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Plano Plurianual - PPA

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Plano Plurianual – PPA
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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PLANO PLURIANUAL – PPA
Agora, vamos trabalhar com o Plano Plurianual, que é um instrumento de visão macro, 
geral, estratégica e de médio prazo e que é de iniciativa do Chefe do Poder Executivo. Ele é 
encaminhado a cada 4 anos, no primeiro ano de mandato, para apreciação do Poder Legis-
lativo, de acordo com os prazos estabelecidos nas Constituições, nas leis orgânicas e na 
Constituição Federal.
O primeiro ponto a observar é que o PPA foi criado pela Constituição Federal. Até 1988, 
não existia o PPA.
Assim como a LDO e a LOA, o Plano Plurianual é uma lei de iniciativa do Poder Execu-
tivo. Apesar disso, há uma participação de outros órgãos e Poderes no processo de elabora-
ção desse projeto de lei.
A Constituição Federal atribuiu competência para muita gente. Foram atribuídas compe-
tências para o Judiciário e para o Legislativo, por exemplo. Cada um possui a suas funções 
típicas e atípicas. Dentre as funções típicas do Executivo (como gestor/administrador), está a 
elaboração do Plano Plurianual a cada 4 anos. Além disso, todos os anos, ele deve elaborar 
um projeto de LDO e um projeto de LOA. Se esses prazos não forem obedecidos, os Chefes 
do Poder Executivo responderão por crime de responsabilidade. É por isso que, na prática, 
nunca se viu um Presidente da República deixar de enviar os projetos de LOA, LDO e PPA.
CF
Seção II
DOS ORÇAMENTOS
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Vale ressaltar que o § 1º trata da estrutura do plano plurianual, o § 2º trata da estrutura 
da LDO, o § 5º trata da LOA, o § 3º trata do relatório resumido da execução orçamentária 
(RREO) e o § 4º trata de outros planos e programas. 
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Plano Plurianual – PPA
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Estrutura do Plano Plurianual
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, obje-
tivos e metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
O PULO DO GATO
No seu concurso, o examinador pode cobrar a letra da lei ou o entendimento do texto. É 
por isso que você deve estar preparado para as duas coisas.
Além disso, na sua prova, existirão questões de níveis fácil, médio e difícil. Você deve estar 
pronto para resolver os três níveis.
A lei do PPA é de iniciativa do poder Executivo. Mas, o que há nessa lei? Diretrizes, obje-
tivos e metas de um jeito regionalizado.
DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE/CGM – JOÃO PESSOA/TMCI/2018) Em relação à atuação contábil, financeira 
e orçamentária da União, julgue o item que se segue.
O plano plurianual é estabelecido por lei de iniciativa do Poder Legislativo.
COMENTÁRIO
Item em desacordo com os conteúdos estudados.
2. (CESPE/IPHAN/ANALISTA I — ÁREA 7/2018) Acerca do plano plurianual e dos tipos de 
planejamento e de contratações de serviços de tecnologia da informação (TI), julgue o 
item seguinte.
Apesar de ser um importante instrumento do governo para organizar e viabilizar as fi-
nanças públicas a cada quatro anos, o plano plurianual não tem previsão constitucional.
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Plano Plurianual – PPA
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COMENTÁRIO 
É lógico que há previsão constitucional. Inclusive, foi a própria Constituição Federal de 
1988 que o instituiu. Além disso, o art. 165, caput, dispõe que a lei é de iniciativa do Exe-
cutivo e o § 1º traz a sua estrutura.
O Plano Plurianual, que é uma lei de visão macro/geral, é um instrumento estratégico. 
Apesar disso, ele não é de longo prazo.
Na Administração, estudamos, sem contextualização com qualquer assunto, que há três 
níveis de planejamento: estratégico (longo prazo), tático (médio prazo) e operacional (curto 
prazo). Mas, em AFO, apesar de o PPA ser estratégico, ele não é de longo prazo, mas sim 
de médio prazo, pois possui vigência de 4 anos. Destaca-se, ainda, que essa vigência de 4 
anos não coincide com o mandato. Porém, é equivalente. 
Esses 4 anos são contados do segundo do mandato até o término do primeiro ano do 
mandato seguinte.
Prazos e Vigência
Na União (art. 35, § 2º, ADCT), o Chefe do Executivo (Presidente da República) deve 
encaminhar ao Poder Legislativo (Congresso Nacional), de 4 em 4 anos, o projeto do PPA 
(apenas no primeiro ano do mandato).
Importa mencionar que o projeto da LOA é enviado todo ano até 31 de agosto (ou até 4 
meses do término do exercício financeiro/até o término do segundo quadrimestre).
Exercício financeiro é o período de tempo em que tudo o que estamos planejando é colo-
cado em prática. No Brasil, o exercício financeiro coincide com o ano civil (1º de janeiro a 31 
de dezembro).
Obs.: existem países em que a execução da LOA também é de um ano (12 meses), obede-
cendo ao princípio da anualidade; porém, não coincidente com o ano civil (ex.: Itália 
e Estados Unidos). 
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Plano Plurianual – PPA
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O Congresso deve devolver o projeto de lei do PPA (também no primeiro ano de man-
dato) e o PLOA (em todos os anos) até 22 de dezembro (até o término da sessão legislativa/
até o término do segundo período da sessão legislativa).
Vale lembrar que, a depender do ente (estado, DF ou municípios), os prazos podem ser 
específicos. Contudo, em 90% ou mais das vezes, mesmo o concurso sendo local, estadual, 
distrital ou municipal, o examinador costuma cobrar os prazos da Constituição Federal.
Obs.: sessão legislativa é o período de tempo em que o Poder Legislativo “trabalha”. Na 
União, a sessão legislativa começa no dia 2 de fevereiro e se encerra em 22 de de-
zembro. A partir de 17 de julho, há um recesso. Além disso, a partir de 1 de agosto, 
a sessão é retomada. Ademais, a partir do dia 23 de dezembro, há outro recesso. 
Se eles não aprovarem o projeto de PPA (no primeiro ano de mandato) até 22 de dezem-
bro ou o PLOA (todos os anos) até 22 de dezembro, eles não entram em recesso? Entram, 
sim, pois a Constituição nada mencionou sobre o não encerramento da sessão legislativa, 
caso um desses instrumentos não fosse aprovado pelo Congresso. Nesse caso, eles são 
convocados para uma sessão extraordinária? Podem até ser, mas não são. Nesse contexto, 
deve-se observar o que dispõe o art. 57 da Constituição, que fala sobre as possibilidades 
para a convocação extraordinária. Quando isso aconteceu na prática, o PLOA só foi apro-
vado quando a nova sessão legislativa entrou em vigor.
Resumindo: a Constituição Federal nada fala sobre o Congresso Nacional não entrar de 
recesso no final do ano caso ele não aprove os projetos de LOA (todos os anos) e de PPA (no 
primeiro ano do mandato) até 22 de dezembro.
Em até 15 dias úteis, o Presidente deve realizar a sanção e a publicação. Nesse caso, o 
que era um projeto vira lei.
O projeto da LDO deve ser enviado até 15 de abril e deve ser devolvido até 17 de julho. 
Em até 15 dias úteis, também deve ocorrer a sua sanção e publicação.
O PPA vira lei a viger a partir do segundo ano de um mandato do Presidente da Repú-
blica, do Governador ou do Prefeito. 
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Plano Plurianual – PPA
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Exemplo:
2019 2020 2021 2022 2023 2024
 1º 2º3º 4º 1º 2º
Qual é a vigência do PPA? 4 anos. Qual é a vigência do mandato? 4 anos. Se alterar 
um, altera o outro na mesma proporção? Sim. Se aumentar o mandato, aumenta o PPA na 
mesma proporção; se diminuir o mandato, diminui o PPA na mesma proporção. 
Obs.: � ser proporcional e equivalente não é ser coincidente, pois não contam a partir do 
mesmo instante.
GABARITO
1. E
2. E
Mandato Presid Novo Mandato...
1º Ano
de Vig
2º Ano
de Vig
Proj
PPA
3º Ano
de Vig
4º Ano
de Vig
4 anos de 
Vig do PPA
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preparada e ministrada pelo professor Anderson Ferreira de Oliveira.
��A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Plano Plurianual – PPA II
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PLANO PLURIANUAL – PPA II
Obs.: Ainda será visto o que acontece se o Presidente não enviar os projetos. Ele responde 
por crime de responsabilidade. Além disso, será estudado o que acontece se o 
Congresso não devolver cada um dos três (a depender do instrumento, é diferente).
Prazos
Na União, até 31 de agosto (até 4 meses do término do exercício);
Devolução: até 22 de dezembro (término da sessão legislativa/segundo período).
Esse prazo vale para o projeto de lei do PPA e para o PLOA. A diferença é que o projeto 
de lei do PPA é no primeiro ano de mandato e o projeto de LOA é todo ano. Vale lembrar que 
esses prazos são na União e cada ente pode definir um prazo próprio em sua constituição 
estadual ou lei orgânica.
DIRETO DO CONCURSO
8. (CESPE/MPC-PA/ANALISTA MINSITERIAL/COMUNICAÇÃO SOCIAL/2019) O envio 
do Plano Plurianual para o Congresso Nacional, conforme previsto na Constituição 
Federal, é competência privativa do
a. ministro da Economia.
b. presidente do Senado.
c. ministro chefe da Casa Civil.
d. presidente da Câmara dos Deputados.
e. presidente da República.
COMENTÁRIO
Na prática, o Ministro da Economia costuma entregar o Plano Plurianual para o presidente 
do Congresso Nacional. Mas, constitucionalmente, o envio é feito pelo Presidente da 
República. Além disso, nos termos da Constituição Federal (art. 84, caput, XXIII), essa 
competência é privativa. Ademais, cabe destacar que, de acordo com o parágrafo único, 
essa competência não é delegável.
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Plano Plurianual – PPA II
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9. (CESPE/CGM/JOÃO PESSOA-PB/TMCI/2018) No que se refere ao processo de 
planejamento no setor público, julgue o item subsecutivo. A duração do plano plurianual 
é de quatro anos: inicia-se no primeiro ano do mandato presidencial e encerra-se no 
último ano do mesmo mandato.
COMENTÁRIO
Inicia-se no segundo ano do mandato presidencial e encerra-se no término do primeiro ano 
do mandato seguinte.
 Já foi visto que o PPA é uma lei macro/geral e estratégica, com vigência de 4 anos, contados 
a partir do segundo ano do mandato até o término do primeiro ano do mandato seguinte.
A Constituição Federal criou o PPA (art. 165, § 1º). Além disso, a Constituição trouxe uma 
estrutura.
Destaca-se que, de fato, o PPA estabelece programas, mas quem determinou isso a ele 
não foi a Constituição Federal. Assim, isso será explicado em um segundo momento.
Cabe estudar o PPA em duas abordagens: (i) abordagem literal da lei constitucional 
(estrutura), que não, se não por emenda à constituição; (ii) parte técnica (própria lei do PPA, 
que apresenta conceitos são válidos apenas durante os quatro anos de vigência do PPA).
Importa mencionar que, quando há uma mudança de Presidente, não há uma ruptura em 
relação a tudo o que vinha sendo feito. Então, há uma ideia de continuidade, pois a essência 
é a mesma.
De acordo com a Constituição Federal, o PPA estabelecerá o DOM (diretrizes, objetivos 
e metas). 
O PULO DO GATO
Às vezes, a banca coloca apenas os termos “diretrizes”, “objetivos” e “metas”, sem perguntar 
o que são diretrizes, objetivos e metas. Às vezes, a banca coloca o conceito e pergunta se 
o conceito faz parte da LOA, da LDO ou do PPA.
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Plano Plurianual – PPA II
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Um objetivo nada mais é do que um resultado pretendido. Por exemplo, você está batendo 
uma meta de estudo diário, pois você possui o objetivo de passar em um concurso. O objetivo 
é o todo e a meta é parte dele.
O objetivo só é alcançado se as parcelas dele forem alcançadas. Exemplo: objetivo → 
vacinar 100% da população. Meta 1: idosos e grupo de riscos; meta 2; meta 3 etc.
É importante não só ter um objetivo como também definir como alcançar as metas. 
Quem define as diretrizes (direcionamentos e caminhos a serem trilhados para o alcance 
dos resultados)? Os especialistas. O Governo também define objetivos a serem alcançados 
ao longo de quatro anos e, naturalmente, metas para facilitar o seu alcance nas áreas de 
transporte, cultura, defesa, educação, segurança etc. 
Tudo isso deve ser feito de forma regionalizada, pois estamos falando do PPA na ótica do 
governo federal. Você já parou para pensar na diferença do PPA federal para os PPAs dos 
Estados, DF e Municípios bem como a diferença entre as suas LOAs e LDOs? A diferença é 
simples: nível de preocupação.
Nessa linha de raciocínio, o PPA da União (Governo federal) se preocupa com tudo, 
inclusive com as relações internacionais. Porém, qual é o nível de preocupação do PPA do 
Governador do Distrito Federal? O DF e, no máximo, o que afeta o seu entorno.
O PPA da União (Governo federal) deve olhar as regiões de forma diferenciada e definir 
diretrizes, objetivos, e metas, conforme a necessidade.
Algumas diretrizes, objetivos e metas podem ser de abrangência nacional, mas algumas 
diretrizes, objetivos e metas devem ser estabelecidas de forma regionalizada (a observar a 
particularidade de cada ente).
Ao falar sobre a particularidade de cada ente, adota-se o critério para regionalizar entes 
da federação. Então, pode-se definir algumas coisas para alguns entes e para outros, não. 
Mas, existe um critério mais geral, chamado macrorregional, em que não se deve olhar por 
Estados e Municípios, mas sim por regiões. Nesse sentido, existem 5 macrorregiões: Sul, 
Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Quando o Presidente elabora o PPA, ele pode definir diretrizes, objetivos e metas só para 
as regiões Norte e Nordeste? Sim. Nesse caso, adotou-se o critério macrorregional. Existem 
também os critérios nacional e internacional e populacional. 
Quais são os critérios para diferenciar as regiões (regionalizar)? A Constituição Federal 
de 1988 não definiu os critérios para a regionalização. Falta lei complementar para isso. E 
essa lei complementar é citada como uma necessidade no § 9º do art. 165 da CF.
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Plano Plurianual – PPA II
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A depender do ente, já pode haver a definição em sua lei. Exemplo: no Distrito Federal, 
a Lei Orgânica do DF dispõe que o PPA deve ser regionalizado segundo os critérios das 
regiões administrativas.
Em relação aos Estados e aos Municípios, deve-se verificar as suas constituições e leis 
orgânicas, para verificar, na redação, o PPA deve ser regionalizado segundo algum critério. 
Se não houver menção a qualquer critério, é porque está igual à Constituição Federal.
Na prática, o PPA da União é regionalizado? Sim.Por qual critério? Por todos os critérios 
citados: critério macrorregional (Sul, Sudeste, Norte, Nordeste e Centro-Oeste), critério 
“ente”, critério populacional e critério nacional ou internacional. O Presidente usa de acordo 
com o critério que é oportuno e conveniente.
DIRETO DO CONCURSO
5. (CESPE/STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA/2018) A regionalização das 
diretrizes, dos objetivos e das metas da administração federal no plano plurianual deve 
ser feita por macrorregiões geoeconômicas. 
COMENTÁRIO
O PPA deve ser regionalizado e PODE ser de acordo com as macrorregiões geoeconômicas 
(pois a Constituição não taxou).
Já foi visto que o PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas e isso deve ser feito de 
forma regionalizada, embora não haja a definição dos critérios de regionalização. Além disso, 
vimos que tudo isso deve ser feito para atender a gastos e a despesas.
Será que o PPA visa atender toda e qualquer despesa? Não. O PPA visa atender as 
despesas de capital (mas, não são todas).
Antecipando, essas despesas de capital, quando obrigatórias no PPA, podem e, 
geralmente, geram outras delas decorrentes. Essas decorrentes podem ser novas de capital 
ou despesas correntes.
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Plano Plurianual – PPA II
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Plano Plurianual – PPA III
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PLANO PLURIANUAL – PPA III
Vamos fechar o aspecto geral da Constituição para podermos entrar no aspecto técnico 
da própria Lei do PPA. Quando os aspectos técnicos são cobrados nas provas, a maioria 
“patina”, escorrega e cai.
Agora, vamos trabalhar quais despesas o PPA visa atender. O PPA não está preocupado 
com toda e qualquer despesa. Então, existem despesas que estão na LOA, mas não estão 
no PPA. Se você somar o valor de quatro LOAs referentes a um único PPA e o valor de todos 
os programas do PPA, você verá que o valor de quatro LOAs referentes àquele PPA é muito 
maior do que todo valor citado no PPA, pois o PPA não cita todas as despesas que serão 
feitas ao longo de quatro anos. Acontece que algumas despesas são meramente operacio-
nais (ex.: pagar a folha de pagamento).
Então, qual é o tipo de despesa que deve ser colocado no PPA? Observe o seguinte o 
que dispõe a Constituição Federal:
Art. 165. [...] § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as di-
retrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras 
delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Despesas com Programas de Duração Continuada
Um programa é uma linha de planejamento. Existem programas que carregam despesas 
consideradas de duração continuada e existem outros planejamentos que não carregam des-
pesas consideradas de duração continuada. 
Se for um programa que traz despesa considerada de duração continuada, esta despesa, 
necessariamente, deve estar no PPA.
Importa destacar que duração continuada é aquela despesa que ultrapassa um exercício 
financeiro (ano civil).
Uma despesa que começa em 2021 e termina em 2021 precisa estar no PPA? Não, basta 
constar na LOA. É claro que tudo que tiver na LOA deve estar em harmonia/consonância com 
os outros dois (PPA e LDO).
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Plano Plurianual – PPA III
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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Se a despesa é de um programa que começará em novembro de 2021 e só terminará em 
fevereiro de 2022 (quatro meses), essa despesa será considerada como uma despesa de 
duração continuada e deverá estar no PPA. Não precisa ser mais de 12 meses. Na verdade, 
precisa ultrapassar um ano civil; precisa ultrapassar um exercício financeiro. Ou seja, é pre-
ciso envolver dois exercícios financeiros (aquilo que passa de um ano para outro). 
Na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000), o art. 17 trata do 
conceito de despesa obrigatória de caráter continuado (DOCCs). Lá, para ser considerada 
uma despesa obrigatória de caráter continuado, a despesa deve ser corrente, derivada de 
lei, medida provisória ou ato administrativo e deve ter um período de duração superior a dois 
exercícios financeiros.
Assim, ressalta-se que a despesa com programa de duração continuada é diferente da 
despesa obrigatória de caráter continuado.
Obs.: é preciso que você entenda que esta não é a aula sobre despesa. Então, falaremos 
apenas o necessário para você entender sobre o PPA. Haverá um outro capítulo de-
dicado ao estudo da despesa.
Despesa Orçamentária
Despesa orçamentária é aquela que afeta o orçamento (a LOA). Essa despesa orçamen-
tária divide-se em duas categorias econômicas:
• Despesa corrente;
• Despesa de capital. 
Por que o nome é “categoria econômica”? Porque quando o governo gasta, todo gasto 
público vai gerar um impacto na economia. E a Ciência Economia está observando e influen-
ciando a matéria orçamentária. Conclusão: o Estado gasta e é preciso avaliar o impacto 
desse gasto na economia. É por isso que todo gasto público é classificado em relação às 
categorias econômicas.
Despesa corrente: acontece com uma maior regularidade/frequência;
Despesa de capital: contribui para a aquisição (investimento ou inversão financeira) ou 
para a formação (investimento) de um bem de capital ou contribui para o pagamento do prin-
cipal da dívida (amortização da dívida).
Ex.: um carro é um bem de capital? Sim. Então, a compra de um carro pela Administração 
é uma despesa de capital. Já a gasolina, que não tem valor patrimonial, é um gasto corrente. 
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Plano Plurianual – PPA III
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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Quantas vezes você compra aquele carro? Uma vez. Quantas vezes você coloca gaso-
lina, paga IPVA e paga a manutenção? Enquanto você estiver com ele. Então, qual das 
duas despesas acontece com maior regularidade e frequência: a corrente ou a de capital? 
A corrente. Além disso, se o carro era novo: investimento; se o carro era usado: inversão 
financeira.
É preciso mencionar que o bem de capital novo (investimento) é positivo e contribui com 
o PIB e o bem de capital usado (inversão financeira) não impacta e não é positivo ao PIB. 
Para a Economia, isso é relevante? Sim, pois isso é importante para calcular o PIB. 
Ex.: determinado órgão da Administração funciona em determinado prédio locado junto a 
um particular. A despesa mensal de aluguel é uma despesa corrente.
Agora, suponha que a Administração resolva comprar o prédio. Essa compra do prédio 
já usado é uma despesa corrente ou de capital? É uma despesa de capital, pois ela contribui 
para a aquisição de um bem de capital. Esse prédio é novo ou usado? É usado. Então, é uma 
inversão financeira.
Conclusão: a despesa de capital é aquela que contribui positivamente para a aquisição 
ou formação de um bem de capital ou para a redução do pagamento do principal da dívida. 
Quando para a redução do pagamento da dívida: amortização da dívida. Quando um bem 
de capital, se novo: soma ao PIB (investimento); se já em uso: não soma ao PIB (inversão 
financeira).
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Plano Plurianual – PPA – Parte IV
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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PLANO PLURIANUAL – PPA – PARTE IV
RELEMBRANDO
Despesa de capital: investimento que ultrapassa um exercício financeiro. Despesa que, 
obrigatoriamente, deve constar no PPA, de forma prévia, desde o projeto ou por meio de 
uma lei que autorize sua inclusão, caso o PPA já esteja em vigor.
Inversões financeiras: despesas de caráter capital, porém não precisam constar no PPA. 
Para fins econômicos, separa-se pelo código 4 ou 5, quando a despesa é de capital e não 
impacta no PIB.
Serviço da Dívida
Pagar dívida deve ser uma prioridade. Se a pessoa assume uma dívida com alguém, há 
juros. Quem pegou R$1.000, pagará o valor emprestado e os juros e encargos. Quando a 
pessoa não paga no dia combinado, há multa, mais juros do que o combinado e as informa-
ções de mau pagador são divididas entre as empresas que emprestam dinheiro, ficando res-
trito o crédito para o futuro. Logo, das despesas que se tem a pagar, as dívidas são prioridade. 
Ex.: a pessoa precisa de dinheiro. Dentre várias opções, ela pode pedir para alguém, 
vender um bem, fazer um extra no trabalho ou fazer um empréstimo, assumindo uma dívida. 
Na prática, o Estado usa bastante a ideia de fazer uma dívida. A pessoa precisa de R$1.000,00. 
Em um primeiro momento, ela bate na porta da instituição financeira e assina um contrato. 
No dia a dia, isso é chamado de empréstimo ou financiamento. Na prova, provavelmente, o 
nome usado será operação de crédito.
Operação de crédito é receita, mas não das melhores. Ter R$50.000,00 é bom quando 
vem do salário, venda de carro. Se esse valor vem de um empréstimo, não há mudança na 
capacidade de gasto, porém as consequências são diferentes. Se o Estado consegue essa 
receita de tributos, ele arrecada sem fazer dívida com ninguém ou perder patrimônio. Porém, 
se ele vendeu algum bem, a consequência é o empobrecimento patrimonial. Em regra, pela 
LRF, o dinheiro da venda de um bem precisa ser aplicado na compra de um novo patrimônio. 
Ao pegar emprestado R$1.000,00, há uma operação de crédito que representa uma 
receita, que é classificada como receita de capital, porque se pegou um capital. Bem de capi-
tal não é só coisa imobilizada.
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Plano Plurianual – PPA – Parte IV
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Ex.: se a pessoa tem uma casa que vale 1 milhão, há um bem de capital de 1 milhão. Se a 
pessoa não tem a casa, mas tem 1 milhão aplicados, ela tem um bem de capital de 1 milhão. 
Há vantagens e desvantagens em cada caso. Quando o valor está aplicado, há maior mobi-
lidade do uso desse recurso. Quando está na casa, é mais complicado para a mobilidade do 
dinheiro, mas o bem de capital, geralmente, valoriza.
A receita de capital de R$1.000,00 nasce de uma dívida, o que vai ser chamado de receita 
de capital oriunda da constituição de dívida. É uma receita que possibilita a fazer despesas, 
mas não é uma receita que traz uma despesa e, sim, uma dívida. Quando a instituição for 
pagar, no futuro, será feita uma despesa, porque no passado se constituiu uma dívida.
Pagar a dívida, em um segundo momento, é uma despesa. Ao pagá-la, não se paga 
somente o valor contraído no primeiro momento, já que sempre se paga juros e encargos. Ao 
pagar o valor de R$1.000,00 sempre serão acrescidos juros da dívida e encargos da dívida. 
Essa despesa de capital é de amortização da dívida, porque não gera investimento ou 
inversão financeira (compras ou formações de bens de capitais novas que agregam ou não 
somam ao PIB). Isso significa que a despesa de capital contribui para o pagamento do prin-
cipal da dívida, ou seja, a amortização da dívida. Todo o restante acrescido ao principal da 
dívida (juros e encargos) é classificado como despesa corrente.
Encargos são custos operacionais administrativos: imposto sobre circulação, taxas para 
abrir créditos. No fim das contas, na matemática financeira, isso acaba se chamando juros 
também. No grupo 2, não se divide juros e encargos, eles são colocados juntos. Se a Admi-
nistração Pública paga só juros, ela classifica no 2, a despesa corrente. A mesma coisa vai 
acontecer se ela pagar só encargos.
A composição de juros e encargos e a amortização da dívida é o que se conceitua como 
serviço da dívida. É um tipo de despesa que deve ser priorizada. 
Ex.: quando o projeto da LOA está em tramitação no Legislativo, os parlamentares podem 
anular algumas despesas que foram sugeridas pelo Executivo por emendas parlamentares. 
Eles podem anular uma despesa A e propor uma despesa B no lugar. No entanto, eles não 
podem anular o serviço da dívida, que deve ser uma prioridade (art. 166, § 3º, Constitui-
ção Federal).
O art. 9º, da Lei de Responsabilidade Fiscal, dispõe que algumas despesas, em caso de 
necessidade de corte de gastos, não podem ser cortadas. Uma delas é o serviço da dívida.
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Pessoal e Encargos Sociais
Conforme o art. 18, LRF (LC n. 101/2000) são despesas de pessoal: pagamento de hora 
extra, pagamento de servidor ativo, aposentado, inativo, pensionistas, pagamento de sub-
sídios, décimo terceiro. No entanto, nem tudo que se paga em prol do servidor para custo 
pessoal é considerado despesa de pessoal. Na Lei do Regime Estatutário do Servidor, há 
diferença entre remuneração e indenização. Alguns recursos que o servidor recebe são de 
cunho remuneratório e outros são de cunho indenizatório. Passagens e diárias são exemplos 
dessas indenizações. 
A despesa com pessoal é despesa corrente, porque não contribui para a aquisição da 
informação de um bem de capital nem para o pagamento do principal da dívida.
Outras Despesas Correntes
O que não for despesa de capital do tipo investimento, do tipo inversão financeira ou 
pagamento do principal da dívida, é corrente. Despesa corrente é despesa com pessoal e 
seus encargos, pagamentos de juros ou encargos da dívida ou outras despesas correntes, 
o grupo mais genérico de todos. Ex.: pagamento de energia, telefonia, internet, compra de 
material de limpeza, compra de material de expediente, manutenção de ar condicionado.
DIRETO DO CONCURSO
3. (2018/VUNESP/ARSESP/ANALISTA DE SUPORTE À REGULAÇÃO) O Plano Pluria-
nual consiste em planejamento estratégico de médio prazo e, no seu conceito, o grupo 
de despesas da Administração Pública, utilizado para classificar os gastos com investi-
mentos, é tratado como 
a. Metas.
b. Despesas correntes.
c. Diretrizes.
d. Programas.
e. Despesas de capital.
COMENTÁRIO
As despesas que devem constar no PPA, do tipo investimento, que são aquelas que ultra-
passam o exercício financeiro, são classificadas como de capital.
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4. (2018/FCC/DPE – AM/ASSISTENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Considere que o 
projeto de lei orçamentária anual apresentado pela União tenha contemplado dotações 
para investimento em projeto cuja duração supere um exercício financeiro. De acordo 
com as disposições constitucionais e legais que disciplinam a matéria, tal circunstância
a. É expressamente vedada, emface do princípio da anualidade.
b. É viável, mas apenas para as áreas da saúde e educação.
c. É vedada, salvo autorização expressa na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d. Somente é possível no último ano do mandato presidencial.
e. É possível, se houver previsão no Plano Plurianual.
COMENTÁRIO
a) O princípio da anualidade determina que a LOA tem vigência de 1 ano.
b) Não há essa restrição.
c) A ressalva é em autorização expressa no PPA ou em lei que autorize a inclusão.
d) No último ano de mandato, há mais restrições que liberações.
e) A previsão no PPA pode ocorrer de forma prévia ou em lei que autorize a inclusão.
5. (2018/CESPE/STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA) A regionalização das 
diretrizes, dos objetivos e das metas da Administração Federal no plano plurianual deve 
ser feita por macrorregiões geoeconômicas.
6. (2017/CESPE/TCE-PE/ACE) As despesas de investimentos, que devem estar previs-
tas no plano plurianual, correspondem às dotações previstas para a amortização da 
dívida pública.
COMENTÁRIO
A despesa orçamentária pode ser corrente ou de capital. As despesas de capital podem 
ser de investimento, inversão financeira e amortização da dívida. Devem estar no PPA os 
investimentos que ultrapassarem o exercício financeiro.
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7. (2020/CESPE/TJ-PA/ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE) O plano plurianual 
de um ente público estadual deve prever a aquisição de veículos, em razão de isso ser 
classificado como despesa de capital.
COMENTÁRIO
A aquisição de veículos é uma despesa de capital e um investimento. Em regra, uma des-
pesa de capital, como a compra de um carro, um computador, equipamentos, não ultra-
passa um exercício financeiro. Não há necessidade, portanto, de estar no PPA, bastando 
a sua inclusão na LOA.
GABARITO
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Plano Plurianual – PPA V – Parte V
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PLANO PLURIANUAL – PPA – PARTE V
O art. 165, § 1º, da CF, determina que o PPA estabelece diretrizes, objetivos e metas de 
forma regionalizada para atender despesas de capital de investimento que ultrapassarem o 
exercício financeiro, bem como outras que decorram das de capital, podendo ser despesa 
de capital nova ou corrente.
Ex.: construção de um hospital que leva mais de um ano. A despesa da construção tem 
que estar no PPA. Haverá outras despesas decorrentes, como a compra de ambulâncias, 
equipamentos, maquinários. Essas despesas também precisam constar no PPA.
O PPA, enquanto lei que é publicada a cada 4 anos, define uma coisa chamada pro-
grama, que é diferenciado como programa finalístico ou programa de gestão. Programa é um 
planejamento, é um conjunto de políticas públicas financiadas por ações orçamentárias ou 
não orçamentárias (conceito conforme Lei do PPA 2020-2023).
Ex.: política pública de educação que está preocupada com o ensino fundamental até 
o ingresso no nível superior e o ensino profissionalizante. É algo bastante amplo. Por isso, 
será necessário algo menor para que a política pública seja posta em prática. As ações são 
coisas menores. 
Para a execução das políticas públicas, será necessário planejar, porque o orçamento é 
um programa. Logo, serão feitos vários planejamentos (programas). Cada um dos programas 
receberá um nome, reunirá ações e terá seus próprios objetivos.
Ex.: PROUNI – é um programa que retrata uma política pública da área da educação.
Ex.2: Minha casa Minha Vida.
Ex. 3: Bolsa Família.
Cada programa representa uma política pública e será composto de ações que podem 
ser orçamentárias ou não orçamentárias. Além disso, essas ações podem ser um projeto, 
atividade ou operação especial. Um programa pode ser finalístico, de gestão ou exclusivo de 
operações especiais. 
O PULO DO GATO
É preciso saber diferenciar os conceitos e a prova irá misturá-los.
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Todo programa é um campo que reúne ações relacionadas, é um planejamento. Os pro-
gramas finalísticos e de gestão são definidos no PPA, nos anexos, e são executados por 
meios de ações que estão na LOA. O programa exclusivo de operações especiais somente 
aparece na LOA.
As operações especiais são situações que se chamam de despesas de agregação neutra. 
Ex.: quem compra qualquer coisa, em regra, desembolsa um valor em troca de algo. Logo, o 
normal de uma despesa é pagar algo e ter um retorno.
Porém, é possível pagar sem ter nada. Ex.: a pessoa perdeu um processo e teve que 
pagar uma indenização por dano moral. Quem paga uma indenização não recebe nada em 
troca, na verdade, está compensando por um erro. 
Algumas despesas não dão retorno de bem, material ou serviço. Elas são chamadas de 
despesas de agregação neutra. Há vários casos e cada um é particular, por isso o nome dado 
foi operações especiais, que são diferentes das normais. Isso acontece quando a Adminis-
tração Pública paga uma indenização, pensão, aposentadorias ou ressarce valores. Como 
é algo meramente operacional, não há necessidade de programas que só fazem elas cons-
tarem no PPA. É por isso que os programas que forem exclusivos de operações especiais 
apenas vão na LOA.
Nos projetos e atividades, por sua vez, há o pagamento de algo com o recebimento de 
algo em troca. No projeto, a despesa não é contínua, tendo início meio e fim. Além disso, 
o resultado do gasto é o crescimento ou aperfeiçoamento. A construção de uma rodovia, 
por exemplo, deve ser planejada em um programa, depende de recursos da LOA e terá 
início, meio e fim, gerando uma melhoria ou aperfeiçoamento no trânsito. Uma vez construída 
essa rodovia, será necessário mantê-la – essa despesa será chamada de despesa do tipo 
atividade.
Ex.: comprar um computador – projeto. Comprar software – projeto. Energia para manter 
o computador ligado – atividade.
O programa finalístico foca na sociedade, enquanto o programa de gestão foca na Admi-
nistração Pública, como estrutura a ser mantida. 
Ex.: construção de um estacionamento. É uma obra, uma despesa de capital, investi-
mento. É uma ação do tipo projeto, porque terá início, meio e fim e gerará melhoria e aperfei-
çoamento. A despesa precisa ser planejada em um programa. Se o estacionamento é público 
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ou para a sociedade, ele será feito em um programa finalístico, que foca na sociedade. Já, 
se ele é um estacionamento para servidores de um órgão público, ele será feito em um pro-
grama de gestão. 
Ex. 2: compra de computador – despesa de capital, investimento. Se a entrega for para 
servidores de uma agência reguladora, a despesa tem que ser planejada em um programa 
de gestão.
Ex. 3: pagar servidor – programa de gestão.
Ex. 4: pagamento do Bolsa Família – programa finalístico.
Ex. 5: compra de computadores para servidores da Polícia Federal – programa de gestão.
Ex. 6: computadores para entregar para a sociedade de baixa renda – programa finalístico.
Pode-se ter um programa finalístico, com projetos, atividadesou despesas de agregação 
neutra. Pode-se ter um programa de gestão com projetos, atividades ou despesas de agre-
gação neutra. No entanto, os programas exclusivos de operações especiais não podem ter 
projetos e atividades. Eles apenas podem ter operações especiais. Os programas finalísti-
cos e de gestão constam no PPA. As ações referentes aos programas, no entanto, não vêm 
no PPA, mas somente na LOA. Já os programas exclusivos de operações especiais e suas 
ações constam apenas na LOA. 
• Até 2011: PPA 2008 -2011 – programas e ações no PPA: finalísticos e apoio às políti-
cas públicas e áreas especiais.
• Até 2019: PPA 2012 – 2015/ 2016 – 2019 – programas no PPA temáticos e de gestão, 
manutenção e serviços ao Estados. Suas ações constam só na LOA.
• Hoje: a partir de 2020 – PPA 2020 – 2023 – programas no PPA finalísticos e de gestão. 
Os programas exclusivos de operações especiais e suas ações constam apenas 
na LOA. 
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Plano Plurianual – PPA VI
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PLANO PLURIANUAL – PPA – PARTE VI
DIRETO DO CONCURSO
10. (CESPE/STJ/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA/2018) Acerca do plano pluria-
nual, das classificações orçamentárias e da estrutura programática, julgue o item a seguir.
Ações orçamentárias definidas como operações especiais são aquelas despesas 
que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações 
de governo.
COMENTÁRIO
O programa pode ser finalístico, de gestão ou exclusivo de operações especiais. As ações 
só vêm na LOA e podem ser projetos, atividades ou operações especiais.
11. (CESPE/TJ–AM/ANALISTA JUDICIÁRIO/CONTABILIDADE/2019) No âmbito do plano 
plurianual, meta corresponde ao atributo do programa que declara os meios capazes 
de viabilizar os objetivos estabelecidos, o pacto entre entes federados e a integração de 
políticas públicas.
COMENTÁRIO
Iniciativa: declaração dos meios e mecanismos de gestão que viabilizam os objetivos e 
suas metas, explicitando a lógica da intervenção.
Meta: medida do alcance do objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa.
Esse PPA não está mais vigente.
PPA 2016 – 2019 (antigo)
Art. 6º O Programa Temático é composto pelos seguintes elementos constituintes:
I – Objetivo, que expressa as escolhas de políticas públicas para o alcance dos resultados alme-
jados pela intervenção governamental e tem como atributos:
a. Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objeti-
vo ou da Meta;
b. Meta: medida do alcance do Objetivo, podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa; e
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c. Iniciativa: declaração dos meios e mecanismos de gestão que viabilizam os Objetivos e suas 
Metas, explicitando a lógica da intervenção.
Obs.: há esses conceitos no atual PPA, mas não existe mais o rótulo de elemento e atribu-
to. 
II – Indicador, que é uma referência que permite identificar e aferir, periodicamente, aspectos rela-
cionados a um Programa, auxiliando a avaliação dos seus resultados.
III – Valor Global do Programa, que é a estimativa dos recursos orçamentários e extraorçamentá-
rios previstos para a consecução dos Objetivos, sendo os orçamentários segregados nas esferas 
Fiscal e da Seguridade Social e na esfera de Investimento das Empresas Estatais, com as respec-
tivas categorias econômicas.
IV – Valor de Referência, que é o parâmetro financeiro utilizado para fins de individualização de 
empreendimento como iniciativa no Anexo III, estabelecido por Programa Temático e especifica-
do para as esferas Fiscal e da Seguridade Social e para a esfera de Investimento das Empre-
sas Estatais.
LEI N. 13.971, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019
Mensagem de veto
Regulamento
Institui o Plano Plurianual da União para o período de 
2020 a 2023.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL DA UNIÃO
Art. 1º Esta Lei institui o Plano Plurianual da União para o período de 2020 a 2023 (PPA 2020-
2023), em cumprimento ao disposto no § 1º do art. 165 da Constituição.
Art. 2º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:
I – objetivo - declaração de resultado a ser alcançado que expressa, em seu conteúdo, o que deve 
ser feito para a transformação de determinada realidade;
II – meta - declaração de resultado a ser alcançado, de natureza quantitativa ou qualitativa, que 
contribui para o alcance do objetivo;
III – indicador - instrumento gerencial que permite a mensuração de desempenho de programa em 
relação à meta declarada;
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http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.971-2019?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Msg/VEP/VEP-743.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/Decreto/D10321.htm
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O PULO DO GATO
É preciso cuidar dos conceitos no PPA, porque o examinador pode fazer a inversão de 
conceitos. Ainda, é importante ler toda a lei.
IV –regionalização - conjunto de informações, no âmbito das metas do PPA 2020-2023, com vistas 
a compatibilizar os recursos públicos disponíveis com o atendimento de necessidades da socieda-
de no território nacional e a possibilitar a avaliação regional da execução do gasto público;
V – política pública - conjunto de iniciativas governamentais organizadas em função de necessida-
des socioeconômicas, que contém instrumentos, finalidades e fontes de financiamento;
VI – programa - conjunto de políticas públicas financiadas por ações orçamentárias e não or-
çamentárias;
VII – planejamento governamental - sistemática de orientação de escolha de políticas públicas e 
de definição de prioridades, a partir de estudos prospectivos e diagnósticos, com o propósito de 
diminuir as desigualdades, melhorar a alocação de recursos e aprimorar o ambiente econômi-
co e social;
VIII – Plano Plurianual da União (PPA) - instrumento de planejamento governamental de médio 
prazo, que define diretrizes, objetivos e metas, com propósito de viabilizar a implementação dos 
programas;
IX – planos nacionais, setoriais e regionais - instrumentos de comunicação à sociedade das ações 
governamentais, observados a estratégia nacional de desenvolvimento econômico e social, o PPA 
2020-2023 e as diretrizes das políticas nacionais;
X – política nacional - conjunto de diretrizes, princípios e instrumentos destinados a orientar a atu-
ação de agentes públicos no atendimento às demandas da sociedade, cuja operacionalização será 
detalhada em planos nacionais, setoriais e regionais, com escopo e prazo definidos;
XI – diretriz - declaração ou conjunto de declarações que orientam os programas abrangidos no 
PPA 2020-2023, com fundamento nas demandas da população;
XII – programa finalístico - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para 
enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta;
XIII – unidade responsável - órgão ou entidade da administração pública federal direta ou indireta, 
responsável pela gestão de programa finalístico;
XIV – valor global do programa - estimativa dos recursos orçamentáriose não orçamentários, se-
gregados nas esferas fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais, com 
as respectivas categorias econômicas e indicação das fontes de financiamento;
PPA 2020 – 2023
I – objetivo - declaração de resultado a ser alcançado que expressa, em seu conteúdo, o que 
deve ser feito para a transformação de determinada realidade;
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Plano Plurianual – PPA VI
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II – meta - declaração de resultado a ser alcançado, de natureza quantitativa ou qualitativa, que 
contribui para o alcance do objetivo;
III –indicador - instrumento gerencial que permite a mensuração de desempenho de programa em 
relação à meta declarada;
IV –regionalização - conjunto de informações, no âmbito das metas do PPA 2020-2023, com vistas 
a compatibilizar os recursos públicos disponíveis com o atendimento de necessidades da socieda-
de no território nacional e a possibilitar a avaliação regional da execução do gasto público;
V – política pública - conjunto de iniciativas governamentais organizadas em função de necessida-
des socioeconômicas, que contém instrumentos, finalidades e fontes de financiamento;
VI – programa - conjunto de políticas públicas financiadas por ações orçamentárias e não or-
çamentárias;
O PULO DO GATO
Os conceitos em azul têm mais chances de cair.
VII – planejamento governamental - sistemática de orientação de escolha de políticas públicas e 
de definição de prioridades, a partir de estudos prospectivos e diagnósticos, com o propósito de 
diminuir as desigualdades, melhorar a alocação de recursos e aprimorar o ambiente econômi-
co e social;
VIII – Plano Plurianual da União (PPA) - instrumento de planejamento governamental de médio 
prazo, que define diretrizes, objetivos e metas, com propósito de viabilizar a implementação dos 
programas;
IX – planos nacionais, setoriais e regionais - instrumentos de comunicação à sociedade das ações 
governamentais, observados a estratégia nacional de desenvolvimento econômico e social, o PPA 
2020-2023 e as diretrizes das políticas nacionais;
X – política nacional - conjunto de diretrizes, princípios e instrumentos destinados a orientar a atu-
ação de agentes públicos no atendimento às demandas da sociedade, cuja operacionalização será 
detalhada em planos nacionais, setoriais e regionais, com escopo e prazo definidos;
XI – diretriz - declaração ou conjunto de declarações que orientam os programas abrangidos no 
PPA 2020-2023, com fundamento nas demandas da população;
XII – programa finalístico - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes 
para enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta; 
Obs.: é o antigo programa temático.
XIII – unidade responsável - órgão ou entidade da administração pública federal direta ou indire-
ta, responsável pela gestão de programa finalístico;
XIV – valor global do programa - estimativa dos recursos orçamentários e não orçamentários, 
segregados nas esferas fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais, com 
as respectivas categorias econômicas e indicação das fontes de financiamento;
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Plano Plurianual – PPA VI
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
XV – programa de gestão - conjunto de ações orçamentárias e não orçamentárias, que não são 
passíveis de associação aos programas finalísticos, relacionadas à gestão da atuação governa-
mental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais.
XVI – subsídios - benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia de que trata o § 6º do art. 
165 da Constituição;
XVII – gastos diretos - recursos utilizados na consecução de políticas públicas, executadas de 
forma direta ou descentralizada, que não se caracterizam como subsídios, nos termos do disposto 
no inciso XVI;
XVIII – governança - conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle utilizados para 
avaliar, direcionar e monitorar a gestão pública, com vistas à consecução de políticas públicas e à 
prestação de serviços de interesse da sociedade;
XIX – investimento plurianual prioritário - investimento selecionado que impacta programa fina-
lístico em mais de um exercício financeiro; e
XX – investimento plurianual de empresa estatal não dependente - investimento que se en-
quadra nas hipóteses previstas no PPA 2020-2023 e abrange empresa em que a União, direta 
ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, cujas programações não 
constem do Orçamento Fiscal ou da Seguridade Social.
PPA: 2020 - 2023.
Cada programa finalístico terá uma unidade responsável, um objetivo e uma meta, con-
forme o art. 4º, § 2º, Lei n. 13.971/2019 – PPA 2020 – 2023.
O PPA tem 4 anexos:
I – programas finalísticos.
II – programas de gestão.
III – investimentos plurianuais prioritários (novidade).
IV – investimentos plurianuais das empresas estatais não dependentes (novo).
O PULO DO GATO
Não vale a pena ler o detalhamento dos anexos. Pode acontecer, ainda que seja incomum, 
de as bancas tirarem alguma informação do manual técnico de elaboração do PPA, que se 
publica no primeiro ano de mandato para orientar a elaboração do Projeto de Lei do PPA. 
No entanto, a leitura desse manual vai depender do edital de cada prova, porque cai pouco.
GABARITO
 10. C
 11. E
�������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Anderson Ferreira de Oliveira.
��A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
	art1
	art2

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