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PORTUGUÊS
· Conjunção é a palavra que liga dois elementos de mesma natureza ou une uma oração à outra. A palavra "para" é conjunção quando compõe a locução conjuntiva subordinativa adverbial "para que": "(...) para que vivamos melhor cada mistério”.
Quando "para" aparece sozinha, ela é uma preposição. Isso é o que ocorre na oração "para viver melhor cada mistério”. Nessa oração, a preposição "para" indica que "viver melhor cada mistério" é a finalidade para a qual precisamos do nosso grande amigo silêncio
· Na passagem "esse foi o primeiro passo dado aos participantes do espetáculo, que em muitos casos nunca haviam (...)", o vocábulo em destaque relaciona-se ao substantivo "casos". Por essa relação, já se rechaça a afirmação de que o termo "muitos" seja um advérbio (porque não modifica um adjetivo, um verbo ou outro advérbio).
Nesse contexto, o vocábulo "muitos" transmite uma ideia indefinida, tornando imprecisa a quantidade de "casos" em que não se havia permitido soltar o corpo ao som da música. Nesse sentido, temos um pronome adjetivo indefinido
· Preposições são as palavras usadas para relacionar um complemento a um verbo ou um nome a outro. São exemplos de preposição as palavras a, ante, após, até, com, contra, de, desde, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás, dentre outras.
O termo destacado em “O sujeito apegado promove um desperdício impressionante de recursos para reter a sua fonte de gratificação.” não foi usado para relacionar um complemento a um verbo ou um nome a outro, mas para indicar que a fonte de gratificação é "do sujeito apegado" (posse). Trata-se, pois, de um pronome possessivo, e não uma preposição.
· As principais preposições são :a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por (per), sem, sob, sobre, trás
· Advérbio é a classe das palavras invariáveis usadas para atribuir circunstâncias (tempo, modo, intensidade, lugar, afirmação, negação, instrumento, causa, dentre outras), ou a ideia de intensidade, a verbo, a adjetivo ou a outro advérbio.
· No trecho acima, a palavra destacada não se liga a um verbo, a um adjetivo ou a um advérbio, mas ao substantivo "momentos". No contexto, "poucos" transmite a ideia de quantidade pequena e indefinida. “Não foram poucos os momentos em que estive com pessoas particulares [...]” equivale a ”Não foi pequena a quantidade de momentos em que estive com pessoas particulares [...]”
As palavras ligadas a substantivos usadas para transmitir a ideia de quantidade indefinida são chamadas de pronomes indefinidos. Logo, o termo poucos, no contexto em que está inserido, é um pronome indefinido, e não um advérbio.
· Pronome pessoal é a classe das palavras usadas para substituir nomes que indicam as três pessoas do discurso (quem fala - 1ª pessoa; com quem se fala - 2ª pessoa; do que ou de quem se fala - 3ª pessoa). Eles podem ser retos (eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas) ou oblíquos (me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, se, si, consigo, nos, conosco, vos, convosco, os, as, lhes, se, si, consigo).
No trecho acima, a palavra destacada substitui o substantivo "livros" e se refere à 3ª pessoa do discurso (eles/os livros). Trata-se de um pronome pessoal oblíquo usado para completar o sentido do verbo transitivo direto ler. "Quem lia" lia algo. Esse algo era "os" (eles, os livros da narradora).
· a modalização é a "Marca que o falante imprime ao seu enunciado, com o intuito de assinalar sua relação com o conteúdo dele; pode indicar conteúdo assumido ou não assumido, tensão entre o falante e o interlocutor, objetividade por parte do falante etc". [https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/...]. Desta forma, modalizar significa imprimir nossa opinião, nosso ponto de vista, no texto.
·
Locução Verbal
Verbo Auxiliar
(indica)
Tempo verbal (1º, 2 ou 3º pessoa)
Concordância (singular/plural)
Verbo Principal
(determina)
Regência
Se o verbo principal for impessoal, “contaminará” o verbo auxiliar
· Quando o verbo termina em R, S ou Z, retiramos tais letras (R, S ou Z) e acrescentamos LA, LAS, LO ou LOS, a depender do referente. Ex.: cortar a maçã>>> cortá-la.... estudar o assunto>>> estudá-lo... Nestes casos, o "lo" é apenas uma variação morfológica de “o”.
· No trecho “[...] o profissional deve pôr as suas obrigações de trabalho [...]”, o termo destacado é um verbo, o qual é sinônimo de "colocar". Cabe lembrar que o emprego do acento ocorre justamente por se tratar do verbo pôr.
· Na verdade, o termo "num" é resultado da contração existente entre a PREPOSIÇÃO “em” e o ARTIGO INDEFINIDO “um” (em + um = num).
· Em “Um rato que morava na cidade, acertando de ir ao campo, foi convidado por outro, que lá morava, e levando-o à sua cova, comeram ambos coisas do campo, ervas e raízes.”, as palavras em destaque são verbos em sua forma nominal. == Correta.
Quando o verbo está no gerúndio (acertando), no infinitivo (acertar) e no particípio (acertado), ele está em sua forma nominal. Nestes casos, o verbo não apresenta flexão de tempo e modo, perdendo algumas de suas características principais.
GRAVEM: as formas nominais do verbo ou verbos não-finitos são o gerúndio (estudando), infinitivo (estudar) e particípio (estudado).
O que acontece
Como ficará
(o que se acrescenta)
Verbos terminados em
R , S , Z
“corta” o R, S , Z
Uso o TecConcursos para resolver as questões
Uso o TecConcursos para resolvê-las
Verbos terminados em
M, ÃO , ÕE
“acrescenta-se” NO, NA, NOS, NAS
Chamem o concurseiro, pois aula vai começar
Chamem-no, pois a aula vai começar
Verbos terminados em
Vogal ou ditongo oral
insere-se o pronome sem alteração
Eu resolvo questões todos os dias
Eu resolvo-as todos os dias
· Verbos no infinitivo e gerúndio admitem ênclise sempre, mesmo que haja termo que atraia o pronome oblíquo átono.
· O uso de ênclise é obrigatório:
A). Em frase iniciada por verbo seguido pelo pronome oblíquo átono.
Entregaram-nos os convites.
Enviei-lhes os presentes.
B). Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo.
Afasta-te dessas pessoas!
Tragam-me os prisioneiros!
C). Quando o verbo no gerúndio não vier precedido de preposição "em".
As crianças corriam, molhando-se na água.
Alugando-se a loja, poderão ficar tranquilos.
Obs: Quando o pronome oblíquo estiver ligado a um verbo no infinitivo e esse infinitivo não fizer parte de uma locução verbal, ele poderá ser posto antes do verbo (proclítico) ou depois do verbo (enclítico).
Entramos em silêncio para não os assustar./Entramos em silêncio para não assustá-los.
Convém os lembrar das vantagens dessa escolha./Convém lembrá-los das vantagens dessa escolha.
· A forma verbal "Contamos" termina em -s, logo quando o trecho "a história da diversão" é substituído pelo pronome oblíquo "a", "Contamos" perde o -s final e o pronome oblíquo "a" assume a forma "la": Contamo-la
· Atraem o pronome oblíquo para antes do verbo (PRÓCLISE):
a) palavras negativas: não, nunca, nunca mais, jamais, nada, nem, etc.
Jamais nos cumprimentamos.
b) pronomes indefinidos: alguém, ninguém, algo, algum, nenhum, todos, etc.
Alguém me ajuda a sair daqui, por favor!
c) pronomes demonstrativos: este, esse, isso, essa, aquilo, etc.
Isso a tornou uma pessoa melhor.
d) advérbios e locuções adverbiais não separados por vírgula.
Aqui (advérbio de lugar) se trabalha muito.
Provavelmente (advérbio de dúvida) nos encontraremos no aeroporto.
e) pronome interrogativo: que, quem, qual, quanto, etc.
Quem lhe disse isso?
f) conjunção subordinativa e pronome relativo.
Esperarei, contanto que (locução conjuntiva subordinativa condicional) se arrume depressa.
O apoio que (pronome relativo) me deu foi fundamental.
g) conjunção e locução conjuntiva coordenativa que introduz oração coordenada sindética alternativa.
Ora trabalho, ora me perco em pensamentos vagos.
h) orações que exprimem desejo.
Deus o abençoe!
· Hipônimo é cada palavra de sentido específico dentro de um grupo de palavras que apresentam relação de sentido comum ou familiar.· Hiperônimo é a palavra de sentido amplo que engloba um determinado grupo de hipônimos.
· Quando o objeto direto for um pronome oblíquo tônico, ele deverá vir preposicionado. Isso não prejudica a sua qualidade de OBJETO DIRETO, já que a preposição é uma exigência do pronome, e não do verbo. No caso, ele passa a ser um "objeto direto preposicionado".
Ex: Joana abraçou a mim.
Ex: A plateia aplaudiu a nós.
Ex: A mãe amava profundamente a ele.
· Casos de sujeito indeterminado
3º do plural
3º singular + se (índice de indeterminação do sujeito)
verbo no infinitivo
· O complemento nominal aparece sempre preposicionado
· O predicado é nominal porque, segundo os cânones gramaticais, o infinitivo (assim como o gerúndio e o particípio) é uma das formas nominais do verbo.
· Sujeito indeterminado é aquele que não está explícito na oração e que não pode ser identificado pela desinência verbal. Ele pode ser identificado de duas formas:
a) Com verbo na terceira pessoa do plural, sem que seja possível identificar o sujeito no contexto.
Saíram correndo desorientados.
Comeram em silêncio.
b) Com verbo transitivo indireto, verbo de ligação ou verbo intransitivo na terceira pessoa do singular acompanhado pelo pronome "se", que funciona como índice de indeterminação do sujeito.
Acredita-se em Papai Noel. (acreditar: verbo transitivo indireto)
Mora-se muito bem aqui. (mora: intransitivo)
Agora, fica-se incomunicável em todo lugar. (ficar: verbo de ligação)
· Sujeito inexistente ocorre quando não se atribui a nenhum ser o que está sendo afirmado na oração. Nesse caso, o verbo é impessoal e se encontra flexionado na terceira pessoa do singular. Sujeito inexistente ou oração sem sujeito acontece nas seguintes situações:
a) Com o verbo haver no sentido de existir:
Há um monte de perguntas a serem respondidas.
b) Com os verbos fazer e haver referindo-se a tempo decorrido:
Faz um século que não nos vemos.
Estou estudando há um ano.
c) Com o verbo ser indicando tempo em geral.
Era tempo de descansar.
d) Com os verbos que indicam fenômeno da natureza: chover, ventar, nevar, trovejar, relampejar, etc.
Hoje, quase não choveu.
· Sujeito oculto (implícito, desinencial) é aquele que está subentendido na desinência ou terminação verbal, e não está expresso (escrito) no contexto:
O trecho “[...] estou dizendo que isso não é importante para mim.” apresenta duas orações: “[...] estou dizendo" e "que isso não é importante para mim.”
Na primeira oração, o sujeito (eu) é desinencial, implícito ou oculto, pois ele não está expresso na oração, mas pode ser subentendido através da desinência número pessoal "-o" (estou).
· A característica chave de um predicado verbo-nominal é ter, na mesma oração, um verbo de ação (transitivo ou intransitivo) e um predicativo. Nenhuma das orações têm essa característica
· As orações subordinadas, que podem ser substantivas, adverbiais ou adjetivas.
· As orações subordinadas substantivas são introduzidas por conjunção integrante e podem ser subjetivas(exercem função de sujeito), objetivas diretas (função de objeto direto), objetivas indiretas (função de objeto indireto), completivas nominais (função de complemento nominal), predicativas (função de predicativo do sujeito) ou apositivas (função de aposto).
· As orações subordinadas adverbiais exercem função de adjunto adverbial e podem ser causais (sentido de causa), condicionais (sentido de condição), consecutivas (sentido de consequência), finais (sentido de finalidade), temporais (sentido de tempo), concessivas (sentido de concessão), comparativas (sentido de comparação), conformativas (sentido de conformidade) ou proporcionais (sentido de proporção).
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As orações adjetivas são introduzidas por pronome relativo e podem ser restritivas (sentido de restrição) ou explicativas (sentido de explicação).
· Oração substantiva é aquela que pode ser substituída por um substantivo. Tranquilo. Na letra C, a oração "que deve" pode ser substituída por um substantivo
ex; Substituindo a oração "que deve" pela expressão "um dever", cujo núcleo é o substantivo "dever" >>> “[...] acho um dever, porque.”
· Regrinha dos verbos ESQUECER e LEMBRAR: se inserir o pronome, insira também a preposição!
· Forma verbal "trouxe", é classificado quanto à predicação como transitivo direto e indireto (V.T.D.I.).
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CRASE
1- Não há antes do verbo
2- Pode ocorrer crase antes de numeral apenas quando for horas. Regra geral: não há crase antes de numerais cardinais
3- Artigo indefinido feminino (uma, umas) não aceita artigo definido feminino (a, as), portanto não aceita crase
4- Regra geral, pronomes de tratamento não aceitam artigo definido. Nesse caso, eles também não aceitam crase.
5- Porém, certos pronomes de tratamento, como senhora e senhorita, aceitam artigo definido. Tais pronomes aceitam crase
6- Estamos diante de uma situação de crase facultativa. Diante de pronomes possessivos femininos ( sua), o sinal de crase pode ou não ser empregado, já que o artigo também é opcional. Havendo artigo, ocorre crase; não havendo artigo, não ocorre crase
7- Lembrar nas substituições se a palavra não é um sujeito.
8- NÃO ocorre crase antes de pronome indefinido-
PRONOMES INDEFINIDOS
VARIÁVEIS
INVARIÁVEIS
algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer.
alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, quem, cada, algo.
** EXPLICAÇÕES SOBRE O “ QUE”
1- Quando se trata de conjunção integrante, o vocábulo pode ser substituído pela palavra "isso"
· esta frase, o vocábulo "que" funciona como pronome relativo... Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior. Exemplos: É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós. (pronome substituindo o substantivo "chuva")
2- Pode ser também uma oração coordenada explicatica ou restritiva
3- O "se" será índice de indeterminação do sujeito quando acompanhar verbo que não aceitam objetos diretos (verbos intransitivos, verbos de ligação ou verbos transitivos indiretos), integrando orações com sujeito indeterminado.
Na oração com sujeito indeterminado, o sujeito está presente, mas não pode ser identificado pelo contexto ou pela terminação do verbo.
4- Quando a palavra QUE antecede um substantivo e equivale a quanto (s), quanta (s), ele se classifica morfologicamente como um pronome indefinido.
Pronome indefinido é a palavra que tem sentido vago e indeterminado e se refere à terceira pessoa do discurso
5- a palavra QUE foi empregada, como recurso coesivo, para retomar um termo anterior (problemas). Quando isso ocorre, ela é um pronome relativo, e não um pronome adjetivo.
6- Um pronome é considerado adjetivo quando ele acompanha um substantivo: Este quadro ficou lindo na sala.
7- TERMO PREPOSICIONADA NÃO PODE SER SUJEITO
8- NAS RELAÇÕES DE CONCORDÂNCIA LEMBRAR DE PROCURAR O SUJEITO
· A derivação parassintética é aquela em que um prefixo e um sufixo são agregados a um radical simultaneamente, de modo que, sem um deles, a palavra resultante não existe. Em geral, esse tipo de derivação se dá a partir de substantivos ou adjetivos, formando, principalmente, verbos.
· A formação por composição se subdivide em dois tipos: por aglutinação e por justaposição.
Na aglutinação o processo de união das palavras leva a supressão de um ou mais elementos fonéticos ou ortográficos.
Justaposição significa "lado a lado". Portanto neste processo a união dos radicais não implica em nenhuma supressão seja de elementos fonéticos, seja de elementos ortográficos.
*** FIGIRAS DE LINGUAGEM**
· Figuras de palavras ou semânticas: estão associadas ao significado das palavras. Exemplos: metáfora, comparação, metonímia, catacrese, sinestesia e perífrase.
· Figuras de pensamento: trabalham com a combinação de ideias e pensamentos. Exemplos: hipérbole, eufemismo, litote, ironia, personificação, antítese, paradoxo, gradação e apóstrofe.
· Figuras de sintaxe ou construção: interferem na estrutura gramatical da frase. Exemplos: elipse, zeugma, hipérbato, polissíndeto, assíndeto, anacoluto,pleonasmo, silepse e anáfora.
· Figuras de som ou harmonia: estão associadas à sonoridade das palavras. Exemplos: aliteração, paronomásia, assonância e onomatopeia.
1- ZEUGMA: O zeugma é uma forma de elipse que consiste na supressão, em orações subsequentes, de um termo expresso na primeira
2- Sinédoque é uma figura de linguagem similar à metonímia; às vezes é considerada apenas uma variação desta. A palavra tem origem grega, synekdoche (συνεκδοχή), que significa "entendimento simultâneo". Consiste substituição de um termo por outro, havendo uma relação quantitativa entre os termos (ampliação ou redução).
3- Assindeto: Consiste na construção de sequência de orações coordenadas aditivas; não apresentando, contudo, conjunção. Exemplo: Acordei, levantei, escovei os dentes, tomei banho, vesti-me, saí para trabalhar.
4- Pleonasmo: Emprego de palavras ou expressões de significado equivalente, com a finalidade de reforçar uma ideia. Justamente o que ocorre na frase, tendo em vista que os vocábulos "exótica" e "excêntrica" são sinônimos
5- Hiperbato: Indica inversão de termos dentro de orações ou versos. Exemplo: Os trabalhos fizemos ontem nós
6- Anacoluto: Consiste no aparecimento de um termo no início de um período que não terá ligação sintática com o restante dos termos posteriores. Exemplo: O professor, os alunos não estavam prestando atenção à aula.
7- Silepse: Também conhecida como concordância ideológica, esta figura ocorre quando a concordância se faz não com a palavra expressa na frase, mas com a ideia que esta palavra sugere. Exemplo: Os brasileiros somos muito confiantes.
8- Gradação é uma espécie de enumeração que expõe as ideias de maneira crescente (em direção a um clímax) ou decrescente (anticlímax).
9- A personificação (ou prosopopeia) consiste na atribuição de características humanas a seres não humanos.
10- A sinestesia é a aproximação de características pertencentes a sentidos diferentes (tato, visão, olfato, paladar, audição). Os versos destacados aproximam o tato ("escorre de meus dedos") e a visão ("a cor" / "colore"). Outros exemplos:
→ Fábio tinha a voz mais doce do mundo. (voz = audição / doce = paladar)
· Função referencial: é a linguagem na qual a mensagem está centrada no referente, ou seja, naquilo de que se fala. Nessa função da linguagem, destaca-se o objeto, o assunto da mensagem de forma clara e objetiva. As manchetes de jornais são exemplos de usuários da função referencial.
· Função fática: é a linguagem que tem o objetivo de estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações nas quais o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática significa "relativa ao fato", ao que está ocorrendo. Ex.: Alô, quem está falando?
· O verbo "aspirar" com sentido de "desejar; pretender" é transitivo indireto:
Com sentido de "respirar; inalar", o verbo "aspirar" é transitivo direto: aspirar algo. Ex: Marieta aspirou o ar fresco do campo.
· A regência considerada tradicional do verbo "visar" é a seguinte:
Com sentido de mirar, apontar: VTD, sem preposição. Ex: O atirador visou o alvo.
Com sentido de ter em vista, ter como objetivo: VTI, com preposição "A". Ex: As medidas visam ao bem-estar dos funcionários.
Com sentido de dar visto: VTD, sem preposição. Ex: É necessário visar o passaporte.
· O verbo "assistir" foi empregado com sentido de "prestar auxílio; prestar socorro", por isso é transitivo direto: assistir alguém.
O verbo "assistir" com sentido de "presenciar; ver" é transitivo indireto: assistir a alguma coisa
· Termo preposicionado ligado a substantivo é complemento nominal se ele sofrer a ação expressa pelo substantivo (for paciente). Na expressão "necessidades da população", a população necessita (agente). Logo, "da população" não exerce o papel de complemento nominal do substantivo necessidades.
· Termo preposicionado ligado a substantivo é adjunto adnominal se ele praticar a ação expressa pelo substantivo (for agente). Na expressão "necessidades da população", a população necessita (agente). Logo, "da população" exerce o papel de adjunto adnominal do substantivo necessidades.
· No trecho "No dia da audição para o projeto, eu saí daqui cheia de luz, fazia muito tempo que não me sentia dessa forma", o termo destacado não é um pronome relativo (e, consequentemente, não introduz uma oração subordinada adjetiva).
Na sentença, o vocábulo "que" é uma partícula expletiva, sendo discursivamente empregada para enfatizar o substantivo "tempo", seu antecedente. Se retirarmos essa partícula do segmento, o sentido da sentença não será alterado: No dia da audição para o projeto, eu saí daqui cheia de luz, fazia muito tempo não me sentia dessa forma.
· ( Figura de linguagem) Anacoluto ocorre quando há uma interrupção brusca da estrutura regular da oração e se introduz uma palavra ou expressão que fica solta, sem ligação sintática com os outros termos.
Ex: Eu, não me importa a desonra do mundo.
· O termo "que" funciona como preposição acidental; como o examinador muito bem expôs, isso costuma ocorrer quando tal termo une os verbos “tem” e “ser” (tem que ser, tinha que ser, teve que ser etc.).
Funções do que
Pronome relativo
Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior
Ex: Ele é um homen que estuda
Partícula expletiva (ou de realce):
ocorre quando sua retirada NÃO provoca prejuízo gramatical, uma vez que tal expressão é utilizada apenas para dar ênfase (não apresenta função na oração). . Exemplos:
Será que devo estudar?
Devo estudar?
Conjunção integrante
Pode ser substituído pela palavavra “ isso”
Ele diz que vota desde os 18- ele diz isso
Conjunção subortinativa de causa
Equivale a porque
Ex. Tire a roupa do varal, que vai chover
Conjunção subordinativa consecutiva:
exprime ideia de consequência e normalmente faz correlação com o termo "tanto". Exemplos:
Ele falou tanto que ficou rouco.
Casos do SE
“Por tudo isso, evidencia-se também que nenhuma das virtudes morais surge em nós por natureza [...]” – partícula apassivadora.
CORRETO. O "se" está ligado a um verbo transitivo direto, portanto é partícula apassivadora, que forma a voz passiva sintética. Passando para a voz passiva analítica, teríamos o seguinte:
→ isso é evidenciado.
Quando o "se" for partícula apassivadora, o verbo deverá concordar com o sujeito paciente (que sofre a ação expressa pelo verbo).
Quando o "se" for índice de indeterminação do sujeito, o verbo será invariável e ficará na 3ª pessoa do singular.
Para diferenciar os dois casos, devemos ficar atentos à transitividade do verbo. É que a voz passiva só pode ser feita com verbos que admitem objetos diretos (verbo transitivo direto ou verbo bitransitivo)! Já o sujeito indeterminado ocorre com verbos que não admitem complementos diretos, ou seja, com verbos transitivos indiretos, intransitivos ou de ligação.
· à medida que – conjunção subordinada de proporcionalidade
· na medida em que – conjunção subordinada de causa.
· A expressão "no qual" é equivalente a "em que", sendo utilizada muitas vezes para explicitar a quem o pronome se refere (já devemos flexioná-lo para concordar com o termo referente)
· Os termos "diante" e "ante" são sinônimos, ou seja, possuem mesmo significado (na presença de, perante), são equivalentes. O termo "diante" exige o uso da preposição "de": diante de algo.
Porém, o termo "ante" não deve ser usado com preposição! A própria palavra "ante" já é uma preposição que deve ser utilizada sozinha: ante algo, e não ante a algo.
Assim, o correto seria: ante uma mudança, sem preposição.
· Gente, o verbo "atentar", em uma de suas acepções, significa justamente "olhar com atenção", até aí, tudo bem! O problema está no uso desse verbo com o pronome "me", pois ele não aceita formalmente a construção como reflexivo ou pronominal "atentar-se para algo".
REESCRITURA ADEQUADA: Atentei para o desenho da estrutura e descobri: a raça humana é toda brilho.
· Atentar paraa regência e crase na reescritas de frases.
· Oração reduzida é aquela que não apresenta conjunção nem pronome relativo, o que faz os verbos assumirem uma de suas formas nominais: particípio, gerúndio ou infinitivo.
· O verbo impessoal é aquele que não se flexiona de acordo com o sujeito, permanecendo sempre na 3ª pessoa do singular.
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· O verbo "ser" é impessoal quando indica tempo ou fenômeno meteorológico. Na frase destacada do texto, não se trata de um verbo impessoal.
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· Temos aqui uma expressão retificadora, que indica correção de ideias no texto. As expressões retificadoras, continuativas, explicativas ou enumerativas devem ser separadas por vírgula. Quando essas expressões vierem intercaladas (no meio da oração), elas deverão ser completamente isoladas por duas vírgulas.
Exemplos: isto é, a saber, aliás, ou melhor, além disso, ou seja, por exemplo, etc.
Assim, a supressão da pontuação que isola a expressão "aliás" realmente prejudicaria a correção gramatical. Item correto.
· Gente, aqui vai uma explicação curta para quem gosta de macetes: a expressão "trata-se de" (sentido de ter como assunto, discutir) NUNCA deve ser empregada no plural. Nunca! Não existe "Tratam-se de", ok?
· A palavra tampouco é um advérbio de negação.
· No grau comparativo de superioridade, podemos utilizar "mais do que" ou "mais que". A preposição "do" (de+o) é totalmente facultativa e seu acréscimo ou supressão não acarretam prejuízo semântico nem gramatical.
· Tanto em “sono profundo” quanto em “profundo sono”, o adjetivo profundo, que caracteriza o substantivo sono, designa o estado do sono, estando associado a uma única interpretação que indica tratar-se de um sono "pesado". Já em homem grande e grande homem, o adjetivo grande está associado a diferentes interpretações: no primeiro caso, ele designa o tamanho do homem; no segundo, seu atributo moral.
· Classe variável que se refere ao substantivo, por isso, tem função sintática de adjunto adnominal. Podem também ser predicativo.
· ✓Tem função de adjunto adnominal em 99% dos casos, porque indica posse.
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