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Seminário Fitopatologia Slides

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Universidade Federal do Ceará
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Fitotecnia
Setor de Fitossanidade 
MÍLDIOS E OÍDIOS 
Laura Cunha Rebouças Lessa
laura_crlessa@alu.ufc.br 
Míldios
Pertencentes a família Peronosporaceae, filo Oomycota
ataca os órgãos das plantas, formando uma camada pulverulenta semelhante à farinha;
 As hifas costumam desenvolver-se entre as células das folhas, flores e frutos, onde formam um micélio mais ou menos denso;
Só os haustórios penetram no interior das células, as quais roubam os alimentos.
Ciclo de vida: Pseudoperonospora cubensis 
Fonte: Grupo Cultivar
Alface – Bremia lactucae
Sintomas
Na parte adaxial da folha: Manchas de coloração verde-amarelada delimitadas pelas nervuras;
Na parte abaxial das folhas: formação de uma massa de conídios dando aspecto aveludado a folha;
No caule: descoloração dos tecidos internos.
Sintoma de míldio em alface
Fonte: Fitopatologia II
Sintoma inicial de míldio em alface
Fonte: Instituto Biológico (IB)
Sintoma mais severo
Fonte: Instituto Biológico (IB)
Morfologia
Produz esporângios em esporangióforos com ramificações dicotômicas;
Esporangióforos possuem extremidades dilatadas em forma de taça;
Coloração branca (variando de cinza a marrom)
Alongados 
Morfologia de Bremia lactucae
Fonte: Fitopatologia II
Brassicáceas (Crucíferas) – Peronospora parasitica
Sintomas 
Ocorre principalmente em plantas jovens na parte superior das folhas primárias e cotiledonares;
Lesões de forma circular e clorótica que tornam-se necróticas quando em estágio avançado;
Na parte abaxial da folha desenvolvem-se estruturas de frutificação do fungo de coloração esbranquiçada. 
Sintoma de Peronospora parasítica em repolho
Fonte: Agrolink
Sintoma de Peronospora parasítica em Couve-flor
Fonte: Agronômica
Morfologia
Esporangióforos formam-se bem definidos com o crescimento determinado;
Produz esporos sexuais chamados oósporos em folhas, frutos e pecíolos, que servem para a sua sobrevivência.
Morfologia de Peronospora parasítica
Fonte: Wikipédia 
Cucurbitáceas – Pseudoperonospora cubensis
Sintomas
Folhas: manchas inicias cloróticas, angulares e delimitadas por nervuras;
Quando em estágio avançado, as manchas tornam-se marrons e formam uma camada branca/cinza;
Na face abaxial da folha são observadas áreas encharcadas com frutificações do fungo na cor verde a púrpura.
Sintoma de Pseudoperonospora cubensis na face adaxial da folha de pepino
Fonte: BugwoodWiki
Sintomas na parte abaxial da folha de pepino
Fonte: BugwoodWiki
Morfologia
Esporangióforos apresentam ramificações dicotômicas;
Esporângios apresentam formato oval e elipsoide;
Micélio cenocítico.
Morfologia de Pseudoperonospora cubensis
Fonte: BugwoodWiki
Girassol – Plasmopara halstedii
Sintomas
Plantas com infecção sistêmica apresentam crescimento lento/nanismo;
Folhas cloróticas e anormalmente grossas;
Hastes quebradiças com capítulos eretos e estéreis;
Sintoma inicial: amarelecimento do primeiro par de folhas verdadeiras se alastrando por outras folhas quando em estágio mais avançado;
Quando afeta o sistema radicular, causa galha basal.
Sintoma inicial de míldio
Fonte: Agronômica
Sintoma mais severo com engrossamento das folhas
Fonte: Wikimedia Commons
Morfologia
Produz micélio intercelular com haustórios globulares e esporangióforos;
Esporangióforos finos e ramificados monopodialmente, formando zoosporângios nas extremidades das ramificações.
Fonte: Scielo
Sorgo – Peronosclerospora sorghi
Sintomas
Os sintomas podem ser sistêmicos ou localizados;
Sintomas sistêmicos: estrias verdes e cloróticas paralelas, indicando a presença de oósporos entre os feixes das folhas;
Em estágio avançado, as folhas rasgam-se pela ação do vento, liberando oósporos;
Sintomas localizados: manchas cloróticas, retangulares, limitadas pelas nervuras laterais;
A superfície abaxial da área clorótica é tomada por uma camada branca.
Sintoma de Peronosclerospora sorghi em Sorgo
Fonte: MaejoClass- Tumblr
Morfologia
Produz dois tipos de esporos: conídios e oósporos;
Os conídios são hialinos com parede fina que formam-se sobre conidióforos eretos constituídos de uma célula basal, uma haste principal e uma extremidade complexa;
Os oósporos se localizam no mesófilo, são esféricos, hialinos e amarelados; 
Conidióforo com conídios
Fonte: ResearchGate
Videira – Plasmopara viticola
Sintomas
Apresenta nas folhas três fases distintas:
Mancha óleo: pequenas manchas de coloração pálida e bordos definidos de aspecto oleoso;
Mancha mofo: nas folhas, ramos e bagas forma-se uma penugem densa, branca, de aspecto cotonoso;
Mancha necrótica: com a evolução da doença, as áreas infectadas necrosam, apresentando coloração avermelhada. 
Mancha óleo
Fonte: Pessl instruments
Mancha mofo
Fonte: Wikipedia
Mancha necrótica
Fonte: Julie Beale
Morfologia 
Fungo cresce através de uma hifa cenocítica, emitindo haustórios no interior das células parasitadas;
Emite esporangióforos ramificados monopodialmente, que produzem esporângios ovalados e hialinos. 
Morfologia de Plasmopara vitícola
Fonte: ThingLink
Condições climáticas 
Desenvolvem-se rapidamente quando o ambiente apresenta:
Alta umidade relativa
Baixas temperaturas (10 – 25 ºC)
Plantio mais adensado
Geralmente propagam-se através do vento e gotículas de água de irrigação e/ou chuva.
Controle
Geral
Tomar cuidado com a irrigação, evitando excesso de água nas folhas;
Rotação de culturas de diferentes famílias;
Evitar plantios muito adensados para favorecer a ventilação na área; 
Remoção dos restos culturais da área;
Controle químico
Produtos a base de mandipropamid (éter mandelamida): Bremia lactucae, Peronospora parasitica, Pseudoperonospora cubensis;
Produtos a base de clorotalonil: Plasmopara viticola
Controle: Plasmopara halstedii
Estirpes de girassol resistentes estão disponíveis, pois dois tipos de genes principais de resistência dominantes foram identificados, denotados como Pl .A resistência do tipo 1 não tem infecção acima da base do hipocótilo . O tipo 2 é caracterizado por uma infecção fraca, com a esporulação nunca atingindo a região superior do hospedeiro.
Controle: Peronosclerospora sorghi
Aração profunda para reduzir a quantidade de oósporos na camada superficial do solo;
Roguing de plantas afetadas;
Antecipação da semeadura: quando houver liberação de conídios pelas culturas vizinhas, as plantas estarão em estádio de desenvolvimento mais avançado; 
Oídios
Pertencentes a família Erysiphaceae, filo Ascomycota;
O principal sintoma são as manchas brancas pulverulentas nas folhas, que vão alastrando até as cobrirem completamente;
A grande maioria são parasitas obrigatórios;
Apresentam um micélio superficial que extrai nutrientes da planta através de hifas que penetram nas células da epiderme do hospedeiro por meio de haustórios.
Ciclo de vida: Leveillula taurica 
 
Fonte: Enfermedades del Tomate
Brassicáceas, fejoeiro-caupi e comum,mangueira - Erysiphe polygoni
Sintomas nas Brassicáceas:
iniciam com pequenas manchas ligeiramente escuras nas folhas, tornando-se cobertos com um pó branco que consiste de micélio e esporos do fungo, causando senescência prematura;
Pode atacar flores e vagens, estas são malformadas e menores;
Infecções severas causam desfolha prematura: folhas ficam amareladas, retorcidas e caem;
Área apresentando plantas atacadas com Erysiphe polygoni
Fonte: Defesa vegetal
Oídio em Couve - manteiga
Fonte: Fitopatologia 1 
Sintomas no Feijoeiro – caupi e comum:
FOLHAS: manchas de cor verde-escura surgem na parte superior da folha. As estruturas do fungo desenvolvem-se sobre estas manchas, que passam a apresentar coloração branco-acinzentada com aparência pulverulenta;
RAMOS: As manchas apresentam-se com aspecto branco-acinzentado e pulverulentas;
 VAGENS: apresentam-se com aspecto branco-acinzentado e pulverulentas e serão pouco desenvolvidas ou malformadas caso a doença seja severa;  
SEMENTES: Quando a doença for severa e afetar a formação das vagens, as sementespodem não se desenvolver ou apresentar um menor desenvolvimento;
Feijoeiro apresentando sintomas de oídio
Fonte: Fitocon
Vagem de feijão com sintoma de oídio
Fonte: Fitocon
Sintomas na mangueira:
Na superfície das folhas infectadas desenvolvem-se estruturas do fungo, de coloração branco-acinzentada e aparência pulverulenta;
As folhas novas podem ficar deformadas e apresentar sintomas de crestamento, desprendendo da planta;
A inflorescência pode ser recoberta pelo fungo, apresentando, estruturas do patógeno de coloração branco-acinzentada e aparência pulverulenta;
Os pedúnculos dos frutos infectados geralmente são mais finos e apresentam aspectos quebradiços, favorecendo a queda dos frutos.
Sintoma de oídio em folha de mangueira
Fonte: Infobibos
Sintoma de oídio nas inflorescências
Fonte: Infobibos
Morfologia
Forma cleistotécios escuros, dotados de apêndices sobre o micélio superficial, contendo vários ascos com ascósporos hialinos e unincelulares.
Cleistotécios de Erysiphe polygoni
Fonte: Print page
Cajueiro – Erysiphe quercicola
Sintomas 
Começa com manchas escuras nas folhas, que lembram manchas de cinza vegetal, geralmente em torno da nervura principal;
As manchas são mais frequentes na face superior das folhas;
A evolução do crescimento do fungo propicia o escurecimento das manchas;
Na inflorescência, há queima das flores, com manchas branco-acinzentadas;
Queda prematura de folhas e inflorescências é comum.
Oídio em folhas de cajueiro
Fonte: Fitopatologia 1
Oídio em fruto
Fonte: Diário do Nordeste
Oídio em castanha
Fonte: Embrapa
Morfologia
Conídios hialinos em conidióforos curtos, em cadeias eretas, formando ângulo reto com a superfície do hospedeiro
Fase perfeita: Erysiphe polygoni
Cucurbitáceas – Podosphaera xanthii
Sintomas
Pode atacar toda a parte aérea da planta, mas as folhas são mais afetadas;
Inicia com um crescimento branco, pulverulento ocupando pequenas áreas;
A área afetada aumenta de tamanho e pode ocupar toda a folha devido a coalescência das manchas
Planta severamente atacadas perdem o vigor e a produção é prejudicada.
Fonte: Agrolink
Fonte: Agrolink
Morfologia
Os conídios tem formato de barril, são unicelulares, hialinos, produzidos em cadeia sobre conidióforos curtos não ramificados.
Fonte: Forestry images
Roseira - Sphaerotheca pannosa
Sintomas
FOLHAS: formação de micélio cotonoso e branco-acinzentado sobre ambas as superfícies;
RAMOS NOVOS E BOTÕES FLORAIS: podem apresentar também micélio do fungo;
Em ataques severos pode ocorrer encarquilhamento e queda das folhas e morte do ápice dos ramos, o que impede o aparecimento de novas brotações;
Botões florais infectados não abrem.
Sintoma de oídio em folhas de roseira
Fonte: Agrolink
Sintoma de oídio nas flores
Fonte: Compo
Morfologia
São ascósporos que se organizam dentro de casmotécios (ou cleistotécios), que são carreados pelo vento, infectando novas plantas (inverno);
Também produz conídios que se organizam em conidióforos livres (verão).
Fonte: Wikipedia
Soja - Erysiphe diffusa  
Sintomas
camada esbranquiçada ou cinza de micélio e esporos pulverulentos que, com o passar do tempo, muda para castanho – acizentada;
As folhas secam e caem prematuramente, dando à lavoura aparência de soja dessecada por herbicida, ficando com uma coloração castanho-acinzentada a bronzeada.
Na haste e nos pecíolos, as estruturas do fungo adquirem coloração que varia de branca a bege e a epiderme da planta desenvolve uma coloração arroxeada a negra.
Sintoma de oídio na haste da soja
Fonte: Phytus club
Sintoma de oídio nas folhas da soja
Fonte: Phytus club
Sintoma de oídio nas vagens da soja
Fonte: Phytus club
Morfologia
No interior do cleistotécio são formados múltiplos ascos piriformes;
cada asco possui ascósporos amarelos e ovoides.
Fonte: Discoverlife.org
Solanáceas - Leveillula taurica 
Sintomas
Na face superior das folhas mais velhas ocorre a formação de manchas amarelas, com forma e tamanho variados;
Com a evolução da doença, as manchas coalescem, tornam-se necróticas e secam. 
A formação de estruturas fúngicas, de aspecto branco e pulverulento, na superfície inferior da folha, às vezes, é pouco visível, pois o desenvolvimento depende das condições climáticas.
Oídio em tomateiro
Fonte: Agrolink
Conídios de Leveillula taurica em folhas de pimentão. Fonte: Phytus club
Morfologia
os casmotécios com ascósporos sobrevivem nos restos vegetais;
Ao penetrar na planta, o fungo produz conídios isoladamente ou em conidióforos ramificados;
Fonte: ResearchGate
Videira - Erysiphe necator (sin. Uncinula necator) 
Sintomas
FOLHAS: Sobre os tecidos infectados ocorre um crescimento branco e pulverulento, com presença de micélio, conídios e conidióforos; 
As folhas jovens apresentam subdesenvolvimento acentuado, retorcimento e murcha do limbo. Em ataques severos, os tecidos das folhas apresentam coloração parda;
Em ataques precoces, o fungo impede a formação e o desenvolvimento dos frutos.
Quando ocorre em bagas novas, os sintomas são semelhantes aos causados às folhas.
Oídio em uva
Fonte: APS
Oídio em uva
Fonte: Defesa Vegetal
Morfologia
O fungo forma cleistotécios com ascósporos
Fonte: The Atrium – University of Guelph
Condições climáticas
Desenvolvem-se rapidamente quando o ambiente apresenta:
Temperatura mais elevada
Umidade relativamente baixa 
Sem a presença de água livre nas folhas
O oídio é transmitido rapidamente com o vento e através de insetos vetores, como pulgões
Controle
Geral
O uso de variedades resistentes;
 Realizar a rotação de culturas com espécies não hospedeiras;
 Evitar o plantio das culturas em locais com condições de baixa umidade do ar;
Controle químico
Produtos a base de enxofre (inorgânico): Erysiphe polygoni ( cajueiro, feijão comum e mangueira);
Produtos com principio ativo dentro do grupo dos Triazois: Podosphaera xanthii, Erysiphe polygoni (feijão – caupi), Sphaerotheca pannosa, Erysiphe difusa, Erysiphe necator;
Sem produtos registrados: Erysiphe polygoni (brássicas), leveillula taurica.
Referências 
Agrofit
Agrolink
Defesa vegetal
Embrapa
American Pathology Society 
Manual de Fitopatologia vol. 2

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