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MULHERES NA CIÊNCIA GRUPO: Ana Gabriela, Ana Beatriz, Ellen Vitória, Ana Carolina, Maria Eduarda ARAÚJO, Maria Eduarda Silva, Luan Silva, Vitória Soares, Yara Costa. MARIE CURIE Em uma época onde a ciência era dominada por homens, Marie fez grandes descobertas em sua área e na história, pois foi a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel e a primeira pessoa a receber o prêmio duas vezes, um em física e um em química. Ela recebeu o Nobel de Física(1903) quando demonstrou a existência da Radioatividade Natural. Ela deu continuidade a uma pesquisa sobre a radiação do urânio. Entre suas descobertas, estavam os elementos químicos: Rádio e Polônio. A pesquisa do Casal Curie levou outros cientistas da época estudarem o assunto. Graças a essa descoberta ela recebeu o Nobel de Química(1910) STEFANIE HOROVITZ Stefanie Horovitz, química polonesa e judia, forneceu provas experimentais de isótopos. Trabalhando no Radium Institute, na Áustria, ela mostrou um elemento comum, como o chumbo, pode ter diferentes pesos atômicos, dependendo da derivação (decaimento radioativo do urânio ou do tório). Ida Noddack Ida Eva Tacke nasceu no dia 25 de fevereiro de 1896 na Província do Reno na Alemanha e faleceu no dia 24 de setembro de 1978 aos 82 anos. Se casou com Walter Noddack e se tornou Ida Noddack, nome o qual é conhecida. Ela foi uma engenheira química que deixou a indústria para estudar elementos perdidos. Em 1925, ela começou como pesquisadora não remunerada do Instituto Imperial Físico e Técnico em Berlim. Nesse mesmo ano, a química alemã descobriu o elemento de número atômico 75, o rênio (Re), juntamente com seu marido Walter Noddack e Otto Berg. Os Noddacks se esforçaram para produzir rênio, e alegaram ter encontrado o elemento 43, que chamaram de masurium. Mas nunca conseguiram reproduzir suas linhas espectrais ou isolar o material. Ida Noddack trabalhou como convidada no laboratório do marido durante a maior parte de sua vida. Essa foi uma das razões pelas quais ela não foi levada a sério quando, em 1934, sugeriu que o núcleo pudesse se dividir – processo agora identificado como fissão. Harriet Brooks Harriet Brooks era uma física e cientista nuclear, nasceu em 2 de julho de 1876 e morreu em 17 de abril de 1933. Ela foi a primeira cientista a descobrir o radônio e tentar determinar sua massa atômica. Brooks também descobriu que colocar um material não radioativo em uma câmara radioativa fazia com que o material se tornasse radioativo. Esta descoberta foi uma contribuição essencial para a teoria da radioatividade e decadência radioativa de Rutherford, pela qual ele ganhou o Prêmio Nobel em 1908. Ela foi a primeira mulher a receber o título de mestre de McGill em 1901. E foi considerada a primeira física nuclear canadense. Marguerite Perey Marguerite Perey, física francesa, é considerada a única descobridora do elemento 87, o francium. Ela entrou no Instituto Marie Curie aos 19 anos como técnica de laboratório, sob a direção dos cientistas Irène Joliot-Curie e André Debierne. Ambos pediram para ela fornecer um valor preciso para o isótopo actínio-227, procedimento técnico delicado, durante o qual ela identificou o francium. Como os dois não concordaram com quem Perey estava trabalhando na época, eles não conseguiram reivindicar participação na descoberta Lisa Meitner Por muitos anos, físicos acreditavam que era impossível do ponto de vista energético dividir átomos tão grandes quanto o urânio, mas em 11 de fevereiro de 1939, Lise Meitner manda uma carta à revista Nature, uma das publicações científicas internacionais mais conceituadas do planeta, descrevendo exatamente como executar tal divisão, que chamou de fissão. Lise explicou que a tensão na superfície de um átomo se torna mais fraca na medida em que a carga do núcleo atômico aumenta, podendo chegar a zero se a carga nuclear fosse muito alta, como é o caso do urânio. A falta de tensão na superfície permitiria que o núcleo se dividisse em dois, caso bombardeado por um nêutron (partícula atômica sem carga), com cada pedaço carregado de muita energia cinética. Alice Hamilton Alice Hamilton foi uma das principais especialistas na área de saúde ocupacional e a primeira mulher nomeada para o corpo docente da Universidade Harvard. Ela foi uma pioneira no campo da toxicologia, estudando doenças ocupacionais e os efeitos perigosos dos metais industriais e dos compostos químicos no corpo humano Toshiko Mayeda Toshiko "Tosh" Mayeda foi chamada para lavar itens de vidro no laboratório de Harold C. Urey, na Universidade de Chicago, na década de 1950. Logo foi encarregada dos espectrômetros de massa. Ela ajudou a medir a proporção de isótopos de oxigênio em conchas fossilizadas para deduzir as temperaturas dos oceanos pré-históricos e expandiu esse método para os meteoritos. Reatha Clarck King A química Reatha Clark King foi a primeira cientista feminina afro-americana a trabalhar em um Instituto Nacional, nos EUA. Na década de 1960, ela estudou a combustão de misturas gasosas de flúor, oxigênio e hidrogênio. A Dra. King atuou em uma variedade de carreiras, incluindo como química pesquisadora, professora de química e além de conquistar diversas premiações até os dias de hoje.