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Anatomia humana 1ª prova - posição anatômica ou ortostática Planos corporais: - plano mediano ou sagital - plano frontal ou coronal - plano transverso Termos de relação e comparação: Proximal Distal Medial Lateral - homolateral ou ipsilateral - contralateral Movimentos: Contração do músculo esquelético 4 principais: - flexão - extensão - abdução - adução Demais: Circundução Rotação Pronação Supinação Eversão Inversão Plantiflexão Dorsiflexão Elevação Depressão Protração Retração Protrusão Retrusão SISTEMA ÓSSEO Funções: - - - - - Esqueleto axial Esqueleto apendicular UNIÃO: Revestidos pelo periósteo – deposição óssea OSSO COMPACTO - parte mais externa - resistência para sustentação de peso OSSO ESPONJOSO - trabecular – parte mais interna - trabéculas ou espículas e cavidade medular = medula óssea vermelha e amarela Classificação dos ossos: Longo Curtos Planos Irregulares Sesamoides Pneumáticos Alongados ACIDENTES ÓSSEOS – inserções de ligamentos, fáscias e/ou artérias que penetram ou são adjacentes Capítulo Côndilo Crista Epicôndilo Fóvea Forame Fossa Tuberosidade Tubérculo Trocanter Sulco Cabeça Maléolo Incisura Protuberância Troclea Espinha Processo espinhoso ARTICULAÇÕES - junções entre dois ou mais ossos 3 tipos: Fibrosa - sinartrose - sindesmose - gonfose ou sindesmose dentoalveolar - suturas Cartilagínea - anfiartrose - cartilagínea primária ou sincondrose - cartilagínea secundária ou sínfise Sinovial - móveis, fortes, rígidas - cápsula articular + cavidade articular + líquido sinovial - reforço – ligamentos acessórios separados (extrínsecos) - espessamento de uma parte da cápsula (intrínsecos) - algumas contém discos articulares fibrocartilagíneos = MENISCOS • Plana • Selar • Gínglimo • Esferoidea • Elipsóidea • Trocóidea Vascularização – artérias articulares = anastomoses arteriais periarticulares - veias articulares são comunicantes e acompanham artérias Inervação – LEI DE HILTON = nervos que suprem uma articulação, suprem o músculo associado a ela e a pele que cobre suas inserções distais - propriocepção = percepção dos movimentos e partes do corpo SISTEMA MUSCULAR Funções: - - - - - - Células = fibras musculares – REVESTIMENTO: Conjunto de fibras musculares = feixe ou fascículo muscular – REVESTIMENTO: - organização dos feixes em padrões distintos define a função muscular Epimísio reveste a associação de feixes = músculo APONEUROSE – área de fixação do músculo ao esqueleto, fáscia ou outro músculo Tipos de contração muscular: Reflexa Tônica Fásica - isométrica - isotônica - concêntrica - excêntrica TIPOS DE MÚSCULOS - estriado esquelético - estriado cardíaco - liso Classificação quanto a função - agonista - antagonista - sinergista - fixador SISTEMA VASCULAR Composição dos vasos sanguíneos: Túnica íntima ou endotélio Túnica média Túnica externa ARTÉRIAS – condução de sangue que sai do coração sob pressão relativamente alta - grandes artérias elásticas - artérias musculares médias - pequenas artérias ou arteríolas • Realizam anastomoses oferecendo desvios para o fluxo sanguíneo • Artérias terminais verdadeiras não fazem anastomoses VEIAS – condução de sangue de volta para o coração com menor pressão - grandes veias - veias médias - vênulas • Maior número, maior diâmetro e maior capacidade de expansão • Paredes + finas e simples • BOMBA ARTERIOVENOSA • BOMBA MUSCULOVENOSA CAPILARES – unidade anatomofuncional = anastomoses arteriolovenulares - tubos endoteliais simples - troca de material com líquido intersticial SISTEMA LINFÁTICO Formado pelos linfonodos e vasos linfáticos Coletam líquidos intersticiais trazendo-os de volta a circulação sanguínea Vasos linfáticos = canais porosos que formam vasos maiores que se conectam às grandes veias na raiz do pescoço Linfonodos = estruturas pequenas encapsuladas que interrompem os vasos linfáticos e contém as células de defesa do corpo, atuam como filtros e detectores de antígenos A linfa do lado direito da cabeça, membro superior direito, do lado direito do tórax e lado direito da região superior e mais superficial da parede abdominal, é transportada por vasos linfáticos que se conectam com veias no lado direito do pescoço. A linfa das demais regiões do corpo é drenada para as veias no lado esquerdo do pescoço SISTEMA NERVOSO Divisão estrutural SNC = SNP = Divisão funcional DSSN = DASN = NEURÔNIO = unidade anatomofuncional Dendrito corpo celular axônio Tipos de neurônios: - multipolar: 2 ou mais dendritos e 1 axonio Nervos motores - pseudounipolar: axônio duplo Corpo celular forma do SNC formando gânglios NEURÓGLIA = 5x Células não excitáveis Sustentação, nutrição e isolamento - oligodendrócitos, astrócitos, células ependimárias e micróglia = - células de Schwann ou neurolema, células satélite = TÓRAX OSSOS E ARTICULAÇÕES DA PAREDE TORÁCICA ESTERNO Manúbrio – parte superior do esterno - incisura jugular: centro côncavo palpável - incisura clavicular: articula-se com a clavícula - sínfise manubriesternal - área articular da primeira cartilagem costal = incisuras costais - articulação esternocostal = sinovial plana Corpo - área articular da 2 a 7 cartilagens costais – esternocostais – sinoviais planas - cristas transversais – área de ossificação das cartilagens Processo xifoide - une-se ao corpo pela sínfise xifoesternal - define o limite inferior da parte central da caixa torácica, ângulo infraesternal ou subcostal, limite superior do fígado e inferior do coração Ligamento costoxifoideo – estabiliza articulação esternocostal COSTELAS – ossos planos, curvos e muito leves Classificações: verdadeiras – falsas – flutuantes Típicas – atípicas • Costelas verdadeiras – vertebroesternais = 1 a 7 costelas Fixam-se diretamente ao esterno por meio de suas próprias cartilagens costais Articulações esternocostal e costocondral • Costelas falsas – vertebrocondrais = 8, 9, 10 Fixam as suas cartilagens às cartilagens costais das costelas superiores Articulações intercondrais – sinovial plana • Costelas flutuantes – vertebrais = 11, 12 Não se fixam ao esterno, função protetora de estruturais dorsais do abdome ➢ Costelas típicas – 3 a 9 Contém todos os elementos básicos da costela: faces articulares, crista, cabeça, tubérculo, colo, ângulo e sulco ➢ Costelas atípicas – 1, 2, 10, 11, 12 Costela 1 – mais larga, mais curta e mais curva, única face articular (articula-se apenas com T1), dois sulcos transversais para os vasos subclávios Costela 2 – área rugosa na face superior: tuberosidade de inserção do músculo serrátil anterior Costelas 10 a 12 – apenas uma face articular, 11 e 12 não possuem colo e tubérculo VÉRTEBRAS TORÁCICAS – 12 - Maioria (T5 a T8) típica - corpo, arco vertebral e sete processos (espinhoso, 2 transversos, 4 hemifóveas para articulação das costelas) - T1 a T4 possuem características cervicais T1 – processo espinhoso quase horizontal - T9 a T12 possuem características lombares T12 possui movimento giratório em sua parte superior e movimento fletor e extensor na sua parte inferior ARTICULAÇÕES COSTOVERTEBRAIS - face articular inferior da costela articula-se com a fóvea costal superior da vértebra do mesmo número da costela - face articular superior articula-se com a fóvea costal inferior da vértebra do númeroabaixo da costela - tubérculo da costela articula-se com a fóvea costal do processo transverso da vértebra do mesmo número ARTICULAÇÕES COSTOCONDRAIS ARTICULAÇÕES ESTERNOCOSTAIS ARTICULAÇÕES INTERCONDRAIS OSSOS E ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL 33 vértebras - Cervicais Torácicas Lombares Sacrais Coccígeas Características das vértebras cervicais - formam o esqueleto do pescoço - todas possuem o forame transversário/do processo transverso– passagem da artéria vertebral - processo espinhoso bífido - C1: atlas Vértebra atípica: ausência de corpo Maior forame vertebral de toda a coluna Articula-se superiormente com o osso occipital – articulação atlantoccipital Fóvea do dente = articulação com áxis - C2: áxis Possui um dente que se projeta e se articula superiormente com atlas – articulação atlantoaxial - C3 a C7 são vértebras típicas - C7 é chamada de vértebra proeminente: processo espinhoso longo Características das vértebras torácicas - presença de (hemi)fóveas costais para a articulação com as costelas - processo espinhoso verticalizado - T1 a T4 possuem características cervicais T1 possui processo espinhoso quase horizontal e fóvea costal superior completa - T5 a T8 são vértebras típicas -T9 a T12 possuem características lombares T12 tem caráter superior torácico e caráter inferior lombar Características das vértebras lombares - redução do forame vertebral e aumento do corpo - presença do processo mamilar – fixação dos músculos multífidos e intertransversários - processo costiforme ou laminado com processo acessório – fixação dos músculos intertransversários - processo espinhoso mais curto e laminado - L5 é a maior vértebra móvel Características do sacro - Estrutura de 5 vértebras fundidas que conferem resistência e estabilidade à pelve - canal sacral: continuação do canal vertebral e passagem da cauda equina - base do sacro: processo articular superior (articula-se com L5 – ângulo lombossacral) + promontório - FACE PÉLVICA = lisa e concava 4 linhas transversais (sinostoses) onde houve a fusão das vértebras - FACE DORSAL = rugosa e convexa Cristas sacrais medianas – processos espinhosos Cristas sacrais mediais – processos articulares Cristas sacrais laterais – processos transversos Hiato sacral – leva ao canal sacral Face auricular – local da parte sinovial da articulação sacroilíaca coberta por cartilagem hialina - forames sacrais = região de passagem dos nervos espinais Características do coccix - osso triangular formado pela fusão de 4 vértebras - fixação de parte do glúteo máximo e coccígeos ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL - articulações do corpo da vértebra Sínfise formada pelos discos intervertebrais = anel fibroso + núcleo pulposo Sustentação de peso e resistência Articulações uncovertebrais ou fendas de - formam-se dos discos IV entre os uncos das vértebras – margens lateral e posterolateral Ligamento longitudinal anterior = passa pelos corpos vertebrais nas faces anterolaterais Ligamento longitudinal posterior = passa por dentro do forame vertebral – bem suprido por terminações nociceptivas - articulações do arco da vértebra Articulações zigapofisárias ou dos processos articulares que permitem movimentos de deslizamento - ligamentos acessórios LIGAMENTO AMARELO = faixas largas e amarelo-claras que unem as lâminas LIGAMENTOS INTERESPINAIS = unem processos espinhosos da raiz até o ápice LIGAMENTOS SUPRAESPINAIS = unem as extremidades dos processos espinhosos e fundem-se com o ligamento nucal LIGAMENTO NUCAL = tecido fibroelástico espesso, forte e largo que se estende da protuberância occipital externa e margem posterior do forame magno até os processos espinhosos das vertebras cervicais LIGAMENTOS INTERTRANSVERSARIOS = unem processos transversos adjacentes - articulações craniovertebrais Articulação atlantoccipital = faces articulares superiores das massas laterais de C1 + côndilos occipitais o Membrana atlantoccipital anterior e posterior = recobrem o arco de c1 até as margens do forame magno Articulação atlantoaxial = entre atlas e áxis – 3 articulações o Laterais direita e esquerda = sinoviais planas entre as faces inferiores das massas laterais do atlas e as faces superiores laterais do axis o Mediana = trocoidea entre o dente de c2 e o arco anterior de c1 Ligamento cruciforme do atlas = fascículos longitudinais + ligamento transverso do atlas MÚSCULOS DO TÓRAX Toracoapendiculares anteriores • PEITORAL MAIOR Fixação proximal – face anterior do esterno, terço medial anterior da clavícula, 6 primeiras cartilagens costais, aponeurose do musculo externo do abdômen Fixação distal – lábio lateral do sulco intertubercular do úmero Ação – adução e rotação Inervação – nervos peitoral medial e lateral • PEITORAL MENOR – coberto pela fáscia clavipeitoral Fixação proximal – articulações costocondrais 3 a 5 Fixação distal - processo coracoide da escápula Ação – estabiliza a escápula e move-a contra a parede do torax Inervação – peitoral medial • SERRATIL ANTERIOR Fixação proximal – faces externas das partes laterais das costelas 1 a 8 Fixação distal – face anterior da margem medial da escápula Ação - prostração e rotação da escápula Inervação – nervo torácico longo • SUBCLÁVIO Fixação proximal – articulação costocondral 1 Fixação distal – face inferior do terço médio da clavícula Ação – fixa e deprime a clavícula Inervação – nervo p o musculo subclávio Próprios da parede torácica anterior (intrínsecos do tórax) • TRANSVERSO DO TORAX – contínuo com o transverso do abdômen Fixação proximal – face posteroinferior do esterno Fixação distal – face interna das 2 e 6 cartilagens costais Ação – protrai e gira a escápula Inervação – nervos intercostais • INTERCOSTAIS EXTERNOS – fixa-se somente na parte óssea das costelas Fixação proximal – margem inferior da costela Fixação distal – margem superior da costela imediatamente inferior Ação – abre espaços intercostais na inspiração Inervação – nervos intercostais • INTERCOSTAIS INTERNOS – ligam-se na parte óssea e cartilaginosa das costelas Fixação proximal – margem inferior da costela Fixação distal – margem superior da costela imediatamente inferior Ação – reduz espaços intercostais na expiração Inervação - • INTERCOSTAIS ÍNTIMOS Parte mais interna e separada dos intercostais internos pela vascularização e inervação com ação expiratória • SUBCOSTAL Fixação proximal – face interna da costela próximo ao ângulo Fixação distal – margens superiores das costelas Ação – expiratório Inervação – nervos intercostais Toracoapendiculares posteriores (extrínsecos do dorso) • Superficiais TRAPÉZIO Fixação proximal – ligamento nucal, processos espinhosos de c7 a t12 Fixação distal – terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula Ação – parte ascendente deprime - parte transversa retrai - parte descendente eleva - atuam juntas para girar a cavidade glenoidal Inervação – nervos acessório e espinais c3 e c4 LATISSIMO DO DORSO Fixação proximal – fáscia toracolombar, processos espinhosos de t6 a t12, crista ilíaca, 3 ou 4 costelas inferiores Fixação distal – sulco intertubercular do úmero Ação – estende, aduz e gira o úmero Inervação – nervos toracodorsais • Profundos LEVANTADOR DA ESCÁPULA Fixação proximal – processos transversos de c3 a c4 Fixação distal – margem medial da escapula superiormente a sua espinha Ação - eleva e gira a escápula Inervação – nervos dorsais da escápula ROMBOIDES MENOR E MAIOR Fixação proximal 1. Menor – ligamento nucal, processos espinhosos de c7 e t1 2. Maior – processos espinhosos de t2 a t5Fixação distal 1. menor – extremidade medial da espinha da escápula 2. maior – margem medial da escápula, da espinha até o ângulo inferior Ação – retrai, gira e fixa a escápula Inervação – nervo dorsal da escápula Próprios da parede torácica posterior • SERRÁTIL POSTERIOR SUPERIOR Fixação proximal – ligamento nucal, processos espinhosos de c7 a t3 Fixação distal – margens inferiores das costelas 2 a 4 Ação – eleva costelas e propriocepção Inervação – 2 a 6 nervos intercostais • SERRÁTIL POSTERIOR INFERIOR Fixação proximal – processo espinhoso de t11 a L2 Fixação distal – margens inferiores das costelas 8 a 11 Ação – abaixa costelas e propriocepção Inervação – ramos anteriores dos nervos espinais t9 a t12 • LEVANTADOR DE COSTELAS Fixação proximal – processos transversos de t7 a t11 Fixação distal – costelas de mesmo numero da vertebra de origem entre o tubérculo e o ângulo Ação – eleva costelas Inervação – ramos primários dos nervos espinais de c7 a t11 Próprios ou intrínsecos do dorso • Camada superficial ESPLÊNIOS Fixação proximal – ligamento nucal e processo espinhoso de c7 a t6 Fixação distal – ESPLENIO DA CABEÇA = processo mastoide do osso temporal - ESPLENIO DO PESCOÇO = processos transversos de c1 a c3/c4 Ação – estendem e fletem lateralmente o pescoço e cabeça • Camada intermédia ILIOCOSTAL Fixação proximal – aponeurose toracolombar Fixação distal – ângulo das costelas e processos transversos das vértebras cervicais LONGUISSIMO Fixação proximal – aponeurose toracolombar Fixação distal – entre tubérculo e ângulo das costelas e processo mastoide do osso occipital ESPINAIS Fixação proximal – processos espinhosos da coluna lombar Fixação distal – processos espinhosos da torácica e cervical Ação – estendem a coluna e a cabeça, fletem lateralmente a coluna Inervação – ramos posteriores dos nervos espinais • Camada profunda SEMIESPINAL Fixação proximal – processos transversos de c4 a t12 Fixação distal – processos espinhosos das vértebras imediatamente superiores e occipital MULTÍFIDO Fixação proximal – face posterior do sacro, processos mamilares da lombar, transversos e articulares Fixação distal – processos espinhosos de 2 a 4 segmentos superiores ROTADORES Fixação proximal – processos transversos Fixação distal – processos espinhosos imediatamente ou 2 segmento superior Ação – estabilizam as vértebras, giram a coluna e estendem a cabeça • Camada profunda menor INTERESPINAIS – entre os processos espinhosos INTERTRANSVERSÁRIOS – entre os processos transversos LEVANTADOR DE COSTELAS – processo transverso e entre tubérculo e ângulo da costela de mesmo número VASCULARIZAÇÃO DO TORAX Irrigação arterial posterior • 1 e 2 intercostais posteriores = provém da artéria intercostal suprema, que é um ramo do tronco costocervical, que é ramo posterior da artéria subclávia • 3 a 11 intercostais posteriores = originam-se da face posterior da parte torácica da artéria aorta descendente, sendo que os vasos que irrigam o lado direito atravessam a linha mediana posteriormente ao esôfago e anteriormente aos corpos vertebrais Irrigação arterial anterior • 1 a 6 intercostal anterior = originam-se diretamente da artéria torácica interna, que é um ramo da artéria subclávia • No nível do sexto espaço intercostal a torácica interna se ramifica e forma a artéria epigástrica superior, que segue para o abdômen e a artéria musculofrênica que origina da 7 a 11 intercostal anterior • As intercostais anteriores possuem dois ramos: Um passa no sulco da costela Outro que passa na margem superior da costela imediatamente inferior e se une ao ramo colateral da artéria intercostal posterior Drenagem venosa Geralmente o anterior acompanha a irrigação arterial O posterior: LADO DIREITO – 1 veia intercostal = desemboca direto na veia braquicefálica D - 2, 3 e 4 formam a veia intercostal superior direita que desemboca na veia ázigo - 5 a 11 desembocam diretamente na veia ázigo LADO ESQUERDO – 1 veia direto na braquiocefálica E - 2 e 3 formam a veia intercostal superior esquerda - 4 a 7 desembocam na veia hemiázigo acessório - 8 a 11 desembocam na veia hemiázigo DRENAGEM LINFÁTICA DO TÓRAX Vasos linfáticos drenam os linfonodos • Paraesternais – drenam para o tronco broncomediastinal • intercostais – drenam para o ducto torácico • frênicos - conectam-se com os paraesternais INERVAÇÃO DO TÓRAX Realizada principalmente pelos nervos intercostais que são ramos dos nervos espinais t1 a t11 Ramo anterior de t12 é inferior a costela 12 e chamado de nervo subcostal Maior ramo é o cutâneo lateral que se divide em anterior e posterior e inerva a pele sobrejacente Terminam como ramos cutâneos anteriores que inervam a pele Ramos colaterais seguem na margem superior das costelas Conduzem inervação somática motora para os músculos do tórax e somática sensitiva da pele e pleura parietal Ramo anterior de t1 = plexo braquial Ramo cutâneo lateral do segundo nervo intercostal = nervo intercostobraquial – inerva a face medial da pele do braço Nervos intercostais inferiores inervam também o abdômen DIAFRAGMA Estrutura musculotendínea que divide as cavidades abdominal e torácica Face inferior concava e face superior convexa Forma cúpulas direita e esquerda divididas por um centro tendíneo Cúpula direita – mais alta – presença do fígado Centro tendíneo é ligado ao pericárdio fibroso – ligamentos pericardicofrênicos Partes do diafragma • Parte esternal o Duas alças musculares que se ligam ao processo xifoide • Parte costal o Fica posterior as faces internas das 6 ultimas cartilagens costais e suas respectivas costelas (5 a 10 costela) • Parte lombar o Originada de dois arcos aponeuróticos – ligamentos arqueados medial e lateral o Forma os pilares do diafragma o Pilar direito = 2 segmentos e fixa-se nas 3-4 primeiras lombares o Pilar esquerdo = 1 segmento e fixa-se nas 2-3 primeiras lombares Aberturas do diafragma – permitem a passagem de estruturas • Forame da veia cava o Abertura no centro tendíneo para a vci na altura de t8 o Localiza-se anteriormente e a direita do plano mediano sagital na junção entre as lâminas direita e media do centro tendíneo • Hiato esofágico o Abertura para a passagem do esôfago no músculo do pilar direito do diafragma na altura de t10 o A decussão das fibras do músculo forma um “esfíncter” o Anterior e esquerda ao hiato aortico • Hiato aórtico o Passagem da parte descendente da aorta, ducto torácico e veias do sistema ázigo o Passa entre os pilares do diafragma posteriormente ao ligamento arqueado mediano • Pequenas aberturas o Trígono esternocostal o Serve para passagem de estruturas linfáticas = vasos da face diafragmática do fígado e epigástricos superiores Vascularização • Face superior o Artérias pericardicofrênicas e musculofrênicas – ramos da artéria torácica interna (mamaria) o Artérias frênicas superiores – ramo da parte torácica da aorta o Veias pericardicofrênicas e musculofrênicas – desembocam na veia torácica interna o Veias frênicas superiores – desembocam na vci o Linfonodos frênicos posteriores e anteriores – drenam para o tronco broncomediastinal • Face inferior o Artérias frênicas inferiores – ramos da parte abdominal da aorta ou do tronco celíaco o Veias frênicas inferiores – direita desemboca na vci - esquerda: uma une-se (anastomose) com a veia suprarrenal esquerda para então desembocar na vci, outra passa no hiato esofágico e desemboca na vci Inervação Motora = nervo frênico Sensitiva = nervos subcostal, intercostais e frênico Ação DESCIDA (depressão) Entrada de ar (inspiração) – aumento volume caixa torácica – redução pressão – comprime vísceras abdominais SUBIDA (elevação)Saída de ar (expiração) – redução volume caixa torácica – aumento pressão – descomprime vísceras abdominais – auxilia no retorno sanguíneo pois comprime a veia cava inferior MAMA Glândula sudorípara modificada Anterior ao m peitoral maior e sobrepõe-se ao m serrátil anterior Fixa-se na fáscia peitoral e na pele pelos ligamentos suspensores da mama – ligamentos de cooper Da 2 até a 5 ou 6 costelas forma um prolongamento – processo axilar da mama ou cauda de spence Aréola possui glândulas sebáceas – glândulas de Montgomery – lubrificação Lóbulos de gordura na tela subcutânea Estrutura glandular • Glândula exócrina composta túbulo-alveolar • LOBOS – conjunto de lóbulos (15 a 20) que constituem o parênquima da glândula • Formam vários ductos lactíferos que possuem uma parte dilatada próxima a papila mamária – seio lactífero Irrigação arterial • Ramos mamários mediais perfurantes • Ramos intercostais anteriores da artéria torácica interna – artéria mamaria • Artéria torácica lateral e toracoacromial = ramos da artéria axilar • 2, 3 e 4 ramos intercostais posteriores Drenagem venosa • Veia axilar – via veia torácica lateral • Veia torácica interna Drenagem linfática • Linfonodos axilares – drenam para os linfonodos claviculares • Linfonodos paraesternais – drenam para o tronco broncomediastínico Inervação • 4 a 6 nervos intercostais = ramos cutâneo e lateral • Nervos subclaviculares LARINGE Estrutura musculoligamentar oca responsável por proteger as vias respiratórias e produzir a voz Localizada no nível das vértebras c3 a c6 Cartilagens da laringe – 9 cartilagens unidas por ligamentos e membranas CRICOIDEA - mais inferior, mais espessa, mais forte e única que circunda completamente a via respiratória - formato de anel de sinete = permite a passagem do dedo médio - parte posterior = lâmina > duas depressões ovais rasas separadas por uma crista oval - parte anterior = arco - fixa-se inferiormente ao primeiro anel cartilaginoso da traqueia – ligamento cricotraqueal - fixa-se superiormente à cartilagem tireóidea – ligamento cricotireóideo TIREOIDEA - maior cartilagem da laringe - formada por duas lâminas que se unem inferoanteriormente formando a proeminência laríngea (pomo de adão) – ângulo da laringe = 90 a 120º - acima as lâminas divergem formando a incisura tireóidea superior - parte posterior se alonga formando os cornos superior e inferior - corno superior – fixa-se ao hioide pela membrana tireo-hioidea - corno inferior – fixa-se a cartilagem cricoidea pelo ligamento cricotireoideo - as margens laterais são marcadas por uma crista – linha oblíqua – que se expandem formando os tubérculos tireóideos superior e inferior EPIGLÓTICA - cartilagem elástica em forma de folha - presa ao ângulo da tireóidea pelo ligamento tireoepiglótico - face anterior une-se ao hioide pelo ligamento hioepiglótico - metade inferior da margem posterior forma o tubérculo epiglótico - coberto por uma lâmina mucosa chamada membrana quadrangular *margem inferior = ligamento vestibular – forma a prega vestibular * margem superior = ligamento ariepiglótico – forma a prega ariepiglótica - FUNÇÃO = cobrir o ádito da laringe no momento da deglutição expondo o recesso piriforme da faringe ARITENOIDEAS -par de cartilagens com formato piramidal e 3 superfícies -articulam-se pelas suas bases côncavas com as partes laterais da margem superior da lâmina da cricoidea = articulações cricoaritenoideas - articulam-se superiormente com as corniculadas - processo muscular = local de inserção do músculo vocal e ligamento vestibular - processo vocal = localizado no ângulo anterior da base e permite a fixação do ligamento vocal CORNICULADAS -duas pequenas cartilagens cônicas que se articulam com as aritenoideas e fixam-se ao ligamento vestibular CUNEIFORMES - não se articulam com outras cartilagens -ficam suspensas na parte membranácea fibroelastica da laringe Ligamentos intrínsecos e extrínsecos Membrana tireo-hioidea • Fibroelástica resistente • Fixa-se na tireóidea e no osso hioide • Abertura na parte lateral para a passagem de estruturas = forame Ligamento hioepiglótico • Liga a parte anterior da epiglótica ao osso hioide Ligamento cricotraqueal • Liga a cricoidea ao primeiro anel traqueal Ligamento cricotireoideo • Fixa-se inferiormente no arco da cricoidea • Fixa-se superiormente: ANTERIOR – cartilagem tireóidea POSTERIOR – processos vocais da aritenoidea • Margem livre forma o ligamento vocal = prega vocal Membrana quadrangular • Fixa-se a cartilagem corniculada • Situa-se entre a margem lateral da epiglote e a superfície anterolateral da aritenoidea ipsilateral (de mesmo lado) • Margem inferior livre forma o ligamento vestibular = prega vestibular Cavidade da laringe Estende-se do ádito da laringe ao ligamento cricotraqueal Espaço entre a epiglote e a língua = valécula VESTÍBULO DA LARINGE = parte superior, entre o ádito e a prega vestibular PARTE MÉDIA = entre as pregas vestibular e vocal Prega vestibular determina a rima do vestíbulo Prega vocal determina a rima da glote Pregas + rimas = glote Entre as pregas estendem-se recessos laterais que formam os VENTRÍCULOS DA LARINGE, onde encontram-se os sáculos da laringe – estrutura produtora de muco CAVIDADE INFRAGLÓTICA = abaixo da prega vocal e superior ao ligamento cricotraqueal Músculos intrínsecos CRICOTIREOIDEO Fixação proximal – parte anterolateral da cricoidea Fixação distal – parte inferior da tireoidea Ação – estende e tensiona o ligamento vocal Inervação – ÚNICO inervado pelo n laríngeo externo TIREOARITENOIDEO Fixação proximal – parte inferior do ângulo da tireoidea Fixação distal – anterolateral das aritenoideas Ação – relaxa o ligamento vocal Inervação – n laríngeo inferior = parte terminal do n laríngeo recorrente CRICOTIREOIDEO Fixação proximal – parte posterior da lâmina e arco da cricoidea Fixação distal – processo vocal da aritenoidea Ação – abduz e aduz as pregas vocais Inervação – n laríngeo inferior = parte terminal do n laríngeo recorrente ARITENOIDEOS OBLIQUO E TRANSVERSO Fixação proximal – aritenoidea Fixação distal – aritenoidea contralateral Ação – aduz as cartilagens aritenoideas Inervação – n laríngeo inferior = parte terminal do n laríngeo recorrente VOCAL Fixação proximal – parte lateral do processo vocal da aritenoidea Fixação distal – ligamento vocal ipsilateral Ação – relaxa o ligamento vocal Inervação – n laríngeo inferior = parte terminal do n laríngeo recorrente Irrigação arterial Artéria laríngea superior = acompanha o nervo laríngeo superior e irriga a face interna passando pelo forame na membrana tireo-hioidea Artéria laríngea inferior = acompanha n laríngeo inferior e passa profundamente ao músculo constritor da faringe Drenagem venosa Veias laríngeas superiores = drenam para tireóideas superiores que drenam para a jugular interna Veias laríngeas inferiores = drenam para tireóideas inferiores que drenam para a braquiocefálica esquerda Drenagem linfática Superiores as pregas = drenam para os linfonodos cervicais profundos superiores Inferiores as pregas = drenam para os linfonodos cervicais profundos inferiores – pré traqueais ou paratraqueais TRAQUEIA Tubo fibrocartilagíneo de anéis incompletos Coberto posteriormente pelo musculo traqueal Divide-se em brônquios no nível do ângulo do esterno e disco intervertebral t4-t5 = linha esternal Lateralmente encontram-se as carótidas comuns e os lobos da glândula tireoide Aderida ao esôfago pela sua parte posterior CAVIDADES PULMONARES - contém os pulmões direito e esquerdo - revestidas pelas pleuras: - PLEURA PARIETAL: • mais externa • “dividida” em partes: costal, diafragmática, mediastinal e cúpula ou cervical • COSTAL – próximo a parede torácica,separadas pela fáscia endotorácica • DIAFRAGMÁTICA – cobre a face superior do diafragma, unida pela fáscia frenicopleural • MEDIASTINAL – faces laterais do mediastino, refletida no hilo do pulmão sendo contínua com a pleura visceral • CÚPULA – cobre o ápice dos pulmões cuja parte mais alta fica de 2 a 3 cm superior ao terço medial da clavícula, reforçada pela membrana suprapleural (fascia de Sibson) - PLEURA VISCERAL: • Interior e ligada aos pulmões inclusive nas fissuras • Contínua com a pleura parietal no hilo do pulmão onde as estruturas que formam a raiz do pulmão entram e saem – formação do ligamento pulmonar - entre as duas pleuras situa-se o liquido pleural seroso que permite que as duas camadas deslizem uma sobre a outra. PULMÕES E ARVORE TRAQUEOBRÔNQUICA Pulmões - órgãos vitais da respiração = leves macios esponjosos DIREITO – 3 lobos divididos pelas fissuras obliqua e horizontal - maior, mais largo, mais curto, mais pesado = presença do ESQUERDO – 2 lobos divididos pela fissura obliqua - margem anterior = incisura cardíaca – molda a língula do lobo superior Faces dos pulmões • Face costal = grande lisa e convexa, relacionada a parte costal das pleuras • Face mediastinal = concava, relacionada ao mediastino, onde fica hilo e raiz • Face diafragmática = concava, forma a base do pulmão Raiz do pulmão - é o que fixa os pulmões ao mediastino - coberta pelo manguito de pleura parietal que se rebate na superfície do pulmão como pleura visceral Hilo do pulmão - região envolta pela reflexão das pleuras - Entrada e saída de estruturas - forma uma fina prega de pleura em forma de lâmina que se estende até o mediastino = Árvore traqueobronquial TRAQUEIA – divide-se na linha do plano transverso do tórax (carina) em brônquios principais direito e esquerdo • Direito – mais curto e mais vertical, entra diretamente no hilo • Esquerdo – segue inferiormente ao arco da aorta e anteriormente ao esôfago e parte torácica da aorta para entrar no pulmão Cada brônquio principal se divide em brônquios lobares (seguem para os respectivos lobos) e os brônquios lobares se dividem formando os brônquios segmentares que determinam os segmentos pulmonares: Pulmão direito Lobo superior - apical, posterior, inferior Lobo médio – medial , lateral Lobo inferior – superior, basilar anterior, basilar posterior, basilar medial, basilar lateral Pulmão esquerdo Lobo superior – apical, posterior, anterior, lingular superior e lingular inferior Lobo inferior – superior, basilar anterior, basilar medial, basilar lateral, basilar posterior no momento que deixam de possuir cartilagens os brônquios passam a ser bronquíolos condutores, que terminam em bronquíolos terminais – originam os bronquíolos respiratórios os bronquíolos respiratórios possuem em suas extremidades os sáculos alveolares e alvéolos vasculatura ARTÉRIAS PULMONARES • Saem do VD do coração transportando sangue venoso • Originam-se do tronco pulmonar • Direita = posterior ao arco da aorta e VCS, anterior a carina da traqueia • Esquerda = anterior a parte descendente da aorta • Dividem-se em artérias lobares que se dividem em artérias segmentares acompanhando os brônquios VEIAS PULMONARES • Originam-se nos pulmões e levam sangue arterial de volta ao AE • São em pares = superior e inferior • São anteriores as artérias e brônquios Irrigação arterial Artérias bronquiais • Direita – única, origina-se da aorta ou indiretamente, pela artéria intercostal posterior ou de um tronco comum da bronquial esquerda superior • Esquerdas superior e inferior– originam-se da parte torácica da aorta Veias bronquiais • Drenam para veias ázigo e hemiázigo acessória Drenagem linfática Linfonodos traqueobronquiais e broncopulmonares – tronco linfático broncomediastinal que termina nos ângulos venosos – junção jugular interna e subclávia inervação plexo pulmonar anterior e posterior nervos vagos causam constrição dos brônquios fibras do sistema simpático causa dilatação dos brônquios MEDIASTINO Compartimento central da cavidade torácica que contém todas as outras vísceras - limites: abertura superior do tórax até o diafragma, esterno até vertebras torácicas DIVISÃO: Mediastino superior - da abertura superior do tórax até a linha esternal - timo, arco da aorta, traqueia e esôfago Mediastino inferior: da linha esternal até o diafragma - ANTERIOR: corpo do esterno, pericárdio e ligamentos esternopericárdicos - MÉDIO: coração, grandes vasos, brônquios - POSTERIOR: aorta descendente, esôfago PERICÁRDIO – membrana fibrosserosa que reveste o coração e algumas outras vísceras -Pericárdio fibroso: mais externo, funde-se com a túnica adventícia dos vasos -pericárdio seroso: mais interno, dividido em: Lamina parietal: mais externa, contínua com a lamina visceral na altura dos grandes vasos formando o seio transverso do pericárdio. Lamina visceral: mais interna, aderida ao coração formando o epicárdio - entre os dois existe o liquido pericárdico - vascularização: artéria pericardicofrênica, veias pericardicofrênicas e sistema ázigo - inervação: nervo frênico – rr pericardicofrênicos, nervo vago e troncos simpáticos CORAÇÃO Bomba dupla autoajustável Localização – mediastino inferior médio Revestido exteriormente pelo pericárdio Faces do coração • Esternocostal = ventrículo direito • Diafragmática = ventrículo esquerdo e parte do ventrículo direito • Pulmonar direita = átrio e auricula direita • Pulmonar esquerda = átrio e auricula esquerda Margens do coração • Margem direita = átrio direito • Margem inferior = ventrículo direito • Margem esquerda = ventrículo esquerdo e parte da aurícula esquerda • Margem superior = átrios direito e esquerdo e suas aurículas em vista posterior, é de onde emergem os vasos Esqueleto fibroso do coração Estrutura de colágeno denso que forma 4 aneis fibrosos entre os óstios das valvas Trígonos fibrosos direito e esquerdo conectam os anéis Oferece fixação e isolamento elétrico ao miocárdio Átrio direito Recebe sangue venoso das veias cavas e seio coronário Aurícula direita – bolsa muscular cônica INTERIOR • Parte posterior lisa de paredes finas • Parede anterior rugosa = trabéculas cárneas do músculo pectíneo direito • Separadas internamente pela crista terminal e externamente pelo sulco terminal • Óstios das veias cava superior, cava interior, seio coronário e atrioventricular • Septo interatrial com fossa oval e limbo da fossa oval – resquícios embrionários do forame oval Ventrículo direito Recebe sangue venoso do átrio direito e o impulsiona para o tronco pulmonar Parede anterior rugosa – trabéculas cárneas separadas da parte lisa pela crista supraventricular – responsável por mudar a direção do fluxo sanguíneo Septo interventricular – divisória obliqua forte entre os dois ventrículos, possui partes muscular e membranácea Trabécula septomarginal ou banda moderadora – músculo que atravessa o ventrículo, se estende do septo IV até o m papilar anterior e tem por função transmitir o impulso nervoso por meio do ramo do fascículo AV Óstio do tronco pulmonar contendo valvas semilunares direita, esquerda e anterior Valva atrioventricular direita - • Protege o óstio atrioventricular • Bases das válvulas fixadas ao anel fibroso • Cordas tendíneas originam-se dos mm papilares e fixam-se as margens livres e superfícies ventriculares das válvulas Músculos papilares • ANTERIOR – maior, origina-se na parede anterior do VD, suas cordas fixam-se nas válvulas anterior e posterior • POSTERIOR - menor, origina-se na parede posterior do VD, suas cordas fixam-se nas válvulas posterior e septal • SEPTAL – origina-se no septo interventricular e suas cordas fixam-se nas válvulas septal e anterior Átrio esquerdo Forma a maiorparte da base do coração Recebe sangue arterial das veias pulmonares Parede ligeiramente mais espessa que a do átrio direito INTERIOR • Parte maior com parede lisa • Aurícula muscular trabecular com músculos pectíneos • Septo interatrial que se inclina posteriormente e a direita • Depressão semilunar no septo interatrial indica o local da fossa oval • Óstio atrioventricular esquerdo Ventrículo esquerdo Forma o ápice do coração Bombeia sangue arterial para a artéria aorta Parede 2 a 3 vezes mais espessa que a do VD Paredes cobertas pelas trabéculas cárneas – mais finas e mais numerosas Músculos papilares maiores Parte de saída lisa e não muscular = vestíbulo da aorta Valva atrioventricular esquerda – • ANTERIOR – ligada as cordas tendíneas do musculo papilar anterior • POSTERIOR – ligada as cordas tendíneas do músculo papilar posterior Valvas semilunares Presentes no tronco pulmonar e artéria aorta Concavas quando vistas superiormente Não possuem cordas tendineas Margens mais espessas nas regiões de contato – lúnula e nódulo Formam seios com as paredes das artérias Na aorta: • Seio direito – origem artéria coronária direita • Seio esquerdo – origem artéria coronária esquerda • Seio posterior – NÃO CORONÁRIO Irrigação arterial ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA • Ramo do nó sinoatrial = irriga nó sinoatrial • Ramo marginal direito = irriga margem direita • Vira para a esquerda e segue no sulco coronário onde emite o Ramo do nó atrioventricular o Ramo interventricular posterior – desce no sulco IV e emite ramos perfurantes ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA • Ramo interventricular anterior = segue ao longo do sulco interventricular anterior até o ápice e emite ramo lateral ou diagonal • Ramo circunflexo – segue posterior ao tronco pulmonar pelo sulco coronário emitindo na face posterior o ramo marginal esquerdo São consideradas artérias terminais funcionais Drenagem venosa VEIA CARDÍACA MAGNA – drena margem esquerda e áreas supridas pela ACE, desemboca no seio coronário VEIA INTERVENTRICULAR POSTERIOR (veia cardíaca média) – acompanha a artéria no sulco IV VEIA PARVA – acompanha o ramo marginal direito da ACD Algumas veias anteriores do VD desembocam diretamente no átrio direito ou na parva Drenagem linfática Plexo linfático subepicárdico segue pelo sulco coronário, ascende o tronco pulmonar edrena para os linfonodos traqueobronquiais inferiores Inervação e complexo estimulante Fibras nervosas autônomas do plexo cardíaco que se forma na altura da traqueia (entre t1 – t4) Inervação simpática – aumenta a frequencia cardíaca e força contrátil Inervação parassimpática faz a função contrária Nó sinoatrial • Marca passo cardíaco – inicia e controla os impulsos para a contração • Impulso é conduzido miogenicamente para as fibras musculares dos átrios Nó atrioventricular • Recebe miogenicamente o impulso do nó SA • O sinal é distribuído pelo fascículo atrioventricular, ramos direito e esquerdo o Direito = estimula músculos do sulco interventricular, papilar anterior direito através da trabécula septomarginal e a parede do VD (mm pectíneos) o Esquerdo = estimula SIV, músculos papilares esquerdos e parede do VE FINALMENTE ACABOU O CONTEUDO DA PRIMEIRA PROVA DEUS É PAI
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