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Físic� da� Radiaçõe� Radiação é a energia que se move através do espaço de um objeto para outro, onde é absorvida; As fontes de radiação são, geralmente, substâncias ou equipamentos que convertem outras formas de energia em radiação particulada ou em radiação na forma de fótons; Fontes de radiação naturais e artificiais Naturais Raios cósmicos; Materiais existentes no solo; Vidro; Cerâmicas; Materiais de construção; Água; Alimentos; Artificiais Raios X (industrial, médico, odontológico, aeroportos); Fontes de Radioterapia; “Fallout” dos testes atômicos; Tipos de radiações As radiações podem se originar do núcleo, da eletrosfera ou quando uma radiação interage com a eletrosfera; Radiações nucleares ➢ Alfa; ➢ Beta; ➢ Gama; ➢ Nêutrons; Radiações da eletrosfera ➢ Raios X; Radiação Alfa Dois prótons e dois nêutrons; Baixo poder de penetração (não ultrapassa a pele); Não constitui perigo sério como fonte externa de radiação; Inalação ou ingestão de partículas é perigosa; Radiação beta Beta menos = Elétrons; Beta mais = Pósitrons; Poder de penetração baixo (folha plástica de 1 a 2cm); Radiação gama Fóton de energia; Alto poder de penetração; Surge durante uma transição do núcleo após a emissão de uma partícula; Raio X Origem da interação da eletrosfera do átomo; Alto poder de penetração; Não existem elementos radioativos nos aparelhos; Catodo elimina e, bate no anodo e do anodo reproduz o raio x; Produção dos raios X Produzidos pela interação do feixe de elétrons do cátodo com a eletrosfera do ânodo; Raios X característicos; Raios X de frenagem; Raios X característicos Esse processo envolve uma colisão entre o elétron incidente e um elétron orbital ligado ao átomo no material do alvo; O elétron incidente transfere energia suficiente ao elétron orbital para que seja ejetado de sua órbita deixando um “buraco”; Essa condição instável é imediatamente corrigida com a passagem de um elétron de uma órbita mais externa para este buraco; Essa passagem resulta em uma diminuição da energia potencial do elétron e o excesso de energia é emitido como raios x; Esse processo de enchimento pode ocorrer numa única onda eletromagnética emitida ou em transições múltiplas (emissão de vários raios x de menor energia); Como os níveis de energia dos elétrons são únicos para cada elemento, os raios X decorrentes desse processo também são únicos e, portanto, característicos de cada elemento (material); Daí o nome de raio x característico; Raios X de frenagem O processo envolve um elétron passando próximo a um núcleo do material do alvo; A atração entre o elétron carregado negativamente e o núcleo positivo faz com que o elétron seja desviado de sua trajetória perdendo parte de sua energia; Essa energia cinética perdida é emitida na forma de raios X, é conhecido como radiação de frenagem; Dependendo da distância entre a trajetória do elétron incidente e o núcleo, o elétron pode perder parte ou até toda sua energia; Isso faz com que os raios X de frenagem tenham diferentes energias, desde valores baixos até a energia máxima que é igual a energia cinética do elétron incidente; Por exemplo, um elétron com energia de 70 keV pode produzir raios X de frenagem com energia entre 0 e 70 keV; Ampola Tubo de vidro hermeticamente fechado, com vácuo; Montada numa estrutura metálica; Blindagem nas demais direções; Remoção do calor por óleo entre a ampola e a blindagem; Gerador A energia elétrica fornecida pelas companhias distribuidoras não é adequada para produção de raios X; Funções do gerador ➢ Aumenta a voltagem da rede elétrica (alto kV); ➢ Converter corrente alternada em corrente contínua; ➢ Controla a quilovoltagem (kV); ➢ Controla a corrente do tubo (mA); ➢ Controla o tempo de exposição; A quilovoltagem Energia para produzir raios X - 25.000 a 120.000 V; A energia de penetração do fóton na matéria é determinada pela tensão entre o cátodo e o ânodo; Portanto, nenhum fóton tem energia maior do que o elétron que o gerou; A energia máxima de um feixe de raios X, em kiloeletron-volts (keV) é numericamente igual ao potencial máximo aplicado ao tubo em quiloVolts (kV); Miliamperagem (mA) O seletor de mA faz com que mais corrente elétrica passe no cátodo, gerando mais calor por efeito Joule e elevando sua temperatura; Ocorrem mais emissões termoiônicas de elétrons a partir do cátodo; Aumenta a “chuva” de elétrons que cai a partir do catodo sobre o ânodo e mais raios X são gerados; Tempo de exposição Determinada pelo operador, que desliga após o tempo estipulado; Dispositivo AEC - Suspende a geração de raios x quando o receptor recebe uma quantidade de exposição pré-determinada considerada ideal; mAs (miliAmpère-segundo) mA - Referente a corrente elétrica; o número de cátodos que partem do cátodo para o ânodo em cada segundo; mAs - Número total de elétrons que saem do cátodo para o ânodo; De modo prático, utilizamos o mAs como unidade no dia a dia para ajuste das imagens; Ajustar o quanto de radiação dependendo da estrutura; Colimador Placas de alumínio que devem ser instaladas para limitar o tamanho e a forma do feixe útil de raios X atingindo o paciente; ➢ Reduz a dose no paciente; ➢ Restringe volume de tecido irradiado; ➢ Melhora controle da imagem; ➢ Reduz a radiação dispersa ou espalhada; Interação dos raios X com a matéria Ao interagirem com a matéria, as radiações transferem parte ou toda sua energia para os átomos ou moléculas por onde passam; Excitação atômico-molecular Pode produzir fóton de luz visível ou raios X; Fenômenos de fluorescência e fosforescência; Usado nas telas intensificadoras para filmes radiográficos convencionais; Os filmes são 100 vezes mais sensíveis à luz do que aos raios X; Pode produzir radiação espalhada pelo espalhamento coerente; Espalhamento coerente Ocorre quando um fóton incidente muda de direção sem perder energia; Não resulta em qualquer deposição de energia no paciente (dose), mas contribui para a radiação espalhada; Ionização As radiações arrancam elétrons da eletrosfera, ionizando os átomos-alvo; Efeito fotoelétrico O fóton transfere toda a sua energia desaparecendo e fazendo surgir um elétron; Ocorre em baixas energias; Se torna significativo quando o material incidido é de número atômico elevado; Maior contribuinte para a formação do contraste radiográfico; Espalhamento Compton O fóton e o corpo geram um segundo fóton com diferente energia e direção de propagação, temos a radiação espalhada; Essa radiação é gerada pela interação Compton e carrega informações não relacionadas com a anatomia do paciente e adiciona densidades no filme que não tem valor diagnóstico; Como o resultado da radiação espalhada observamos um escurecimento geral no filme, o contraste radiográfico é diminuído; Produção de pares Fótons com energia superior a 1022 keV passam muito próximo a um átomo, sendo que o fóton desaparece e dá origem a um par elétron-pósitron; Os raios x de uso médico não tem energia suficiente para esse efeito; Aniquilação Os pósitrons, antipartículas dos elétrons, são difíceis de encontrar na natureza; Após curto período, se encontram com elétrons e se aniquilam, dando origem a dois fótons em sentidos opostos; Tem aplicação na tomografia por emissão de pósitrons (PET);
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