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A HISTÓRIA DA HOMEOPATIA Samuel Hahnemann (1755-1843): médico que inventou a metodologia em homeopatia. Defendeu a homeopatia como um sistema médico e tentou afastá-la de todo o raciocínio fantasioso e não embasado. Em 1818, chegou à conclusão de que a verdadeira arte homeopática era a ciência experimental. “A homeopatia é um método rápido, suave e duradouro de princípios nitidamente compreensíveis” -> ideal hahnemanniano que não é visto atualmente. Teoria da substituição de Hahnemann: “duas doenças, diferindo em espécie, mas muito semelhantes em seus fenômenos e efeitos, nos sofrimentos e sintomas que produzem em separado, invariavelmente se aniquilam quando se encontram, por atuarem nas mesmas partes do organismo. A afecção mais forte substitui a mais fraca perante a Força Vital”. “Doenças foram curadas homeopaticamente por obra da Natureza, por outras doenças que apresentavam sintomas semelhantes” -> doença mais forte que ocupava o organismo e suspendia a doença mais fraca. Exemplos: varíola e vaccínia; sarampo x coqueluche, herpes ou erupção miliar. Em 1796 nasce a HOMEOPATIA: “Devemos copiar a Natureza que as vezes cura uma doença através da sobreposição de uma outra, muito semelhante: similia similibus curentur”. Proposta para tratar doenças: Tratamento pela superposição de uma doença artificial semelhante + experimentação metódica em indivíduos sãos. (para se conhecer os efeitos de cada droga). Ao se conversar com médicos não homeopatas, eles entendem a linguagem que “vírus homólogos competem pelos mesmos receptores e mecanismos celulares, resultando na extinção da cirrose que estiver em multiplicidade inferior”. -> porém este é o conceito hahnemanniano adaptada para os conhecimentos de 1990. Hahnemann estudou o efeito do Arsênico e observou que o arsênico em 11 a 13mg provocava vasoconstrição em um adulto são, mas quando usado em 6mg ele podia curar vasoconstricção no doente. -> “Como a ação do Arsênico dura vários dias, se for necessário repetir a dose diariamente, cada dose sucessiva deve ser 1/3 menor para se evitar uma dose acumulativa perigosa”. Usava essas substâncias toxicas muito bem diluídas, tudo em doses muito pequenas. Matéria Médica: “é o registro fiel e cuidadoso de todos os elementos de doença e sintomas que cada um, de um número considerável de medicamentos simples, é capaz de produzir quando experimentado em indivíduos sãos” -> Hahnemann compõe esta matéria médica junto aos seus alunos. Pilares do método Hahnemanniano de homeopatia: 1. Lei dos semelhantes 2. Experimentação no homem são 3. Doses mínimas 4. Medicamento único Receita da potencialização: medicamento + trituração ou sucussão + pequena quantidade do meio de atenuação inerte. -> para conseguir um medicamento mais potente e mais penetrante. Interferência de energias semelhantes: “Uma afecção dinâmica mais fraca é extinta permanentemente do organismo vivo por outra mais forte, quando esta última (embora de espécie diferente) for muito semelhante à primeira em suas manifestações. Homeopatia: conceitos básicos “Semelhantes devem ser curados por seus semelhantes, não por seus contrários, como calor pelo calor, frio pelo frio, dor penetrante por dor penetrante; pois, um calor atrai o outro para si, assim como o imã atrai o ferro. Assim, substâncias picantes podem curar enfermidades cujas características sejam dores picantes; e minerais tóxicos podem curar e eliminar sintomas de envenenamento, quando contrapostos”. – Basílio Valentim, muito anterior ao trabalho de Hahnemann. Medicamentos para tratar doenças crônicas: Antipsóricos (48 medicamentos estudados). Mudança: de dose única para doses repetidas em intervalos adequados -> medicamentos intermediários para diminuir agravação Após ir para Paris, passa a preconizar a trituração dos medicamentos -> solúveis e insolúveis são igualmente triturados para padronizar > Medicamento triturado é mais potente!
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