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Plasma

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O Plasma é um dos componentes do sangue junto aos glóbulos brancos, 
glóbulos vermelhos e as plaquetas. É um líquido amarelado que constitui 
aproximadamente 55% do sangue, enquanto as hemácias (glóbulos vermelhos) 
corresponde a 44% e os leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas compõe 1% 
de sua totalidade. Permite o intercâmbio (componentes) entre sangue e líquido 
intersticial 
Funções: 
Transporte de substâncias: nutrientes, resíduos, hormônios, medicamentos, 
gases, água, produtos de refugo do metabolismo celular e células, , 
permutando os capilares e vênulas pós-capilares 
Controle da pressão osmótica intravascular; 
Defesa: proteção do organismo através dos leucócitos e agentes humorais 
Reserva de proteínas do organismo. 
Manutenção da homeostase: Regula pH, faz a coagulação e a 
termorregulação. 
 
Soro: Líquido rico em albumina, imunoglobulinas, hormônios (sem fibrinogênio) 
Coagulo: Rede de fibrina que aprisiona as células 
O plasma é a matriz extra celular liquida, feita de água (91%) e o restante (9%) 
são proteínas, lipídios, hormônios, nutrientes, sais minerais, tendo elementos 
figurados que representam LEUCÓCITOS e PLAQUETAS (1 a 2%) 
ERITRÓCITOS (42 a 47%). É projectado levar nutrientes, hormonas, e 
proteínas às partes diferentes do corpo. Igualmente leva os restos da produção 
do metabolismo da pilha dos vários tecidos aos órgãos responsáveis para 
desintoxicá-los e/ou excretar. Além, o plasma é o veículo para o transporte dos 
glóbulos através dos vasos sanguíneos. 
Componentes do plasma: 
O pH e a pressão osmótico do sangue são mantidos pelos íons do plasma, por 
proteínas, e por outras moléculas. 
Sais inorgânicos / eletrólitos: K, Na, Cl, Ca, fosfato, sulfato, etc 
Compostos orgânicos: glicose, hormônios, aminoácidos, vitaminas, etc 
Proteínas: A cytokines é moléculas celulares da sinalização produzidas por 
pilhas a fim comunicar-se um com o outro e regular processos celulares 
importantes. As hormonas são moléculas liberadas por um tipo do órgão ou da 
pilha para actuar em cima de outro em um lugar distante, sendo levado através 
da circulação sanguínea, para produzir efeitos interurbanos. 
Eletrólitos: O sódio é o íon o mais abundante o plasma dentro levado e 
contribui a maioria do osmolaridade do plasma. 
Ácidos aminados: Os tecidos ou as proteínas do plasma podem ser divididos 
e os ácidos aminados ser reciclados para o uso na síntese de outras estruturas 
biológicas. Isto pode envolver macrófagos no intestino, no sistema linfático, e 
nos pulmões. 
Compostos nitrogênios: Os compostos waste Nitrogenous tais como a uréia 
são produzidos pela divisão de várias substâncias no corpo. Estes são levados 
dentro o plasma aos rins a ser excretados. 
Nutrientes: absorvidos do intestino ou de outros órgãos da origem são levados 
dentro o plasma, tal como a glicose, as gorduras, os ácidos aminados, os 
minerais, e as vitaminas. 
Gases dissolvidos: O plasma igualmente contém o dióxido dissolvido do 
oxigênio e de carbono, nas pequenas quantidades, assim como uma 
quantidade significativa de nitrogênio. 
Proteínas do plasma: são as substâncias as mais abundantes no plasma e 
estão presente em três tipos principais, a saber, em albumina, em globulina, e 
em fibrinogénio. Jogam papéis especializados como segue: 
Albumina: as ajudas da albumina mantêm a pressão osmótico colóide do 
sangue. É o menor em tamanho entre as proteínas do plasma, mas com a 
porcentagem a maior. A pressão osmótica colóide do sangue está importante 
em manter um balanço entre a água dentro do sangue e aquela no líquido de 
tecido, em torno das pilhas. Quando as proteínas do plasma são deficientes, a 
água no plasma escoa para fora no espaço em torno dos vasos sanguíneos e 
pode conduzir ao edema intersticial, uma característica de desordens do 
fígado, doença renal e má nutrição, por exemplo. As ajudas da albumina 
igualmente transportam muitas substâncias tais como drogas, hormonas, e 
ácidos gordos. 
Globulina: são de três tipos, alfas, beta, e gama, de mais menor a mais maior. 
As gamaglobulinas são chamadas anticorpos. As globulinas alfas incluem as 
lipoproteínas high-density (HDL) que são importantes em gorduras levando 
para as pilhas para construir várias substâncias assim como para o 
metabolismo energético. HDL é o mais conhecido para seu papel em impedir a 
formação da chapa mantendo o colesterol no transporte dentro do sangue. As 
lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são as betas globulina que 
transportam a gordura às pilhas para a síntese da membrana do esteroide e 
de pilha. Igualmente promove a formação da chapa do colesterol que é um 
fator de risco para arterial e a doença cardíaca. 
Os anticorpos ou as globulinas de gama são chamados igualmente 
imunoglobulina. São produzidos pelos linfócitos de B, um subconjunto das 
pilhas imunes. Os anticorpos são responsáveis para a função imune humoral 
do corpo, reconhecendo os micróbios patogénicos através dos receptores 
específicos e neutralizando os por vários mecanismos. 
Fibrinogénio: é um precursor solúvel importante do fator de coagulação do 
plasma, que seja convertido a uma proteína threadlike chamada fibrina no 
contacto com uma superfície pegajosa. As roscas da fibrina formadas desta 
maneira prendem plaqueta para formar o coágulo preliminar da plaqueta em 
que um coágulo de sangue estável é formado pelo processo de coagulação. 
Fatores e inibidores de coagulação 
Os fatores de coagulação no plasma fazem com que um coágulo de sangue 
forme no local de toda a ruptura no forro endothelial liso dos vasos sanguíneos. 
Isto impede não somente a perda de sangue, mas protege o corpo contra 
micróbios de invasão. As proteínas do inibidor da coagulação impedem a 
coagulação do sangue em lugar ou em horas indesejáveis. 
Proteínas de complemento 
O sistema de complemento é um outro grupo importante de proteínas do 
plasma que são envolvidas em reações imunes e inflamatórios em resposta a 
muitas partículas infecciosas diferentes. 
As proteínas do plasma mantêm o pH do sangue ligeira alcalino ligando íons de 
hidrogênio adicionais no sangue. 
As proteínas do plasma podem igualmente fornecer ácidos aminados se pedido 
pela decomposição por macrófagos. 
As proteínas do plasma são igualmente frequentemente portadoras para 
moléculas pequenas, cada emperramento depois que absorção do intestino 
com seu próprio portador específico da proteína para o transporte ao tecido ou 
órgão que o usam. 
Elementos do plasma: 
• Plaquetas: são fragmentos citoplasmáticos anucleares presentes no 
sangue, originados na medula óssea. O megacariócito esta associado 
a um capilar, e libera as plaquetas. 
Função das plaquetas 
As plaquetas são responsáveis pela coagulação, que envolve uma complexa 
cadeia de reações enzimáticas e contribuem para a remoção do coágulo 
(liberam enzimas lisossomos). Como exemplo, um ferimento que aos poucos 
vai deixando de liberar sangue formando o coágulo ou trombo, por isso as 
plaquetas são também chamadas trombóticos. 
Esse processo de regeneração dos tecidos lesionados é realizado por meio 
do trabalho das plaquetas e seus fatores plaquetários e por diversas 
substâncias chamadas fatores de coagulação, presentes no plasma sanguíneo 
e envolvidas na cascata de reações enzimáticas. Também estimulam a 
vasoconstricção, ou seja, a contração do vaso diminuindo o seu diâmetro. 
Como acontece a coagulação? 
As plaquetas liberam a enzima tromboplastina ou tromboquinase, também 
liberada pelas células da superfície interna do vaso rompido. Com isso, a 
protombina torna-se ativa e se transforma em trombina, que também depende 
da presença de íons cálcio e da vitamina K. 
Por fim, ocorre a transformação do fibrinogênio em filamentos de fibrina 
formando uma rede, que favorece o fechamento do local ao reter as hemácias 
e outros elementos figurados do sangue. 
A rede de fibrina origina o coágulo, evitando, dessamaneira, a perda excessiva 
de sangue (hemorragia). 
Contagem de Plaquetas 
As plaquetas estão presentes em cada gota de sangue e seu número é de 
aproximadamente 150.000 a 400.000 plaquetas por milímetro cúbico em 
condições normais de saúde. Além disso, as plaquetas estão presentes no 
sangue aproximadamente 10 dias e terminam no baço, órgão linfático, 
responsável por sua destruição. Muitas doenças estão relacionadas à 
diminuição e ao aumento do número de plaquetas no sangue, o que pode ser 
detectado em exames de sangue específicos. 
 
 
 
 
• Leucócitos: são células sanguíneas conhecidas por muitas pessoas 
como glóbulos brancos. Essas células podem ser classificadas em 
diversos tipos, entretanto, todos atuam em prol de um bem comum: a 
defesa do organismo 
 
Características gerais dos leucócitos 
Os leucócitos são células grandes, incolores e que apresentam formato esférico. 
Além disso, diferentemente das hemácias, possuem núcleo, que varia em 
forma de um tipo para outro. Os leucócitos são os elementos figurados 
encontrados em menor quantidade no sangue. Normalmente, há cerca de 6.000 
a 10.000 glóbulos brancos por milímetro cúbico de sangue. 
Os leucócitos apresentam a incrível capacidade de sair dos vasos sanguíneos e 
migrar para o tecido adjacente (diapedese) para defender o organismo. Essas 
células sanguíneas defendem nosso corpo de diferentes formas, destacando-
se a fagocitose e a produção de anticorpos. Na fagocitose, as células 
conseguem projetar o seu citoplasma de modo a englobar partículas estranhas 
e, posteriormente, realizar a digestão, destruindo o invasor. Já os anticorpos são 
glicoproteínas específicas produzidas pelos linfócitos B para atacar um 
determinado (organismo ou substância estranha). 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sangue.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/leucocitos.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/fagocitose.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/anticorpos.htm
Tipos de leucócitos 
Os leucócitos podem ser classificados em dois tipos: granulócitos e 
agranulócitos. O primeiro grupo diz respeito às células com grânulos que 
podem ser observados no microscópio. Já os agranulócitos não possuem 
esses grânulos. Todos possuem lipossomos. 
 
Agranulócitos: 
Linfócitos: Tipo de leucócito esférico que apresenta o núcleo muito volumoso. 
Os linfócitos B maduros (plasmócitos) são responsáveis pela produção de 
anticorpos. Já os linfócitos T apresentam vários tipos que atuam na 
estimulação dos linfócitos B, apressam o término da resposta imunológica, 
induzem células a entrar no processo de morte programada, entre outras 
ações. Ainda, os linfócitos podem ser T ou B. Enquanto os do tipo T (ou células 
T) participam da imunidade celular e têm vida mais longa, os do tipo B (ou 
células B) produzem anticorpos e têm tempo de vida variável. Todos os tipos 
de linfócitos participam da memória imunológica e só podem reconhecer 
antígenos específicos. Quando os linfócitos entram em contato, pela primeira 
vez, com um antígeno que são capazes de responder, dividem-se várias vezes. 
Parte dos linfócitos diferenciam-se em linfócitos B que podem dividir-se várias 
vezes, produzindo mais linfócitos B e plasmócitos, que participam da produção 
de anticorpos. Outra parte diferencia-se em linfócitos T que sofrem várias 
sequências de divisões celulares e produzem linfócitos citotóxicos, capazes de 
lisar células estranhas ou infectadas por vírus. Algumas células T e B não 
sofrem diferenciação e permanecem como células de memória de vida longa, 
programadas para responder rapidamente e com mais intensidade a 
exposições posteriores ao antígeno específico. Os linfócitos T podem ser: 
citotóxicos, auxiliares ou supressores. Os linfócitos citotóxicos são os efetores 
primários da imunidade celular, ao reconhecer células com antígenos 
estranhos e matá-las, ao provocarem sua lise. Os linfócitos T auxiliares (células 
TH) ajudam as células B e outras células T na resposta imune. Linfócitos 
supressores (células TS) inibem a atividade das células B e também pode atuar 
na regulação da maturação de eritrócitos na medula óssea. 
Monócitos: São leucócitos de grande tamanho e com núcleo de formato 
variável. Apresentam grande capacidade de fagocitose. Os monócitos são as 
células precursoras do sistema mononuclear fagocitário, pois representam uma 
fase na maturação das células mononucleares fagocitárias provenientes da 
medula óssea. Da medula óssea, estas células passam para o sangue por 
alguns dias; ao saírem dos capilares e vênulas, penetram em órgãos ou tecidos 
nos quais irão diferenciar-se em macrófagos. Os macrófagos teciduais 
participam da fagocitose de bactérias e outros detritos teciduais e permanecem 
mais tempo no local da inflamação. O monócito-macrófago também atua em 
respostas imunes ao concentrar antígenos e apresentá-los aos linfócitos. 
 
 
 
 
 
 
Granulócitos: 
Neutrófilos: Tipo de leucócito encontrado em maior quantidade no nosso 
sangue. Seu núcleo contém de três lóbulos. Os grânulos específicos são 
menores, mais numerosos e possuem agentes antibacterianos, característica 
que indica sua função de fagócito ativo. Também possuem componentes para 
reposição da membrana e para auxiliar na proteção da célula contra oxidação. 
Os grânulos azurófilos são maiores; são os lisossomos do neutrófilo, contém 
peptídios, proteínas antibacterianas e enzimas lisossomais. As demais 
organelas estão presentes mas não em quantidade e tamanho significantes. 
Essa célula destaca-se por seu alto poder fagocitário e destruição das 
bactérias e fungos. Neutrofilia é o número aumentado de neutrófilos em 
infecções/ inflamação. 
Eosinófilos: Células que também apresentam capacidade de realizar 
fagocitose, mas de forma mais lenta que os neutrófilos. Seu núcleo apresenta, 
de uma maneira geral, dois lóbulos. São comuns quando ocorrem alergia e 
representam de 2% a 4% do total de leucócitos do organismo. Granulócitos 
eosinófilos, geralmente chamados de eosinófilos (ou, menos comumente, 
acidófilos), são células do sistema imune responsáveis pela ação contra 
parasitas multicelulares e certas infecções nos vertebrados. Junto com os 
mastócitos, também controlam mecanismos associados com a alergia e asma. 
Basófilos: Tipo de leucócito volumoso e com núcleo com formato irregular. 
Caracteriza-se por produzir heparina e histamina, substâncias que possuem, 
respectivamente, ação anticoagulante e vasodilatadora. Os grânulos dos 
basófilos são metacromáticos, maiores do que dos outros granulócitos e 
contêm: enzimas hidrolíticas, fatores quimiotáticos para neutrófilos e 
eosinófilos, heparina, histamina, e substância de reação lenta; os dois últimos 
são substâncias vasoativas que promovem vasodilatação, principalmente. Os 
basófilos possuem, na membrana plasmática, receptores para ligação à 
imunoglobulina E (IgE); em exposições subsequentes ao alérgeno, ocasiona a 
liberação dos agentes vasodilatadores de seus grânulos e ocorrem os fortes 
distúrbios vasculares associados à hipersensibilidade e à anafilaxia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que significam resultados anormais no exame de leucócitos? 
O aumento geral do número de leucócitos é chamado de leucocitose e pode 
estar relacionado a uma infecção bacteriana, inflamação, leucemia, 
traumatismo, exercícios intensos ou estresse. 
Já um número de leucócitos menor que o normal é conhecido como 
leucopenia, que pode estar relacionada à quimioterapia ou radioterapia e 
doenças imunológicas. 
Quando é solicitada a contagem diferencial de leucócitos, o seu resultado 
demonstrará as diferentes proporções de seus tipos no sangue. Normalmente, 
resultados alterados podem significar: 
Aumento de neutrófilos: infecções bacterianas, reações inflamatórias ou 
distúrbios da medula óssea como leucemia mieloide crônica 
Redução de neutrófilos: infecções graves e respostas a medicamentos, como 
a quimioterapiaAumento de eosinófilos: resposta a reações alérgicas, inflamações de pele e 
infecções por parasitas 
Aumento de linfócitos: infecções virais 
Diminuição dos linfócitos: presença de doenças que afetam o sistema 
imunológico, como lúpus eritematoso disseminado e HIV 
Aumento dos monócitos: presença de infecções ou distúrbios inflamatórios. 
 
• Eritrócitos: também chamados de hemácias, são as estruturas do 
sangue responsáveis pelo transporte de oxigênio por todo o nosso 
corpo. 
Os eritrócitos são células anucleadas, ou seja, que não possuem núcleo e, 
consequentemente, DNA. Seu formato é de disco bicôncavo, seu diâmetro é 
de aproximadamente 8 μm e a espessura é de 2 μm na região mais periférica. 
Possui grande flexibilidade, o que permite alterações no formato para facilitar a 
passagem em capilares sanguíneos. 
No interior dessas células sanguíneas há um pigmento vermelho chamado de 
hemoglobina, que é formada por uma porção proteica e uma porção com ferro. 
Em razão da grande quantidade de eritrócitos e, consequentemente, de 
hemoglobina, o sangue é vermelho a olho nu. 
Os eritrócitos são formados na medula óssea pela estimulação do hormônio 
eritropoetina em um processo chamado de eritropoiese. Essas células 
possuem tempo médio de vida de 120 dias, sendo destruídas geralmente no 
baço após esse período. Em um indivíduo adulto, há normalmente 3,8 a 6,3 
milhões de eritrócitos por mm3 de sangue. 
Função: Os eritrócitos são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio 
e gás carbônico pelo corpo. O oxigênio é transferido para essas células no 
processo de hematose no pulmão e, a partir daí, é levado para todos os 
tecidos do corpo. Ao chegar aos tecidos, os eritrócitos recebem o gás 
carbônico e levam-no para os pulmões para ser eliminado. 
Hemoglobina: 4 cadeias polipeptídicas ligadas aos radicais heme (complexo 
metálico que contém ferro). 
A função de transporte gasoso das hemácias ocorre graças a presença, em 
seu citoplasma, de uma molécula chamada hemoglobina. Esta proteína, em 
humanos, é formada por 4 subunidades formadas por uma cadeia proteica 
associada a um grupo heme, que possui ferro em sua estrutura. É devido a 
isso que o sangue possui a coloração vermelha. As hemácias não possuem 
núcleo nem DNA em seu interior. 
Doenças relacionadas com os eritrócitos: 
Qualquer defeito na expressão de genes que codificam essas proteínas do 
citoesqueleto pode resultar em hemácias frágeis e com formato anormal. 
Mutações nos genes que codificam as cadeias de globina podem alterar 
produção de hemoglobina = hemácias frágeis e com formato anormal. 
Os eritrócitos, assim como as outras células do sangue, podem ser acometidos 
por alguns problemas. No caso dos glóbulos vermelhos, o mais comum é a 
anemia, que é causada por uma diminuição da quantidade de hemoglobina no 
sangue. Essa diminuição pode ser causada, por exemplo, por hemorragias, 
destruição dos eritrócitos ou até mesmo pela baixa produção dessas células na 
medula óssea. 
Além da anemia descrita, existe a anemia falciforme, que é uma doença 
hereditária. Nesse tipo de anemia, os eritrócitos apresentam formato de foice, 
em vez do tradicional formato bicôncavo. O formato dessas células deixa-as 
pouco flexíveis, o que afeta a passagem delas por alguns vasos de menor 
calibre. Além disso, essas células são mais sensíveis e acabam sendo 
destruídas mais facilmente, o que acarreta a anemia. 
Sistema circulatório: 
Sistema Vascular Sanguíneo: transporta sangue entre o coração e os tecidos. 
Sistema Vascular Linfático – transporta linfa e células (linfócitos). 
Coração: 
Endocárdio: É homóloga a camada íntima dos vasos, sendo, portanto, 
constituído por endotélio apoiado sobre uma delgada camada subendotelial de 
natureza conjuntiva frouxa. 
Miocárdio: É constituído por fibras musculares cardíacas, dispostas em 
camadas, que envolvem as cavidades cardíacas de um modo complexo e 
espiralado. 
Epicárdio: É a membrana serosa do coração, formando o revestimento 
visceral do pericárdio. Apresenta-se coberto externamente por um epitélio 
plano simples (mesotélio), apoiado em delgada camada conjuntiva. 
Músculo estriado cardíaco (cardiócitos): Uma característica exclusiva do 
músculo cardíaco é a presença de linhas transversais fortemente coráveis, 
chamados discos intercalares, que são complexos juncionais encontrados na 
interface de células musculares adjacentes. Essas junções aparecem como 
linhas retas ou exibem um aspecto de escada. Nos discos intercalares 
encontram-se três especializações juncionais principais: zônulas de adesão, 
desmossomos e junções comunicantes. 
 
Fibras de Purkinje: constituem um sistema especial de condução do estímulo 
elétrico no coração que permite que este se contraia de maneira coordenada. 
Está composto de fibras musculares cardíacas especializadas. São fibras 
largas que intervêm na condução do nodo atrioventricular (AV) para os 
ventrículos. É um cardiomiócito nodal. 
Estrutura geral dos vasos sanguíneos 
Todos os vasos sanguíneos acima de um certo calibre apresentam um plano 
geral comum de construção. De um modo geral, um vaso sanguíneo apresenta 
as seguintes camadas: 
• Túnica Íntima: é constituída por: 
Uma camada de células achatadas (células endoteliais), revestindo 
internamente o vaso; caracterizando o epitélio simples pavimentoso, chamado 
de endotélio. 
Um delicado estrato subendotelial constituído por tecido conjuntivo frouxo; 
Lâmina elástica interna, o qual é o componente mais interno da íntima, 
constituída principalmente de elastina, possui aberturas (fenestras que 
permitem a difusão de substancias para nutrir células situadas mais 
profundamente na parede do vaso. Devido a contração do vaso, esta 
membrana geralmente se apresenta em corte, com seu trajeto ondulado e 
sinuoso. 
• Túnica Média: 
Formada principalmente por camadas concêntricas de células musculares lisas 
helicoidalmente. Interpostas entre as 
células musculares lisas existem 
quantidades variáveis de lâminas 
elásticas, fibras reticulares (colágeno 
tipo III), proteoglicanas e 
glicoproteínas. As células musculares 
lisas são as responsáveis pela 
produção destas moléculas da matriz 
extracelular. Em artérias, a túnica 
média possui uma lâmina elástica 
externa mais delgada que separa esta 
da túnica adventícia. 
• Túnica Adventícia: 
Constituída por tecido conjuntivo frouxo. A camada adventícia torna-se 
gradualmente contínua com o tecido conjuntivo do órgão pelo qual o vaso 
sanguíneo está passando. 
• Vasa Vasorum: 
Vasos grandes normalmente possuem vasa vasorum que são arteríolas, 
capilares, e vênulas que se ramificam profusamente na adventícia e na porção 
externa da média. Os vasa vasorum provêm a adventícia e a média de 
metabólitos, uma vez que em vasos maiores as camadas são muito espessas 
para serem nutridas somente por difusão a partir do sangue na luz. Vasa 
vasorum são mais frequentes em veias que em artérias. Em artérias de 
diâmetro intermediário e grande, a íntima e a região mais interna da média são 
destituídas de vasa vasorum. Estas camadas recebem oxigênio e nutrição por 
difusão do sangue que circula na luz do vaso. 
Artérias: tem a camada média bem desenvolvida e tem estrutura esférica 
regular. As maiores artérias são conhecidas como artérias elásticas porque 
uma grande porção de sua parede se compõe de tecido elástico. As artérias 
menores contêm maior quantidade de músculo liso em suas paredes, o que 
controla o calibre dos vasos. 
Veias: tem a camada adventícia bem desenvolvida e tem contornos 
irregulares. os capilares se unem para formar vênulas, que por sua vez, 
formam veias cada vez maiores. As veias apresentam um diâmetro interno 
maior do que as artérias que acompanham, tendo paredes mais finas, com 
apenas pequena quantidade de tecido muscular. 
 
Vênulas: drenam o sangue dos leitos capilares, tem túnica externa. Pequenos 
ramos arteriaisque regulam a resistência ao fluxo sanguíneo. Estruturalmente 
suas paredes são ricas em fibras musculares, e mais finas com presença de 
leucócitos e também são conhecidos como vasos de resistência, pois quando 
se contraem aumentam a pressão arterial do sangue. Varede mais fina e 
Arteríolas: regulam a distribuição de sangue aos leitos capilares. Pequenos 
ramos arteriais que regulam a resistência ao fluxo sanguíneo. Estruturalmente 
suas paredes são ricas em fibras musculares e também são conhecidos como 
vasos de resistência, pois quando se contraem aumentam a pressão arterial do 
sangue (vasoconstrição e vasodilatação). Tem túnica media mais desenvolvida 
(células musculares concêntricas). 
Capilares: são vasos sanguíneos de trocas metabólicas que apresentam 
parede delgada e pequeno calibre, tem uma camada de células endoteliais e 
uma lâmina basal. Apresentam periquitos que são células tipo mesenquimal, 
associada com as paredes de vasos sanguíneos pequenos. Como é uma 
célula relativamente indiferenciada, serve como suporte para estes vasos, mas 
pode se diferenciar em um fibroblasto, célula de músculo liso ou macrófago 
conforme a necessidade. 
Capilar contínuo ou somático: é caracterizado pela ausência de fenestras em 
sua parede. As células endoteliais são unidas por junções de oclusão e 
aderência, e transportam líquidos e solutos através de cavéolas e vesículas de 
pinocitose. Este tipo de vaso capilar é encontrado em todos os tipos de tecido 
muscular, tecidos conjuntivos, glândulas exócrinas e tecido nervoso. 
Capilar fenestrado ou visceral: caracteriza-se pôr apresentar orifícios ou 
fenestras na parede das células endoteliais, as quais são obstruídas ou não por 
um diafragma que é mais delgado do que a membrana plasmática da própria 
célula. A lâmina basal dos vasos capilares é contínua. O capilar fenestrado 
geralmente é encontrado em tecidos onde ocorre intensa troca de substâncias 
entre as células e o sangue, como o rim, o intestino e as glândulas endócrinas. 
Capilar sinusóide: apresenta trajeto tortuoso, com calibre grandemente 
aumentado (30 a 40 μm). Suas células endoteliais formam uma camada 
descontínua e são separadas umas das outras por espaços amplos que 
comunicam o capilar com o tecido subjacente. É abundante quantidade de 
poros ou fenestrações desprovidas de diafragmas nas paredes das células 
endoteliais. Tem presença de macrófagos entre as células endoteliais e uma 
lâmina basal descontínua. Os capilares sinusóides são encontrados 
principalmente no fígado, e em órgãos hematopoiéticos, como a medula óssea 
e o baço. Estas particularidades estruturais sugerem a existência nos capilares 
sinusóides, de condições que tornam mais fácil e mais intenso o intercâmbio de 
substâncias entre o sangue e os tecidos.

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