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O Plasma é um dos componentes do sangue junto aos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e as plaquetas. É um líquido amarelado que constitui aproximadamente 55% do sangue, enquanto as hemácias (glóbulos vermelhos) corresponde a 44% e os leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas compõe 1% de sua totalidade. Permite o intercâmbio (componentes) entre sangue e líquido intersticial Funções: Transporte de substâncias: nutrientes, resíduos, hormônios, medicamentos, gases, água, produtos de refugo do metabolismo celular e células, , permutando os capilares e vênulas pós-capilares Controle da pressão osmótica intravascular; Defesa: proteção do organismo através dos leucócitos e agentes humorais Reserva de proteínas do organismo. Manutenção da homeostase: Regula pH, faz a coagulação e a termorregulação. Soro: Líquido rico em albumina, imunoglobulinas, hormônios (sem fibrinogênio) Coagulo: Rede de fibrina que aprisiona as células O plasma é a matriz extra celular liquida, feita de água (91%) e o restante (9%) são proteínas, lipídios, hormônios, nutrientes, sais minerais, tendo elementos figurados que representam LEUCÓCITOS e PLAQUETAS (1 a 2%) ERITRÓCITOS (42 a 47%). É projectado levar nutrientes, hormonas, e proteínas às partes diferentes do corpo. Igualmente leva os restos da produção do metabolismo da pilha dos vários tecidos aos órgãos responsáveis para desintoxicá-los e/ou excretar. Além, o plasma é o veículo para o transporte dos glóbulos através dos vasos sanguíneos. Componentes do plasma: O pH e a pressão osmótico do sangue são mantidos pelos íons do plasma, por proteínas, e por outras moléculas. Sais inorgânicos / eletrólitos: K, Na, Cl, Ca, fosfato, sulfato, etc Compostos orgânicos: glicose, hormônios, aminoácidos, vitaminas, etc Proteínas: A cytokines é moléculas celulares da sinalização produzidas por pilhas a fim comunicar-se um com o outro e regular processos celulares importantes. As hormonas são moléculas liberadas por um tipo do órgão ou da pilha para actuar em cima de outro em um lugar distante, sendo levado através da circulação sanguínea, para produzir efeitos interurbanos. Eletrólitos: O sódio é o íon o mais abundante o plasma dentro levado e contribui a maioria do osmolaridade do plasma. Ácidos aminados: Os tecidos ou as proteínas do plasma podem ser divididos e os ácidos aminados ser reciclados para o uso na síntese de outras estruturas biológicas. Isto pode envolver macrófagos no intestino, no sistema linfático, e nos pulmões. Compostos nitrogênios: Os compostos waste Nitrogenous tais como a uréia são produzidos pela divisão de várias substâncias no corpo. Estes são levados dentro o plasma aos rins a ser excretados. Nutrientes: absorvidos do intestino ou de outros órgãos da origem são levados dentro o plasma, tal como a glicose, as gorduras, os ácidos aminados, os minerais, e as vitaminas. Gases dissolvidos: O plasma igualmente contém o dióxido dissolvido do oxigênio e de carbono, nas pequenas quantidades, assim como uma quantidade significativa de nitrogênio. Proteínas do plasma: são as substâncias as mais abundantes no plasma e estão presente em três tipos principais, a saber, em albumina, em globulina, e em fibrinogénio. Jogam papéis especializados como segue: Albumina: as ajudas da albumina mantêm a pressão osmótico colóide do sangue. É o menor em tamanho entre as proteínas do plasma, mas com a porcentagem a maior. A pressão osmótica colóide do sangue está importante em manter um balanço entre a água dentro do sangue e aquela no líquido de tecido, em torno das pilhas. Quando as proteínas do plasma são deficientes, a água no plasma escoa para fora no espaço em torno dos vasos sanguíneos e pode conduzir ao edema intersticial, uma característica de desordens do fígado, doença renal e má nutrição, por exemplo. As ajudas da albumina igualmente transportam muitas substâncias tais como drogas, hormonas, e ácidos gordos. Globulina: são de três tipos, alfas, beta, e gama, de mais menor a mais maior. As gamaglobulinas são chamadas anticorpos. As globulinas alfas incluem as lipoproteínas high-density (HDL) que são importantes em gorduras levando para as pilhas para construir várias substâncias assim como para o metabolismo energético. HDL é o mais conhecido para seu papel em impedir a formação da chapa mantendo o colesterol no transporte dentro do sangue. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são as betas globulina que transportam a gordura às pilhas para a síntese da membrana do esteroide e de pilha. Igualmente promove a formação da chapa do colesterol que é um fator de risco para arterial e a doença cardíaca. Os anticorpos ou as globulinas de gama são chamados igualmente imunoglobulina. São produzidos pelos linfócitos de B, um subconjunto das pilhas imunes. Os anticorpos são responsáveis para a função imune humoral do corpo, reconhecendo os micróbios patogénicos através dos receptores específicos e neutralizando os por vários mecanismos. Fibrinogénio: é um precursor solúvel importante do fator de coagulação do plasma, que seja convertido a uma proteína threadlike chamada fibrina no contacto com uma superfície pegajosa. As roscas da fibrina formadas desta maneira prendem plaqueta para formar o coágulo preliminar da plaqueta em que um coágulo de sangue estável é formado pelo processo de coagulação. Fatores e inibidores de coagulação Os fatores de coagulação no plasma fazem com que um coágulo de sangue forme no local de toda a ruptura no forro endothelial liso dos vasos sanguíneos. Isto impede não somente a perda de sangue, mas protege o corpo contra micróbios de invasão. As proteínas do inibidor da coagulação impedem a coagulação do sangue em lugar ou em horas indesejáveis. Proteínas de complemento O sistema de complemento é um outro grupo importante de proteínas do plasma que são envolvidas em reações imunes e inflamatórios em resposta a muitas partículas infecciosas diferentes. As proteínas do plasma mantêm o pH do sangue ligeira alcalino ligando íons de hidrogênio adicionais no sangue. As proteínas do plasma podem igualmente fornecer ácidos aminados se pedido pela decomposição por macrófagos. As proteínas do plasma são igualmente frequentemente portadoras para moléculas pequenas, cada emperramento depois que absorção do intestino com seu próprio portador específico da proteína para o transporte ao tecido ou órgão que o usam. Elementos do plasma: • Plaquetas: são fragmentos citoplasmáticos anucleares presentes no sangue, originados na medula óssea. O megacariócito esta associado a um capilar, e libera as plaquetas. Função das plaquetas As plaquetas são responsáveis pela coagulação, que envolve uma complexa cadeia de reações enzimáticas e contribuem para a remoção do coágulo (liberam enzimas lisossomos). Como exemplo, um ferimento que aos poucos vai deixando de liberar sangue formando o coágulo ou trombo, por isso as plaquetas são também chamadas trombóticos. Esse processo de regeneração dos tecidos lesionados é realizado por meio do trabalho das plaquetas e seus fatores plaquetários e por diversas substâncias chamadas fatores de coagulação, presentes no plasma sanguíneo e envolvidas na cascata de reações enzimáticas. Também estimulam a vasoconstricção, ou seja, a contração do vaso diminuindo o seu diâmetro. Como acontece a coagulação? As plaquetas liberam a enzima tromboplastina ou tromboquinase, também liberada pelas células da superfície interna do vaso rompido. Com isso, a protombina torna-se ativa e se transforma em trombina, que também depende da presença de íons cálcio e da vitamina K. Por fim, ocorre a transformação do fibrinogênio em filamentos de fibrina formando uma rede, que favorece o fechamento do local ao reter as hemácias e outros elementos figurados do sangue. A rede de fibrina origina o coágulo, evitando, dessamaneira, a perda excessiva de sangue (hemorragia). Contagem de Plaquetas As plaquetas estão presentes em cada gota de sangue e seu número é de aproximadamente 150.000 a 400.000 plaquetas por milímetro cúbico em condições normais de saúde. Além disso, as plaquetas estão presentes no sangue aproximadamente 10 dias e terminam no baço, órgão linfático, responsável por sua destruição. Muitas doenças estão relacionadas à diminuição e ao aumento do número de plaquetas no sangue, o que pode ser detectado em exames de sangue específicos. • Leucócitos: são células sanguíneas conhecidas por muitas pessoas como glóbulos brancos. Essas células podem ser classificadas em diversos tipos, entretanto, todos atuam em prol de um bem comum: a defesa do organismo Características gerais dos leucócitos Os leucócitos são células grandes, incolores e que apresentam formato esférico. Além disso, diferentemente das hemácias, possuem núcleo, que varia em forma de um tipo para outro. Os leucócitos são os elementos figurados encontrados em menor quantidade no sangue. Normalmente, há cerca de 6.000 a 10.000 glóbulos brancos por milímetro cúbico de sangue. Os leucócitos apresentam a incrível capacidade de sair dos vasos sanguíneos e migrar para o tecido adjacente (diapedese) para defender o organismo. Essas células sanguíneas defendem nosso corpo de diferentes formas, destacando- se a fagocitose e a produção de anticorpos. Na fagocitose, as células conseguem projetar o seu citoplasma de modo a englobar partículas estranhas e, posteriormente, realizar a digestão, destruindo o invasor. Já os anticorpos são glicoproteínas específicas produzidas pelos linfócitos B para atacar um determinado (organismo ou substância estranha). https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sangue.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/leucocitos.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/fagocitose.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/anticorpos.htm Tipos de leucócitos Os leucócitos podem ser classificados em dois tipos: granulócitos e agranulócitos. O primeiro grupo diz respeito às células com grânulos que podem ser observados no microscópio. Já os agranulócitos não possuem esses grânulos. Todos possuem lipossomos. Agranulócitos: Linfócitos: Tipo de leucócito esférico que apresenta o núcleo muito volumoso. Os linfócitos B maduros (plasmócitos) são responsáveis pela produção de anticorpos. Já os linfócitos T apresentam vários tipos que atuam na estimulação dos linfócitos B, apressam o término da resposta imunológica, induzem células a entrar no processo de morte programada, entre outras ações. Ainda, os linfócitos podem ser T ou B. Enquanto os do tipo T (ou células T) participam da imunidade celular e têm vida mais longa, os do tipo B (ou células B) produzem anticorpos e têm tempo de vida variável. Todos os tipos de linfócitos participam da memória imunológica e só podem reconhecer antígenos específicos. Quando os linfócitos entram em contato, pela primeira vez, com um antígeno que são capazes de responder, dividem-se várias vezes. Parte dos linfócitos diferenciam-se em linfócitos B que podem dividir-se várias vezes, produzindo mais linfócitos B e plasmócitos, que participam da produção de anticorpos. Outra parte diferencia-se em linfócitos T que sofrem várias sequências de divisões celulares e produzem linfócitos citotóxicos, capazes de lisar células estranhas ou infectadas por vírus. Algumas células T e B não sofrem diferenciação e permanecem como células de memória de vida longa, programadas para responder rapidamente e com mais intensidade a exposições posteriores ao antígeno específico. Os linfócitos T podem ser: citotóxicos, auxiliares ou supressores. Os linfócitos citotóxicos são os efetores primários da imunidade celular, ao reconhecer células com antígenos estranhos e matá-las, ao provocarem sua lise. Os linfócitos T auxiliares (células TH) ajudam as células B e outras células T na resposta imune. Linfócitos supressores (células TS) inibem a atividade das células B e também pode atuar na regulação da maturação de eritrócitos na medula óssea. Monócitos: São leucócitos de grande tamanho e com núcleo de formato variável. Apresentam grande capacidade de fagocitose. Os monócitos são as células precursoras do sistema mononuclear fagocitário, pois representam uma fase na maturação das células mononucleares fagocitárias provenientes da medula óssea. Da medula óssea, estas células passam para o sangue por alguns dias; ao saírem dos capilares e vênulas, penetram em órgãos ou tecidos nos quais irão diferenciar-se em macrófagos. Os macrófagos teciduais participam da fagocitose de bactérias e outros detritos teciduais e permanecem mais tempo no local da inflamação. O monócito-macrófago também atua em respostas imunes ao concentrar antígenos e apresentá-los aos linfócitos. Granulócitos: Neutrófilos: Tipo de leucócito encontrado em maior quantidade no nosso sangue. Seu núcleo contém de três lóbulos. Os grânulos específicos são menores, mais numerosos e possuem agentes antibacterianos, característica que indica sua função de fagócito ativo. Também possuem componentes para reposição da membrana e para auxiliar na proteção da célula contra oxidação. Os grânulos azurófilos são maiores; são os lisossomos do neutrófilo, contém peptídios, proteínas antibacterianas e enzimas lisossomais. As demais organelas estão presentes mas não em quantidade e tamanho significantes. Essa célula destaca-se por seu alto poder fagocitário e destruição das bactérias e fungos. Neutrofilia é o número aumentado de neutrófilos em infecções/ inflamação. Eosinófilos: Células que também apresentam capacidade de realizar fagocitose, mas de forma mais lenta que os neutrófilos. Seu núcleo apresenta, de uma maneira geral, dois lóbulos. São comuns quando ocorrem alergia e representam de 2% a 4% do total de leucócitos do organismo. Granulócitos eosinófilos, geralmente chamados de eosinófilos (ou, menos comumente, acidófilos), são células do sistema imune responsáveis pela ação contra parasitas multicelulares e certas infecções nos vertebrados. Junto com os mastócitos, também controlam mecanismos associados com a alergia e asma. Basófilos: Tipo de leucócito volumoso e com núcleo com formato irregular. Caracteriza-se por produzir heparina e histamina, substâncias que possuem, respectivamente, ação anticoagulante e vasodilatadora. Os grânulos dos basófilos são metacromáticos, maiores do que dos outros granulócitos e contêm: enzimas hidrolíticas, fatores quimiotáticos para neutrófilos e eosinófilos, heparina, histamina, e substância de reação lenta; os dois últimos são substâncias vasoativas que promovem vasodilatação, principalmente. Os basófilos possuem, na membrana plasmática, receptores para ligação à imunoglobulina E (IgE); em exposições subsequentes ao alérgeno, ocasiona a liberação dos agentes vasodilatadores de seus grânulos e ocorrem os fortes distúrbios vasculares associados à hipersensibilidade e à anafilaxia. O que significam resultados anormais no exame de leucócitos? O aumento geral do número de leucócitos é chamado de leucocitose e pode estar relacionado a uma infecção bacteriana, inflamação, leucemia, traumatismo, exercícios intensos ou estresse. Já um número de leucócitos menor que o normal é conhecido como leucopenia, que pode estar relacionada à quimioterapia ou radioterapia e doenças imunológicas. Quando é solicitada a contagem diferencial de leucócitos, o seu resultado demonstrará as diferentes proporções de seus tipos no sangue. Normalmente, resultados alterados podem significar: Aumento de neutrófilos: infecções bacterianas, reações inflamatórias ou distúrbios da medula óssea como leucemia mieloide crônica Redução de neutrófilos: infecções graves e respostas a medicamentos, como a quimioterapiaAumento de eosinófilos: resposta a reações alérgicas, inflamações de pele e infecções por parasitas Aumento de linfócitos: infecções virais Diminuição dos linfócitos: presença de doenças que afetam o sistema imunológico, como lúpus eritematoso disseminado e HIV Aumento dos monócitos: presença de infecções ou distúrbios inflamatórios. • Eritrócitos: também chamados de hemácias, são as estruturas do sangue responsáveis pelo transporte de oxigênio por todo o nosso corpo. Os eritrócitos são células anucleadas, ou seja, que não possuem núcleo e, consequentemente, DNA. Seu formato é de disco bicôncavo, seu diâmetro é de aproximadamente 8 μm e a espessura é de 2 μm na região mais periférica. Possui grande flexibilidade, o que permite alterações no formato para facilitar a passagem em capilares sanguíneos. No interior dessas células sanguíneas há um pigmento vermelho chamado de hemoglobina, que é formada por uma porção proteica e uma porção com ferro. Em razão da grande quantidade de eritrócitos e, consequentemente, de hemoglobina, o sangue é vermelho a olho nu. Os eritrócitos são formados na medula óssea pela estimulação do hormônio eritropoetina em um processo chamado de eritropoiese. Essas células possuem tempo médio de vida de 120 dias, sendo destruídas geralmente no baço após esse período. Em um indivíduo adulto, há normalmente 3,8 a 6,3 milhões de eritrócitos por mm3 de sangue. Função: Os eritrócitos são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio e gás carbônico pelo corpo. O oxigênio é transferido para essas células no processo de hematose no pulmão e, a partir daí, é levado para todos os tecidos do corpo. Ao chegar aos tecidos, os eritrócitos recebem o gás carbônico e levam-no para os pulmões para ser eliminado. Hemoglobina: 4 cadeias polipeptídicas ligadas aos radicais heme (complexo metálico que contém ferro). A função de transporte gasoso das hemácias ocorre graças a presença, em seu citoplasma, de uma molécula chamada hemoglobina. Esta proteína, em humanos, é formada por 4 subunidades formadas por uma cadeia proteica associada a um grupo heme, que possui ferro em sua estrutura. É devido a isso que o sangue possui a coloração vermelha. As hemácias não possuem núcleo nem DNA em seu interior. Doenças relacionadas com os eritrócitos: Qualquer defeito na expressão de genes que codificam essas proteínas do citoesqueleto pode resultar em hemácias frágeis e com formato anormal. Mutações nos genes que codificam as cadeias de globina podem alterar produção de hemoglobina = hemácias frágeis e com formato anormal. Os eritrócitos, assim como as outras células do sangue, podem ser acometidos por alguns problemas. No caso dos glóbulos vermelhos, o mais comum é a anemia, que é causada por uma diminuição da quantidade de hemoglobina no sangue. Essa diminuição pode ser causada, por exemplo, por hemorragias, destruição dos eritrócitos ou até mesmo pela baixa produção dessas células na medula óssea. Além da anemia descrita, existe a anemia falciforme, que é uma doença hereditária. Nesse tipo de anemia, os eritrócitos apresentam formato de foice, em vez do tradicional formato bicôncavo. O formato dessas células deixa-as pouco flexíveis, o que afeta a passagem delas por alguns vasos de menor calibre. Além disso, essas células são mais sensíveis e acabam sendo destruídas mais facilmente, o que acarreta a anemia. Sistema circulatório: Sistema Vascular Sanguíneo: transporta sangue entre o coração e os tecidos. Sistema Vascular Linfático – transporta linfa e células (linfócitos). Coração: Endocárdio: É homóloga a camada íntima dos vasos, sendo, portanto, constituído por endotélio apoiado sobre uma delgada camada subendotelial de natureza conjuntiva frouxa. Miocárdio: É constituído por fibras musculares cardíacas, dispostas em camadas, que envolvem as cavidades cardíacas de um modo complexo e espiralado. Epicárdio: É a membrana serosa do coração, formando o revestimento visceral do pericárdio. Apresenta-se coberto externamente por um epitélio plano simples (mesotélio), apoiado em delgada camada conjuntiva. Músculo estriado cardíaco (cardiócitos): Uma característica exclusiva do músculo cardíaco é a presença de linhas transversais fortemente coráveis, chamados discos intercalares, que são complexos juncionais encontrados na interface de células musculares adjacentes. Essas junções aparecem como linhas retas ou exibem um aspecto de escada. Nos discos intercalares encontram-se três especializações juncionais principais: zônulas de adesão, desmossomos e junções comunicantes. Fibras de Purkinje: constituem um sistema especial de condução do estímulo elétrico no coração que permite que este se contraia de maneira coordenada. Está composto de fibras musculares cardíacas especializadas. São fibras largas que intervêm na condução do nodo atrioventricular (AV) para os ventrículos. É um cardiomiócito nodal. Estrutura geral dos vasos sanguíneos Todos os vasos sanguíneos acima de um certo calibre apresentam um plano geral comum de construção. De um modo geral, um vaso sanguíneo apresenta as seguintes camadas: • Túnica Íntima: é constituída por: Uma camada de células achatadas (células endoteliais), revestindo internamente o vaso; caracterizando o epitélio simples pavimentoso, chamado de endotélio. Um delicado estrato subendotelial constituído por tecido conjuntivo frouxo; Lâmina elástica interna, o qual é o componente mais interno da íntima, constituída principalmente de elastina, possui aberturas (fenestras que permitem a difusão de substancias para nutrir células situadas mais profundamente na parede do vaso. Devido a contração do vaso, esta membrana geralmente se apresenta em corte, com seu trajeto ondulado e sinuoso. • Túnica Média: Formada principalmente por camadas concêntricas de células musculares lisas helicoidalmente. Interpostas entre as células musculares lisas existem quantidades variáveis de lâminas elásticas, fibras reticulares (colágeno tipo III), proteoglicanas e glicoproteínas. As células musculares lisas são as responsáveis pela produção destas moléculas da matriz extracelular. Em artérias, a túnica média possui uma lâmina elástica externa mais delgada que separa esta da túnica adventícia. • Túnica Adventícia: Constituída por tecido conjuntivo frouxo. A camada adventícia torna-se gradualmente contínua com o tecido conjuntivo do órgão pelo qual o vaso sanguíneo está passando. • Vasa Vasorum: Vasos grandes normalmente possuem vasa vasorum que são arteríolas, capilares, e vênulas que se ramificam profusamente na adventícia e na porção externa da média. Os vasa vasorum provêm a adventícia e a média de metabólitos, uma vez que em vasos maiores as camadas são muito espessas para serem nutridas somente por difusão a partir do sangue na luz. Vasa vasorum são mais frequentes em veias que em artérias. Em artérias de diâmetro intermediário e grande, a íntima e a região mais interna da média são destituídas de vasa vasorum. Estas camadas recebem oxigênio e nutrição por difusão do sangue que circula na luz do vaso. Artérias: tem a camada média bem desenvolvida e tem estrutura esférica regular. As maiores artérias são conhecidas como artérias elásticas porque uma grande porção de sua parede se compõe de tecido elástico. As artérias menores contêm maior quantidade de músculo liso em suas paredes, o que controla o calibre dos vasos. Veias: tem a camada adventícia bem desenvolvida e tem contornos irregulares. os capilares se unem para formar vênulas, que por sua vez, formam veias cada vez maiores. As veias apresentam um diâmetro interno maior do que as artérias que acompanham, tendo paredes mais finas, com apenas pequena quantidade de tecido muscular. Vênulas: drenam o sangue dos leitos capilares, tem túnica externa. Pequenos ramos arteriaisque regulam a resistência ao fluxo sanguíneo. Estruturalmente suas paredes são ricas em fibras musculares, e mais finas com presença de leucócitos e também são conhecidos como vasos de resistência, pois quando se contraem aumentam a pressão arterial do sangue. Varede mais fina e Arteríolas: regulam a distribuição de sangue aos leitos capilares. Pequenos ramos arteriais que regulam a resistência ao fluxo sanguíneo. Estruturalmente suas paredes são ricas em fibras musculares e também são conhecidos como vasos de resistência, pois quando se contraem aumentam a pressão arterial do sangue (vasoconstrição e vasodilatação). Tem túnica media mais desenvolvida (células musculares concêntricas). Capilares: são vasos sanguíneos de trocas metabólicas que apresentam parede delgada e pequeno calibre, tem uma camada de células endoteliais e uma lâmina basal. Apresentam periquitos que são células tipo mesenquimal, associada com as paredes de vasos sanguíneos pequenos. Como é uma célula relativamente indiferenciada, serve como suporte para estes vasos, mas pode se diferenciar em um fibroblasto, célula de músculo liso ou macrófago conforme a necessidade. Capilar contínuo ou somático: é caracterizado pela ausência de fenestras em sua parede. As células endoteliais são unidas por junções de oclusão e aderência, e transportam líquidos e solutos através de cavéolas e vesículas de pinocitose. Este tipo de vaso capilar é encontrado em todos os tipos de tecido muscular, tecidos conjuntivos, glândulas exócrinas e tecido nervoso. Capilar fenestrado ou visceral: caracteriza-se pôr apresentar orifícios ou fenestras na parede das células endoteliais, as quais são obstruídas ou não por um diafragma que é mais delgado do que a membrana plasmática da própria célula. A lâmina basal dos vasos capilares é contínua. O capilar fenestrado geralmente é encontrado em tecidos onde ocorre intensa troca de substâncias entre as células e o sangue, como o rim, o intestino e as glândulas endócrinas. Capilar sinusóide: apresenta trajeto tortuoso, com calibre grandemente aumentado (30 a 40 μm). Suas células endoteliais formam uma camada descontínua e são separadas umas das outras por espaços amplos que comunicam o capilar com o tecido subjacente. É abundante quantidade de poros ou fenestrações desprovidas de diafragmas nas paredes das células endoteliais. Tem presença de macrófagos entre as células endoteliais e uma lâmina basal descontínua. Os capilares sinusóides são encontrados principalmente no fígado, e em órgãos hematopoiéticos, como a medula óssea e o baço. Estas particularidades estruturais sugerem a existência nos capilares sinusóides, de condições que tornam mais fácil e mais intenso o intercâmbio de substâncias entre o sangue e os tecidos.
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