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Tutoria P2M2Pr2 - infecções virais

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INFECÇÕES VIRAIS P2/T2/Pr2 @mileaguiar 
 
 
 
 
VÍRUS 
CARACTERÍSTICAS GERAIS 
 Menores agentes infecciosos (20nm – 300nm); 
 
 Parasitas intracelulares obrigatórios = dependem da 
célula hospedeira; 
 ➥ Utilizam seu metabolismo; 
 Informação genética própria (DNA ou RNA); 
*que codifica a informação necessária para sua 
replicação; 
 Forma extracelular = partícula viral 
 ➥ Vírion = unidade infecciosa completa; 
 ➥ Permite “sobreviver” por longos períodos e facilita 
a transmissão; 
ESTRUTURA 
 Ácido nucleico: 
- DNA ou RNA; 
- Diversas formas: DNA de fita simples (ssDNA), DNA de 
fita dupla (dsDNA), RNA de fita simples (ssRNA) e RNA 
de fita dupla (dsRNA). 
 Capsídeo (cápside): 
- Envelope proteico que envolve o genoma; 
- Subunidades idênticas: protômeros, que formal os 
capsômeros; 
- Agrupamento das proteínas = forma (icosaédrica, 
helicoidal); 
- Genoma + Capsídeo = NUCLEOCAPSÍDEO; 
 Envelope: 
- Membrana que envolve o nucleocapsídeo; 
- Bicamada lipídica com proteínas; 
* Espículas = auxiliam a ligação nas cél. hospedeiras; 
** Podem ser envelopados ou não envelopados; 
Princípios da estrutura viral: simetrias (cúbica, 
helicoidal, complexa), tamanho (medido pela 
observação direta ao microscópio eletrônico). 
  COMPOSIÇÃO QUÍMICA  
 Proteínas virais: 
 - Facilitam a transferência do ácido nucleico viral de 
uma célula para outra; 
 - Proteção do genoma contra a inativação por 
nucleases; 
 - Enzimas: RNA – polimerase (responsável por sintetizar 
o RNA viral), transcriptase reversa (responsável por 
realizar uma síntese inversa de DNA, ou seja, formar 
DNA a partir de RNA); 
 Lipídeos virais: 
 - Estabilidade às proteínas virais; 
 Genoma viral: 
 - Único ou duplo, circular ou linear, ou segmentado (ex 
gripe); 
CLASSIFICAÇÃO 
 
❤ Com base na arquitetura do capsídeo: 
  Helicoidais: 
 - Lembram bastões longos; 
 - Podem ser rígidos ou flexíveis; 
 - Ex. Raiva e febre hemorrágica; 
♠ Ebola = helicoidal 
 
  Poliédricos: 
 - Geralmente icosaedros (20 faces e 12 vértices); 
 - Ex. Adenovírus, poliovírus; 
  Envelopados: 
 - Relativamente esféricos; 
 - Podem ser helicoidais envelopados; 
♠ Influenza = envelopado helicoidal 
INFECÇÕES VIRAIS 
 
INFECÇÕES VIRAIS P2/T2/Pr2 @mileaguiar 
 
 
 Complexos 
 - Ex. bacteriófagos; 
 - Estruturas adicionais (bainha, fibras da cauda, placa 
e pino); 
 
 ✏ OUTRAS CLASSIFICAÇÕES: 
 Vírus que contém DNA: 
 - Parvovírus: Vírus de DNA não-segmentado, a 
replicação só ocorre em células que se dividem 
ativamente; Ex. Parvovírus humano B19. 
 - Anellovírus: Vírus de DNA de fita simples; nenhuma 
doença associada e conhecimento limitado sobre; 
 - Poliomavírus: Vírus de DNA circular de fita dupla; 
Todos podem induzir tumores; Ex. Vírus JC (agente da 
leucoencefalopatia multifocal progressiva), vírus BK 
(associado a nefropatias em pacientes transplantados). 
 - Papilomavírus: Também conhecidos como vírus das 
“verrugas”, alguns tipos são oncogênicos; Muito 
específicos em relação ao hospedeiro e ao tecido. 
 - Adenovírus: DNA de fita dupla linear; Infectam na 
maioria das vezes mucosas e alguns podem persistir no 
tecido linfoide; Ex. causador da conjuntivite, crupe, 
bronquite. 
 - Hepadnavírus: DNA de fita dupla circular; causador 
de hepatites aguda e crônica; 
 - Herpes-vírus: DNA de fita dupla linear; infecções 
latentes podem persistir durante toda a vida do 
indivíduo; Ex. Herpes simples tipo 1 e 2, vírus varicela-
zóster, citomegalovírus, vírus Epstein-Barr. 
 - Poxvírus: DNA de fita dupla linear; tendem a 
provocar lesões cutâneas; Ex. varíola, molusco 
contagioso. 
 
 Vírus que contém RNA: 
 - Picornavírus: RNA de fita simples; Enterovírus e 
hepatovírus (hep. A); 
 - Astrovírus: RNA linear de fita simples; partículas 
possuem contorno em “forma de estrela”; associados a 
gastrenterites. 
 - Calicivírus: RNA de fita simples; Partículas 
apresentam depressões em forma de taças na superfície; 
Ex. Nonovírus (gastrenterite aguda epidêmica). 
 - Herpes-vírus: RNA de fita simples; Sem a presença 
de proteína ligada ao genoma viral; Ex vírus da hepatite 
E. 
 - Picobirnavírus: RNA de dupla fita linear e 
segmentado; não envelopados; 
 - Reovírus: RNA de fita dupla, linear e segmentado; Ex 
rotavírus (gastrenterite); 
 - Arbovírus e os vírus transmitidos por roedores: Os 
Arbovírus envolvem artrópodes como vetores, 
transmitindo o vírus através da picada; Ex Dengue, febre 
amarela, encefalite; Já por roedores são exemplos 
hantavírus e a febre de Lassa. 
 - Togavírus: RNA de fita simples e polaridade 
positiva; Ex rubéola; 
 - Flavivírus: RNA de fita simples e polaridade 
positiva; Ex. Febre amarela e dengue; 
 - Arenavírus: RNA de fita simples circular e 
segmentado, polaridade negativa; os vírus incorporam-
se aos ribossomos, que confere às partículas um aspecto 
“arenoso”; Ex febre de lassa. 
 - Coronavírus: RNA de fita simples, não segmentado e 
de polaridade positiva; Exibem projeções superficiais em 
forma de pétalas dispostas em uma franja que lembra 
uma coroa solar; 
 
*A maior parte dos Coronavírus humanos causa doenças 
moderadas a agudas do trato respiratório superior - os 
denominados "resfriados" -, mas um novo Coronavírus 
identificado em 2003 causa uma síndrome respiratória 
aguda grave (Severe Acute Respiratory Syndrome [SARS]). 
 
 - Retrovírus: RNA de fita simples linear e de polaridade 
positiva; Ex vírus da leucemia e do sarcoma, AIDS. 
 - Ortomixovírus: RNA de fita simples, linear, 
segmentado e de polaridade negativa; Ex vírus influenza 
 - Buniavírus: RNA de fita simples, circular, 
segmentado; Arbovírus, maioria; Ex. hantavírus. 
 - Bornavírus: RNA de fita simples, linear, não 
segmentado e de polaridade negativa; Ex. vírus da 
doença de borna e transtornos neuropsiquiátricos; 
 - Rabdovírus: RNA de fita simples, linear, não 
segmentado e de polaridade negativa; Ex. Raiva. 
 - Paramixovírus: RNA de fita simples linear, de 
polaridade negativa e não segmentado; Ex. caxumba, 
sarampo, parainfluenza, metapneumovírus e o sincicial 
respiratório. 
 - Filovírus: RNA de fita simples, linear e de polaridade 
negativa; Ex. vírus Marburg e Ebola provocam febre 
hemorrágica grave. Esses vírus exigem condições de 
segurança máxima. 
 - Outros vírus: alguns vírus da gastrenterite. 
 - Viroides: Pequenos agentes infecciosos que causam 
doenças em plantas. 
 - Príons: partículas infecciosas compostas unicamente 
por proteína, sem ácido nucleico detectável. Ex. doenças 
INFECÇÕES VIRAIS P2/T2/Pr2 @mileaguiar 
 
causadas por príons, chamadas "encefalopatias 
espongiformes transmissíveis", são o scrapie em ovelhas, 
a doença da vaca louca no gado, o kuru e a doença de 
Creutzfeldt-Jakob em seres humanos. Os príons não 
parecem vírus. 
DETECÇÃO DAS CÉLULAS INFECTADAS 
 Efeitos citopáticos do desenvolvimento viras, 
causando lise ou necrose celular; 
 Formação de corpúsculos de inclusão, localizados 
dentro do citoplasma infectado, sendo um sítio 
específico para o desenvolvimento intracelular de 
vírions. 
- Auxilia muito no diagnóstico; 
- Ex. A inclusão intracitoplasmática observada em células 
nervosas - denominada corpúsculo de Negri - é 
patognomônica da raiva. 
 Principal efeito patogênico é a lesão cromossômica, 
agindo em nível do núcleo, realizando uma 
desorganização do cariótipo; 
 Detecção de uma proteína codificada pelo vírus nas 
células infectadas; 
 Detecção de ácidos nucleicos específicos de vírus; 
CICLOS VIRAIS 
ETAPAS GERAIS DOS CICLOS DE REPLICAÇÃO 
 Fixação, penetração e desnudamento; 
- Fixação/Ligação: interação de um vírion com um local 
receptor específico, que varia como tipo de vírus; 
* Na ausência de um receptor específico o vírus não é 
capaz de adsorver, não causa infecção; 
- Penetração: a partícula viral é captada no interior da 
célula (engolfamento); 
* Em alguns sistemas feita por endocitose mediada por 
receptores, outros por penetração direta pela 
membrana plasmática, outros por fusão do envelope do 
vírion com a membrana da célula; 
* Uma célula que permite o ciclo completo de replicação 
é referida como permissiva; 
* Bacteriófagos possuem penetração diferente, por 
conta da parede celular da bactéria; 
- Desnudamento: separação física do ácido nucleico 
viral dos outros componentes estruturais do vírion; 
 
 Expressão de genomas virais e síntese dos 
componentes virais: 
- Fase de síntese: transcrição de RNAm específicos a 
partir do ácido nucleico viral para a expressão e 
duplicação bem sucedidas; 
- Os vírus de fita negativa devem dispor de sua própria 
RNA polimerase; 
- Todas as macromoléculas específicas do vírus são 
sintetizadas em uma sequência altamente organizada; 
** vias de transcrição do ácido nucleico:
 
 
Morfogênese e liberação 
- Os genomas recém sintetizados e polipeptídeos do 
capsídeo unem-se para formar a progênie de vírus; 
- Em geral, os vírus sem envelope acumulam-se em 
células infectadas, as quais eventualmente sofrem um 
processo de lise e liberação das partículas (ciclo lítico); 
- Os vírus com envelope amadurecem por um processo 
de brotamento e as glicoproteínas do envelope 
específicas do vírus são introduzidas nas membranas 
celulares, assim, ao brotarem nesses locais modificados, 
adquirem um envelope. (Ciclo lisogênico) 
* Os vírus com envelope não são infecciosos até o 
adquirirem; 
 
PATOGÊNESE VIRAL 
➥ Processo fundamental da infecção viral: ciclo de 
replicação do vírus; 
- Muitas infecções virais são subclínicas; 
- A mesma doença pode ser causada por uma 
variedade de vírus; 
- O mesmo vírus pode causar uma variedade de 
doenças; 
- A doença não tem relação com a morfologia viral; 
- A evolução de qualquer caso específico é determinada 
pelos fatores virais e do hospedeiro, sendo influenciada 
pela genética de ambos; 
 
 A patogênese (processo que ocorre quando um vírus 
infecta um hospedeiro) representa as fases de ataque ao 
hospedeiro, que será dividida nas seguintes etapas: 
INFECÇÕES VIRAIS P2/T2/Pr2 @mileaguiar 
 
 
Fases de Penetração e replicação primária: 
 ▸O vírus ganha o organismo do hospedeiro; 
 ▸Porta de entrada: pele, via respiratória, tubo 
digestivo, trato geniturinário e conjuntiva. 
 ▸Replicação primária no local de entrada e há a 
propagação local do vírus; 
 
Disseminação viral e tropismo celular: 
 ▸Distribuição do agente patogênico pelas vias 
linfáticas, sanguínea ou nervosa, se disseminando para 
diversos tecidos, desencadeando uma viremia (presença 
de vírus no sangue). 
 ▸O tropismo determina o padrão de doença 
sistêmica, por conta da especificidade para órgãos e 
células; 
- Ex Vírus da hepatite B possui tropismo para 
hepatócitos; 
* receptores específicos na superfície celular; 
 
Período de incubação: 
 ▸Período variável de acordo com a afinidade viral 
pela sua porta de entrada; 
 ▸Ex. vírus associados ao sistema respiratório e 
digestivo têm um período de incubação que dura cerca 
de 3 a 10 dias, enquanto que a disseminação neural 
dura cerca de 20 dias. 
 ▸Há também os chamados vírus lentos, que têm 
cerca de 20 anos de incubação. 
 
Ciclo infeccioso: 
 ▸Maquinaria da célula hospedeira é utilizada para 
fabricar novos capsídeos para englobar novos materiais 
genéticos virais que virão a formar novos vírus, 
disseminando cada vez mais a infecção. 
 
Fase de manifestação dos sintomas/ dano celular e 
doença clínica: 
 ▸As manifestações das infecções virais pode se 
enquadrar nas seguintes características: 
1. Infecções inaparentes: 
 - O hospedeiro sofre todo o ciclo infeccioso, mas 
não desenvolve nenhum sinal ou sintoma da doença. 
 - Podem transmitir o agente infeccioso para outras 
pessoas. 
2. Infecções persistentes: 
 - Infecções que, mesmo tratadas, persistem e 
retornam com frequência. 
 - Mecanismo de ciclos frequentes realizados por um 
grupo específico de vírus. 
3. Infecções latentes: 
 - O indivíduo apresenta vírus nos tecidos, mas este 
patógeno não realiza seu ciclo infeccioso. Isso faz com 
que o indivíduo não manifeste sinais ou sintomas. 
 
4.Infecções tumorigênicas: 
 - Vírus associados à formação de tumores (como o 
vírus da hepatite B e o HPV). 
 
 ▸A destruição de células infectadas nos tecidos 
alvos + alterações fisiológicas = desenvolvimento da 
doença 
 ▸Os elementos de resposta como a produção de 
citocinas, pode resultar em sintomas generalizados 
como mal estar e anorexia; 
 
 Recuperação da infecção: 
 ▸Ou o hospedeiro sucumbe à infecção ou 
recupera-se; 
 ▸Interferon (IFN) e outras citocinas, a imunidade 
humoral e a imunidade mediada por células; 
 
 Disseminação do vírus: 
 ▸Último estágio da patogênese; 
 ▸Pode ser observada em diferentes estágios da 
doença; 
 ▸O indivíduo infectado torna-se infeccioso; 
MECANISMOS VIRAIS PARA EVASÃO DO SI 
 Variação antigênica: o vírus altera sua configuração 
antigênica e mascara sua afinidade aos mecanismos de 
defesa do hospedeiro. 
 Inibição do processamento do antígeno: inibindo o 
INFECÇÕES VIRAIS P2/T2/Pr2 @mileaguiar 
 
reconhecimento por anticorpos; 
 Infecção de células imunocompetentes: atacam e 
destroem as próprias células de defesa do organismo, 
desencadeando uma imunossupressão severa. Ex. HIV. 
MECANISMOS DE DEFESA CONTRA OS VÍRUS 
 Primeira resposta = Imunidade inata: 
 ▸Menos específica; 
 ▸Por intermédio da liberação de interferon-1, 
ocorre a ação das células NK(natural killers); 
 ▸Seguida de uma resposta da imunidade adquirida 
(especificidade, especialização e memória); 
 ▸ Mais importante: Indução de IFN; 
* 
 
 Imunidade adquirida: 
 ▸Dividida em dois tipos de respostas: celular e 
humoral (nesta haverá a produção de anticorpos IgA, 
que combate os mais diferentes agentes infecciosos 
virais, estando ela presente em todos os tipos de 
mucosa). 
* A humoral também protege contra a reinfecção; 
 
* A celular: 
 ▸Mediada por Linfócitos T citotóxicos (CD8) e IgA 
(sintetizada pelos linfócitos B diferenciados em 
plasmócitos); 
* Os anticorpos neutralizantes bloqueiam o estágio de 
fixação, entrada ou desnudamento; 
* Reação inflamatória sem complicações: Células 
mononucleadas e linfócitos; 
 - As células infectadas podem ser lisadas pelos 
linfócitos T citotóxicos; 
 
 
- Resposta viral = lesão tecidual produzida pela resposta 
do próprio hospedeiro. 
A replicação viral causa morte das células infectadas 
(inclusive das células de defesa) devido ao efeito 
citopáticos dos vírus, realizando a chamada infecção 
lítica. 
- A lesão tecidual (como a que ocorre na hepatite) 
desencadeia a formação de complexos antígeno-
anticorpos que, se não retirados imediatamente da 
corrente sanguínea, geram a vasculite sistêmica, que é 
um efeito tardio e nocivo da resposta imune do 
hospedeiro. 
 
OBS= RNA de interferência 
- Presente nos eucariontes; 
- Mecanismo antiviral; 
- Reduz a expressão e silencia genes, por promover a 
quebra do RNA mensageiro; 
PRINCIPAIS IVAS 
 Doenças mais comuns; 
Superior: Nariz, cavidades nasais, seios paranasais, 
faringe e laringe. 
*alguns dividem em superior média e inferior; 
 Incidem principalmente do início do outono ao início 
da primavera; 
 Possuem diagnóstico clínico, baseado em sinais e 
sintomas; 
 Diagnóstico laboratorial: 
- Realizado pelo isolamento do vírus por cultura; 
- Testes sorológicos são impraticáveis devido a grande 
variedade;- PCR viral apresenta alta sensibilidade e especificidade 
para o influenza vírus; 
 
GRIPES X RESFRIADOS (RINOFARINGITES AGUDAS) 
 Mais comuns na infância; 
 Transmissão via aérea (gotículas de tosse ou espirro) 
ou via contato (mãos contaminadas); 
 
 Mais de 200 sorotipos diferentes causadores do 
resfriado comum (principalmente o rinovírus); 
 Já a gripe é causada pelos vírus influenza 
(responsáveis por 5 – 15% da IVAS; 
 Ambas são infecções virais agudas do trato 
respiratório superior; 
 Na síndrome do resfriado comum, (rinofaringite 
aguda) a sintomatologia é mais discreta: 
 - Cefaleia, espirros, calafrios e dor de garganta; 
 - Não há a presença de febre e quando há, é febre 
baixa; 
 - Em sintomas tardios: Coriza, obstrução nasal, tosse e 
mal estar; 
 - A severidade dos sintomas aumenta rapidamente em 
2-3 dias, com uma duração média de 7 – 10 dias; 
 Na síndrome da gripe, o início dos sintomas é súbito: 
INFECÇÕES VIRAIS P2/T2/Pr2 @mileaguiar 
 
 - Febre alta, cefaleia intensa, tosse, dor de garganta, 
mialgia, congestão nasal, cansaço, fraqueza e falta de 
apetite; 
 
 Tratamento clínico 
 
AMIGDALITES AGUDAS / FARINGOTONSILITES 
 
 Classificações: 
 
 Amigdalites de origem viral correspondem a 75% das 
faringoamigdalite agudas (“infecção de garganta”); 
 
 
 Faringite não estreptocócica: 
 As com origem bacterianas correspondem a 20 – 40 
% dos casos, principalmente causadas pelo estreptococo 
beta-hemolítico do grupo A; 
DOENÇA CRÔNICA DE AMIGDALAS E ADENÓIDES 
 A adenoamigdalectomia é indicada quando: 
* Há obstrução das vias aéreas superiores; 
* Aumento de volume unilateral ou suspeita de 
malignidade 
* Os que não há consenso: 
- Tamanho; 
- Ronco 
- Amigdalites de repetição; 
 
- Abscesso periamigdaliano; 
- Profilaxia para febre reumática; 
- Amigdalite crônica; 
LARINGITES 
 Inflamação da laringe; 
 Queixas mais comuns: disfonia, odinofagia, tosse, 
afonia e dispneia; 
 Agudas: ocorrem durante um período de até sete dias, 
com febre e comprometimento das vias aéreas, sendo 
mais prevalente na infância. 
 
 
 
DOENÇAS DAS CORDAS VOCAIS 
 
RINITES 
INFECÇÕES VIRAIS P2/T2/Pr2 @mileaguiar 
 
 
RINOSSINUSITES 
 Sinusite 
 
 
OTITE MÉDIA 
 
 
*** Infecção de garganta (faringoamigdalite aguda) 
 
 
REFERÊNCIAS 
 Microbiologia médica – Lange (26ª edição); 
 Microbiologia – Tortora (10ª edição); 
 Microbiologia de Brock (12ª edição); 
 Microbiologia médica – Murray (6ª edição);

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