Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
REGULAÇÃO RENAL 1 REGULAÇÃO RENAL https://s3-us-west-2.amazonaws.com/secure.notion-static.com/857ea805-6565-4133-a 402-c6ca1118506e/4._Fisiologia_Renal_-_Hormnios_e_Rins.pdf DO CORPO PRA O RIM SNA O que acontece nos nossos rins tem influência no que acontece no corpo como um todo Desidratação → aumento da osmolaridade plasmática Efeitos: → diminuição do débito cardíaco → diminuição da PA → liberação de renina → SRAA Efeitos: → → sede PNA No Bulbo → diminui a sensibilidade do NTS com relação a PA No Cortex da Adrenal → menos aldosterona Resultado prático: redução da reabsorção de Na Isso acontece pois no túbulo renal, junto a oxitocina, ele reduz a quantidade de transportadores de sódio na membrana → reduz a reabsorção de sódio → aumento da diurese ALDOSTERONA Sempre que há secreção de renina, há uma cascata de eventos que também aumenta a secreção de aldosterona Principal estímulo é o aumento da AT2 (angiotensina II) Aumenta reabsorção de sódio → Aumenta secreção de potássio → Diminui secreção de água → Aumento da volemia REGULAÇÃO RENAL 2 No fim: feedback negativo ⇒ diminuição da liberação de renina OBS: homeostase do potássio passa por todos os níveis do controle de ADH - AVP HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH) = ARGININA VASOPRESSINA (AVP) Hormônio hipotalâmico → prolongamentos na Hipófise → Hormônio produzido pelos neurônios dos núcleos supra óticos e para ventriculares, mas secretado pela neuro-hipófise Funções: estimular a vasoconstrição [não interessa agora] e antidiurese Transporte: dissolvido no plasma Células alvo: ducto coletor renal ADH liberado pela neuro-hipófise → células do ducto coletor e túbulo contorcido distal → aumenta processo de reabsorção de água → aumenta a volemia e diminui o volume urinário Aumento da volemia + vasoconstrição → aumento da PA Sendo assim, um dos fatores que leva a liberação do ADH é a osmolaridade alta - consequentemente um baixo volume hídrico - assim como a queda na PA ou uma redução do volume sanguíneo Lembrar dos osmorreceptores hipotalâmicos → reconhecem a mudança na osmolaridade Lembrar dos barorreceptores carotídeos e aórticos → reconhecem mudanças na PA Lembrar do receptor atrial de estiramento → reconhece mudança no estiramento atrial, o que está intimamente ligado ao volume sanguíneo - retorno venoso ‼ Importante: ducto coletor e túbulo distal só são permeáveis a água se tiver ADH (em tese, os únicos normalmente permeáveis a água são o túbulo proximal e alça de helne porção descendente) → ADH estimula a produção de AQP2 que por sua vez aumenta a reabsorção no túbulo distal e ducto coletor ⚕ Diabetes insípidus→ alteração no ADH (pode ser problema na produção do ADH [dá ADH para o paciente] ou no receptor [precisa reestimular os receptores do paciente]) DO RIM PARA O CORPO SISTEMA RENINA - ANGIOTENSINA - ALDOSTERONA REGULAÇÃO RENAL 3 O sistema renina-angiotensina-aldosterona é um importante regulador da TFG e do fluxo sanguíneo renal. RENINA = hormônio produzido pelas células justaglomerulares e sua liberação é estimulada pela redução na pressão de perfusão renal e pela hipotensão sistêmica Catalisa a transformação do angiotensinogênio, produzido no fígado, em angiotensina I e esta é convertida a angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina (ECA), que se localiza no endotélio vascular dos pulmões ANGIOTENSINA II = potente vasoconstritor que aumenta a pressão arterial sistêmica e a pressão de perfusão renal, aumenta a captação de sódio no túbulo proximal e ducto coletor que por sua vez estimula a liberação de aldosterona (pela adrenal) e vasopressina (pela hipófise). Também estimula a produção e a liberação de duas prostaglandinas renais vasodilatadoras, causando efeito protetor contra uma vasoconstrição generalizada EQUILÍBRIO ÁCIDO-BASE Excreção → produtos do metabolismo proteico Alimentação proteica → pH mais ácido Distúrbios acidobásicos: alcalose e acidose Distúrbios acidobásicos: metabólicos (associados a alterações primárias na concentração de bicarb.) e respiratórios (alterações na concentração de CO2) MECANISMOS DE CONTROLE Tampões → combinações de substâncias para regular o pH Regulação respiratória → rápida, para diminuir a concentração de CO2 Controle renal → lento, por meio de reabsorção de bicarbonato ou H+ Lembrar que: nosso corpo possui mais mecanismos para regulação em caso de acidose, já que a maior parte dos nossos produtos metabólicos são ácidos "Os rins precisam eliminar os íons que estão acidificando o meio" Pode acontecer da quantidade de H+ secretado ser superior a quantidade de bicarb. filtrado, assim, o bicarb. por si só não daria conta de tamponar o H+ Nesse sentido, para evitar uma acidez exacerbada da urina, outros tampões são liberados pelos rins, como é o caso da amônia e do fosfato AMÔNIA: formada através da glutamina → íons amônio secretado → se combina com o H+ secretado → esse processo também pode auxiliar a reabsorção de bicarbonato REGULAÇÃO RENAL 4 Amônia é metabolicamente e energeticamente menos dispendiosa do que o fosfato, além disso a utilização renal de glutamina não precisa de energia, sendo assim ela é mais vantajosa como tampão OBS: geração de novo bicarbonato → principalmente a partir da glutamina → alfa ceto glutarato → bicarbonato ⇒ importante principalmente em acidoses 📌 Shortcut do NH3: células intercalares alfa ACIDOSE RESPIRATÓRIA: A regulação vai acontecer no: Túbulo contorcido proximal → produz mais bicarb. e reabsorve todo o bicarb. Célula intercalares alfa do ducto coletor→ reabsorve bicarb. e secreta H+ ACIDOSE METABÓLICA 📌 Como se avalia a função renal? pela urina e metabólitos presentes nela CALCITRIOL Síntese do hormônio é dependente do rim, assim como é do fígado e dos raios UV Fígado libera calcidiol + PLD na circulação Calcidiol e PLD são filtrados e sofrem reabsorção no túbulo proximal, por endocitose mediada por receptor Enzima presente no interior das células ep. tubulares (1-alfa-hidroxilase) promove a conversão de calcidiol em calcitriol ⚕ doença renal crônica pode provocar uma diminuição na síntese de calcitriol → suplementação na dieta Os rins convertem 25-hidroxicolecalciferol (produzida no fígado) em 1,25- diidroxicolecalciferol (calcitriol) nos túbulos proximais. O calcitriol é a forma ativa da vitamina D e é essencial para a absorção de cálcio pelo trato gastrointestinal e pela deposição normal de cálcio nos ossos. Essa produção também é influenciada pelas concentrações de cálcio sanguíneo e pela presença do paratormônio (PTH) ERITROPOETINA (EPO) REGULAÇÃO RENAL 5 Atua: nos precursores dos glóbulos vermelhos, medula dos ossos longos e chatos Importância: produção e maturação dos globulos vermelhos Outras funções: redução da área de isquemia cardíaca, infarto ⇒ OBS: eritropoetina no neonato é inicialmente produzida pelo fígado Como ocorre? Baixos níveis de O2 → mais divisão das células produtoras de eritropoetina no parênquima renal HEMODINÂMICA Entrada e saída normalmente é equilibrada quando se trata de um indivíduo saudável Em condições anormais (como exercício), acabamos perdendo mais água Ingesta: 2100ml/dia Síntese: oxidação de carboidratos (200ml/dia) Formas de perder água 1. Perda de água não percebida (700ml/dia) → não pode ser regulada Evaporação pelo trato respiratório Difusão da pele (independente da sudorese) 2. Perda de líquido no suor (100ml/dia) Variável: temperatura do ambiente, atividade física 3. Perda de água nas fezes (100ml/dia) 4. Perda de água pelos rins (0,5L/dia - 20L/dia) Única perda regulável de água Controla a homeostase da água e de eletrólitos Compartimentos de líquidos corporais Líquidos intracelular (maior parte do líquido total do corpo está aqui) Líquidos extracelular (interstício e plasma) Elementos que compõem: ⚕ Loop da doença renal: [OBS] CIRCULAÇÃO E INERVAÇÃO CIRCULAÇÃO REGULAÇÃO RENAL 6 Hilo renal é por onde entra a artéria renal→ entra pelo parênquima → artéria seguimentar → artéria interlobar → artéria arqueada → artéria interlobular → ramifica para arteríola aferente [entra] arteríola aferente → [forma] tufo capilar (glomérulo renal) → [sai] arteríola eferente DOIS TIPOS DE NEFRONS: 1. Néfron justamedular = se projeta para a medula = néfron profundo (arteríola eferente dá origem aos vasos retos, importantes para concentração medular → influencia diretamente na concentração da urina) 2. Néfron cortical (arteríola aferente forma capilares peritubulares, todos os elementos reabsorvidos são direcionados a eles) DRENAGEM LINFÁTICA: Plexo linfático (abaixo da capsula renal, pode também ser chamado de "linfáticos superficiais") → seguem junto aos vasos até chegarem ao hilo renal → os linfáticos renal então desembocam no tronco linfático lobar → drenam pro ducto torácico → cai na circulação sistêmica novamente INERVAÇÃO Basicamente fibras simpáticas Plexo celíaco É tanto que o sistema RAA → ativar o simpático
Compartilhar