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Cerebelo: Estrutura e Funções

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ESTRUTURA E FUNÇÕES DO 
CEREBELO 
Lara Camila | 4º Semestre 
O cerebelo e os núcleos da base não são 
uma estrutura que inicia o movimento, 
portanto, se houver lesão nessa área, 
não haverá paralisia. No entanto, 
haverá comprometimento do 
movimento. 
➢ Paralisia tem a ver com as lesões 
das estruturas que organizam o 
movimento: medula, tronco 
encefálico e córtex. 
Introdução 
Cerebelo = pequeno cérebro 
Órgão do sistema nervoso 
suprasegmentar; 
Origem: metencéfalo. 
Localiza-se posteriormente à ponte e o 
bulbo, inferiormente ao lobo occipital; 
encontra-se próximo ao IV ventrículo. 
Além disso, o cerebelo ajuda a formar o 
teto do IV ventrículo. 
A prega da dura-máter (tenda do 
cerebelo) separa o cerebelo do lobo 
occipital; assim, o cerebelo não tem 
relação direta com o lobo occipital. 
Funções do cerebelo 
• Coordenação dos movimentos; 
• Controle do tônus muscular; 
• Manutenção da postura e 
equilíbrio; 
• Dar forma aos movimentos, 
cronologicamente; 
• Aprendizagem motora; 
• Permitir movimentos sequenciais; 
• Controle dos movimentos 
oculares; 
• Funções não motoras (análise 
matemática, puzzle, associações 
entre objetos e palavras); 
Situação 
Acima do forame magno, dorsal ao 
tronco encefálico, formando o teto do IV 
ventrículo; 
Pedúnculos 
O cerebelo se conecta com o tronco 
encefálico através de pedúnculos – 
feixes de fibras neurais que conduzem 
informações aferentes e eferentes para 
o cerebelo. 
• Superior (conexão entre o cerebelo 
e o mesencéfalo) – axônios 
eferentes; 
• Médio (conexão entre a ponte e o 
cerebelo)– axônios aferentes; 
• Inferior ou corpo restiforme 
(conecta ao bulbo e a medula 
espinal) – axônios aferentes e 
eferentes; 
Organização interna 
• Substância branca: “Árvore da 
vida” 
Localiza-se no corpo medular do 
cerebelo; 
• Substância cinzenta 
Córtex do cerebelo; 
A região cortical do cerebelo é composta 
por corpos de neurônios, e a região 
medular é formada pelo prolongamento 
do axônio desses neurônios. Na região 
medular, há corpos de neurônios que 
formam núcleos chamados de núcleos 
centrais do cerebelo. 
Há três núcleos centrais na medula 
cerebelar: 
1- Núcleo denteado (mais lateral) 
2- Núcleo interpósito: globosos + 
núcleo emboliforme 
3- Núcleo fastigial (mais medial) 
Toda eferência do cerebelo sai pelos 
núcleos centrais (grupos de corpos 
celulares organizados), que estão 
dispostos pelo centro do cerebelo 
(medula); a informação entra, vai para o 
córtex do cerebelo, onde é processada. A 
informação sai do cerebelo pelos 
núcleos centrais. 
 
Conexões intrínsecas 
A imagem mostra o córtex cerebelar, de 
onde irão chegar as informações de 
várias partes do sistema nervoso. 
Essas informações vão chegar através 
de fibras musgosas e trepadeiras; 
O córtex é dividido em três camadas, 
sendo que a mais interna é a granular; a 
intermediária é a camada de células de 
Purkinje; e a mais externa é a camada 
molecular. 
Sequência da informação: células 
musgosas -> células granulares -> 
células de Purkinje -> núcleos centrais 
A própria célula musgosas também 
enviam conexões diretamente para os 
núcleos centrais (excitatória); a própria 
célula granular também é excitatória e 
as demais são inibitórias. 
O córtex do cerebelo é dividido em 
folhetos (correspondem aos giros) e 
fissuras (correspondem aos sulcos); 
Divisão anatômica (transversal) 
Principais estruturas 
Vérmis: porção central do cerebelo, que 
une os hemisférios cerebelares. 
Hemisférios cerebelares; 
Folhas do cerebelo; 
Fissuras: prima ou primária/póstero-
lateral 
Lobos: flóculo-nodular; anterior; 
posterior 
➢ A fissura postero-lateral divide o 
cerebelo em lobo floculonodular 
(azul) e corpo do cerebelo 
(vermelho e verde); 
➢ A fissura prima divide o corpo do 
cerebelo em lobo anterior 
(vermelho) e posterior (verde); 
 
 
O lobo floculonodular está muito 
envolvido com a função de equilíbrio. 
OBS: o hemisfério direito controla o lado 
direito do corpo; o hemisfério esquerdo 
controla do lado esquerdo do corpo. 
➢ O córtex controla o corpo 
contralateralmente, e o cerebelo 
ipsilateralmente. 
OBS: no lobo floculonodular não tem 
núcleos centrais; 
Cada lobo pode ser dividido em lóbulos, 
sendo que o lóbulo nódulo é o que está 
relacionado com o equilíbrio. 
 
Divisão funcional (longitudinal): leva em 
consideração a extensão médio-lateral 
e a filogenia; 
Dos seres mais primitivos (alampreias) 
por necessidades evolutivas, surge o 
desenvolvimento do lobo floconodular, 
responsável pela o equilíbrio desses 
seres (representado em azul). Do ponto 
de vista funcional, podemos chamar 
essa área de vestíbulo-cerebelo, que por 
ser uma estrutura muita antiga pode 
ainda ser chamada de aquicerebelo. Essa 
região é tão primitiva que ela é 
histologicamente caracterizada pela 
ausência de núcleos centrais. 
Com a evolução, surgiu-se a 
necessidade de orientação do 
movimento, para a natação e por isso, 
foi necessário o desenvolvimento de 
áreas que recebessem informações 
aferentes dos músculos (dos fusos 
musculares e dos órgãos tendinosos de 
Golgi), os quais adentram no SNC 
através da coluna dorsal da medula 
espinal. Essa área cerebelar, então, tem 
que ser relacionada com a própria 
medula; constituindo assim o 
espinocerebelo (representado em 
vermelho). 
As vias espinocerebelares conduzem 
informações proprioceptivas 
inconsciente; postura; tônus e do nível 
de tração muscular. Sendo que a porção 
mais central está mais relacionada ao 
tronco e a porção proximal dos MM e 
parte paramediana está mais 
relacionado com a região mais distal dos 
MM. Essa região é também denominada 
de paleocerebelo. Nos mamíferos, além 
dessas estruturas, teremos também o 
desenvolvimento de mais uma região, 
representada em verde e laranja, que é 
o cerebelo-cerebral. A região mais 
lateral dessa nova área está mais 
relacionada com o refinamento do 
planejamento (antes do movimento 
essa área é ativada), enquanto, que a 
área mais medial irá avaliar a atividade 
motora durante a execução do 
movimento (por ex: o bíceps está 
contraído adequadamente? – 
comparando o plano feito com a 
execução). Essa região é também 
chamada de neocerebelo. 
 
Zona medial – vermiana 
Zona intermédia – paravermiana 
Zona lateral 
HISTOLOGIA CEREBELAR 
As informações que são conduzidas para 
os núcleos centrais – depois de serem 
processadas no córtex – são conduzidas 
por dois tipos principais de fibras: 
muscosas e trepadeiras; 
O córtex, por sua vez, possui três 
camadas (de dentro para fora): camada 
granular, camada das células de Purkinje 
e camada molecular. 
As fibras musgosas conduzem 
informações excitatórias para as células 
granulares, as quais são as únicas células 
excitatórias (neurotransmissor: 
glutamato) do córtex cerebral e que são 
capazes de modular positivamente 
todas as outras células; 
As fibras trepadeiras se originam, 
principalmente, do complexo olivar 
inferior e abraças as células de Purkinje; 
das células de Purkinje a informação é 
conduzida para os núcleos centrais. 
➢ As fibras trepadeiras conduzem 
informações excitatórias para as 
células de Purkinje (neurot: GABA) 
as quais são células inibitórias. 
Por isso, quando ativadas, irão 
inibir as outras células corticais. 
Assim, notamos que a saída da 
informação será resultado de um 
confrontamento das informações, pois 
temos vias que irão promover a 
excitação, e outras que irão promover a 
inibição. Essa regulação é responsável 
pelo refinamento das atividades 
cerebelares. 
OBS: tanto as fibras musgosas quanto as 
trepadeiras são capazes de modular 
diretamente os núcleos centrais; 
CONEXÕES EXTRÍNSECAS DO CEREBELO 
 
O cerebelo controla os músculos, mas 
não age diretamente na medula espinal. 
O cerebelo atua nas vias descendentes.Há duas vias descendentes: (1) lateral - 
controla os músculos distais dos MM; (2) 
medial – controla os músculos axiais e 
proximais dos membros. 
O trato medial é formado por: trato 
reticuloespinal e vestibuloespinal, 
participando do equilíbrio, postura, 
controle funções da cabeça. 
O trato lateral é formado por: trato 
rubroespinal e corticoespinal, 
participando dos movimentos de 
prensão, pinça, movimentos delicados e 
finos; 
 
 
 
 
 
 
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