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Filosofia Pré-Socrática

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Filosofia
Filosofia Pré-Socrática
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
GREGOS
⇁Período Cosmológico.
⇁ O período abrange o conjunto de
reflexões filosóficas desenvolvidas no
séc VII a.C até o séc V a.C.
⇁ Destaca-se a construção de uma
cosmologia (explicação racional e
sistemática das características do
universo).
⇁ Dedicaram-se a investigar
diretamente o mundo físico, a natureza
(physis).
⇁ Com base na razão (lógos), os
primeiros filósofos tentaram encontrar o
princípio primordial (arché) existente em
todos os seres vivos.
PRINCIPAIS TEÓRICOS
☈ Tales de Mileto: “tudo é água” (apesar
de diferentes estados, seria a origem
única para tudo que existe). ⇁ Foi
denominado o primeiro filósofo.
☈ Anaximandro: ápeiron
(indeterminado, ilimitado). ⇁ Algo que
transmite os limites do que é observado.
☈Anaxímenes: ar.
☈Pitágoras: número.
☈Demócrito: átomo (indivisível).
☈Heráclito: fogo (devir)⇁mobilidade
☈Parmênides: imobilismo
⇁ Ontologia: é o estudo do ser.
ESCOLAS
⇁ Escola Jônica:
☈ Tales (água)
☈ Anaxímenes (vento)
☈ Anaximandro (ápeiron)
☈ Heráclito (fogo e movimento)
⇁ Escola Eleática:
☈ Parmênides (permanência)
⇁ Escola Atomista:
☈ Demócrito e Leucipo (átomos)
⇁ Escola Pitagórica:
☈ Pitágoras (números)
TALES DE MILETO
⇁Arqué: água
☈ É considerado o primeiro grande
filósofo a propor explicações para os
fenômenos naturais com base na razão e
não no mito.
⇁ Detinha bom domínio da geometria e
da astronomia.
☈ Curiosidade: atribui-se a ele a
precisão de um eclipse solar em 585 a.C
ANAXIMANDRO DE MILETO
⇁ Arqué: Ápeiron (infinito, ilimitado,
eterno).
☈ Na natureza nada se cria, nada se
perde. Tudo se transforma nos ciclos
eternos.
ANAXÍMENES DE MILETO
⇁Arqué: Pneuma (ar)
☈ É adaptável e extremamente
necessário para a vida.
PITÁGORAS DE SAMOS
⇁Arqué: Números
☈ Segundo Pitágoras, os números estão
presentes em todas as coisas e
organizam harmonicamente o mundo;
⇁ Portanto, para o filósofo, são os
números que explicam e revelam a
essência da natureza e de tudo o que
existe.
DEMÓCRITO
⇁Arqué: Átomo
☈ O átomo seria: indivisível e invisível.
HERÁCLITO DE ÉFESO
⇁Arqué: fogo (devir)
☈ “Ninguém se banha duas vezes no
mesmo rio”
⇁ Se existe uma essência no universo,
essa essência é a mudança.
☈ A realidade é dinâmica e a vida está
em um contínuo fluxo.
⇁ A vida era um fluxo constante,
impulsionado pela luta de forças
contrárias:
☈ Ordem X Desordem
☈ Bem X Mal
☈ Belo X Feio
⇁ Dialética: oposição, conflito originado
pela contradição entre princípios
teóricos ou fenômenos empíricos.
PARMÊNIDES DE ELEIA
⇁O ser é uno.
☈ A ideia de que o ser primordial pode
ter mudado de aparência, mas não
perdeu a sua essência.
⇁O ser É e o “não ser” não é.
☈ O ser primordial existe, e o “não ser”
(nada) é impossível de pensar.
Para ele havia 2 caminhos possíveis que
uma pessoa poderia seguir: "o caminho
da opinião - aparência e do engano (que
pode nos levar ao erro) e o caminho da
verdade - investigação para tentar
chegar o mais próximo da verdade (que
pode nos conduzir à sabedoria).
TEORIA APROFUNDADA
HERÁCLITO
⇁ Percebeu na natureza grande
dinamismo e que há constante
transformação.
☈ Seu diferencial foi assumir como
objeto de investigação a mudança, e não
aquilo que permanece.
⇁ Concluiu que tudo flui, tudo muda.
Nada permanece em si.
☈O ser agora é o vir a ser, o devir, uma
constante mudança.
⇁ É esse conflito entre bem e mal, frio e
quente, seco e úmido (dialética) que
produz a eterna mudança, base do
pensamento heraclitiano. Por isso, o
fogo aqui recebe o estatuto de arché: em
constante movimento, acendendo e
apagando, consumindo e transformando.
☈ Heráclito é mobilista, porque dá
grande importância ao movimento,
sendo também um dos primeiros
pensadores a contribuir com o
pensamento dialético.
TEORIA APROFUNDADA
PARMÊNIDES
⇁ O pensador buscou resolver a
contradição de procurar a permanência
naquilo que não permanece. Parmênides
privilegiou a razão, ignorando a
mudança que percebia pelos sentidos.
☈ Afirmou que o ser é, ou seja, não pode
deixar de ser ou existir numa não
permanência. Aquilo que constitui o ser
deve ser concebido como uma
substância permanente e imutável.
⇁ Para Parmênides, o ser é a arché.
Temos então uma afirmação de cunho
ontológico, a própria existência compõe
a arché. O que é, é permanente. O que
não é, não é permanente. A mudança
agora é nada, o não ser, não existe.

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