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Workshop 1 Patologias em edificações – Perícias comentadas PAULO GRANDISKI 21/09/2009 21 a 25 de setembro de 200921 a 25 de setembro de 2009 Hotel Maksoud Plaza Hotel Maksoud Plaza –– São PauloSão Paulo RealizaçãoRealizaçãoPromoçãoPromoção ComunicadosComunicados Os conceitos e opiniões apresentados nesta atividade são de responsabilidade exclusiva do palestrante. O Congresso não se responsabiliza por opiniões ou pareceres emitidos por terceiros, associados ou não, ou pelo emprego indevido das informações aqui contidas. É proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a aprovação prévia e por escrito do XV COBREAP. Workshop 1Patologias em edificações Perícias comentadas 1) Da obrigatoriedade do uso das normas em perícias Regras do CDC, do NCC e a revolução das Normas de Desempenho Conclusões quanto à obrigatoriedade do uso das normas técnicas 2) Patologias e perícias em estruturas de concreto armado NBR 12655 - agosto/2006) – Concreto de cimento portland - preparo controle e recebimento - Procedimento Exemplo de perícia em concreto não conforme com a especificação de fck = 30 Mpa Novo critério proposto pela ABECE NBR8953:2009 Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa específica, por grupos de resistência e por sua trabalhabilidade 3) Exemplos de exigências normativas obrigatórias Conceitos de área privativa e área útil das NBR12721 e NBR14653-2 Ventilação secundária na NBR8160/99 4) Exemplox de outras perícias comentadas SLIDE COM FUNDO AMARELO INDICA MUDANÇA DE TEMA 4 OBS: Slide com fundo verde não consta da apostila PERGUNTAS GERAIS • QUEM JÁ ATUA NA ÁREA DE PERÍCIAS JUDICIAIS? • AINDA HOJE, QUAL É O PRAZO GERAL DE GARANTIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL GERALMENTE ADMITIDO NAS LIDES JUDICIAIS? • CONSTRUTOR ADVERTIU NO MANUAL DO SÍNDICO QUE A FACHADA DEVERIA SER REPINTADA A CADA TRÊS ANOS. SÍNDICO DESOBEDECE ESSA REGRA E COMEÇAM A SURGIR INFILTRAÇÕES DE ÁGUA PARA DENTRO DAS UNIDADES. QUEM É O CULPADO? 5 TESTE DE ABSORÇÃO DE ÁGUA MOSTRAR PLACAS CERÂMICAS TIPO PEI II E PEI III SECAS 6 1 - DA OBRIGATORIEDADE DO USO DAS NORMAS TÉCNICAS 7 CÓDIGO DE ÉTICA DO CONFEA Resolução n. 1002, de 26/11/2002 • Art. 9 – No exercício da profissão são deveres do profissional: • Id) divulgar os conhecimentos científicos e tecnológicos inerentes à profissão; • IIId) atuar com imparcialidade e impessoalidade em atos arbitrais e periciais; • IIIf) alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos às prescrições técnicas e às consequências presumíveis de sua inobservância; • IIIg) Adequar sua forma de expressão técnica às necessidades do cliente e às normas vigentes; 8 • Normas técnicas não são leis, pois, na sua fase de criação, têm caráter voluntário, criadas tanto quanto possível por representantes da sociedade por consenso entre: - produtores - consumidores - Neutros - Mas a legislação impõe o seu uso... 9 1A - REGRAS DO CDC (QUE SE DECLARA OMO UMA LEI DE ORDEM PÚBLICA, EM SEU ART. 1º.) 10 Relações de consumo • Art. 18 §6º. do CDC São impróprios ao uso e consumo: II – os produtos...alterados, avariados, falsificados, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos, ou ainda aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação... 11 "Art.39, inciso VIII do CDC: É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes, ou, se Normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO; OBSERVAR A HIERARQUIA 12 HIERARQUIA DAS NORMAS, nas relações de consumo 1) NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS São os regulamentos técnicos divulgados por órgãos governamentais, tais como os regulamentos técnicos do CONMETRO, CONAMA, ANAC, etc. 2) NORMAS TÉCNICAS DA ABNT 3) NORMAS TÉCNICAS DE OUTRAS ENTIDADES CREDENCIADAS PELO CONMETRO O PROFISSIONAL É OBRIGADO A CONHECER TODAS AS NORMAS INTERNACIONAIS DE ENTIDADES CREDENCIADAS PELO CONMETRO? Qual a base legal para essa conclusão? 13 LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Decreto-lei n. 4657/1942 • Art. 3 Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. DURA LEX, SED LEX • Art. 4 Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. • Art. 5 Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum 14 DIRETIVAS ABNT, PARTE2:2007 IMPORTANTE: Esta Parte 2 das Diretivas ABNT deixa claro o sentido das expressões: DEVE CONVÉM QUE PODE Cuidado com normas antigas, que desconheciam estas regras 15 Lei 5966/1973 + Lei 9933/1999 • SINMETRO: Sistema Nacional de Metrologia • CONMETRO: Conselho Nacional de Metrologia • INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia (órgão executivo do CONMETRO, que emite regulamentos técnicos) 16 Inmetro: Resolução 1/1992 • 1 – Definir como Norma Brasileira toda e qualquer norma elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo CONMETRO de acordo com diretrizes e critérios determinados por este Conselho • 3) Revogar as Resoluções 03/1975 e 04/1976 que definem Norma Brasileira • 4) Revogar a Resolução 06/1975 que define classes de Normas Brasileiras (eram do tipo NBR1 até NBR4, nem todas de uso obrigatório) 17 PORTARIAS E RESOLUÇÕES DO INMETRO, na área da construção civil • Impõem a certificação de qualidade na fábrica, isentando o construtor de fazer ensaios de recebimento na obra. EXEMPLOS: Aço Interruptores Fios elétricos 18 1B – REGRAS DO NCC, NAS RELAÇÕES QUE NÃO SÃO DE CONSUMO Obrigação de atendimento às normas, por regras do Novo Código Civil • Art. 615 do NCC Concluída a obra de acordo com o ajuste, ou o costume do lugar, o dono é obrigado a recebe-la. Poderá, porém, rejeitá-la, se o empreiteiro se afastou das instruções recebidas e dos planos dados, ou das regras técnicas em trabalhos de tal natureza. 19 1C - A REVOLUÇÃO SILENCIOSA DESENCADEADA PELAS NOVAS NORMAS DE DESEMPENHO 20 NORMAS DE DESEMPENHO • Publicadas como NBR15575 em 12/05/2008 • Só entram em vigor 2 anos após sua publicação • (Dúvida) • Podem ser aplicadas a sistemas de prédios com mais de 5 pavimentos, exceto requisitos e critérios que dependem diretamente da altura do edifício habitacional • NORMAS DE DESEMPENHO NÃO SE APLICAM A: – Obras em andamento – Edificações concluídas até a entrada em vigor – Edificações com projetos protocolados até 6 meses a entrada em vigor – Obras de reforma – Obras de “retrofit” 21 NOME: EDIFÍCIOS HABITACIONAIS DE ATÉ CINCO PAVIMENTOS - DESEMPENHO • Parte 1 – Requisitos gerais • Parte 2 – Requisitos para os sistemas estruturais • Parte 3 – Requisitos para os sistemas de pisos internos • Parte 4 – Requisitos para os sistemas de vedações verticais internos e externos • Parte 5 – Requisitos para os sistemas de coberturas • Parte 6 – Requisitos para os sistemas hidrosanitários • Obs:Não cobrem Sistemas elétricos de edificações habitacionais – obedecer à NBR5410. 22 NORMAS DE DESEMPENHO TRATAM: REQUISITOS QUALITATIVOS CRITÉRIOS QUANTITATIVOS OU PREMISSAS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Normas de desempenho e normas prescritivas devem ser aplicadas simultaneamente, em prédios submetidos a intervenções de manutenção cf. manual de operação, uso e manutenção. 23 VANTAGENS • DEFINIR AS REGRAS DO JOGO – O consumidor sabe como deverá se comportar o imóvel, e por quanto tempo, facilitando a fiscalização • Introdução dos padrões de acabamento: • M, de mínimo • I, de intermediário • S, de superior IMPLANTAR DESDE JÁ, NOS CASOS DE ENTREGA FUTURA DE UNIDADES 24 Mudanças de paradigma nas normas dedesempenho -1 • NORMAS PRESCRITIVAS: abordagem de prescrição, em que se define a solução • NORMAS DE DESEMPENHO: perspectiva de desempenho, em que se define o resultado 25 EXEMPLOS • COBERTURA – Não se prescreve se deve ser com manta asfáltica, telhado ou cerâmica, mas sim que garanta a estanqueidade • SISTEMAS DE VEDAÇÃO INTERNOS E EXTERNOS – Não se prescreve se deve ser com tijolos cerâmicos, de concreto ou “dry-wall”, mas sim que seu desempenho garanta a isolação acústica, a tolerância às movimentações toleráveis da estrutura sem fissurar, etc. 26 Mudanças de paradigma nas normas de desempenho - 2 • DIFERENCIAÇÃO ENTRE PRAZO DE GARANTIA E VIDA ÚTIL 27 DEFINIÇÕES 3.29 VIDA ÚTIL Período de tempo durante o qual o edifício, ou seus sistemas mantém o desempenho esperado, quando submetidos apenas às atividades de manutenção pré- definidas em projeto 3.24 PRAZO DE GARANTIA Período de tempo em que é elevada a probabilidade de que eventuais vícios ou defeitos em um sistema, em estado de novo, venham a se manifestar, decorrentes de anomalias que repercutam em desempenho inferior àquele previsto. 28 DURABILIDADE E MANUTENABILIDADE • No Anexo C, de caráter informativo, faz- se uma análise mais abrangente dos conceitos relacionados com a durabilidade e a vida útil, face a importância que representam para o desempenho do edifício e seus assistentes 29 14 – DURABILIDADE E MANUTENABILIDADE • No Anexo D, também de caráter informativo, ...e considerando a definição técnica de prazo de garantia como o período em que a probabilidade de surgirem defeitos é muito pequena (se a execução da obra foi boa e não foram utilizados elementos e componentes com defeito de fabricação), são dadas instruções para o estabelecimento de prazos mínimos de garantia por parte dos incorporadores e construtores. Dentro destes prazos de garantia sugeridos, o desempenho mínimo deve ser assegurado pelos incorporadores e construtores, se forem obedecidas as diretrizes previstos nos Manuais de Uso e Operação. • O prazo de garantia da solidez e segurança das edificações é fixado por lei • Comentário: atualmente, 5 anos, mas deve passar a 10 anos 30 14.2.1 Critério – Vida útil • O edifício e seus sistemas devem atender a VUP estabelecida na Tabela 4 Tabela 4 – Vida útil de projeto (VUP) Sistema VUP mínima (anos) Estrutura ≥40 Pisos internos ≥13 Vedação vertical externa ≥40 Vedação vertical interna ≥20 Cobertura ≥20 Hidrosanitário ≥20 31 DEFINIÇÕES 3.30 VIDA ÚTIL DE PROJETO (VUP) Período estimado de tempo em que um sistema é projetado para atender aos requisitos de desempenho estabelecido nesta Norma, desde que cumprido o programa de manutenção previsto no manual de operação, uso e manutenção (3.19). Vida útil requerida para o edifício ou para seus sistemas, pré-estabelecida na etapa de projeto. 3.31 VIDA ÚTIL REQUERIDA Vida útil definida para atender ás exigências do usuário (a ser estabelecida em projeto ou em especificações de desempenho) COMO AUMENTAR A VIDA ÚTIL DA ESTRUTURA? 32 33 CARBONATAÇÃO SOB CAIXA D’ÁGUA 34 5 INCUMBÊNCIAS DOS INTERVENIENTES • Cita a NBR5671: Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura , de 1990 • OBS: Norma importante, mas defasada. • Completá-la com os Manuais de escopo, que podem ser baixados em www.manuaisdeescopo.com.br 35 5 INCUMBÊNCIAS DOS INTERVENIENTES 5.2 PROJETISTA E CONTRATANTE • Os projetistas, de comum acordo com o contratante, e com o usuário, quando for o caso, devem estabelecer a vida útil de projeto de cada sistema que compõe a Norma, com base na vida útil total apresentada na Seção 14 (Durabilidde e Manutenabilidade). 36 5 INCUMBÊNCIAS DOS INTERVENIENTES 5.2 CONSTRUTOR E INCORPORADOR Salvo convenção escrita, é de incumbência do incumbência do incorporador, de seus prepostos, e/ou projetistas incorporador, de seus prepostos, e/ou projetistas envolvidosenvolvidos, dentro de suas respectivas competências, e não da empresa construtora, a identificação dos riscos prevísíveis na época do projeto, devendo o incorporador neste caso providenciar os estudos técnicos requeridos e alimentar os diferentes projetistas com as informações necessárias. Como riscos previsíveis, exemplifica-se: presença ade aterro sanitário na área de implantação do empreendimento, contamainação do lençol freático, presença de agentes agressivos no solo e outros riscos ambientais. 37 5 INCUMBÊNCIAS DOS INTERVENIENTES 5.3.2 • Cabe aos construtores e incorporadores elaborar os Manuais de operação, uso e manutenção, atendendo à NBR 14037. • Manual do proprietário, entregue quando da disponibilização da edificação para uso • Manual do Síndico • 5.4 USUÁRIO • Ao usuário cabe realizar a manutenção , cf. NBR5674 e cf. Manuais do proprietário e do Síndico. 38 ANEXOS DA PARTE 1 AN TIPO NOME A normativo Avaliação do desempenho térmico de edificações B normativo Procedimento de avaliação do desempenho lumínico C informativo Considerações sobre durabilidade e vida útil D informativo Diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia E informativo Níveis de desempenho M mínimo I intermediário S superior F informativo Bibliografia recomendada Inclui a Norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP 2007 39 ANEXO D – Diretrizes para o estabelecimento de prazos de garantia • D.3.2 • 3.2.1 A contagem dos prazos de garantia indicados na Tabela D.1 inicia-se a partir da expedição do “Auto de Conclusão” denominado “Habite-se” (contraria o CDC) • 3.2.2 Para os níveis de desempenho I e S, recomenda-se que os prazos de garantia constantes da Tabela D.1 SEJAM ACRESCIDOS EM 25% OU MAIS, PARA O NÍVEL I, E 50% OU MAIS PARA O NÍVEL S 40 41 42 43 Conclusões quanto à obrigatoriedade do uso das normas técnicas 44 Carlos Pinto Del Mar (Falhas, Responsabilidades e Garantias na Construção Civil – Editora Pini) • “ A questão da obrigatoriedadre ou não das normas técnicas deve ser dirimida nos campos técnico e jurídico, com prevalência do primeiro. Ou seja, antes mesmo de uma interpretação de natureza jurídica, caberá aos técnicos esclarecer se a prática recomendada por aquela norma técnica constitui requisito mínimo de qualidade, imperativo, ou se o resultado, ainda que obtido por uma outra técnica, atinge os padrões mínimos de aceitação da qualidade.” 45 O CDC e o NCC tornaram obrigatório o uso das normas técnicas para os fornecedores de produtos e serviços. Resultam 2 perguntas Pergunta 1) Essa determinação engessa o aperfeiçoamento ou introdução de novas técnicas construtivas? Pergunta 2) Deve-se levar ao pé da letra essa determinação do CDC? 46 Pergunta 1) Essa determinação engessa o aperfeiçoamento ou introdução de novas técnicas construtivas? • RESPOSTA: Não • Mas o introdutor da nova técnica exerce uma atividade de risco: se ela provocar vícios ou defeitos, ou causar danos, o construtor responderá por essas falhas. • Lembrar que tanto o CDC como o NCC introduzem para muitos casos a teoria da responsabilidade objetiva, ou seja, responsabilidade independentemente de culpa! 47 Pergunta 2) Deve-se levar ao pé da letra essa determinação do CDC? • Art. 112 do NCC: Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem 48 AS LEIS ESTÃO PARA OS ADVOGADOS ASSIM COMO AS NORMAS TÉCNICAS ESTÃO PARA ENGENHEIROS E ARQUITETOS, QUE TAMBÉM DEVEM ATENDER AO CÓDIGO DE ÉTICA DO CONFEA 49 CONCLUSÕES EM PRINCÍPIO O USO DAS NORMAS TÉCNICAS É OBRIGATÓRIO, MAS EXISTEM EXCEÇÕES 50 CONCLUSÕES • REGRA DE MARCO SIMONOTTI (no livro “Fondamenti di metodologia estimativa”) • Use conhecimento técnico enquanto puder, depois use o bom senso! 51 2 – PATOLOGIAS E PERÍCIAS EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 52 NORMAS DE CONCRETO NBR6118:2003 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento.53 PERGUNTA (não válida para ex-alunos) • Quem sabe o que são as CAAs, e qual a sua importância nos projetos de estrutura de concreto armado, e nas perícias, para obras entregues a partir de 2003? 54 NBR6118 Tabela 6.1 Classes de agressividade ambiental Classe de agressividade ambiental Agressividade Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto Risco de deterioração da estrutura Rural I Fraca Submersa Insignificante Urbana 1), 2) II Moderada Marinha 1) Pequeno Industrial 1), 2) III Forte Industrial 1), 3) Grande IV Muito forte Respingos de maré Elevado 56 Tabela 7.1 NBR6118 57 Ver tabela ampliada no próximo slide 58 Tabela 7.2 – Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para ∆c = 10mm Classe de agressividade ambiental (tabela 6.1) I II III IV(3) Tipo de estrutura Componente ou elemento Cobrimento Nominal (T)(T) Laje(2) 20 25 35 45 Concreto Armado Viga/Pilar 25 30 40 50 Concreto Protendido(1) Todos 30 35 45 55 59 NBR6118 13.4.2 Limites para fissuração e proteção das armaduras quanto à durabilidade A abertura máxima característica wk das fissuras, desde que não exceda valores da ordem de 0,2 mm a 0,4 mm, (conforme tabela 13.3) sob ação das combinações freqüentes, não tem importância significativa na corrosão das armaduras passivas. Como para armaduras ativas existe a possibilidade de corrosão sob tensão, esses limites devem ser mais restritos e função direta da agressividade do ambiente, dada pela classe de agressividade ambiental (ver seção 6). NBR6118 Na tabela 13.3 são dados valores limites da abertura características wk das fissuras, assim como outras providências visando garantir proteção adequada das armaduras quanto à corrosão. Entretanto, devido ao estágio atual dos conhecimentos e da alta variabilidade das grandezas envolvidas, esses limites devem ser vistos apenas como critérios para um projeto adequado de estruturas. Embora as estimativas de abertura de fissuras feitas em 17.3.3.2 devam respeitar esses limites, não se deve esperar que as aberturas de fissuras reais correspondam estritamente aos valores estimados, isto é, fissuras reais podem eventualmente ultrapassar esses limites. 62 NBR6118 Por controle de fissuração quanto à aceitabilidade sensorial, entende-se a situação em que as fissuras passam a causar desconforto psicológico aos usuários, embora não representem perda de segurança da estrutura. Limites mais severos de aberturas de fissuras podem ser estabelecidos com o contratante, devendo, porém, ser considerado o possível aumento significativo do custo da estrutura. 64 NBR 12655 - agosto/2006) – CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND - PREPARO CONTROLE E RECEBIMENTO - Procedimento Define quem é responsável pelo que, na área de concreto 65 NBR12655 Quem é responsável pelo que no concreto Tabela 2 CAA X QUALIDADE Concreto Tipo Classe de agressividade (Tabela 1) I II III IV Relação água/cimento em massa CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45 CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45 Classe de concreto (NBR 8953) CA ≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40 CP ≥ C25 ≥ C30 ≥ C35 ≥ C40 Consumo cimento kg/m3 CA e CP ≥ 260 ≥ 280 ≥ 320 ≥ 360 NOTAS: CA Componentes e elementos estruturais de concreto armado; CP Componentes e elementos estruturais de concreto protendido ? 66 Pergunta • Para execução de caixas d’água de concreto armado existe especificação de fck mínimo? • Qual a máxima relação água/cimento para o concreto a ser empregado nessas caixas d’água? 67 Tabela 3 da NBR12655Requisitos em condições especiais de exposição 68 NBR12655/2006 • 3.1.2.5 – resistência característica à compressão do concreto (fck): Valor de resistência à compressão acima do qual se espera ter 95% de todos os resultados possíveis de ensaio da amostragem feita conforme 6.2.2. • 3.1.11 – concreto prescrito: Concreto cuja composição e materiais constituintes são definidos pelo usuário. 69 NBR12655/2006 • 3.1.38 exemplar: Elemento da amostra constituído por dois corpos-de-prova da mesma betonada, moldados no mesmo ato, para cada idade de rompimento. • 6.2.2 Amostragem • As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de concretagem, conforme a ABNT NBR NM 33. Cada exemplar deve ser constituído por dois corpos-de-prova da mesma amassada, conforme a ABNT NBR5738, para cada idade de rompimento, moldados no mesmo ato. Toma-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos no ensaio do exemplar. 70 NBR12655/2006 TIPOS DE CONTROLE DE RESISTÊNCIA DO CONCRETO 1. Controle estatístico do concreto por amostragem parcial 1. 6≤n≤20 cálculo do fckest por fórmula 2. n≥20 cálculo do fckest por estatística 2. Controle do concreto por amostragem total (100%) 3. Controle do concreto para CASOS EXCEPCIONAIS (lotes de no máximo 10m3, com número de exemplares entre 2 e 5. 71 NBR12655/2006 CONTROLE POR AMOSTRAGEM PARCIAL 1. 6≤n≤20 cálculo do fckest pela fórmula m = n/2 despreza valor mais alto n se for impar f1, f2 ......fm valores da sequência crescente dos maiores valores dos pares 72 NBR12655/2006 CONTROLE POR AMOSTRAGEM PARCIAL • 6.2.3.1 para n≥ 20 fcm = resistência média, em megapascal Sd é o desvio padrão da amostra, calculado pela fórmula 73 NBR12655/2006 CONTROLE POR AMOSTRAGEM TOTAL (100%) • a) São moldados pelo menos 2 corpos de • prova em cada caminhão-betoneira • b) de cada par de corpos de prova, toma-se • como representante desse par o maior valor • da resistência à compressão aos j dias de • Idade. Rotineiramente j = 28 dias; • c) o conjunto desses maiores valores é em • seguida ordenado por ordem crescente de • valores, que são indicados seqüencialmente a • partir de f1 até fn; 74 NBR12655/2006 CONTROLE POR AMOSTRAGEM TOTAL (100%) • CONTINUAÇÃO • d) se o valor "n" de pares de corpos de prova for menor ou igual a 20, por definição fck = f1 (o menor representante dos pares de corpos de prova); • e) se "n" for maior que 20, por definição • fck = fi • onde a letra i equivale ao menor número inteiro abaixo de (1 + 0,05n). 75 PAR N. RESULTADO S EM MPa ADOTO O MAIOR ORDENO 1 18 E 20 2 21 e 19 3 22 e 21 4 19 e 18 5 24 e 23 6 22 e 23 7 21 e 20 76 PAR N. RESULTADO S EM MPa ADOTO O MAIOR ORDENO 1 18 E 20 20 2 21 e 19 21 3 22 e 21 22 4 18 e 19 19 5 24 e 23 24 6 22 e 23 23 7 21 e 20 21 77 PAR N. RESULTADOS EM MPa ADOTO O MAIOR ORDENO OS MAIORES 1 18 E 20 20 19 2 21 e 19 21 20 3 22 e 21 22 21 4 19 e 18 19 21 5 24 e 23 24 22 6 22 e 23 23 23 7 21 e 20 21 24 78 PAR N. RESULTADOS EM MPa ADOTO O MAIOR ORDENO OS MAIORES 1 18 E 20 20 19 2 21 e 19 21 20 3 22 e 21 22 21 4 19 e 18 19 21 5 24 e 23 24 22 6 22 e 23 23 23 7 21 e 20 21 24 Renu mero i 1 2 3 4 5 6 7 79 EXEMPLO DE PERÍCIA EM CONCRETO NÃO CONFORME COM A ESPECIFICAÇÃO DE fck = 30 Mpa Bombeado pela concreiteira 80 • O concreto fornecido pela CONCREITEIRA deveria atender à condição A do item 6.5.4.2.1 da NBR12655:1996, com o cimento e os agregados medidos em massa, e a água de amassamento medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados. Para esta condição, a Tabela 1 do item 7.2.2 prevê um desvio padrão teórico de 4,0MPa. 81 • O item 7.2.3.1 da NBR12655 de 1996 indica para número de exemplares n maior ou igual a 20 que fckest= fcm – 1,65.Sd • onde: • fcm é a resistência média dos exemplares do lote, em megapascals; • Sd é o desvio-padrão do lote para n-1 resultados, em megapascals. 82 • Assim sendo a CONCREITEIRA deveria dosar um concreto com resistência média aos 28 dias à compressão de: • fcm = fckest + 1,65.Sd • No caso estudado: • fcm = 30 + 1,65 x 4 = 30 + 6,6 = 36,6 MPa 83 84 • Nesta obra verificou-se que: • os resultados finais obtidos correspondem a fcm = 33,3 MPa (portanto inferior ao valor teórico imposto pela norma) •o desvio padrão foi de 4,4 MPa, superior em 10% ao valor teórico de 4MPa previsto na norma. • se fosse aplicado o controle estatístico do concreto por amostragem parcial do item 7.2.3.1 o valor real do fckest seria de: fckest = fcm – 1,65.Sd = 33,3 – 1,65 x 4,4 = 25,7 MPa 85 LOTES ABAIXO DE 30MPa fck DO LOTE, em MPa LOCAL DA APLICAÇÃO 6 23,5 Blocos de fundação 7 25,5 Pilares do 2. s.s. 9 25,1 Pilares do 1.s.s. 11 25,8 Blocos de fundação fora do corpo principal 12 28,3 Pilares do pavimento térreo 14 17,3 Pilares do 1. ao 2. andar 17 27,9 Vigas e lajes do piso do 4. andar 18 26,4 Pilares do 3. ao 4. andar 20 26,6 Pilares do 4. ao 5. andar 86 Argumentação inicial dos eng.s da Concreiteira • Na falta de especificação do tipo de cimento foi usado o CP III, cuja curva normal de crescimento é maior que a do CPII, após os 28 dias • Usando curvas teóricas de crescimento, indicavam que em alguns casos o concreto teria atingido os 30MPa especificados aos 33 dias (diferença desprezível, segundo eles) 87 NF379, DE 31/10/2008 RELATÓRIO IDADE Fcj, em MPa Valor adotado MPa SÉRIE 76 DO LABORATÓRIO 7 18,2 e 17,5 18,2 28 28,3 e 23,1 28,3 IPT CP 7 fls. 83 56 33,2 x 1,1 36,52 88 • Y = 9,482x(280,3326) = 9,482 x 3,029 = 28,72 Mpa que é menor que 30MPa 89 EXEMPLO DE FOLHA RESUMO DO CONTROLE TOTAL, EM UM LOTE ANORMAL 90 Alegação da Concreiteira • “O laudo de n. 200/06 dá conta de que a patologia apresentada no concreto usinado fornecido pela requerida foi causado causado exclusivamente pela autoraexclusivamente pela autora,, que não se ateve aos procedimentos posteriores à entrega do concreto” • ... É evidente que o problema reclamado se deu por culpa exclusiva da autora. Os problemas decorrentes após a entrega do concreto correrão por conta do executor da obra, conforme normas técnicas citadas.” 91 EXTRAÇÃO DE CORPOS DE PROVA 92 93 CORPO DE PROVA EXTRAÍDO CORTE DO CORPO DE PROVA COM PARALELISMO DAS SUPERFÍCIES 94 LIVRO: Tecnologia do Concreto Estrutural, de Péricles Brasiliense Fusco, Editora Pini, 2008 • É importante assinalar que os procedimentos de extração dos testemunhos, como os recomendados pela norma brasileira NBR7680, PODEM provocar danos à integridade dos corpos-de-prova. • Esses danos podem decorrer tanto da operação de sondagem rotativa, que pode provocar microfissuração de uma camada periférica do exemplar, quanto da ação da alavanca, que pode provocar fissuração transversal do exemplar para a liberação do exemplar, por meio de sua ruptura por flexão, em relação ao restante do concreto da estrutura. 95 LIVRO: Tecnologia do Concreto Estrutural, de Péricles Brasiliense Fusco, Editora Pini, 2008 • Dessa maneira, quando se lida com estruturas construídas com os procedimentos profissionais usuais, com os quais não se espera que existam partes estruturais com concretos anormalmente deficientes, os resultados de testemunhos que indiquem resistências anormalmente baixas em relação aos valores esperados DEVEM SER DESCARTADOS, em virtude da grande probabilidade de que eles sejam consequência de danos provocados pelos procedimentos empregados durante a extração ou ensaio dos testemunhos. 96 NOVO CRITÉRIO PROPOSTO PELA ABECE disponível em www.abece.com.br • CASOS DE CONTROLE TOTAL 97 NOVA NBR8953:2009 Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa específica, por grupos de resistência e por sua trabalhabilidade Reunião de análise de votos ocorrerá dia 25/9/2009 NOVA FORMA DE CLASSIFICAR CONCRETO CD30 S160 98 NOVA NBR8953:2009 • 3 Termos e definições • 3.1concreto normal (C) • concreto com massa especifica seca, de acordo com a ABNT NBR 9778, compreendida entre 2 000 kg/m³ e 2 800kg/m³. • 3.2 concreto leve (CL) • concreto com massa especifica seca, de acordo com a ABNT NBR 9778, inferior a 2 000 kg/m³. • 3.3 concreto pesado ou denso (CD) • concreto com massa especifica seca, de acordo com a ABNT NBR 9778, superior a 2 800 kg/m³. 99 100 101 NOVA NBR8953:2009 • 6 Classificação • Os concretos devem ser classificados por sua massa específica em normal (C), leve (CL) ou pesado (CD), • seguido de sua classe de resistência (conforme Tabelas 1, 2 ou 3) e de sua classe de trabalhabilidade (conforme • Tabela 4). • Exemplo de classificação de concreto: C30 S150 102 • VERIFICAR NÍVEL DA ABSORÇÃO DE ÁGUA DAS PLACAS CERÂMICAS 103 3 - EXEMPLOS DE EXIGÊNCIAS NORMATIVAS OBRIGATÓRIAS 104 • A única norma específica da construção civil de uso obrigatório antes de 1991 era a NBR12721, por ter nascido de uma determinação legal estabelecida pela Lei dos Condomínios e Incorporações, a Lei 4591, de 1964. • E até hoje há peritos que a desconhecem... 105 NBR12721 • Define áreas privativas, que incluem as áreas das paredes • Define áreas de custos equivalentes, e são estas áreas que devem ser multiplicadas pelo CUB 106 CRITÉRIO NORMATIVO DE CÁLCULO DAS ÁREAS PRIVATIVAS E COMUNS 107 NBR14653-2 DEFINE ÁREA ÚTIL “3.4 área útil da unidade “Área real privativa, definida na ABNT NBR 12721, subtraída a área ocupada pelas paredes e outros elementos construtivos que impeçam ou dificultem sua utilização.” Caso MMC Decisão polêmica do TJMG 108 EXEMPLO DE EXIGÊNCIA NORMATIVA ANTIGA, AINDA HOJE DESCONHECIDA POR CONSTRUTORES 109 NBR8160:1999 • 3.49 VENTILAÇÃO PRIMÁRIA: Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo núcleo do tubo de queda, o qual é prolongado até a atmosfera, constituindo a tubulação de ventilação primária. 3.50 VENTILAÇÃO SECUNDÁRIA: Ventilação proporcionada pelo ar que escoa pelo interior de colunas, ramais ou barriletes de ventilação, constituindo a tubulação de ventilação secundária 110 NBR8160:1999 • ANEXO C (normativo) • Modelo para verificação de suficiência de ventilação primária em sistemas prediais de esgoto sanitário – Quando não for suficiente, deve ser introduzida a ventilação secundária 111 NBR8160:1999 Ventilação secundária TABELA 1 Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador DIÂMETRO NOMINAL do ramal de descarga DN DISTÂNCIA MÁXIMA m 40 1,00 50 1,20 75 1,80 100 2,40 112 Eventual obstrução afeta a coluna de ventilação... 113 Exigência normativa da NBR8160/99 A mesma obstrução afeta apenas o apartamento que originou o problema 114 NBR8160/99 Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução 115 EXEMPLOS DE METODOLOGIA INVESTIGATIVA CASO CASSIS PARTE 1 – NOTIFICAÇÃO Advogado do locatário havia notificado o locador do aparecimento de trincas na parede divisória, pedindo conserto. PARTE 2 – CONTRANOTIFICAÇÃO Locador envia laudo feito por engenheiro da sua família, que aponta como causa das trincas o excesso de carga das pilhas de amido, que estariam inclusive deslocando a parede divisória em direção ao vizinho 117 ADVOGADO DO LOCATÁRIO TELEFONA PARA O PERITO DE SUA CONFIANÇA • “LOCATÁRIO INFORMA QUE AS TRINCAS ESTÃO AUMENTANDO EM FORMATO DE PARÁBOLAS” • “É GRAVE, DOUTOR?” 118 CASO CASSIS • PARTE 3 – EXAME VISUAL DO PROBLEMA • Pilhas de várias alturas na foto superior. Parede da divisa à direita. • Fotos externas da parede da divisa, vendo-se à direita pilar do telhado que teria sido “empurrado” por força da pilha de sacos 119 CASO CASSIS • Vista da parede externa, do lado do vizinho, no trecho da parede que teria sido empurrada pela pilha de sacos. 120 CASO CASSIS • Detalhe da pilha de sacos de amido e fissuras na parede 121 CASO CASSIS DESTRUINDO ACUSAÇÕES • FOTO SUPERIOR: Corte no piso do galpão indicou a existência de dois pisos sobrepostos de concreto, com alturas de 10cm cada um. • MERDA ENDURECIDA AGUENTA 0,5kgf/cm2 • MOTORISTA BÊBADO TROMBOU A CARROCERIA NO PILAR • A PAREDE NÃO ENCOSTAVA NO PILAR METÁLICO 122 CASSIS - INÍCIO DO DIAGNÓSTICO• BURACO ABERTO JUNTO À DIVISA, PARA PROSPECÇÃO DO TIPO DE FUNDAÇÃO DO GALPÃO123 CASO CASSIS • “FALHA” NO FUNDO DO BALDRAME DE CONCRETO • QUAL É O DIAGNÓSTICO? 124 DETALHE DO DIAGNÓSTICO 125 DETALHE DO DIAGNÓSTICO ESTACA MEGA 127 ESTACA MEGA –detalhe 1 128 ESTACA MEGA – detalhe 2 129 CASO CASSIS 130 CASO CASSIS – ESQUEMA GERAL DA PERÍCIA • ANAMNESE • VISTORIA • DESTRUIÇÃO DE DIAGNÓSTICO • DIAGNÓSTICO CORRETO • PROGNÓSTICO • TELEFONEMA PARA O PERITO ANTERIOR • DECISÃO IMEDIATA DE REPARO CASO PERUIBE Como uma perícia simplória se converte numa grande perícia, evitando acidente de grandes proporções RECLAMAÇÃO ORIGINAL Fissuras horizontais “rajadinhas” nos peitoris do terraço 133 ASPECTO ENCONTRADO, com buraco aberto para confirmação do diagnóstico 134 DIAGNÓSTICO: fissuras típicas de origem térmica PROGNÓSTICO: é grave? SOLUÇÃO INDICADA: execução de buinha preenchida com mastique 135 PERÍCIA DADA COMO ENCERRADA Convite para ver outras patologias secundárias 136 Observar barrilete de PVC exposto ao sol 137 Outras patologias. Quais? 138 Outra patologia. Caimento exagerado. 139 Arrepio dos poucos cabelos restantes... Recomeça a perícia (observe jornal do dia) 140 141 Acusações, réplicas e tréplicas na fachada no barrilete 142 Acusações, réplicas e tréplicas no barrilete 143 MANUAL DO ENCANADOR, DA TIGRE 144 Essa distância máxima de 1,50m entre apoios foi ultrapassada em muitos segmentos, entre pilaretes, conforme resumo de medições feitas “in loco” por este assistente: BLOCO SEGMENTOS ACIMA DO LIMITE DE 1,50M ENTRE APOIOS BLOCO “A” FRENTE 1,79m, 1,93m, 1,81m, 2,45m, 2,20m, 2,25m, 2,13m, 2,06m, 200m, 200m, 2,06m. BLOCO “A” FUNDOS 2,72m, 1,87, 1,78m 1,89m, 2,12m, 2,12m, 2,05m, 1,88m, 2,01m, 2,00m BLOCO “B” FRENTE 3,23m, 2,56m, 1,90m, 1,85m, 2,73m, 2,15m, 1,74m, 1,80m, 1,90m BLOCO “B” FUNDOS 1,95m, 2,36m, 1,91m, 2,72m, 2,86m 145 QUAL É O CONSUMO MÍNIMO DE CONCRETO DE PISOS DE GARAGEM? COMO SABER QUAL O CONSUMO DE CIMENTO POR M3 DE UM CONCRETO ENDURECIDO? 146 NBR7583/1986 • “EXECUÇÃO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO SIMPLES POR MEIO MECÂNICO - PROCEDIMENTO • 4.9.4 “ O consumo mínimo de cimento é de 320 quilogramas de cimento por metro cúbico de concreto.” 147 NBR11801/1992 • NBR11801/1992 – Argamassa de Alta Resistência Mecânica para Pisos” • Pisos do GRUPO C: predominante a solicitaçã por abrasão, causada pelo arraste e rolar de pequenas cargas leves, tráfego de veículos de rodas macias e de pequeno trânsito de pedestres. 148 NBR11801/1992 • NBR11801/1992 – Argamassa de Alta Resistência Mecânica para Pisos” • Preconiza para pisos do Grupo C, com predominante solicitação por abrasão, como é o caso dos pisos de garagem, onde ocorre o tráfego de veículos de rodas macias e pequeno trânsito de pedestres, uma resistência à compressão mínima de 40Mpa, ou seja, de 400kgf/cm2 149 NBR11801/1992 • NBR11801/1992 – Argamassa de Alta Resistência Mecânica para Pisos” Estabelece para pisos do Grupo C: • Desgaste entre 1,6mm e 2,4mm; • Resistência à tração na compressão diametral maior que 4MPa • Resistência à compressão maior que 40MPa. 150 151 Comprovando Baixo consumo De cimento 152 ‘ 153 VERIFICAR ABSORÇÃO DE ÁGUA DAS PLACAS CERÂMICAS 154 PROBLEMA DAS ADERÊNCIAS DAS PLACAS CERÂMICAS 155 Sistema antigo de assentamento, antes da AC • Argamassa convencional feita na obra, sem aditivos, com espessura de 20mm • Perda elevada de água – Para o substrato – Por evaporação (incidência de vento e sol) • Placas cerâmicas eram pré-molhadas – De forma insuficiente – Ou em exagero (imersão por 24h em água) • A elevada espessura da argamassa e a umidade da placa supriam a existência de água suficiente para a hidratação do cimento da argamassa, compensando as perdas de água para a base, para o meio ambiente e para a placa. 156 Sistema atual de assentamento, com AC • Argamassa colante industrializada – Com tempo de descanso – Com tempo em aberto • Argamassas com adição de polímeros retentores de água que permitem: – Reduzir a espessura da argamassa – Eliminar necessidade de molhamento da placa – Eliminar molhamento da argamassa da base, EXCETO em áreas de grande incidência de vento e sol, onde devem ser pré-umedecidas 157 ADITIVOS RETENTORES DE ÁGUA Derivados da celulose, destacando-se HEC – HIDROXIETIL CELULOSE HEMC METIL HICROXIETIL CELULOSE Outros aditivos EVA – copolímero formado pelos monômeros etileno e acetato de vinila SBR – estireno butadieno PAE – poliester acrilato 158 NORMAS TÉCNICAS REFERENTES A ARGAMASSAS COLANTES ( editadas em 1998) NBR 14 081 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Especificação NBR 14 082 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Execução do substrato-padrão e aplicação de argamassa para ensaio NBR 14 083 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Determinação do tempo em aberto NBR 14 084 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Determinação da resistência de aderência NBR 14 085 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Determinação do deslizamento NBR 14 086 Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Ensaios de caracterização no estado anidro 159 DESIGNAÇÃO NORMALIZADA TEMPO EM ABERTO (minutos) DEFINIÇÃO TEXTUAL DA NBR14081:2004 ARGAMASSA COLANTE INDUSTRIALIZADA 3.1 Argamassa colante industrializada: Produto industrial, no estado seco, composto de cimento Portland, agregados minerais e aditivos químicos, que, quando misturado com água, forma uma massa viscosa, plástica e aderente, empregada no assentamento de placas cerâmicas para revestimento AC-I (uso interno) ≥15 3.1.1 argamassa colante industrializada – ACI: Argamassa colante industrializada com características de resistência às solicitações mecânicas e termoigrométricas típicas de revestimentos internos, com exceção daqueles aplicados em saunas, churrasqueiras, estufas e outros revestimentos especiais AC-II (uso interno e externo) ≥20 3.1.2 argamassa colante industrializada – ACII: Argamassa colante industrializada com características de adesividade que permitem absorver os esforços existentes em revestimentos de pisos e paredes internos e externos sujeitos a ciclos de variação termoigrométrica e a ação do vento. AC-III ≥20 3.1.3 argamassa colante industrializada – ACIII: Argamassa colante industrializada que apresenta aderência superior em relação às argamassas dos tipos I e II TIPO E Tempo em aberto estendido em no mínimo +10 minutos do tabelado 3.1.4 argamassa colante industrializada – tipo E: Argamassa colante industrializada dos tipos I, II e III, com tempo em aberto estendido. 3.1.5 tempo em aberto: Maior intervalo de tempo para o qual uma placa cerâmica pode ser assentada sobre a pasta de argamassa colante, a qual proporcionará, após um período de cura, resistência à tração simples ou direta. 160 NBR14992:2003 – A.R. – ARGAMASSA À BASE DE CIMENTO PORTLAND PARA REJUNTAMENTO DE PLACAS CERÂMICAS – REQUISITOS E MÉTODOS DE ENSAIO 161 PROPRIEDADES RECOMENDÁVEIS DOS REJUNTAMENTOS REJUNTE LOCAL DE USO PERMEAB ILI DADE RECOMENDAÇÕES Inflexíveis rígidos, à base de cimento Áreas internas secas Permeável Não usar em áreas úmidas, tais como saunas, banheiros e cozinhas Flexíveis à base de cimento + látex Pisos e paredes em áreas internas úmidas Baixa Flexíveis à base de látex Paredes internas Baixíssima Flexíveis à base de epóxi Pisos externos e fachadas Baixíssima Recomendáveis em áreas sujeitas a grandes variações de temperatura 162 REQUISITOS DA NBR14992:2003 PARA REJUNTES PROPRIEDADE UNIDADE MÉTODO DE ENSAIO Valores limites TIPO I TIPO II Retenção de água mm NBR14992 ≤75 ≤65 Variação dimensional (7 dias) mm/m NBR14992 ≤12,00 ≤12 Resistência à compressão (14 dias) MPa NBR14992 ≥8,0 ≥10,0 Resistência à traçãona flexão (7dias) MPa NBR14992 ≥2,0 ≥3,0 Absorção de água por capilaridade (300min) g/cm2 NBR14992 ≤0,60 ≤0,30 Permeabilidade aos 240 min (28 dias) cm3 NBR14992 ≤2,0 ≤1,0 163 PREPARO DA ARGAMASSA COLANTE Preparo: manual mecânico Quantidade de água de amassamento: • litros / kg do produto • vol. de água / vol. aparente da argamassa 164 PREPARO DA ARGAMASSA COLANTE AGUARDAR O TEMPO DE DESCANSO Repouso : tempo (min) indicado na embalagem Somente após o final do tempo em repouso se Inicia o “tempo em aberto” teórico. misturar até obter argamassa pastosa, sem grumos e aderente 165 APLICAÇÃO DA ARGAMASSA COLANTE Estender em faixas com lado liso da desempenadeira Aplicar lado denteado da desempenadeira formando cordões Excesso de pasta Retornar ao recipiente 166 Os filetes de argamassa colante devem ser completamente esmagados, aplicando força suficiente para garantir contato integral da área do tardoz com a argamassa. 167 ÁREA DAS PLACAS X DESEMPENADEIRAS Área (S) da superfície das Formato dos dentes placas cerâmicas da desempenadeira (cm2) (mm) S < 400 6 x 6 x 6 S > 400 8 x 8 x 8 168 1 - Falha da mão de obra: não esmagando os filetes de argamassa colante, não se aproveita 100% da área do tardoz da placa 169 2 – Falha da mão de obra, estourando o tempo em aberto • ATENÇÃO: Na prática o tempo em aberto é inferior ao especificado pelo fabricante. • POR QUE? 170 VERIFICAÇÃO PRÁTICA DO TEMPO EM ABERTO Tempo disponível para assentar a placa cerâmica ATENÇÃO: É para as condições do ensaio em laboratório! Diminuição da aderência ao longo do tempo Se não aderir aos dedos, estourou o tempo em aberto! nunca adicionar água à argamassa colante já preparada Argamassa com tempo em aberto ultrapassado não mais pode ser utilizada! 171 3 – Falha da mão de obra, por não retirar o engobe do tardoz Por que? 172 4 – FALHA DA MÃO DE OBRA, POR DESOBEDIÊNCIA DAS JUNTAS PREVISTAS EM NORMA Juntas de assentamento: usar espaçadores deformáveis para controlar alinhamento ATENÇÃO: Notou algo de errado na placa retirada? 173 Ausência de junta de dessolidarização não é causa única de descolamentos 174 ASSENTAMENTO COM ARGAMASSAS COLANTES ITEM NBR13753 PISOS INTERNOS E EXTERNOS NBR13754 PAREDES INTERNAS NBR13755 PAREDES EXTERNAS E FACHADAS Juntas estruturais Devem ser respeitadas em posição e largura, em toda a espessura do revestimento Juntas de assentamento Devem ser previstas, atendendo a medidas especificadas pelo fabricante, visando compensar a variação das bitolas das placas, atender à estética, oferecer relativo poder de acomodação às movimentações, facilitar o seu completo preenchimento e vedação, e facilitar a troca de placas Prescrições das demais normas, com mínimo de 5mm, desde que o material do rejuntamento atenda às deformações devidas à variação térmica e à E.P.U. Juntas de movimentação e dessolidarização - Em interiores, para área superiores a 32m2 ou uma das dimensões maior que 8m -Em exteriores e pisos expostos a insolação e/ou umidade, em áreas maiores ou iguais a 20m2 ou uma das dimensões maior que 8m. - nos perímetros - Em interiores, para área superiores a 32m2 ou uma das dimensões maior que 8m - Em exteriores e pisos expostos a insolação e/ou umidade, em áreas maiores ou iguais a 24m2 ou uma das dimensões maior que 6m. - nos perímetros Juntas horizontais de movimentação a cada 3m ou a cada pé direito.Juntas verticais de movimentação a cada 6m. Juntas de dessolidarização nos cantos verticais, nas mudanças de direção do plano do revestimento, no encontro da área revestida com pisos e forros, colunas, vigas, ou com outros tipos de revestimentos, bem como onde houver mudança de materiais que compõem a estrutura-suporte de concreto para alvenaria. 175 • ADERÊNCIA – Capacidade de uma argamassa se ligar a uma superfície, ou promover a ligação entre dois materiais (ex. substrato e placa cerâmica). Pode ser dividida em dois tipos: •• Aderência mecânicaAderência mecânica: é originada pela penetração e endurecimento do cimento no interior dos poros da base e da peça. • Aderência química: aderência obtida através de contato, utilizando-se substâncias químicas. 176 Aderência mecânica • Rotineiramente a aderência das placas cerâmicas às base se dá pela penetração de nata de cimento nos poros do corpo cerâmico, reações de hidratação do cimento e formação de cristais aciculares (em forma de agulha ou “ganchinhos”) no interior dos poros, resultando em uma ancoragem essencialmente mecânica. • A aderência mecânica portanto depende da porosidade da base: quantidade, distribuição e diâmetro dos poros capilares 177 Agravamento dos problemas de aderências ao longo do tempo • DIMENSÕES DAS PLACAS: quanto maiores as placas, maior o risco de descolamento; • RIGIDEZ DA ESTRUTURA: as estruturas atuais são mais esbeltas que as anteriores; • INÉRCIA TÉRMICA DAS PAREDES: comparativamente, as atuais apresentam massas muito menores; • CUIDADOS NO ASSENTAMENTO: assentamentos são feitos atualmente sem a correção da higroscopicidade da base e das próprias placas cerâmicas, placas são assentadas sobre bases carbonatadas etc.; • CARACTERÍSTICAS DO EMBOÇO: emboços atuais são mais rígidos, às vezes já carbonatados, havendo tentativas de colagem das placas cerâmicas diretamente sobre as alvenarias etc. 178 Por que preciso contar com toda a superfície do tardoz da placa cerâmica? • Aderência mínima = 0,3MPa= 3kgf/cm2 • Placa cerâmica de 40cm x 40 cm • Área de contato = 1600cm2 • Força de arrancamento = 3x1600 = 4800kgf 179 PROBLEMAS DE ESPECIFICAÇÃO DE PLACAS CERÂMICAS 180 AS 3 NORMAS DE PLACAS CERÂMICAS • NBR13816/1997 - Placas cerâmicas para revestimento - Terminologia • NBR13817/1997 - Placas cerâmicas para revestimento - Classificação • NBR13818/1997 - Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e métodos de ensaio 181 PERGUNTA COM “PEGADINHA” • QUANTOS TIPOS DE AZULEJO SÃO ATUALMENTE FABRICADOS NO BRASIL? 182 183 CLASSES DE ABRASÃO (comentários não constam da norma NBR13818) PEI RECOMENDAÇÃO (não consta da NBR13818) Estágio de abrasão = número de ciclos para visualização, conforme tabela D1 da NBR13818/1997 0 (baixíssima) Indicado para paredes, e desaconselhável para pisos 100 1 (baixa) Banheiros residenciais 150 2 (média) Cômodos sem portas para o exterior e banheiros 600 3 (média alta) Cozinhas, corredores, halls e sacadas residenciais e quintais 750 a 1500 4 (alta) Pisos de garagens, lojas, bares, bancos, restaurantes, hospitais, hotéis escritórios e calçadas 2100, 6000, 12000 5 (altíssima e de fácil limpeza) (1) Pisos de shoppings, fast foods, indústrias, supermercados, padarias, cozinhas industriais, escadas e rampas >=12000 184 • Os antigos azulejos passam a ser as placas cerâmicas PEI 0 e PEI 1 • Cuidado com as outras especificações • E.P.U. • Classes de manchamento • Absorção de água 185 EXPANSÃO POR UMIDADE E.P.U. • LIMITE DA NORMA = menor que 0,06% ou seja 0,6mm/m • É RECOMENDÁVEL PARA FACHADAS QUE SEJA MENOR QUE 0,3mm/m 186 EXPANSÃO POR UMIDADE 187 Revista Techne maio 2005 188 V-77 CLASSES DE RESISTÊNCIA A MANCHAS MANCHAMENTO Classificação Definição 1 Impossibilidade de remoção de mancha 2 Mancha removível com ácido clorídrico diluído/acetona 3 Mancha removível com produto de limpeza forte (à base de amoníaco) 4 Mancha removível com produto de limpeza fraco (detergente) 5 Máxima facilidade de remoção de mancha 189 MANCHAS D’ÁGUA (Manchamento por absorção d’água) Caso das placas cerâmicas de cor bege • GRUPO ISO III DE ABSORÇÃO, de 10 a 20% • Contraste com porcelanatos • GRUPO ISO Ia DE ABSORÇÃO, de 0 a 0,5% 190 V-78 ABSORÇÃO DE ÁGUA TIPO DA CERÂMICA RESISTÊNCIA MECÂNICA E MÓDULO DE RUPTURA (N/mm2) GRUP O ISO ABSORÇÃODE ÁGUA, EM % Grês porcelânico (porcelanato) Alta >35 Ia Baixa, de 0 a 0,5% Grês Alta >30 Ib Baixa,. De 0 a 0,5% Semi-grês Média >22 IIa Média, de 3,0 a 6,0% Semi-poroso Baixa >15 IIb Alta, de 6,0 a 10,0% Piso poroso Baixa >15 III Alta, de 10,0 a 20,0% Azulejo Baixa >15 III Alta, de 10,0 a 20,0% Azulejo fino Baixa >12 III Alta, de 10,0 a 20,0% 191 Perigo da especificação de cores escuras em fachadas 192 PATOLOGIAS COM PLACAS CERÂMICAS Expansão por dilatação térmica 193 PROBLEMAS NOS PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO DOS REVESTIMENTOS CERÂMICOS 194 AS NORMAS DE PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO • NBR9817/87 – Execução de piso com revestimento cerâmico – Procedimento • NBR13753/96 – Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento • NBR13754/96 – Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante- Procedimento • NBR13755/96 – Revestimento de paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento 195 • NBR13753/96 – Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento 196 TABELA DE CAIMENTOS, com tolerância de +10% prevista no ítem 4.4 da NBR 13753/96 AMBIENTES NÃO MOLHÁVEIS AMBIENTES MOLHÁVEIS Ítem 4.4.1 Em nível ou com caimento máximo de 0,5% PISOS INTERNOS PISOS EXTERNOS Item 4.4.2 Banheiros, cozinhas, lavanderias e corredores de uso comum 0,5% em direção ao ralo ou à porta de saída. Recomenda-se <1,5% SOBRE BASE DE CONCRETO SOBRE LAJE Item 4.4.4 Caimento mínimo de 1% 4.4.4. – Nota Caimento mínimo de 1,5% Item 4.19 recomenda-se empregar revestimentos cerâmicos antiderrapantes nos pisos diretamente expostos às intempéries. Item 4.1.10 Nos pisos de escadas, ou de rampas com caimentos maiores que 3% também recomenda-se revestimentos cerâmicos antiderrapantes. 4.4.3 boxes de banheiros em direção ao ralo, caimento entre 1,5% e 2,5% 197 5.11 – TOLERÂNCIAS DE EXECUÇÃO COTA DO PISO ACABADO 5.11.1 Menor ou igual a 5mm NÍVEL 5.11.2 <=l/1000 e <= 5mm CAIMENTO PISOS MOLHÁVEIS 5.11.3 Não inferior ao especificado em projeto, com tolerância de + 10% ao disposto em 4.4 CAIMENTO PISOS NÃO MOLHÁVEIS 5.11.3 Não deve ser maior do que aquele especificado em projeto PLANEZA GRADUAL 5.11.4 <= 3mm em relação a uma régua de 2m RESSALTO ENTRE PLACAS CONTÍGUAS 5.11.4 <= 1mm ALINHAMENTO DAS JUNTAS 5.11.5 <= 1mm a cada 2m de régua faceando as placas extremas desse segmento GEOMETRIA DAS JUNTAS DE DESSOLIDARIZAÇÃO 5.11.6 Sua largura não deve apresentar afastamento maior que 2mm em relação ao valor especificado no projeto, respeitado o limite mínimo de 5mm 198 VERIFICAÇÃO DA BASE EXIGÊNCIAS prumo H/600 (NBR 8214) planeza 5 mm (NBR 8545) 199 Prumo - parede interna Planeza H/900 Nivelamento - teto L/900 3 mm/régua 2 m 2 mm/ régua 20 cm Nivelamento - piso L/1000 ou 5 mm Caimento - teto indicado no projeto H - altura da parede, em metro L - maior vão do teto e piso, em metro VERIFICAÇÃO DA CAMADA DA ARGAMASSA NBR 13749 NBR 13753 200 CONTROLE DO REVESTIMENTO APLICADO (NBR 13749 e NBR 13753) Resistência (MPa) 0,20 0,20 0,30 0,30 0,30 Local Teto Parede interna Parede externa Acabamento pintura pintura ou base p/ reboco cerâmica ou laminado pintura ou base p/ reboco cerâmica Resistência de aderência à tração 0,30Piso cerâmico 201 ASSENTAMENTO DO REVESTIMENTO CERÂMICO 202 ASSENTAMENTO DAS PLACAS CERÂMICAS espessura da camada na base 3 mm a 4 mm para dentes (6x6x6) mm 5 mm a 6 mm para dentes (8x8x8) mm tardoz c/ reentrâncias > 1mm placa cerâmica com área superior a 900 cm2 pastilha cerâmica 203 ASSENTAMENTO DAS PLACAS CERÂMICAS 204 3 diagnósticos 1 - Estouro o tempo em aberto 2 – Falha da mão de obra, não esmagando os filetes de AC 3 – Engobe no tardoz 205 ORIGENS DAS PATOLOGIAS 206 207 INTERFACES • 1 BASE-CHAPISCO • 2 CHAPISCO-EMBOÇO • 3 EMBOÇO-ARGAMASSA COLANTE • 4 ARGAMASSA COLANTE-PLACA • PLACA-REJUNTAMENTO 208 Como identificar as causas dos descolamentos 209 MANCHAMENTO POR EFLORESCÊNCIAS 210
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