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Módulo 2 - Direitos Civis

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01/08/2021 Módulo 2 - Direitos Civis
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/tool/print/index.php?id=165932 1/11
Módulo 2 - Direitos Civis
Site: Ambiente Virtual de Aprendizagem MOOC
Curso: Direitos Humanos: Uma Declaração Universal
Livro: Módulo 2 - Direitos Civis
Impresso por: davidson calixto salgado
Data: domingo, 1 ago 2021, 12:39
Í
https://mooc.escolavirtual.gov.br/
01/08/2021 Módulo 2 - Direitos Civis
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/tool/print/index.php?id=165932 2/11
Índice
1. A Primeira Geração De Direitos Humanos: Os Direitos Civis
2. Os Direitos Civis e a Declaração Universal De Direitos Humanos
2.1. Os Direitos à Vida, Liberdade e Segurança Pessoal
2.2. A proibição à tortura e escravidão
2.3. Igualdade perante à lei e respeito à legalidade
3. Os Direitos Civis Da Declaração Universal e a Constituição Federal De 1988
01/08/2021 Módulo 2 - Direitos Civis
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/tool/print/index.php?id=165932 3/11
1. A Primeira Geração De Direitos Humanos: Os
Direitos Civis
A Declaração Universal de Direitos Humanos (DUDH) de 1948 é considerada o principal marco de surgimento dos
Direitos Humanos no plano internacional. O documento, assinado por dezenas de países no âmbito das Organização
das Nações Unidas (ONU), representou o compromisso da comunidade internacional de promover a paz e a proteção
do ser humano, após o massacre de milhões de pessoas pela Segunda Guerra Mundial.
Mas, antes mesmo da DUDH, as revoluções liberais do fim do século dezoito – a Revolução Americana de 1776
(também conhecida como a Guerra de Independência dos Estados Unidos) e a Revolução Francesa de 1789 – são
apontadas como os acontecimentos históricos responsáveis pela primeira elaboração de documentos que asseguraram
direitos dos indivíduos em oposição ao poder arbitrário das monarquias, que marcava fortemente a organização das
sociedades naquele momento histórico.
Os revolucionários americanos firmaram o documento “A Declaração de Independência dos Estados Unidos da
América” que ressaltava a igualdade entre os homens (no caso, entre os homens da então colônia e da Coroa inglesa)
e o direito à liberdade:
(...) Consideramos estas verdades como autoevidentes, que todos os homens são criados iguais, que
são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes são vida, liberdade e busca da
felicidade.
Já a Revolução Francesa pôs fim à Monarquia Absolutista do rei Luís XVI e marcou uma nova era de direitos dos
indivíduos frente ao Estado, registrados na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão:
01/08/2021 Módulo 2 - Direitos Civis
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/tool/print/index.php?id=165932 4/11
Os representantes do povo francês, reunidos em Assembleia Nacional, considerando que a ignorância,
o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da
corrupção dos governos, resolveram expor, em uma declaração solene, os direitos naturais,
inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que essa declaração, constantemente presente junto a
todos os membros do corpo social, lembre-lhes permanentemente seus direitos e deveres; a fim de
que os atos do poder legislativo e do poder executivo, podendo ser, a todo instante, comparados ao
objetivo de qualquer instituição política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que as
reivindicações dos cidadãos, doravante fundadas em princípios simples e incontestáveis, estejam
sempre voltadas para a preservação da Constituição e para a felicidade geral.
Em razão disso, a Assembleia Nacional reconhece e declara, na presença e sob a égide do Ser
Supremo, os seguintes direitos do homem e do cidadão:
Art.1.º - Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem ter como
fundamento a utilidade comum.
Art. 2.º - A finalidade de toda associação política é a preservação dos direitos naturais e
imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à
opressão.
Art. 3.º - O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação,
nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.
Art. 4.º - A liberdade consiste em poder fazer tudo o que não prejudique o próximo: assim, o
exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos
outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites só podem ser determinados
pela lei. (...)
Íntegra da declaração em: https://br.ambafrance.org/A-Declaracao-dos-Direitos-do-Homem-e-do-
Cidadao
Essas revoluções criaram mecanismos para que a sociedade pudesse enfrentar os problemas advindos da profunda
desigualdade e da ausência de liberdades para os indivíduos, na medida em que delas surge um grupo de direitos
organizados para cada indivíduo: direito à vida, à igualdade, à liberdade, à propriedade, à segurança, ao sigilo das
correspondências, à inviolabilidade de seu domicílio, a apenas ser punido nos termos previstos em lei, etc.
Estabelecia-se, então, que os indivíduos tinham direitos e que todo e qualquer indivíduo, de qualquer grupo social,
tinha os mesmos direitos, quebrando-se a organização social baseada na existência de grupos privilegiados, por um
lado, e de grupos sem privilégio algum, por outro lado.
A esse conjunto de direitos é dado o nome de direitos civis e são considerados direitos humanos de
primeira geração.
01/08/2021 Módulo 2 - Direitos Civis
https://mooc.escolavirtual.gov.br/mod/book/tool/print/index.php?id=165932 5/11
2. Os Direitos Civis e a Declaração Universal De
Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos traz, em seus primeiros artigos, um conjunto de direitos que podemos
classificar como direitos civis, ou os Direitos Humanos de primeira geração. Representa o compromisso dos países
que assinaram a Declaração em respeitar, promover e defender as liberdades individuais de todos os seres humanos.
Nesta seção, estudaremos esses direitos: i) vida, liberdade e segurança pessoal; ii) proibição à tortura e escravidão e
iii) a igualdade perante a lei e respeito à legalidade. 
01/08/2021 Módulo 2 - Direitos Civis
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2.1. Os Direitos à Vida, Liberdade e Segurança Pessoal
Já em seus primeiros artigos, a Declaração Universal prevê os direitos à liberdade e à igualdade para todos os seres
humanos desde o seu nascimento:
Artigo 1 
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e
consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
Artigo 2 
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta
Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião
política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra
condição. 
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional
do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob
tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
Artigo 3 
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
A Declaração ressalta, ainda, que todos os seres humanos são dotados de razão e consciência: trata-se de uma
previsão importante considerando que a Humanidade sofria as consequências da Segunda Guerra Mundial (1939-
1945) e do extermínio massivo de judeus, ciganos, homossexuais e pessoas com deficiência pelo regime nazista
alemão, sob a alegação de criação de uma “raça pura” e pela completa desconsideração da condição de ser humano
daqueles indivíduos. O espírito de fraternidade evocado pela Declaração reforça a noção de igualdade entre todos os
seres humanos, e por isso a importância de sua proteção.
A previsão do artigo 2º da DUDH – inexistência de distinção entre as pessoaspor conta de sua raça, cor, sexo,
língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer
outra condição e também da condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma
pessoa – amplia o conteúdo do direito à igualdade, dando-lhe caráter material, ao indicar que os indivíduos não
podem sofrer prejuízos por terem raça, sexo ou língua, por exemplo, diferente dos demais. 
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2.2. A proibição à tortura e escravidão
O direito à vida e à liberdade previsto nos artigos primeiro ao terceiro da Declaração Universal ganham proteções
específicas com a proibição da escrivão e tortura:
Artigo 4 
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão
proibidos em todas as suas formas.
Artigo 5 
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
Há indícios de que a escravidão é praticada desde as primeiras civilizações. Entre os séculos quinze e dezenove, de
10 a 12,5 milhões de pessoas foram trazidas da África para as Américas em condições precárias. Tão precárias que a
metade dos escravos embarcados chegava morta ao destino. Transformados na prática em objetos, perdiam família,
raízes e eram submetidos a castigos extremamente cruéis. Apesar de ter raízes antigas na história da humanidade, a
escravidão existe ainda hoje em muitas formas. Tráfico de seres humanos, servidão por dívida e trabalho doméstico
forçado são apenas alguns exemplos.
A Declaração Universal também prevê expressamente a proibição da tortura e ainda a tratamentos cruéis, desumanos
e degradantes a todos os seres humanos. 
A tortura se configura por qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais são infligidos
intencionalmente a uma pessoa, para:
obter, da pessoa ou de terceiros, informações ou confissões;
castigar uma pessoa por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido;
intimidar ou coagir uma pessoa ou outras pessoas.
A tortura também ocorre por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza e quando as dores ou
sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua
instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência. 
Apesar de ser absolutamente proibida, a tortura ainda acontece em todo o mundo:
“Apesar do impressionante quadro jurídico e institucional estabelecido para impedir a tortura, ela
continua sendo uma prática amplamente tolerada e até utilizada pelos governos, e a impunidade dos
seus perpetradores persiste”. Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas de 2007 a 2016.
Em 26 de junho é comemorado o Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura. A data foi instituída pela
Organização das Nações Unidas (ONU) em 1997, sendo realizada no mesmo dia em que foi assinada por diversos
países a Convenção contra a Tortura, criada em 26 de junho de 1987. O objetivo da data é, além de apoiar as vítimas
dessa repulsiva prática, combater a execução de atos de tortura por parte dos órgãos repressivos dos Estados. 
01/08/2021 Módulo 2 - Direitos Civis
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2.3. Igualdade perante à lei e respeito à legalidade
Além de garantir o direito à liberdade e igualdade a todos os seres humanos, com a proteção à vida (proibindo
expressamente a escravidão e a tortura), a Declaração Universal também estabeleceu um grupo de direitos para
garantir a proteção judicial dos indivíduos quando houver violação a seus direitos e o respeito à legalidade pela
proibição de prisões arbitrárias e a presunção da inocência.
Artigo 7 
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm
direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra
qualquer incitamento a tal discriminação. 
Artigo 8 
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os
atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. 
Artigo 9 
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. 
Artigo 10 
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um
tribunal independente e imparcial, para decidir seus direitos e deveres ou fundamento de qualquer
acusação criminal contra ele. 
Artigo 11 
1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua
culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido
asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. 
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam
delito perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte de que
aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
A igualdade perante a lei, sem qualquer discriminação (artigo 7 da Declaração) significa que todos os indivíduos
devem receber o mesmo tratamento. Esse conceito contém dois tipos de igualdade – a igualdade formal e a igualdade
material.
A igualdade formal é aquela na qual as leis e o Estado tratam todos os indivíduos como se estivessem na mesma
posição social, política, econômica, vivendo desde sempre nas mesmas condições e com acesso a oportunidades
iguais.
A igualdade material é a proteção da lei e pelo Estado àquelas pessoas que se encontrem em situação de
vulnerabilidade social maior e por isso têm direito a proteções específicas para ter acesso a mais oportunidades. As
políticas de ações afirmativas como as cotas racionais e econômicas de acesso ao ensino superior gratuito são
exemplos de promoção desse tipo de igualdade. 
01/08/2021 Módulo 2 - Direitos Civis
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3. Os Direitos Civis Da Declaração Universal e a
Constituição Federal De 1988
Os direitos civis da Declaração Universal também estão garantidos na Constituição Federal de 1988, tamanha a sua
importância.
Já no artigo 1º da Constituição, está previsto que a República Federativa do Brasil tem como fundamentos, entre
outros, a cidadania e a dignidade da pessoa humana: 
Clique no item abaixo para acessar a Legislação
Dando sequência, o artigo 3º da Constituição estabelece que tem, entre seus objetivos fundamentais, a promoção do
bem de todos sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade ou origem:
Clique no item abaixo para acessar a Legislação
O artigo 5º da Constituição que prevê os direitos e garantias fundamentais de todos os cidadãos tem conteúdo muito
semelhante aos direitos à vida, liberdade e segurança pessoal, igualdade perante à lei e respeito à legalidade.
Vejamos: 
Declaração Universal dos
Direitos Humanos Constituição Federal de 1988
Direitos à vida, liberdade e segurança pessoal
Artigo 1 
Todos os seres humanos nascem livres e
iguais em dignidade e direitos. São dotados
de razão e consciência e devem agir em
relação uns aos outros com espírito de
fraternidade. 
Artigo 3 
Todo ser humano tem direito à vida, à
liberdade e à segurança pessoal 
 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem
distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
Direito à igualdade 
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01/08/2021 Módulo 2 - Direitos Civis
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Artigo 7 
Todos são iguais perante a lei e têm direito,
sem qualquer distinção, a igual proteção da
lei. Todos têm direito a igual proteção
contra qualquer discriminação que viole a
presente Declaração e contra qualquer
incitamento atal discriminação. 
 
Artigo 5º (...) 
I - homens e mulheres são iguais em
direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição
Proibição da tortura
Artigo 5 
Ninguém será submetido à tortura nem a
tratamento ou castigo cruel, desumano ou
degradante 
Artigo 5º (...) 
III - ninguém será submetido a tortura nem
a tratamento desumano ou degradante
Proteção judicial
Artigo 8 
Todo ser humano tem direito a receber dos
tribunais nacionais competentes remédio
efetivo para os atos que violem os direitos
fundamentais que lhe sejam reconhecidos
pela constituição ou pela lei.
Artigo 5º (...) 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Respeito à legalidade
01/08/2021 Módulo 2 - Direitos Civis
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Artigo 9 
Ninguém será arbitrariamente preso, detido
ou exilado. 
 
Artigo 10 
Todo ser humano tem direito, em plena
igualdade, a uma justa e pública audiência
por parte de um tribunal independente e
imparcial, para decidir seus direitos e
deveres ou fundamento de qualquer
acusação criminal contra ele. 
 
Artigo 11 
1.Todo ser humano acusado de um ato
delituoso tem o direito de ser presumido
inocente até que a sua culpabilidade tenha
sido provada de acordo com a lei, em
julgamento público no qual lhe tenham sido
asseguradas todas as garantias necessárias à
sua defesa. 
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer
ação ou omissão que, no momento, não
constituíam delito perante o direito nacional
ou internacional. Também não será imposta
pena mais forte de que aquela que, no
momento da prática, era aplicável ao ato
delituoso. 
Artigo 5º (...) 
XXXIX - não há crime sem lei anterior que
o defina, nem pena sem prévia cominação
legal; 
LIII - ninguém será processado nem
sentenciado senão pela autoridade
competente; 
LVII - ninguém será considerado culpado
até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória; 
LXI - ninguém será preso senão em
flagrante delito ou por ordem escrita e
fundamentada de autoridade judiciária
competente, salvo nos casos de transgressão
militar ou crime propriamente militar,
definidos em lei;
Em resumo, os direitos civis firmados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948 também serviram
de fundamento para as garantias fundamentais estabelecidas pela Constituição Federal do Brasil, cerca de quarenta
anos depois, em 1988. Os conteúdos principais do respeito à vida, liberdade, segurança pessoal, igualdade, proteção
judicial e respeito à legalidade se repetem porque protegem todos os indivíduos contra arbitrariedades do Estado. Por
isso, quando falamos em Direitos Humanos, também estamos tratando de Direitos Fundamentais e vice-versa.

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