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MAGMA E SUAS PROPRIEDADES Atualizado-4

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Magma e seus produtos 
1 
 
Universidade do Estado do Rio de Janeiro 
Faculdade de Educação da Baixada Fluminense 
Departamento de Geografia 
 
 
 
 
 
 
 
Magma e seus produtos 
 
 
 
 
 
Disciplina: Geologia Geral 
Professor: Wellington Francisco 
Aluno: Jhonatan Borges de Santana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021 
 
 
 
Magma e seus produtos 
2 
 
Trabalho: Fichamento/resumo do texto "Magma e seus 
produtos” 
Sumário 
Sumário ..................................................................................................................................... 2 
1. Introdução ................................................................................................................................. 3 
2. Magma e suas propriedades ..................................................................................................... 3 
2.1 O que é o magma? .............................................................................................................. 3 
2.2 Onde e como se formam os magmas? ................................................................................ 4 
2.3 Composição dos magmas .................................................................................................... 4 
2.4 Qual a influência da composição química sobre os magmas? ............................................ 4 
2.5 Por que há diferentes magmas? ......................................................................................... 5 
3. Rochas ígneas e suas características ......................................................................................... 5 
3.1Principais tipos de rochas ígneas ......................................................................................... 5 
3.2 Onde se forma uma rocha ígnea? ....................................................................................... 6 
4. Plutonismo ................................................................................................................................ 6 
4.1 Rochas intrusivas: Como elas se formam? .......................................................................... 6 
4.2 Corpos intrusivos plutônicos ............................................................................................... 7 
4.3 Corpos Intrusivos subvulcânicos ......................................................................................... 7 
5. Vulcanismo ................................................................................................................................ 7 
5.1 A natureza dos vulcões ........................................................................................................ 7 
5.2 Origem das rochas vulcânicas e sua importância ............................................................... 7 
5.3 Como reconhecer os produtos Vulcânicos? ........................................................................ 8 
5.4 Lavas .................................................................................................................................... 8 
5.4.1 Tipo de Lavas .................................................................................................................... 8 
5.5 Materiais piroclásticos ........................................................................................................ 8 
5.6 Fumarolas ............................................................................................................................ 9 
5.7 Fenômenos associados ao vulcanismo (LAHARS) ............................................................... 9 
5.8 Fenômenos associados ao vulcanismo (GÊISERES) ............................................................. 9 
5.9 Tipos de vulcões e estilos eruptivos .................................................................................... 9 
5.10 Erupções fissurais ............................................................................................................ 10 
5.11 Erupções centrais ............................................................................................................ 10 
5.12 Vulcanismo no Brasil ....................................................................................................... 11 
6. Considerações finais ................................................................................................................ 12 
7. Bibliografia .............................................................................................................................. 12 
 
Magma e seus produtos 
3 
 
 
1. Introdução 
 O presente trabalho tem como objetivo apresentar as rochas ígneas e 
suas características, que são formadas pela solidificação de um magma, que 
corresponde ao material subterrâneo de composição silicática em fusão devido 
à alta temperatura. 
 
 Plutonismo é um fenômeno magmático que se processa nas regiões 
profundas da crosta terrestre quando o magma, ao penetrar na crosta terrestre, 
não consegue rompê-la ficando preso, retido em suas profundezas. 
 
 Vulcanismo é o processo associado à extrusão, ou seja, extravasamento 
do magma na superfície, originando rochas vulcânicas. Esse magma quando 
chega à superfície é chamado de lava. 
2. Magma e suas propriedades 
Magma nada mais é do que rocha em estado de fusão a alta temperaturas. 
2.1 O que é o magma? 
 O magma é a rocha em estado de fusão a altas temperaturas, ou seja, é 
uma pasta que existe no interior da terra, aquecida entre 700° e 1200°C e são 
constituídos por 3 partes: 
a) Uma parte liquida, representada pela rocha fundida; 
b) Uma parte sólida, que corresponde a minerais já cristalizados e 
fragmentos de rocha, transportados na fração liquida; 
c) Uma parte gasosa, constituída por voláteis dissolvidos na parte líquida, 
predominante H2O E CO2, além de CH4, SO e outros. 
A mobilidade de um magma se dá em função: 
➢ Da composição química; 
➢ Grau de cristalinidade; 
➢ Teor de gases dissolvidos; 
➢ Temperatura em que se encontra. 
 A fluidez do magma está diretamente relacionada a sua viscosidade, 
magmas poucos viscosos como os basálticos, extravasam com facilidade e 
formam corridas de lava. Os magmas mais viscosos, como os graníticos ou 
riolíticos tem dificuldade até mesmo para extravasar, formando rolhas que 
entopem os condutos vulcânicos. 
Magma e seus produtos 
4 
 
2.2 Onde e como se formam os magmas? 
 Os magmas se originam da fusão parcial de rochas na astenosfera, ou na 
parte inferior da litosfera. A fusão pode ser provocada pelo aumento da 
temperatura, por alívio da pressão a que estas rochas estão submetidas, por 
variações de no teor de fluidos ou, mais provavelmente, por uma combinação 
destes fatores. 
 O magma, uma vez gerado, tende a deslocar-se em direção à superfície, 
por apresentar densidade menor do que as rochas ao redor. O deslocamento do 
magma varia, em função de sua viscosidade e da constituição e estruturação 
das rochas que atravessa. 
 O bolsão do magma força as rochas acima e ao redor, às vezes 
quebrando-as e englobando seus fragmentos, conhecidos como xenólitos. 
 Em muitos casos, grandes volumes de magma estacionam a 
determinadas profundidades, e fornecem material para manifestações 
vulcânicas por dezenas de milhares de anos. Neste caso são denominados 
câmaras6 magmáticas, cuja presença e dimensões podem ser aferidas por 
estudos geofísicos. 
2.3 Composição dos magmas 
A composição do magma depende de vários fatores: 
a) Da composição da rocha geradora no local de origem; 
b) Das condições em que ocorreu a fusão; 
c) Dos processos que atuam sobre este magma do seu local de origem até 
o seu sítio de consolidação. 
 O magma tem, majoritariamente, composição silicática, em consonância 
com a composição predominante da crosta e do manto terrestre. Porém, 
magmas carbonáticos e sulfetados, são raros, mas também ocorrem. 
2.4 Qual a influência da composição química sobre osmagmas? 
 As características físicas dos magmas, como a temperatura e a 
viscosidade, estão intrinsecamente relacionadas a composição. Magmas 
basálticos apresentam temperaturas da ordem de 1.000 a 1.200°C, têm baixo 
teor de voláteis e possuem viscosidade baixa. Já os magmas graníticos são 
significativamente mais viscosos, apresentam, de modo geral, teores mais 
elevados de voláteis (entre 3% e 5%) e apresentam temperaturas da ordem de 
700 a 800°C. A viscosidade de um magma silicático aumenta com: 
a) o aumento do teor de sílica; 
Magma e seus produtos 
5 
 
b) o abaixamento de temperatura; 
c) a diminuição do conteúdo de voláteis. 
2.5 Por que há diferentes magmas? 
 Magmas apresentam grande variedade nas suas composições, fato que 
se espelha na diversidade das rochas ígneas. Magmas diversos são produzidos 
em função do tipo de rocha da área fonte e da taxa de fusão desta rocha. 
Contudo, a profundidade em que ocorre a fusão também é um fator importante, 
que pode influenciar a composição dos magmas produzidos. Grandes volumes 
de magmas basálticos são gerados pela fusão dos Peridotitos (rochas 
constituintes do manto), formadas por minerais ferro magnesianos, 
principalmente olivina e piroxênios nas regiões abaixo das dorsais meso 
oceânicas, mas também abaixo da crosta continental no manto superior. Já os 
magmas graníticos são associados à fusão de partes profundas da crosta 
continental, mais enriquecidas em sílica. Magmas andesíticos são gerados a 
partir da fusão da crosta oceânica. 
 A composição de magmas primários, gerados da fusão parcial das rochas 
de sua área fonte, pode ser modificada de forma considerável por processos de 
diferenciação magmática. O mais importante destes processos é o de 
cristalização fracionada. A cristalização de um magma em profundidade é um 
processo complexo e muito lento. Quando o magma se encontra a temperatura 
em um determinado valor crítico, inicia-se a cristalização e formam-se germes 
cristalizados, minúsculos núcleos de cristais, que crescerão para constituir os 
minerais da rocha ígnea. 
 A sequência ideal de cristalização resultante depende fundamentalmente 
da composição do magma inicial. A sequência ideal de cristalização dos minerais 
foi, a princípio, estabelecida para magmas basálticos pelo petrólogo 
experimentalista N. L. Bowen. 
3. Rochas ígneas e suas características 
 A variedade das rochas ígneas reflete a composição dos próprios 
magmas a partir dos quais se consolidaram. 
3.1Principais tipos de rochas ígneas 
 Há tipos de rochas ígneas mais comuns que ocorrem em grandes 
volumes, como constituintes fundamentais da crosta: granitos e basaltos são os 
mais representativos. Exemplos destas rochas ígneas mais exóticas são os 
carbonários que são compostas de calcita e dolomita que são cristalizadas a 
partir de magmas de composição carbonática. 
 
Magma e seus produtos 
6 
 
 A composição química de uma determinada rocha que pode ser estimada 
por meio de seus minerais constituintes e da proporção entres eles são: Granito, 
Basalto, Andesitos, Gabros. 
 
 Segundo esse parâmetro, as rochas ígneas podem ser ácidas com teor 
de sílica superior a 66%, intermediário com teor de sílica entre 66% e 52%, 
básico entre a 52 % e 45% e o ultrabásico quando o teor de sílica é inferior a 
45%. 
 
 3.2 Onde se forma uma rocha ígnea? 
 A composição mineralógica das rochas ígneas é o quesito fundamental 
para a sua nomenclatura e classificação petrográfica, e relaciona diretamente a 
cada rocha ígnea com a composição do magma a partir do qual se consolida. A 
textura é definida em escala de amostra de mão ou em escala microscópica. A 
estrutura define o arranjo de porções distintas de uma rocha, por exemplo se a 
rocha é maciça ou bandada. 
 
O desenvolvimento dos minerais pode ser aferido pelo grau de cristalinidade e 
do grau de visibilidade de uma rocha ígnea: 
 
✓ GRAU DE CRISTALINIDADE diz respeito à presença ou não de vidro 
como constituinte de uma rocha vulcânica. 
 
✓ GRAU DE VISIBILIDADE diz respeito ao tamanho absoluto dos minerais. 
 
 A nomenclatura de rochas ígneas baseia-se em dois parâmetros 
combinados: a composição mineralógica e a textura. Os nomes das rochas estão 
definidos pela proporção entre constituinte minerais majoritários ou pela 
proporção entre outros critérios, quando os minerais individuais são visíveis. 
4. Plutonismo 
É o processo de colocação e consolidação do magma no interior da crosta. 
4.1 Rochas intrusivas: Como elas se formam? 
 O magma ao penetrar na crosta terrestre, não consegue rompê-la, ficando 
preso. Retido em suas profundezas, onde se dá sua consolidação. Estes corpos 
rochosos só podem ser vistos hoje, milhões de anos depois de terem sido 
consolidados graças, ao soerguimento e erosão de vários quilômetros de crosta. 
Exemplos: cordilheira dos Andes, nos Alpes e nas Montanhas Rochosas. 
4.2 Corpos intrusivos plutônicos 
Magma e seus produtos 
7 
 
 Corpos ígneos plutônicos de grande dimensão, com formas irregulares 
são denominados batólitos e se cristalizam em profundidade, graças a erosão 
hoje eles podem ser observados em superfície. Apresentam uma área exposta 
superior a 100km², quando a área for menor, os corpos são denominados stocks. 
Ambos batólitos e stocks, são corpos intrusivos discordantes, que cortam as 
estruturas das rochas encaixantes. 
4.3 Corpos Intrusivos subvulcânicos 
 Os corpos intrusivos subvulcânicos são representados pelos diques e sills 
que têm formas tubulares, pelos lacóticos que têm forma de cogumelo pelos 
necks vulcânicos que têm forma circular. Diques e sills possuem a mesma 
geometria, no entanto a diferença entre eles está no modo em que se dá a sua 
intrusão nas rochas encaixantes. Diques são formados quando o magma invade 
as rochas encaixantes pelas fraturas e falhas e, por cortarem a estruturação 
original dessas rochas, são denominados corpos discordantes. 
 Os sills também conhecidos como soleiras) são corpos intrusivos 
tabulares que se alojam com atitude horizontal a sub-horizontal, paralelamente 
as estruturas originais das rochas sedimentares encaixantes e, por isso, são 
chamados de corpos concordantes. Seu tamanho também é variável, porém a 
feição comum nesses corpos é que a espessura, qualquer que seja ela, ao longo 
de uma ocorrência, é relativamente constante. 
5. Vulcanismo 
Quando ocorrem explosões violentas de um vulcão percebe-se a 
magnitude e a força dos processos geológicos da terra. 
5.1 A natureza dos vulcões 
 Mais de 80% da crosta da terra abaixo ou acima do nível do mar é 
composta de material vulcânico. Esse material vulcânico provém do 
deslocamento de placas e convecções no manto. Vulcões também construíram 
a paisagem da Lua, Marte e Vênus, entre outros corpos do Sistema Solar, 
evidenciando a verdadeira dimensão geológica da qual nosso planeta faz parte. 
O termo vulcanismo é aplicado ao conjunto de processos ígneos associados ao 
derramamento do magma na superfície da terra. 
 
5.2 Origem das rochas vulcânicas e sua importância 
 Os produtos vulcânicos vinculam-se ao magma existente no manto ou na 
crosta. O magma, por ser menos denso que as rochas ao seu redor tendem a 
subir pelas rupturas na crosta e originar uma erupção vulcânica, comumente na 
forma de derrames de lava. 
 
Magma e seus produtos 
8 
 
 As lavas fornecem informações úteis sobre o estado físico do material 
magmático e sobre sua composição química. Os elementos voláteis 
 
 Os produtos vulcânicos são importantes pois trazem informações não só 
sobre as condições físico-químicas da formação de minerais, mas também sobre 
a distribuição e potencialidade dos recursos naturais. Além disso, as grandes 
atividades vulcânicas causam variações climáticas globais. São esses 
fenômenos que também respondem pela composição do ecossistema do planeta 
terra, em que 25% do O, H, C, CI e N presentes na nossa biosfera atual têm esta 
origem. 
5.3 Como reconhecer os produtosVulcânicos? 
 As erupções explosivas ejetam violentamente fragmentos rochosos 
sólidos e fundidos, além de gases vulcânicos. Quando esses fragmentos se 
depositam e constituem uma rocha são denominadas de tefra. As partículas mais 
finas lançadas ao ar formam em minutos uma gigantesca coluna acima do 
vulcão, originando uma nuvem eruptiva que se movimenta pela ação do vento. 
5.4 Lavas 
As lavas representam os magmas que extravasam à superfície. 
5.4.1 Tipo de Lavas 
Lavas basálticas: são as mais comuns nos derrames, caracterizando-se pela 
cor preta nos derrames, caracterizando-se pela cor preta quando consolidadas 
e por temperaturas altas de erupção entre 1000° e 1200°C e possui baixa 
viscosidade. 
Lavas riolíticas e andesíticas: São outros tipos que ocorrem frequentemente 
em vulcões. Trata-se de lavas com alto conteúdo de sílica e mais ricas em gases 
que as basálticas. Os teores mais elevados de sílica as tornam mais viscosas e 
consequentemente seu deslocamento é mais lento. O acumulo de magma 
abaixo nessas rolhas rochosas pode provocar explosões e formação de grande 
quantidade de material piroclástico, nuvens ardentes e pumices, de 
consequências catastróficas tanto para os habitantes que vivem entorno do 
vulcão e para o meio ambiente. 
5.5 Materiais piroclásticos 
 Os produtos piroclásticos são constituídos por partículas de vários 
diâmetros, gotas de lava misturadas a cinzas, bombas e blocos quebrados pela 
expansão violenta de gases. Esses blocos, por sua vez, podem ter natureza 
magmática ou serem fragmentos de rochas pré-existentes das mais diversas 
origens. 
Magma e seus produtos 
9 
 
 Cinzas são partículas ejetadas de granulação muito pequena. São 
carregadas pela ação dos ventos e ao depositarem formam espessos pacotes 
rochosos. Os lapílis. São gotas de lava maiores que a cinza, podendo alcançar 
um volume pouco menor que uma bola de tênis. As bombas representam os 
fragmentos vulcânicos (em estado plástico) com aparência retorcida adquirida 
durante a consolidação em sua trajetória no ar. 
5.6 Fumarolas 
 As exalações de gasosas do próprio magma que acompanham atividade 
vulcânica são denominadas de fumarolas (também chamadas de solfataras). 
Trata-se principalmente de misturas de vapores de H2O, CO2, N2, SO2, H e C, 
cujas composições variam em função das temperaturas envolvidas (800 °C a 
100 °C) e do conteúdo em minerais dissolvidos. Esse tipo de fenômeno está 
associado com intensa atividade química e que origina precipitados de coloração 
forte impregnando as rochas da cratera ou outras aberturas. 
5.7 Fenômenos associados ao vulcanismo (LAHARS) 
 São fluxos de lama com grande poder destrutivo e se formam através da 
mistura e um grande volume de ÁGUA + PRODUTOS VULCÂNICOS + OUTRAS 
PARTÍCULAS = CONSISTÊNCIA DE CONCRETO ENCHARCADO, eles se 
movimentam por gravidade e com velocidade superior ao do curso da água, tem 
condição de fluir sobre a neve ou o gelo e percorrer longas distâncias do ponto 
onde se originou. 
 
5.8 Fenômenos associados ao vulcanismo (GÊISERES) 
 Ocorrem em regiões de vulcanismo recente, é um fenômeno ligado à 
interferência do calor do magma com a água do lençol freático, são jatos 
intermitentes de água quente e vapor que surgem através de fraturas na crosta, 
geralmente acompanhados por um som peculiar, O funcionamento dos gêiseres 
depende da infiltração contínua de água através de fraturas e da presença de 
rochas porosas aquecidas por causa da proximidade da câmara magmática. 
 
5.9 Tipos de vulcões e estilos eruptivos 
A anatomia dos vulcões depende de uma série de fatores, como: 
 
•Composição química; 
•Conteúdo dos gases; 
•Viscosidade e temperatura do magma, 
•Ambiente geológico. 
 
Magma e seus produtos 
10 
 
 A atividade vulcânica geralmente se inicia em função da pressão inerente 
à subida do magma que irá produzir fraturas na crosta. Ao mesmo tempo que o 
magma ascende pela fratura vai sendo criado um conduto circular até o seu 
extravasamento superficial na forma de lava e produtos piroclásticos. Erupções 
excessivas desses matérias e lava constroem o vulcão ou grandes derrames. 
 
 O vulcão de forma vulcânica, a depressão com paredes íngremes por 
onde ocorre o extravasamento da lava ou produtos eruptivos chama-se cratera. 
 
 As atividades vulcânicas são classificadas como fissurais e centrais. 
Esses estilos contrastantes decorrem de vários fatores, entre eles, a localização 
nas placas tectônicas e as propriedades físico-químicas do magma e dos seus 
produtos. O ambiente geológico é também um dos fatores relacionados à 
diversidade de estilos e produtos. 
 
 O vulcanismo submarino em grande profundidade, por exemplo, não é 
explosivo porque a alta pressão da água é explosivo porque a alta pressão 
reinante impede o escape dos gases dissolvidos no magma 
5.10 Erupções fissurais 
 São as mais comuns entre as atividades ígneas do nosso planeta e não 
produzem edifícios vulcânicos. É um fenômeno característico que constitui a 
crosta oceânica. 
A lava que ascende através de fraturas profundas é de natureza basáltica baixa 
viscosidade. 
 
 A erupção fissural do magma pode ser observada atualmente na Islândia, 
um segmento exposto da cordilheira meso oceânica acima do nível do mar, onde 
são comuns fontes de lava, ou cortinas de fogo e derrames. 
 
 As erupções nos oceanos originam-se em vales submarinos alongados e 
em degrau que acompanham a construção das cadeias meso oceânicas. Esse 
tipo de erupção também recebe a denominação de vulcanismo de rifte, pois a 
feição em pleno assoalho oceânico guarda semelhança com aquela existente 
em continentes, constituídas de sistemas de falhas e estrutura topográfica em 
degrau, e que foi definida na África originalmente como rift valley. 
5.11 Erupções centrais 
 Este tipo eruptivo sempre forma um edifício vulcânico e está associado a 
magmas com alto conteúdo em sílica e voláteis. O edifício vulcânico mais comum 
é o extrato vulcão, também chamado de vulcão composto que ocorre sobre 
zonas de subducção. As erupções produzem grandes volumes de cinzas, 
púmice, blocos e bombas, muitas vezes na forma de fluxos piroclásticos, além 
de derrames de lavas andesíticas viscosas com alto conteúdo de gases. 
Sucessivas erupções constroem um cone com camadas alternadas de derrame 
de lava e produtos piroclásticos. 
Magma e seus produtos 
11 
 
 
 Outro tipo de edifício vulcânico é o vulcão tipo escudo a maioria desses 
vulcões produz fluxos de lava muito fluída que constroem um edifício de grande 
extensão. A lava é expelida pela cratera num fluxo continuo e calmo, sem 
explosões grandes ou violentas. Mais de 90% dos vulcões tipo escudo não 
produz erupções explosivas. 
 
 Um tipo adicional de edifício vulcânico em erupções centrais é o cone 
piroclástico ou (escoriáceo) que se origina de erupções de magma basáltico com 
alto conteúdo em gases que permite fontes de lavas e coluna de material 
piroclástico com tamanho muito variável de cinzas finas até as bombas. 
 
 A maioria dos cones escoriáceos é formada durante uma única erupção. 
São vulcões peque nos menores de 300 metros de altura, e que apresentam 
flancos íngremes. A inclinação é regida pelo ângulo de estabilidade dos 
fragmentos piroclásticos ainda inconsolidados em relação à gravidade. 
Frequentemente ocorrem como cones satélites nos flancos de grandes vulcões 
ou nas suas proximidades. 
 
 Erupções Freáticas ocorrem quando o magma muito rico em gases ou 
mesmo a rocha subjacente sob alta temperatura, entra abruptamente em contato 
com a água fria subterrânea ou oceânica. As erupções freáticas são geralmente 
fracas. 
 
 Ao redor das erupções de tipo central, frequentemente forma se uma 
grande depressão circular, chamada caldeira que pode atingir dezenas de 
quilômetros de diâmetro. 
 
 Antes de episódios vulcânicos, ocorre um intumescimento da superfície 
ao redor do vulcão, causado pelo acumulo de magma. Essas variações de 
topografia,são regularmente monitoradas, com medições de alta precisão, no 
caso de vulcões propensos a sofrer erupções. 
 
 Em várias caldeiras, a temperatura permanece anomalamente alta no 
subsolo, mesmo depois que o vulcão se tornou extinto, isso permite o 
desenvolvimento de gêiseres, fontes termais e de agua minerais, muitas das 
vezes com propriedades terapêuticas, um exemplo no Brasil é o Poço de Caldas. 
5.12 Vulcanismo no Brasil 
 Com exceção dos Andes, a maior parte do da América do Sul e muito 
antiga geologicamente, desse modo não há vulcões ativos no Brasil. Contudo no 
passado geológico, o continente foi afetado por eventos vulcânicos gigantescos. 
 
 Na região amazônica já identificaram vulcões muitos antigos, cuja a 
atividade ocorreu a mais de 1,7 bilhão de anos. 
 
Magma e seus produtos 
12 
 
 Outro evento de altíssima intensidade, ocorreu há cerca de 135 milhões 
de anos, associado a abertura do oceano Atlântico central e Sul. O vulcanismo 
(formação Serra Geral), afetou toda a porção meridional do nosso continente, 
abrangendo as regiões do sul e centro-oeste do Brasil e também uma parte do 
continente africano, hoje separados pelo oceano atlântico. Cerca de 1.200.000 
km da superfície terrestre foi coberta pelos derrames de lava. As Cataratas do 
Iguaçu foram formadas pelos força erosiva da água nesses derrames resultando 
nos canhões profundos e escalonado, famosos mundialmente. 
 
 As rochas vulcânicas deste evento gigantesco são agrupadas na 
Formação Serra Geral. A origem do vulcanismo está vinculado a uma das etapas 
da construção do assoalho do Oceano Atlântico, processo geológico que 
produziu o mosaico atual da américa do sul e da África. 
 
 A região sul do Brasil foi palco também de outros episódios vulcânicos, a 
exemplo do pico da Itatiaia, a ilha de São Sebastião e o Planalto de Poços de 
Caldas, entre outras ocorrências. 
 
 Os registros vulcânicos mais recentes, apesar de relacionados ao 
crescimento do assoalho do oceânico Atlântico, estão atualmente afastados do 
eixo da cadeia mesoatlântica. Alguns dos representantes são montes 
submarinos desgarrados e ilhas vulcânicas, entre elas o arquipélago Fernando 
de Noronha. Este conjunto de ilhas constitui o topo de um enorme cone 
vulcânico. 
 
 
6. Considerações finais 
 O magma é uma mistura complexa de substâncias no estado de fusão, 
sendo umas mais, outras menos voláteis que originam a formação de rochas 
ígneas intrusivas e extrusivas. Essas formações são de grande utilidade para o 
ser humano como atualmente, as rochas são utilizadas na construção civil de 
diversas formas: fabricação do concreto, material de revestimento, ornamenta-
ção etc. 
 
7. Bibliografia 
 
SZABÓ, G.A.J.; TEIXEIRA, W.; BABINSKI, M. Magma e seus produtos. In: 
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. M.; TAIOLI, F. (Orgs). De-
cifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, pp 152-185. 2009;

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