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COMA E MORTE ENCEFÁLICA

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COMA E MORTE ENCEFÁLICA
· Qual a definição de morte encefálica?
· Quais funções cerebrais são avaliadas na morte encefálica?
· Qual a diferença entre coma e morte encefálica?
· Qual a importância do diagnostico rápido de morte encefálica?
· No contexto de morte encefálica, o que significa tempo de isquemia? 
· O que acontece com os outros órgãos após morte encefálica? 
· Qual órgão possui maior tempo de isquemia após morte encefálica? 
· De acordo com o CFM necessita-se de 3 pré-requisitos para iniciar o protocolo de confirmação de morte encefálica, quais são eles?
· Por quem deve ser realizado o diagnostico de morte encefálica? 
· O protocolo de diagnostico da morte encefálica tem algumas etapas, o que observar na primeira?
· O que observar na segunda etapa do protocolo de morte encefálica?
· Qual objetivo da escala de coma de Glasgow?
· Quais critérios são avaliados na escala de coma Glasgow? 
· Qual pontuação na escala de Glasgow indica estado de coma?
· Qual pontuação na escala de Glasgow indica morte encefálica?
· O que a ultima atualização na escala de coma Glasgow trouxe de diferente?
· O que observar na terceira etapa do protocolo de morte encefálica?
· Como testar o reflexo córneo-palpebral?
· Como testar o reflexo óculo-cefálico?
· Como testar o reflexo vestíbulo-ocular?
· Como testar o reflexo da tosse?
· Como testar o reflexo pupilar?
· O que observar na quarta etapa do protocolo de morte encefálica?
· O que fazer na quinta etapa do protocolo de morte encefálica?
· Quais exames são capazes de confirmar ausência de atividade elétrica, metabólica e/ou de perfusão sanguínea do encéfalo?
· O que observar na sexta etapa do protocolo de morte encefálica?
Qual a definição de morte encefálica?
Completa e irreversível parada de todas as funções encefálicas, com cessação das atividades corticais e do tronco encefálico. 
Quais funções cerebrais são avaliadas na morte encefálica?
Reflexos, capacidade cognitiva e homeostase.
Qual a diferença entre coma e morte encefálica?
A morte encefálica é a ausência de atividades cerebrais. Já o coma é uma REDUÇÃO no nível de consciência. 
Qual a importância do diagnostico rápido de morte encefálica?
Evitar tratamentos inócuos, liberação de leitos e aparelhos, orientar familiares que podem optar pela doação de órgãos. 
No contexto de morte encefálica, o que significa tempo de isquemia? 
Tempo que o órgão possui, após ser retirado do corpo, até sofrer completa isquemia. 
O que acontece com os outros órgãos após morte encefálica? 
As funções vitais controladas pelo encéfalo deixam de ser realizadas, provocando colapso de órgãos em poucos minutos. 
Apenas com a intervenção de aparelhos é que os órgãos conseguem se manter ativos. 
Qual órgão possui maior tempo de isquemia após morte encefálica? 
As córneas.
De acordo com o CFM necessita-se de 3 pré-requisitos para iniciar o protocolo de confirmação de morte encefálica, quais são eles?
Coma com causa conhecida ou irreversível;
Ausência de hipotermia, hipotensão ou distúrbio metabólico grave;
Exclusão de intoxicação exógena ou efeito de medicamentos psicotrópicos
Por quem deve ser realizado o diagnostico de morte encefálica? 
Dois médicos que não participem da equipe de remoção e/ou de transplante (questões éticas). 
Esses médicos devem ter no minino um ano de experiência com atendimento ao paciente em coma, além de possuir especialidade em medicina intensiva, medicina intensiva pediátrica, neurologia ou neurologia pediátrica. 
O protocolo de diagnostico da morte encefálica tem algumas etapas, o que observar na primeira?
Presença de lesão encefálica de causa conhecida e irreversível;
Ausência de fatores tratáveis que confundiriam o diagnóstico;
Temperatura corporal >35°C (descartando assim hipotermia);
Saturação arterial;
Tratamento e observação no hospital, pelo período mínimo de seis horas;
Em caso de encefalopatia hipóxico-isquêmica, essa observação se estende por um período de mínimo de 24 horas;
O que observar na segunda etapa do protocolo de morte encefálica?
Encontrar o score do paciente na escala de coma de Glasgow. 
Qual objetivo da escala de coma de Glasgow?
Avaliar nível de consciência. 
Quais critérios são avaliados na escala de coma Glasgow? 
Abertura ocular, capacidade verbal e capacidade motora.
Qual pontuação na escala de Glasgow indica estado de coma?
Abaixo de 8 pontos. 
Qual pontuação na escala de Glasgow indica morte encefálica?
3 pontos.
O que a ultima atualização na escala de coma Glasgow trouxe de diferente?
Inclusão da reatividade pupilar nos critérios de avaliação. Porém, esse critério é pontuado de forma decrescente, ou seja, pior resultando apresenta maior pontuação.
O que observar na terceira etapa do protocolo de morte encefálica?
Nessa etapa são testados os reflexos do paciente. 
Como testar o reflexo córneo-palpebral?
Realizar toque da córnea com algodão e observar se há fechamento (reflexo) das pálpebras. 
Como testar o reflexo óculo-cefálico?
Girar a cabeça do paciente para ambos os lados, mantendo os olhos do paciente aberto, e observar se eles movimentam dentro da orbita
Como testar o reflexo vestíbulo-ocular?
Observar se há movimento ocular quando o ouvido é irrigado com líquido gelado. 
Como testar o reflexo da tosse?
Tocar palato mole do paciente com espátula para ver se há reflexo vômico ou de tosse. 
Como testar o reflexo pupilar?
Incidindo feixe luminoso para ver se há contratilidade pupilar. 
O que observar na quarta etapa do protocolo de morte encefálica?
Realizar o teste da apneia. 
Retirar equipamentos de ventilação mecânica por alguns segundos e observar se há movimentos respiratórios de inspiração e expiração voluntaria. 
O que fazer na quinta etapa do protocolo de morte encefálica?
Realizar exames que confirmem ausência de atividade elétrica, metabólica ou de perfusão sanguínea encefálica. 
Quais exames são capazes de confirmar ausência de atividade elétrica, metabólica e/ou de perfusão sanguínea do encéfalo?
Encefalograma, arteriografia e Doppler transcraniano. 
O que observar na sexta etapa do protocolo de morte encefálica?
Na sexta etapa do protocolo todos as etapas anteriores devem ser refeitas pelo segundo médico.
Essa sexta etapa acontece um tempo depois, variando de paciente para paciente. 
Crianças com idade entre 7 dias e 2 meses incompletos: intervalo mínimo é de 24 horas.
Crianças de 2 meses a 24 meses incompletos: intervalo mínimo de 12 horas.
Acima de dois anos: intervalo mínimo de 1 hora.

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