo, reúnem e integram os recursos disponíveis, sejam humanos, financeiros, físicos, tecnológicos, mercadológicos e etc., no sentido de alcançar tal objetivo de sustentação e de lucratividade, pela produção e comercialização de bens ou serviços. (Chiavenato). A cultura organizacional está relacionada aos valores e crenças de cada empresa, de seus fundadores, acionistas, colaboradores etc. A gestão econômica pode variar de acordo com o mercado, suas demandas e suas instabilidades. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Ao final desta aula unidade, você deverá ser capaz de: • Definir os conceitos sobre cultura organizacional; • Conceituar a visão sistema empresarial; • Entender o ponto de equilíbrio. ORGANIZAÇÃO A origem das organizações encontra-se na necessidade do Homem em unir- se com seus semelhantes visando transpor todas as dificuldades de uma forma conjunta, dificuldades estas que seriam muito difíceis de transposição de forma individual. Para que este sucesso na transposição dos obstáculos seja alcançado, é necessário que as ações individuais sejam dirigidas para um ponto em comum, ou seja, o objetivo, e devem ser coordenadas pela atribuição de deveres e responsabilidades. Esta coordenação sincronizada é que constitui uma organização 75 Expectativa dos proprietários Existem diversos tipos de proprietários: poderão ser acionistas, sócios, ou proprietários individuais dependem da forma jurídica de sua constituição. Estes proprietários, no qual investem seu capital para formação desta organização, é por lógica, que estes tenham expectativas quanto ao seu destino. A visão sistêmica da empresa Olhar uma empresa e tentar compreender seu funcionamento e sua dinâmica, é tentar ter uma Visão Sistêmica da organização, seja ela de qual natureza econômica for. Compreender as forças que nela atuam (internas e externas) a influência das pessoas no seu funcionamento, bem como da falta ou sobra de recursos nos faz entender a necessidade de decisões e consequentes ações para obter os melhores resultados possíveis, no curto, médio e longo prazos. O ambiente externo influencia diretamente o ambiente interno da organização, enquanto que o ambiente interno busca incessantemente criar defesas contra essas influencias. Defesas essas que só são conquistadas mediante muito trabalho e decisões acertadas. O lucro é o grande objetivo das empresas e a empresa como sistema aberto está sujeita a obtê-lo ou não. O mercado é implacável e os impactos provocados na economia local e mundial refletem no interior da organização. As mudanças constantes tornam o ambiente empresarial estressante e conseguir enxerga-la como um sistema interdependente em todos os seus departamentos é um desafio a ser superado. Utilizar os recursos disponíveis e as informações e o conhecimento de todos incluindo os disponibilizados pelos fornecedores e clientes torna mais fácil estabelecer planos e estabelecer processos para atingir os resultados. 76 UMA VISÃO SISTÊMICA DA GESTÃO ORGANIZACIONAL Info rmaç ões e Conhecimento Clientes Pessoas Processos Sociedade Estratégias e Planos ResultadosLiderança Figura nº 01 – Visão sistema da Gestão organizacional – Fonte: http://marketingfuturo. com/wp-content/uploads/2012/10/O-que-e-Visao-Sistemica-Conceito-e-definicao-de- Visao-Sistemica.jpg 77 GESTÃO ECONÔMICA Custo, volume e lucro Como estudamos ao longo desta aula, quando pensamos em estratégias para a tomada de decisões administrativas, podemos: • Fixar os preços de venda; • Comprar insumos ou fabricá-los; • Aumentar ou diminuir o mix de produção etc. Nesse caso, o sistema de custeio direto ou variável é mais efetivo que o custeio por absorção. Margem de contribuição Quando estudamos os custos empresariais e, em específico, o sistema de custeio variável, consequentemente, precisa tratar da margem de contribuição. A margem de contribuição é importantíssima, pois serve de informação crucial para a tomada de decisões gerenciais, como, por exemplo, aquelas relativas ao produto cuja venda deve ser incentivada, à linha de produtos que deve ser cortada etc. Ponto de equilíbrio O ponto de equilíbrio é um conceito que deriva da margem de contribuição, em que os gastos totais de uma empresa equivalem às receitas totais em determinado período. É muito mais fácil representá-lo graficamente, pois, dessa forma, identificamos a tendência de todos os outros componentes do resultado de um período, ou seja, os custos – fixos e variáveis – totais e as receitas totais. 78 Gráfico nº 01 – Ponto de Equilíbrio – Fonte: Autor Onde: Custos fixos totais; Linha que representa os custos fixos totais de uma entidade em determinado período de tempo e em determinado intervalo de produção. Quantidade: Linha que nos ajuda a entender a ideia dos custos fixos totais. Não importa se a quantidade varia para mais ou para menos: os custos fixos totais sempre serão os mesmos nesse intervalo de atividade produtiva. Os custos fixos existirão em qualquer faixa de produção e, por consequência, não têm influência direta sobre esse processo produtivo. Nesse caso, os custos fixos indiretos são considerados, de forma direta, no resultado, pois se apura o custo do produto de modo mais racional, o que evita a subjetividade dos rateios. O valor final do custo do produto que não tem influência dos custos fixos não sofrerá com as variações de produção. 79 REFERÊNCIAS OLIVEIRA, L. M. de; PEREZ JUNIOR, J. H.; COSTA, R. G. Gestão estratégica de custos. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003. CHIAVENATO, Idalberto, Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações / Idalberto Chiavenato - 7. ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Página em branco Página em branco
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