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Fatores Ambientais e Nicho 2 | Ecologia Aplicada às Ciências Agrárias

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Cada espécie tem uma faixa de tolerâncias ambientais que determina
sua distribuição geográfica potencial.
Distribuição determinada pelo ambiente físico: a capacidade do
organismo em obter energia e recursos; a sobrevivência (limites de
tolerância; até onde a espécie aguenta).
Ideia de Condições (temperatura e precipitação como principais)
e Recursos: necessários para qualquer sistema ecológico. Água, no
geral, pode ser condição e/ou recurso.
Interações bióticas também “limitam” a distribuição de organismos.
Há um ‘ótimo’ nas melhores taxas, de acordo com um determinado
valor da condição, ao mesmo tempo que há um limite de tolerância
para as condições.
Há a distribuição potencial, que analisa a ocorrência isolada (em
laboratório), e a distribuição real, que considera a interação com o
ambiente e com outras espécies. Portanto, considera-se a distribuição
real, na prática. 
Existem variáveis mais relevantes em relação a outras para o
desempenho das espécies.
pH; temperatura; umidade; interações.
A intensidade das condições determina o desempenho do organismo,
em reprodução (R, ótimo), crescimento (C, regular) ou sobrevivência (S,
apenas sobrevivendo). 
Limites de tolerância: condições mínimas e máximas para a
sobrevivência e bom funcionamento de um organismo. Esteno =
estreito (especialista, ex.: araucária); Euri = extenso (generalista,
pragas invasoras).
Os indivíduos respondem à variação ambiental por meio da
aclimatização ou adaptação.
Os processos fisiológicos tem um conjunto de condições ótimas mais
favoráveis para o seu funcionamento.
Os desvios a partir do ótimo causam respostas, como diminuição nas
taxas, que causam estresse o organismo. 
Os ajustes na fisiologia, morfologia ou comportamento para reduzir
o efeito das variações ambientais (minimizar o estresse) determinam a
capacidade de aclimatização (processo de curto prazo). 
As variações em características para minimizar estresses, quando
geneticamente determinadas e transmitidas ao longo de
gerações, constituem adaptações (i.e., organismos com capacidade
de aclimatização passam a ter vantagens seletivas dentro da
população) (processo de longo prazo).
Aclimatização e adaptação não são gratuitas, há importância dos
trade-offs (não existe super-homem), isto é, nenhum organismo é
excelente em tudo. Qualquer organismo tem limites. 
Resposta à variação ambiental: 
Distribuição Potencial x Distribuição Real:
Condições: quanto mais intensa a condição, pior para o organismo.
Distribuição da espécie: resultado do desempenho de indivíduos.
Carolina Maschmann | @carolmedvet
Nicho e Fatores Ambientais
Carolina Maschmann | @carolmedvet
As temperaturas ambientais variam muito: sistemas terrestres,
aquáticos ou edáficos apresentam diferenças, especialmente em
termos de seus extremos. São importantes determinantes da
distribuição dos organismos.
A temperatura controla a atividade fisiológica.
Os organismos modificam o balanço de energia para ‘controlar’ a
temperatura: evitar temperaturas adversas por meio do
comportamento e de modificações morfológicas é uma estratégia
utilizada tanto por plantas como animais.
Ectotermos: regulam pela troca de energia com o ambiente externo.
Endotermos: dependem principalmente da geração interna.
O balanço hídrico dos organismos é determinado pelas trocas de água
e solutos com o ambiente externo.
A água é o meio no qual todas as reações bioquímicas necessárias
para a atividade fisiológica ocorrem. 
A água flui de pontos de maior energia para pontos de menor energia.
O potencial hídrico da atmosfera está relacionado à umidade.
Em condições de umidade menor que 98%, o gradiente entre
organismos terrestres e a atmosfera é muito alto, logo, os organismos
precisam de barreiras ao movimento da água. Qualquer força que
impeça o movimento da água ao longo de um gradiente é chamado
de resistência; incluem: cutículas cerosas de plantas e insetos, pele de
anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Solos são importantes reservatórios de água.
Para evitar prejuízos pelo baixo conteúdo ou falta d’água, as plantas
restr4ingem suas perdas por transpiração e aumentam a razão de
biomassa de raízes (parte aérea).
Ex. trade off: investir em raízes profundas para obtenção de água =
pouca capacidade de crescimento (estratégia adaptativa).
Os organismos obtêm energia a partir da luz solar, de compostos
químicos inorgânicos ou por meio do consumo de compostos
orgânicos.
A energia luminosa e química capturada pelos autótrofos é convertida
e armazenada nas ligações de carbono-carbono.
Limitações ambientais resultaram na evolução de rotas bioquímicas
que aumentam a eficiência da fotossíntese. 
Os heterótrofos desenvolveram mecanismos para adquirir e assimilar
energia eficientemente a partir de uma variedade de fontes orgânicas.
Variação na Temperatura:
Estratégias de controle de temperatura animal:
Bem-estar animal: a importância do bem-estar animal está diretamente
ligado à otimização na produção animal; animal com bem-estar garantido
= animal produtivo.
Variação da disponibilidade hídrica:
Controles sobre o balanço hídrico em plantas:
Animais tem técnicas variadas: ganhos e perdas de água e solutos em
animais aquáticos e terrestres. 
Variação na Energia: 
Carolina Maschmann | @carolmedvet
Metabolismo C4: especializações bioquímicas e morfológicas. 
Metabolismo ácido das crassuláceas (CAM).
Inúmeros exemplos de adaptações para aumento de eficiência podem
ser citados.
Ex.: bicos de pássaros especializados de acordo com a alimentação
disponível no ambiente; peças bucais de variados insetos.
Estratégias em autótrofos para aumentar a eficiência:
Estratégias em heterótrofos para aumentar a eficiência:
Nicho ecológico: como um organismo vive, onde vive, sob quais
condições e com que tipo de recurso.
Nicho: a função do organismo no ecossistema, todas as condições e
recursos necessários para a sobrevivência (habitat, hábitos
alimentares, reprodução, etc).
Dimensões do nicho: Condições (temperatura, umidade, etc) x
Recursos (alimentos, abrigo).
Nicho fundamental: potencialidade da espécie, nicho que a espécie
poderia ocupar (em teoria).
Nicho efetivo: nicho real ou atual ocupado pela espécie devido à
limitação de condições e recursos (competidores, fatores abióticos,
etc).
Condições + Recursos no espaço = Nicho:

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