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A morte em tempo de pandemia

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Solidão universal e 
Universo individual 
A morte em 
tempo de 
pandemia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresentação 
 
 
Quando a professora Viviane Brito nos convidou para participar do Projeto: A 
pandemia do covid-19: impactos e desafios, sugeriu que cada professor, ao aceitar o 
convite, escolhesse um capítulo do livro “Notas sobre a pandemia”, de Yuval Noah Harari, 
para ser discutido com seus alunos. 
Ao iniciar a leitura do livro, encontrei essa pergunta no título de um dos capítulos: 
“O coronavírus transformará nossas atitudes diante da morte?”. Eu, já interpretando, ou 
tentando interpretar, os efeitos da morte na alma humana, em meus projetos e em 
minha vida cotidiana, aceitei o convite e achei que a morte – em tempo de pandemia – 
seria um tema que poderia ser interpretado pelos alunos da 2ª série B, do Curso Técnico 
em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio. 
Já fazem alguns anos que escrevo sobre as interpretações da morte. E, como não 
poderia deixar de ser, venho me reinterpretando, igual a tantas outras pessoas, nessa 
fase tão nova, tão incerta, que são estes, quase, dois anos de convivência com os efeitos 
de um vírus que entrou e entra, sem pedir licença, nas casas e nas almas de tantas 
pessoas. 
Não sabemos quando, mas sabemos que a pandemia vai passar e, daqui a alguns 
anos, o número de mortos permanecerá, morto, nos livros de história. Mas as mães, pais, 
filhos e filhas, esposas, maridos, avós, tios, amigas, irmãos, amores, estes mortos, 
permanecerão vivos nos cantos de algumas memórias solitárias. E, nessas memórias, 
estarão, cada vez mais vivas, as palavras de Mia Couto: “morto amado nunca mais para 
de morrer”. 
As pequenas notas que compõem esse trabalho são interpretações do universo 
individual dos alunos da 2ª série B, mas, ao mesmo tempo, são interpretações que 
refletem a solidão universal da morte no coração de cada um, em tempo de pandemia, 
em todos os tempos. 
Prof.ª Ana Bittencourt 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A morte é a tempestade de 
uns, é o arco-íris de outros, 
e eu acredito nas duas 
versões” 
 
 
Por Wesley Souza 
 
O que é a morte? 
Não vou mentir. Já me fiz essa pergunta em alguns momentos da minha 
vida e, todas às vezes, acabo chegando a conclusões diferentes. E, para falar 
a verdade, a morte é isso: um poço de incertezas. É a paz para alguns e o 
terror para outros; alguns adiantam sua hora e outros querem adiar o 
máximo possível; alguns acreditam em reencarnação, já outros acreditam 
que é o fim. 
Para mim a morte é um grito no vazio, onde a mente e o corpo 
descansam para sempre, e a única coisa que permanece vivo é o espírito. A 
morte é onde se percebe que não há diferença entre um ser humano e outro, 
e que da Terra nada se leva. A morte é a tempestade de uns, é o arco-íris de 
outros, e eu acredito nas duas versões. 
Certa vez, no livro “A culpa é das estrelas”, o autor citou que seu maior 
medo era ser esquecido e isso me levou a refletir com mais profundidade, já 
que meu maior medo não é ser esquecido, é ser sempre lembrado causando 
dor às pessoas que eu amo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um grito no vazio.... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Manter a vida é a 
capacidade de superar a 
solidão coletiva” 
 
 
Por Ráina Vitória Oliveira 
 
A gente não morre de uma vez, morre no momento que deixa de fazer 
o que gosta. Um “atestado da vida” é um conjunto tão complexo de processos 
que é difícil definir a vida. É muito mais do que o bater do coração, do 
desprender de um filme, do correr dentro dos nossos nervos, das nossas 
conexões neurais. 
O homem é fruto de tudo que ele é. É fruto de seus valores, dos seus 
princípios. Então, a vida é um negócio muito complicado e, cada vez mais, 
complicado; porque coisas que a gente imaginava que não faziam parte 
central da vida como, por exemplo, a exploração estética e a beleza, nos 
afetam. 
Definir a vida ou, na verdade, a morte? A vida seria a capacidade de 
encontros? Eu vejo que está acontecendo muitos encontros... 
As pessoas não se chocam mais com uma representação, mas já foram 
mais de 500 mil corpos mortos. Pais, mães, filhos, irmãos... Infelizmente, a 
maior parte das desinformações são mentiras e não é achismo. 
Manter a vida é a capacidade de superar a solidão coletiva. 
Para a vida, negar a morte é exercitar ao máximo o encontro, a procura 
e a realização. 
 
 
 
 
 
 
 
A gente não morre de uma vez.... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Porque o silêncio não nos 
consola” 
 
 
Por Isabella Áurea Ferreira 
 
460 mil mortos. 
Números frios, pois o sangue já não corre mais nas veias. 
A sociedade de consumo entorpeceu sua sensibilidade? 
Estamos falando do último abraço, do último suspiro, da hora derradeira. 
 
Cada vítima tinha um nome, um endereço, uma família. 
Que espécie não sente pelo seu igual? 
Quem pode ser indiferente diante da doença, da fome e do sofrimento? 
Qual o conceito de "novo normal"? 
 
Lutamos contra o invisível: o vírus, a ganância, o ódio. 
Em combate com as barreiras que foram construídas no passado. 
A pandemia, ainda que vivenciada por todos, 
É um palco onde o desigual é revelado. 
 
Ouvimos a sinfonia do desespero, 
Os manifestos de quem não se conforma, 
Os gritos por aqueles que não têm mais fôlego. 
Porque o silêncio não nos consola. 
 
 
 
 
 
A sinfonia do desespero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Espero que ele esteja em um 
lugar melhor, pode ser que não 
esteja, mas é importante 
acreditar...” 
 
 
Por Adolpho Lôbo 
 
O que há depois da morte? 
Muitas pessoas pensam sobre isso, mas não sabem responder. Talvez 
céu, talvez inferno? 
Há um tempo atrás, um amigo, do meu jogo de vôlei, morreu por uma 
reação do corpo ao medicamento que havia tomado. Foi um choque para 
todos. Ele era um garoto saudável e tinha apenas 19 anos... 
Não sei como reagir ao imaginar que nunca mais vou poder ver ele 
novamente. Espero que ele esteja em um lugar melhor, pode ser que não 
esteja, mas é importante acreditar... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É importante acreditar... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Não me procure, fuja da minha 
família. Peço que não vá atrás dos 
meus amigos também. Mas se um 
dia você chegar, por favor, não me 
machuque tanto...” 
 
 
Por Laiza Castro 
 
A morte, para mim, é o fim. É o fim da presença, do calor dos corpos, do 
abraço. Eu a temo. 
Nunca perdi alguém especial na minha vida. Talvez seja esse o motivo 
da minha paralisia. Meu coração está batendo muito forte neste momento, eu 
tenho medo de atrair o que eu falo. Será que nós conseguimos chamar a 
morte? Não sei. Por precaução, evito comentar sobre. Sinto-me culpada por 
isso. Essa minha incapacidade de sentir essa dor me causa ânsia. O 
desconhecido não me agrada. 
Eu daria a minha vida para as pessoas que eu amo de verdade: minha 
família. Eu não seria nada sem a presença do meu pai, ele é minha base. Sou 
a sua versão em miniatura. Minha mãe é meu exemplo. Muito organizada, 
trabalhadora e persistente. Meu irmão é meu guia, sigo os passos dele. Se a 
morte chegar, levará metade da minha vida também. Algumas experiências 
eu não queria viver e esta é uma delas. O que me assusta é saber que ela é 
INEVITÁVEL. 
Onde existir a vida, veremos a morte. Ainda não caiu a minha ficha. Tem 
dias que o céu não brilha. Estamos vivendo um luto coletivo? Eu prefiro 
acreditar que sim. Se a dor do outro não te atinge, você está doente. Minha 
mãe sempre me dizia isso e eu só consegui compreender vivendo uma 
pandemia.Pandemia histórica, descaso governamental e uma sociedade que 
venda os olhos para não enxergar a realidade. 
Não é NORMAL morrer tantas pessoas. Tantas histórias. Filhos. Pais. 
Namorados. Tios. Avós. Todos farão falta aqui na terra. 
Morte, espero um dia conseguir entender o teu significado. Mas, hoje, 
eu corro de você. Não me procure, fuja da minha família. Peço que não vá 
atrás dos meus amigos também. Mas se um dia você chegar, por favor, não 
me machuque tanto. Faça-me acreditar que você não é só tragédia. Até lá, 
quero cuidar da minha vida. 
 
 
Por favor, não me machuque tanto... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Todos os dias morrem 
centenas de pessoas e você não 
vai ficar triste todos os dias por 
isso. A vida é assim” 
 
 
Por Kauane Rainara Nunes 
 
Todos os dias, toda hora, a todo momento existem pessoas morrendo no 
mundo. 
Uma pessoa chora desesperadamente por uma perda, enquanto outra chora 
desesperadamente feliz por dar à luz uma nova vida. 
Por mais que um dia você saiba que vai morrer e que a morte vai levar 
pessoas importantes, você não se acostuma, não se sente preparado, porque 
o depois da morte é uma incógnita sufocante que te aflige e traz medo. 
A todo momento alguém morre no mundo. 
Mas você só sente o impacto, verdadeiramente, quando a morte chega até 
alguém importante para você. 
A pandemia, avassaladora, do coronavírus afeta todas as pessoas em relação 
à economia, mudanças, amadurecimento, aprendizado e oportunidades. 
Mas as mortes decorrentes da pandemia não te afetam tanto quanto aqueles 
que realmente perderam alguém. 
"Ah, mas eu me importo”, claro que eu me importo, eu fico triste. 
Isso não é sobre se importar. Todos os dias morrem centenas de pessoas e 
você não vai ficar triste todos os dias por isso. A vida é assim. 
Você sente um impacto, sim, diante das mortes. Você pode sentir empatia, se 
colocar no lugar do outro e tentar entender o quão triste seria. Você pode até 
mesmo compreender a dor do outro, mas se você não perdeu alguém para o 
Covid-19, jamais vai sentir o que o outro sentiu, até porque cada pessoa sente 
de forma diferente. 
A morte dói pra todos, a morte afeta a todos, mas só no momento que chega 
perto de você. 
Eu não tenho voz para gritar que a pandemia me afetou tanto quanto as 
pessoas que perderam alguém. 
Não tenho esse direito. Eu não tenho voz. 
 
Eu não tenho voz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Sempre que paro para pensar 
no assunto, passo bastante tempo 
refletindo sobre o que, 
verdadeiramente, é a morte. Acredito 
que a morte nada mais é do que 
uma indagação...” 
 
 
Por Marcus Vinícius Félix 
 
 O que é a morte? Sempre que paro para pensar no assunto, passo 
bastante tempo refletindo sobre o que, verdadeiramente, é a morte. Acredito 
que a morte nada mais é do que uma indagação, existindo diversas visões e 
crenças pessoais que expliquem o fim da vida. Alguns vêm a morte como um 
refúgio, um descanso eterno para a alma e o espírito, outros a temem, como 
os gregos antigos que evitavam reverenciar o deus Hades a fim de se 
afastarem da morte. 
 
 
 
 Gostaria de indicar o livro “O Cemitério” de Stephen King, que 
destrincha o tema de forma excepcional. A história tem como protagonista o 
cético Louis Creed, um jovem médico que, após a morte do gato da família – 
Church – e seu súbito retorno à vida, descobre como reverter a morte e 
precisa lidar com as consequências disso. 
 O livro aborda perfeitamente as diversas visões da morte através de 
seus personagens: o ceticismo de Louis; o medo e os traumas de sua esposa 
Rachel; a curiosidade e incerteza de sua filha Ellie; e os costumes radicais dos 
índios Micmac. 
 
 
As visões da morte... 
 
 
 
 
“A morte representa sonhos que 
não podem mais serem realizados, 
planos que não podem mais serem 
planejados. A morte representa os 
segundos, horas, dias que não 
existirão mais...” 
 
 
 
Por Danielly Rodrigues 
 
Segundo a minha fé, ou seja, aquilo em que eu acredito, a morte nada 
mais é do que o começo de uma nova vida, aquela que não tem prazo de 
validade e que chamamos de vida eterna. Porém, apesar de ter fé que a morte 
é apenas um processo para alcançarmos um outro plano, ainda assim, é difícil 
entender quando a morte chega em nossa realidade. 
No atual momento em que vivemos, a morte anda tão presente nos 
noticiários, na nossa cidade e, até mesmo, em nossas famílias, que passei a 
temê-la de uma forma gigantesca. Então acabo me esquecendo da fé que falei 
anteriormente e a morte se torna algo que leva as pessoas que amamos para 
sempre, sem ao menos dizer um adeus. 
A morte representa uma partida, partida essa de onde não se volta 
mais. A morte representa sonhos que não podem mais serem realizados, 
planos que não podem mais serem planejados. A morte representa os 
segundos, horas, dias que não existirão mais. E, por fim, a morte é um alerta 
constante para vivermos da melhor forma possível antes que a nossa última 
hora chegue. 
 
 
 
 
A fé e a morte... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Morte. Uma palavra tão 
pequena, com um sentimento 
tão enorme...” 
 
 
Por Bianca Dantas 
 
Já são 3,72 milhões de mortes mundialmente e 471 mil mortes no 
Brasil; pessoas que morreram com uma doença angustiante. Para muitos são 
apenas números e, cada vez que morre alguém, será só mais um que se foi. 
Mas só quem sentiu a verdadeira dor de perder alguém foram aqueles que 
perderam, principalmente, um parente ou alguém que consideravam muito, 
pois a dor dos outros para muitas pessoas é normal, porém quando acontece 
com a gente o verdadeiro sentimento sufocante aparece. 
Morte. Uma palavra tão pequena, com um sentimento tão enorme. E 
quando digo enorme não é apenas um sentimento qualquer e, sim, uma 
grande dor. É muita complexidade para tentarmos entender o porquê da vida 
acabar para todos. Essa é a lei da vida: nascer, se reproduzir e morrer. Mas 
aceitar ela dessa forma é muito difícil. Principalmente quando nos 
questionamos sobre tudo o que está acontecendo, pois essa dor não é uma 
dor para poucos sentirem, é uma dor mundial, onde vidas são perdidas por 
segundos. 
Vivemos a vida toda com a consciência de que a vida, um dia, irá acabar. 
Mas nunca queremos aceitar esse fato, mesmo sendo um fato real. A morte 
chega para todos, mas nunca imaginávamos que viria dessa forma, onde 
morrer virou a coisa mais normal ultimamente. A maioria das pessoas não 
tem mais esperança (será o fim?), porém muitas ainda acreditam que tudo 
isso irá passar. São muitos pensamentos e imaginações que nos intrigam e, 
quando isso acontece, o que mais fazemos é relevar esse tipo de pensamento. 
Se estamos vivos, nosso dever e direito é nos mantermos firmemente com a 
consciência que temos que aproveitar o quanto pudermos, cuidadosamente, 
sem a intenção de prejudicar alguém ou a si mesmo. 
A vida é uma só e ela é passageira. Precisamos ter fé de que tudo isso 
terá um fim. Nem todos estarão lá para sentir a sensação de ter vivido esse 
processo todo e de ter vencido esse vírus, mas o tanto que viveram foi o 
suficiente para entender que na vida não existe o amanhã. Aproveite o 
presente, pois essa é a verdadeira dádiva de viver. 
 
Uma palavra pequena 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Como sonhar com o abraço 
de quem um dia nos deixou?” 
 
 
Por Jaciane Barbosa 
 
Como sonhar com o abraço de quem um dia nos deixou? Como sentir 
medo, saudade e, até mesmo, liberdade dentro de uma única palavra? 
 
A morte é como o fim de uma melodia. Assim como as mais belas 
partituras despertam sentimentos em nossos corações, da mesma forma, é o 
findar da vida. Pode parecer tarde, mas é o momento onde podemos entender 
com mais intensidadecada sentimento, interligando um ao outro. 
 
A morte é quando podemos transformar alguém estrela. Mesmo muito 
distante, iremos saber que todas as noites, ao olharmos para o céu, ela estará 
ali, brilhando intensamente. 
 
A morte, apesar de representar dor e perda para alguns, pode 
apresentar caminhos e recomeços, afinal, não vivemos apenas por nós 
mesmos e, sim, por todos os que amamos ao percorrer a nossa jornada. 
 
 
A morte e as estrelas... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“...nunca serão apenas 
números enquanto houver a dor 
da ausência de alguém que se 
ama” 
 
 
Por Lívia Santos 
 
Pensar nas mortes decorrentes de causas naturais já era angustiante, 
mas, agora, diante do cenário que nos encontramos, com tantas mortes 
ocorrendo de forma abrupta, podendo fazer de qualquer pessoa sua vítima 
fatal, me deparei com sentimentos novos, sendo esses bem confusos; e não 
sei dizer, ao certo, quais são, mas com certeza me deixam com medo e 
apreensão. 
 Nesses pensamentos quero ser verdadeira comigo mesma. Sei que, de 
forma alguma, essas perdas serão apenas números ou mais um que se foi. E 
sendo verdadeira com os meus sentimentos mais profundos, a cada anúncio 
de novas mortes nos jornais, me pego pensando nessas pessoas de forma 
individual. Porque a ideia de mortes coletivas, os números anunciados 
diariamente, as pessoas morrendo ao mesmo tempo e a todo o momento, é 
assustador. 
Por mais que não consiga mensurar a dor de cada um que perdeu 
alguém é inevitável o vazio que me causa. Para mim, Lívia, nunca serão 
“apenas números” enquanto houver a dor da ausência de alguém que se ama. 
 
 
Sentimentos confusos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A última visão que eu tive foi 
da esposa dele correndo atrás do 
carro da funerária; o corpo estava 
lacrado e, no último desespero, ela 
correu, correu como se tivesse que ir 
a algum lugar” 
 
 
 
Por Joanderson de Souza 
 
 Eu estava ouvindo música, Nobady, da Mitski, quando chegou a notícia. 
A notícia foi um frio e seco: “Caso irreversível”. Depois: "Perdemos ele". 
Perdemos ele. No começo eu não acreditei. Depois fui tomado por uma 
náusea que nunca havia sentido. Fiquei tonto, vomitei e, por estímulos das 
pessoas, chorei. Chorei lágrimas que me eram estranhas, era como se 
tivessem tirado todos os órgãos do meu corpo e substituído por pedras. As 
pessoas começaram a ficar preocupadas comigo, acho que minha reação foi 
muito atrasada, mas eu não sou digno de me julgar, porque nem eu me 
mereço. 
A parte pior foi a noite. Eu estava indo para a casa de minha tia. Estava 
tudo calmo. Tudo calmo. Muitas vezes, me disseram que a morte era 
silenciosa, mas eu, realmente, tinha a impressão que as pessoas estavam 
dissociadas e somente o seu corpo estava lá. Com o toque todos despertavam 
e eu me vi no inferno. 
Eu não consigo descrever a partir daqui. Só sei que eu encolhi. 
Completamente. Eu só via pessoas gritando de desespero e dor. Vi minha tia 
caindo, meu tio que era o típico “cabra macho” estava aos prantos e a beira 
da loucura. Minha mãe tentou acalmar minha tia, mas não deu certo, e ela 
acabou indo embora por não aguentar mais. 
A última visão que eu tive foi da esposa dele correndo atrás do carro 
da funerária; o corpo estava lacrado e, no último desespero, ela correu, 
correu como se tivesse que ir a algum lugar, como se quisesse alcançar, mas 
não conseguiu, acabou desmaiando e o clamor das pessoas foi ficando cada 
vez mais alto, bem mais alto. Mas para mim tudo ficou escuro e, quando dei 
por mim, já estava na minha cama, 2h da manhã, dormindo de olhos abertos 
e com medo da morte passar e eu não conseguir impedi-la. 
 
 
 
A notícia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Ano passado foi a moça do 
povoado, mês passado o dono do 
mercadinho no centro, semana 
passada a senhorinha que sempre 
pedia para levarem as sacolas 
dela... e hoje? Hoje vai ser quem? 
 
 
Por Michel Reis 
 
Todos os continentes tiveram casos desse vírus. Todos os dias tem 
mortes. Todas as horas tem morte. Todos os minutos tem morte. A CADA 
SEGUNDO TEM MORTE. 
Leigos olham para um lado e veem que isso sempre existiu no mundo; 
os sábios sabem que muitas dessas mortes poderiam não ter acontecido. Mas 
isso é culpa de quem? Esse texto nunca vai lhe informar, mas saiba que o 
verdadeiro vilão, nesses tempos, é aquele que olha a morte e debocha dela, 
ignora ela, e ri da morte com aquela gargalhada barulhenta que um “basta” 
não é capaz de calar. 
Parece que estamos num funil, direto para o buraco. Ano passado foi a 
moça do povoado, mês passado o dono do mercadinho no centro, semana 
passada a senhorinha que sempre pedia para levarem as sacolas dela, ontem 
foi a mocinha que decidiu virar motogirl, e hoje? Hoje vai ser quem? 
Esse redemoinho, que não para de girar, vai chegar em mim? Em meus 
pais? Eu não sei, sinceramente não sei, quando isso vai acontecer e se vai 
acontecer. Mas eu tenho a plena certeza que esse redemoinho, dessa pequena 
cidade do interior da Bahia, se reflete nas outras 5.569 espalhadas por esse 
Brasil, que é recheado por belíssimas paisagens naturais, mas onde o verde 
das árvores não está mais verde, está vermelho. 
O sangue da Fernanda, da Carla, do seu João e do Daniel estão aí 
derramados nas copas e nos caules das árvores. Mas será que vai chegar em 
mim? Você sabia que esses 18 anos não completados de minha existência 
podem simplesmente desaparecer? Virar pó! É isso mesmo. Todo esforço foi 
em vão? Toda luta foi em vão? Todas as bandeiras, lutas, vivências e amizades 
que construí e destruí FOI TUDO EM VÃO? Possa ser que sim. Tem aquela 
música lá que diz que a vida é um sopro e é a mais pura verdade. E eu não 
sabia disso até chegar nessa linha desse texto. 
Eu coloquei um título nesse texto, mas retirei porque a dor que estou 
sentindo agora é muito difícil de descrever nesse celular. E vou ter que 
finalizar esse breve texto por aqui mesmo, porque eu não capaz de formular 
mais nada sobre isso que já me consumiu tanto. 
Texto sem título... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Vai vim e vai levar o abraço que 
me acolhe, o puxão de orelha que é 
para o meu bem, o sorriso 
verdadeiro e aquela saudade de 
voltar para casa” 
 
 
Por Carine Miranda 
 
Eu não tenho medo de morrer. Eu tenho medo de como vai ser minha 
morte. Sempre carrego comigo esse pensamento que, muitas vezes, me 
assombra; até porque falar sobre a morte é um assunto muito delicado, para 
o qual nunca encontrei uma resposta e nem quero. 
Quando digo que não tenho medo é porque sei que é o fim, vai ser meu 
último tchau, se der tempo... Mas o que me abala é saber que ela é inevitável 
e, infelizmente, um dia ela vai chegar. Vai vim e vai levar aquilo de mais 
precioso que tenho. Vai vim e vai levar o abraço que me acolhe, o puxão de 
orelha que é para o meu bem, o sorriso verdadeiro e aquela saudade de voltar 
para casa, por menos tempo que eu passe longe. E eu não quero perder nada 
disso, o que me faz querer que me percam antes. E é aí que vem o 
questionamento: como vai ser minha morte? 
Já pensei em inúmeras possibilidades. Sei que é estranho, mas é algo 
que me tira o sono: “E se eu morrer assassinada? Eu passo mal quando corto 
um dedo, imagina algo perfurando meus órgãos?” Mas nada me assusta tanto 
quanto a possibilidade de ser, apenas, só mais um número, de me acabar aos 
poucos e não ter ninguém comigo, de fazer parte destas mais de 470 mil 
mortes. 
Vou encerrar por aqui, porque dela quero distância. Ver ela [a morte] 
pertinho, todo dia, levando milhares e milhares de pessoas me causa arrepio. 
E se você não sente por essas famílias, e pelo mundo, você nem é humano. 
Mas e se amanhã for eu? Meus pais? Meus amigos? Não,não vou continuar, 
porque sempre vão aparecer perguntas que não vão ter respostas, só uma, 
aquela que infelizmente não podemos evitar: "ela vai vim". 
 
 
Ela vai vim... 
 
 
 
 
 
 
“Antes era tão fácil fingir que 
éramos imortais, fingir que as 
pessoas que amamos nunca iriam 
partir... já não é possível manter 
essa ilusão. A pandemia veio e os 
velhos monstros também” 
 
 
Por Déborah Coelho e Luiza Coelho 
 
A morte sempre esteve longe, mas nunca longe demais. Ela continua 
sendo, sempre, uma promessa que a gente insiste em ignorar. Antes era tão 
fácil fingir que éramos imortais, fingir que as pessoas que amamos nunca 
iriam partir, porém, já não é possível manter essa ilusão. A pandemia veio e 
os velhos monstros também. 
Quando éramos crianças era normal ouvirmos histórias sobre os 
monstros que estavam escondidos debaixo da cama e dentro do armário. E 
sempre quando achávamos que eles estavam nos observando a noite, 
costumávamos fechar os olhos, com muita força, na esperança que eles 
deixassem de existir. Queríamos que isso funcionasse com a morte. Mas com 
ela sempre foi diferente. Fechar os olhos é tentador, mas nunca resolveu 
nada. 
O “desconhecido” tem chegado cada vez mais perto. E isso nos assusta. 
Porque mesmo nos comovendo com a dor das perdas dos outros, a nossa 
volta, isso não é um sentimento permanente, entende? No final do dia, aquilo 
não está mais lá. Mas e se a morte chegar? E se os nossos forem afetados? O 
tão temido “desconhecido” vai se alojar em nós ou nos levar. E o que acontece 
depois disso? Ainda não temos a resposta e pretendemos não encontrar tão 
cedo. É por isso que continuamos insistindo em evitar o inevitável. 
 
 
 
 
Já não podemos fingir... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Meu maior medo é perder 
as pessoas que mais amo. Eu 
sinto muito medo da morte” 
 
 
Por Ana Júlia Carvalho 
 
Para mim, a morte não tem muito sentido, porque nunca perdi 
ninguém próximo. Então, eu não tenho um sentimento formado sobre a 
morte. Meu maior medo é perder as pessoas que mais amo. Eu sinto muito 
medo da morte. Não consigo entendê-la. 
Nesse cenário que estamos vivendo, não sei expressar meus 
sentimentos sobre as diversas mortes que estão acontecendo. Meus 
sentimentos estão muitos confusos. E, dentro dessa confusão, tento, pelo 
menos, imaginar o sofrimento de cada família ao perder alguém tão 
próximo... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medo... 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Será que para ser mais 
humano, eu tenho que parar a 
minha vida para sofrer a dor de 
outras pessoas?” 
 
 
Por Maísa Dias 
 
Até que ponto eu sou realmente insensível? 
Será que para ser mais humano, eu tenho que parar a minha vida para 
sofrer a dor de outras pessoas? 
Várias vidas acabaram no meio dessa pandemia, mas, mesmo assim, eu 
não sinto nada. Eu estou bem, minha família está bem e ninguém que eu amo 
morreu. É muito assustador os números de casos, de mortes, e as 
porcentagens só aumentam a cada dia. Mas, para mim, é só isso. São apenas 
números que me assustam por uns instantes. 
Mesmo não sentindo a dor do outro, eu continuo sendo um humano 
sensível? 
 
 
 
 
 
Humanos 
 
 
 
“Para as almas que já estão 
cansadas, seria a chegada ao 
paraíso preparado pelo Senhor" 
 
 
Por Geovanna Requião 
 
O que é a morte? 
Não sei se tenho um conceito definido. 
Em certos momentos, vejo, apenas, como o fim de uma única vida. O 
famoso ciclo da vida: nascer, crescer, reproduzir e morrer. E apenas isso. Por 
outro lado, seguindo minha fé e religião, vejo a morte como um recomeço, 
fim de uma vida e início de outra, ou, para as almas que já estão cansadas, 
seria a chegada ao paraíso preparado pelo Senhor. 
É difícil apontar uma resposta correta, já que acho que não há. Diversas 
vezes parei para pensar sobre isso e me deparo com inúmeras dúvidas. 
Minha única certeza é que a morte é dolorosa para quem fica. Perder alguém 
importante não é fácil, um vazio imenso toma conta do viver e, por algum 
tempo, parece que nada faz sentido... 
 
 
 
 
 
 
 
Incertezas... 
 
 
 
 
“...dói, ainda mais, não ter dito o 
quanto amávamos aquela pessoa, o 
quanto ela era especial em nossas 
vidas” 
 
 
Por Clara Beatriz Reis 
 
Quando a morte chega perto de nós, o mais triste é quando não temos 
tempo para nos despedirmos da maneira que gostaríamos. Mas, talvez, se 
houvesse a despedida, a dor seria bem maior. 
O arrependimento de ter falado coisas que magoaram é muito 
doloroso, mas dói, ainda mais, não ter dito o quanto amávamos aquela 
pessoa, o quanto ela era especial em nossas vidas. 
Só sabemos o tamanho dessa angústia, desse sofrimento, quando 
acontece com uma pessoa próxima, com uma pessoa que faríamos de tudo 
para tê-la, sempre, por perto. 
Para mim, a morte é traiçoeira, no entanto, para muitos é a única forma 
de ter paz. 
 
 
A dor que dói mais 
 
 
 
“Talvez o que mais me assuste 
na morte seja saber que ela nem 
sempre ocorre, apenas, quando o 
nosso coração para de bater” 
 
 
Por Anderson Nascimento 
 
O que dizer sobre a morte? Devo dizer que ela me assusta? Que eu não 
a quero? 
A morte sempre foi um grande tabu em minha vida, algo que não gosto 
de falar, pois eu não sei o que pensar. Eu só sei que tudo relacionado a ela me 
assusta, me deixa mal. Assusta-me o fato de que perderei todas as pessoas 
que mais amo, para ela, e que, hora ou outra, também acabarei me perdendo. 
Em meio a pandemia, devastadora, da covid-19, muitas pessoas têm 
perdido os seus entes queridos diariamente, muitos de forma muito rápida. 
Muitas vezes, me pego pensando em como essas pessoas se sentem, em como 
estão física e mentalmente. Que consequências essas mortes terão em suas 
vidas? Elas seguirão normalmente depois de algum tempo? Ou essa ferida 
nunca vai cicatrizar? Elas voltarão a se sentirem felizes/alegres? 
Talvez o que mais me assuste na morte seja saber que ela nem sempre 
ocorre, apenas, quando o nosso coração para de bater. 
 
 
O que mais me assusta? 
 
 
 
A morte não me causa tanto medo, 
mas, sim, o desconhecido. Eu não sei 
explicar... O medo que eu tenho é de 
não saber o que acontece depois da 
morte. 
 
E se as pessoas descobrissem que 
depois da morte, realmente, existe um 
lugar melhor que esse onde vivemos? 
Será que elas deixariam de ter medo da 
morte? 
 
Laiza Emanuele Araújo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A morte, para mim, é dor, tristeza, 
sofrimento... Infelizmente essa é a única certeza 
que temos! 
Raniele Amorin 
 
 
 
A morte é um repouso. Por que temos medo da 
morte? Talvez seja apenas um modo de descanso, 
um momento de paz. Talvez não seja tão ruim 
assim, talvez seja algo bom. Por que sempre que 
pensamos na morte levamos sempre para o lado 
negativo? Talvez seja, mas não sabemos. Só quem 
morreu sabe o real propósito da morte... 
Tainan Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Stálin disse que “a morte de uma 
pessoa é uma tragédia; a de milhões, 
uma estatística”. Isso me fez refletir 
sobre as pessoas que não se 
sensibilizam com a morte... Elas 
também estão mortas (por dentro). 
 
Adna Bezerra 
 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA BAIANO 
CAMPUS SENHOR DO BONFIM 
 
 
 
PROJETO DE ENSINO 
A pandemia do covid-19: impactos e desafios. 
 
 
Coordenadora: Prof.ª Viviane Brito 
 
Orientadora: Prof.ª Ana Bittencourt 
 
Ilustração da Capa: Marcus Vinícius Chaves Félix 
 
 
 
 
Realização: 
 
Alunos da 2ª série B do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio 
 
Adna de Jesus Bezerra Kauane Rainara N. de Souza 
Adolpho Gonçalves Lôbo Neto Laiza Tailane Santana de Castro 
Ana Isabela de Souza Viana LaizaEmanuele Araújo Silva 
Ana Julia Batista de Carvalho Lívia Santos de Souza 
Anderson Matheus N. de Araújo Lucy Keren Alves Carvalho 
Bianca de Jesus Dantas Luiza Coelho Santana 
Carine Miranda dos Santos Maíza da Silva Dias 
Clara Beatriz Dias dos Reis Marcus Vinícius Chaves Félix 
Danielly Rodrigues Conceição Michel Reis da Silva 
Déborah Coelho Santana Nara Cailane O. dos Santos 
Geily Yasmim Souza Silva Ráina Vitória Oliveira Souza 
Geovanna Carolina dos S. Requião Raniele Amorim de Souza 
Isabella Áurea Ferreira de Jesus Tainan da Silva Santos 
Jaciane dos Santos Barbosa Wesley Souza da Silva 
Joanderson da Silva de Souza

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