Módulo XII - Botânica Oculta - Magia das Ervas

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Tânia Gori 
 
 
 
 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bruxaria Natural – Uma 
Filosofia de Vida 
Modulo XII – Botânica Oculta – A Magia das 
Ervas 
 
 
 
Universidade Livre Holística Casa de Bruxa 
 
Bruxaria Natural – Modulo XII – Botânica Oculta – A Magia das Ervas 
 
 
 
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MÓDULO XII – Botânica Oculta – A Magia das Ervas 
 
 
 
Coordenação: Tânia Gori 
 
Conforme comprovam diversos registros históricos e literários, as plantas, 
especialmente as ervas, estão profundamente ligadas aos poderes místicos, 
à magia e às superstições. Nos primórdios da civilização humana, cabia às 
mulheres a função de colher ervas, cujo conhecimento era passado de mãe 
para filha verbalmente. No período neolítico, de 7000 a.C. a 2500 a.C., as 
ervas aromáticas eram usadas na medicina e na culinária, e ervas e flores 
eram enterradas junto com os mortos. Curandeiros e religiosos da 
antiguidade queimavam ervas para que a fumaça e o aroma que delas 
emanavam mantivessem um clima místico e inebriante durante seus 
trabalhos. Nessa época, os feiticeiros e os médicos eram herboristas e a 
medicina e a magia fundiam-se em ciência e misticismo. 
 
A civilização egípcia, que teve início por volta de 4000 a.C., foi a que mais 
desenvolveu a medicina aromática. Inicialmente, apenas os sacerdotes e as 
sacerdotisas conheciam o uso das ervas e dos seus respectivos aromas. Os 
incensos eram os mais usados porque os egípcios acreditavam que a fumaça 
exalada os levaria ao encontro dos deuses. O incenso mais conhecido se 
chamava Kyphi e continha 16 ingredientes, cujo número constitui o quadrado 
 
Bruxaria Natural – Modulo XII – Botânica Oculta – A Magia das Ervas 
 
 
 
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do quadrado. Sua fórmula era possivelmente uma mistura de betume, 
cálamo, caramum, junco doce, labaça, mel, mirra, olíbano, passas, raiz-de-
íris, resina, séseli, thryon, vinho e duas espécies de arcouthelds. 
 
 
 
O incenso Kyphi tinha o poder de aquietar e relaxar as tensões, induzir ao 
sono e iluminar os sonhos. Durante a consagração do cadáver no ritual de 
passagem para o Além, os egípcios pediam que o perfume da cabeça do deus 
Hórus descesse sobre a cabeça do morto. A cosmética, que atingira um nível 
artístico, era voltada exclusivamente para engrandecer a beleza e o 
refinamento exótico do povo egípcio. As mulheres dispunham de muitos 
elementos para o seu embelezamento, que era extremamente valorizado em 
todas as camadas sociais. Óleos e bálsamos perfumados eram espalhados 
pelo corpo ou ritualisticamente misturados nos banhos. Muitas ervas eram 
cadastradas como elementos ricos porque proporcionavam bem-estar físico. 
Uma delas era a camomila, usada em óleos de massagens para aliviar as 
dores musculares e relaxar o corpo, cujas flores eram misturadas à água 
morna das banheiras, propiciando momentos únicos de prazer. 
 
 
 
Bruxaria Natural – Modulo XII – Botânica Oculta – A Magia das Ervas 
 
 
 
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De acordo com o historiador e egiptólogo francês Pierre Montet, os 
cuidados com a aparência física no Egito chegaram ao auge durante a 
dinastia dos faraós Ramsés, entre 1292 a.C. e 1075 a.C.. Nesse período era 
comum o banho perfumado pela manhã e antes das refeições principais. O 
povo egípcio tinha o hábito de despejar água sobre a cabeça e permanecer 
dentro de uma bacia com areia e ervas aromáticas purificadoras. Após 
invadirem o Egito, no ano 30 a.C., os soldados romanos levaram para Roma o 
costume dos banhos aromáticos egípcios. 
 
 
 
A Babilônia possuía uma grande farmacopeia, com cerca de 1400 plantas 
catalogadas em placas de barro, datadas do ano 3000 a.C., que descreviam a 
importação de ervas. Na China foi encontrado um cânone, datado de 2698 
a.C., com a descrição de 252 ervas. A culinária chinesa se espalhou pelo 
Oriente e depois pelo Ocidente, pois os chineses, mesmo na antiguidade, já 
tinham muita habilidade para criar novos pratos com condimentos 
inusitados, como alho, gengibre e sementes de gergelim. 
 
Na Bíblia há várias passagens que citam a ligação das ervas com o sagrado e 
o divino. Há registros de que, na antiga Grécia, era comum queimar ervas 
durante os cultos dedicados aos deuses Hermes, Afrodite e Zeus. Os 
antigos hindus utilizavam ervas aromáticas em rituais públicos ou familiares. 
As mais usadas eram o benjoim e o sândalo, queimados para trazer 
 
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inspiração. No hinduísmo moderno, os incensos são muito usados, 
especialmente os de cânfora, queimados em homenagem ao deus Krishna. 
 
Alexandria, fundada por Alexandre Magno, em 331 a.C., no lugar onde havia 
uma aldeia de pastores e pescadores, passou a ser a maior cidade comercial 
e cultural do mundo helênico. Situada ao norte do Egito, na África, se 
tornou a encruzilhada das rotas navais, fluviais e terrestres de três 
continentes: África, Ásia e Europa. Com a sua queda em 476, seu famoso 
empório de especiarias deixou de existir ao mesmo tempo em que a Europa 
ocidental deixou de ser dominada pelo Império Romano. Historicamente, o 
ano de 476 marcou o início da Idade Média ou Idade das Trevas, que se 
estendeu até 1453. Durante esse período, a Europa Medieval sofreu uma 
forte mudança nos hábitos alimentares. Os vegetais, antes largamente 
consumidos, foram substituídos por pães, frutas e carnes. Mesmo assim, 
alguns condimentos permaneceram na culinária europeia, usados em 
refogados e recheios, na decoração de pratos e, sobretudo, para disfarçar 
o forte sabor salgado das carnes em conserva. O conhecimento dos 
condimentos e das ervas se restringia aos religiosos, que o aplicavam apenas 
na medicina e na prática espiritual. As especiarias, antes utilizadas na 
culinária, ficaram praticamente esquecidas devido ao seu alto preço no 
mercado. 
 
Como a origem dosmelhores condimentos era um mistério, as pessoas 
tentavam, de alguma forma, explicar a sua procedência, gerando 
especulações, lendas e histórias fantásticas. Os religiosos acreditavam que 
os condimentos eram oriundos do Jardim do Éden. O enciclopedista e 
teólogo inglês Bartholomeu de Glanville, que teria nascido no século XIII, 
dizia que a pimenta-do-reino resultava do chamuscamento da pimenta 
branca, fruto de uma árvore que nascia numa vasta floresta, repleta de 
serpentes, situada perto das montanhas caucasianas, na Europa oriental. O 
teólogo ainda afirmava que o fogo expulsava as cobras para que as pimentas 
pudessem ser colhidas e chamuscadas. 
 
Na Idade Média, a cosmética restringiu a conotação mística das plantas. As 
folhas de salsa eram usadas para eliminar caspa e piolhos, fazer os cabelos 
 
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crescerem e clarear ou eliminar sardas. Por volta de 1379, as monjas da 
Abadia de Saint-Just, Paris, França, criaram a famosa Água de Carmem, 
feita com erva-cidreira, limão, noz-moscada e cravo-da-índia. A infusão de 
alfazema, colocada em potes charmosos sobre as mesas de refeições após 
os banquetes, servia para limpar e perfumar os dedos engordurados de 
carne. Esse costume, que se estendeu até o início do século XX, abriu 
grande espaço para a inclusão da alfazema em diversos produtos. 
 
Com o fim da Idade Média e o começo do Renascimento, a botânica deu um 
salto e as plantas voltaram a ser catalogadas em grande escala. Porém, 
muitas preciosidades antigas já tinham sido destruídas pela Inquisição da 
Igreja Católica, principalmente por incêndios provocados em diversas 
bibliotecas secretas, restando apenas alguns retalhos de uma valiosa 
história mágica e científica. Os europeus entraram numa fase asceta, 
passando a cuidar mais da alma e a desprezar os hábitos de higiene e a 
beleza física. Foi nessa época que a perfumaria teve grande evolução, pois 
as populações tentavam disfarçar os odores do corpo e o mau hálito usando 
cremes, loções e perfumes. Um dos produtos mais famosos era um creme de 
beleza à base de polpa de maçã e folhas de alecrim, chamado Pomatum. 
 
 
 
O alquimista, astrólogo, físico e médico suíço Phillipus Aureolus 
Theophrastus Bombastus von Hohenheim (1493–1541), mais conhecido como 
Paracelso, percorreu toda a Europa em busca de plantas e minerais, e ouviu 
feiticeiros, curandeiros e parteiras. Para grande escândalo das pessoas 
cultas, não escrevia suas observações em latim, mas em linguagem popular, e 
tinha a audácia de comparar importantes estudos médicos com a sabedoria 
 
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do povo. Paracelso foi o precursor dos conceitos modernos da influência 
cósmica sobre as plantas e de sua relação com os quatro elementos: água, 
ar, fogo, terra. A botânica secreta de Paracelso até hoje atrai estudiosos e 
ainda serviu de base, com a filosofia teosófica, para o desenvolvimento dos 
conceitos biodinâmicos da agricultura antropossófica, mais tarde elaborados 
pelo pensador austríaco Rudolf Steiner (1861–1925). 
 
Muitos estudiosos, a exemplo de Paracelso, voltaram a se dedicar, de corpo 
e alma, à botânica, à medicina e à beleza. Na Grã-Bretanha, a dinastia 
Tudor, que reinou de 1485 a 1603, tinha grande dedicação às plantas, 
inclusive às ervas e aos aromas, cujos conhecimentos passaram às suas 
gerações. Na Inglaterra, jardineiros exímios desenvolveram belos projetos 
de jardins, usando plantas aromáticas perenes, como o alecrim, o tomilho, a 
lavanda e o hissopo, que serviam também para a preparação de saladas 
apetitosas que incluíam folhas, flores e frutos frescos ou desidratados. 
O astrólogo, botânico, herborista e médico inglês Nicholas Culpeper (1616–
1654) desenvolveu muitos estudos que atravessaram o tempo e chegaram 
até os dias de hoje. Ele afirmava incondicionalmente que os condimentos 
eram capazes de curar todos os tipos de doenças com seus potentes óleos 
essenciais. Dizia também que as pimentas, quando misturadas ao nitrato, 
faziam desaparecer as marcas, as manchas e a descoloração da pele. 
 
Até hoje as plantas continuam sendo usadas para curar, perfumar, limpar 
ambientes de energias nefastas e em rituais mágicos de purificação. Os 
Estados Unidos e alguns países asiáticos e europeus têm utilizado as ervas 
para fins terapêuticos, enquanto que no Brasil o interesse maior se volta 
para a fitoterapia e a aromaterapia. 
 
 
 
 
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O Brasil possui uma das mais ricas biodiversidades da Terra, com milhares 
de espécies em sua flora e fauna. A utilização das plantas brasileiras como 
alimento e fonte terapêutica teve início cerca de 12.000 anos atrás através 
dos paleoíndios, ocupantes mais remotos das Américas, dos quais se 
originaram as principais tribos do Brasil. Todavia, pouco se sabe sobre essa 
época. As primeiras informações sobre os hábitos dos indígenas brasileiros 
só vieram à luz com o início da colonização portuguesa, quando o escrivão 
Pero Vaz de Caminha, que fazia parte da frota de Pedro Álvares Cabral, 
enviou uma carta ao rei português Dom Manuel com suas impressões sobre 
as terras descobertas. Entre 1560 e 1580, o padre José de Anchieta citou 
algumas plantas comestíveis e medicinais do Brasil em cartas dirigidas ao 
Superior Geral da Companhia de Jesus. Descreveu, em detalhes, algumas 
plantas, como feijão, trigo, cevada, milho, grão-de-bico, lentilha, cará, 
palmito e mandioca, principal alimento dos nativos. Citou também algumas 
verduras, como mostarda, alface, couve e taioba roxa, e frutas nativas, 
como banana, marmelo, uva, cítrus e melão, enfatizando a importância que os 
nativos davam às pinhas das araucárias. Sobre as plantas medicinais, 
Anchieta citou a hortelã-pimenta que os índios usavam contra indigestão, 
nevralgia, reumatismo e doenças nervosas, e exaltou as qualidades do capim-
rei, da cabriúva-vermelha e da copaíba. 
 
 
 
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Quase tudo o que se sabe sobre a flora brasileira foi descoberto e 
analisado por cientistas e naturalistas estrangeiros, que realizaram 
importantes expedições científicas no Brasil desde o descobrimento até o 
fim do século XIX. A finalidade dessas incursões era conhecer e explorar 
as riquezas naturais do Brasil, estudar sua geologia e geografia e 
determinar suas latitudes e longitudes para a posterior elaboração de 
mapas. Até o século XX, o Brasil era um país essencialmente rural, em que a 
flora medicinal, tanto a nativa como a introduzida, era amplamente usada. 
Com o início da industrialização e da urbanização do país, o conhecimento 
tradicional da flora brasileira foi deixado de lado, pois o acesso aos 
medicamentos sintéticos e o pouco interesse da ciência em querer 
comprovar as propriedades terapêuticas das plantas fizeram com que todo o 
saber sobre a flora medicinal fosse encarado como atraso tecnológico e até 
charlatanismo, o que levou a fitoterapia a ficar mais perto do misticismo do 
que da ciência. 
 
 
 
Para que as plantas pudessem ser reconhecidas em qualquer lugar do mundo, 
o botânico, médico e zoólogo sueco Carolus Linnaeus (1707–1778), mais 
conhecido como Carlos Lineu, definiu uma nomenclatura em 1753, cuja 
finalidade era dar a cada espécie vegetal um nome genérico e um nome 
específico, isto é, um binômio ou nome científico, composto de dois termos 
 
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em latim: um substantivo que designava o gênero da planta, sempre iniciado 
com letra maiúscula e em itálico, e um adjetivo que designava a espécie da 
planta, sempre iniciado com letra minúscula e em itálico. Exemplo: o nome 
científico do arroz é Oryza sativa. Assim, cada espécie era identificada por 
um único nome estável que nenhuma outra espécie de planta podia ter. O 
nome do autor do nome da planta devia ser incluído pelo menos uma vez na 
publicação das espécies vegetais e podia ser escrito normalmente. 
 
 
 
Mais tarde, o sistema de classificação de Lineu foi aperfeiçoado por dois 
botânicos. O primeiro foi o alemão Heinrich Gustav Adolf Engler (1844–
1930), cujo sistema era exclusivamente baseado nas características 
morfológicas das plantas. O segundo foi o norte-americano Arthur John 
Cronquist (1919–1992), que introduziu um sistema de classificação que 
abrange a morfologia, a filogenia (história evolucionária da planta) e a 
composição química das espécies. Na área científica, o sistema de Cronquist 
é o mais utilizado porque é o mais completo, enquanto que o sistema de 
Engler apresenta nomes tão fixados pelo uso que torna difícil sua adaptação 
para o sistema de Cronquist. 
 
 
 
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Magia do Reino Vegetal 
 
 
 
Informações preciosas sobre a prática da Magia na antiguidade estão 
contidas nos livros sagrados das antigas religiões e foram deixadas como um 
legado para a posteridade. As tradições esotéricas e as seitas secretas que 
praticam a Magia conhecem as inúmeras formas de se utilizar as forças 
ocultas existentes nas plantas, como, por exemplo, o seu poder de curar, 
encantar, envenenar e matar pessoas e animais, mesmo à distância. 
Curandeiros, pajés e xamãs costumam ingerir algumas plantas para entrar 
em transe e contatar os espíritos a fim de detectar possíveis doenças ou 
desordens no corpo físico dos seus pacientes, cujo fenômeno psíquico é 
conhecido por budistas, dervixes, indígenas e selvagens. Os místicos sabem 
que a magia do reino vegetal está fundamentada nos elementais ou espíritos 
da Natureza. Esses seres, que habitam o plano invisível, têm a missão de 
zelar e dar proteção aos minerais, aos vegetais e aos quatro elementos da 
Natureza: água, ar, fogo, terra. De inteligência instintiva e com poder de 
cura, eles se apresentam fisicamente de diversos tamanhos, formas e cores 
e podem proporcionar visões fantásticas aos que comungam com a sua 
existência. 
 
 
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Elementais do Elemento Água: Náiades, nereidas, ninfas, oceânides, 
ondinas e sereias são seres que habitam as cachoeiras, as cascatas, as 
fontes, as lagoas, os lagos, os mares, os oceanos, os regatos, os riachos e os 
rios. 
 
 
 
Elementais do Elemento Ar: Elfos, hamadríades, sílfides e silfos são seres 
que habitam o ar, a brisa, os ciclones, os furacões, as tempestades, os 
tornados e os ventos. 
 
 
 
 
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Elementais do Elemento Fogo: Dragões e salamandras são seres que 
habitam todo e qualquer fogo. 
 
 
 
Elementais do Elemento Terra: Duendes, gnomos e trasgos são seres que 
habitam as florestas, os lugares desertos e as matas e são guardiões dos 
tesouros em pedras e metais preciosos da Terra. As dríades habitam os 
bosques. As oréades habitam as colinas, as montanhas e os montes. As 
ninfas, além da água, também habitam os bosques, os montes e os prados. As 
fadas habitam toda a Natureza. 
 
 
 
 
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Teoria das Assinaturas 
 
 
 
A Teoria das Assinaturas baseava-se no antigo provérbio similia similibus 
curantur, ou seja, o semelhante cura o semelhante. O alquimista, astrólogo, 
físico e médico suíço Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus Von 
Hohenheim (1493-1541), conhecido como Paracelso, acreditava que tudo o 
que é criado pela Natureza reproduz a imagem da virtude que lhe é 
atribuída. Assim, essa teoria associa o uso medicinal e nutritivo de uma 
planta ao seu formato e à sua cor. Um exemplo vivo disso é a romã. Seu suco 
vermelho era comparado ao sangue humano e, por isso, era usado como 
depurativo. Suas sementes, com o formato de pequenos dentes e dispostas 
como tal na polpa do fruto, eram utilizadas para tratar a dor de dente. 
 
 
 
 
Bruxaria Natural – Modulo XII – Botânica Oculta – A Magia das Ervas 
 
 
 
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Antes das descobertas científicas dos séculos XVIII e XIX, quando ainda 
não se dispunham de técnicas para o estudo profundo das plantas, a Teoria 
das Assinaturas era de grande valia para ajudar o homem a encontrar a cura 
para seus males no meio natural, e hoje ela representa uma forma de 
resgatar e conservar o conhecimento das comunidades de tradição oral, 
auxiliando no reconhecimento das plantas cujas propriedades medicinais 
tinham sido colocadas em evidência anteriormente. 
 
 
 
 
Bruxaria Natural – Modulo XII – Botânica Oculta – A Magia das Ervas 
 
 
 
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Energia Vegetal 
 
 
 
De acordo com a ciência esotérica, todos os seres vivos deste planeta 
possuem uma aura de energia que circunda e envolve seu corpo material. A 
aura de cada um é carregada de energia de acordo com as vibrações do seu 
corpo material, apresentando intensidade e cores variáveis. Quanto às 
plantas, existem aparelhos especiais que permitem a detecção da camada 
energética que as envolve, fornecendo de algum modo um direcionamento 
para o seu uso terapêutico. Esses aparelhos não só explicam como e porque o 
uso das plantas pode ou não servir para a cura de uma doença, como também 
medem a afinidade de uma planta com uma determinada pessoa. Outros 
métodos de pesquisa demonstram a diferença energética que existe no 
campo vibracional de uma planta em função do tipo de cultivo que ela teve, 
visto que plantas que foram cultivadas com adubo orgânico têm um campo de 
energia mais equilibrado e luminoso do que as plantas produzidas através de 
aditivos agroquímicos. 
 
Conforme a sua energia, a planta pode ser usada também para equilibrar as 
emoções e os sentimentos do indivíduo. Muitas plantas são empregadas 
popularmente para a limpeza energética de pessoas e ambientes através de 
incensos e fumigações, justamente porque algumas delas possuem a 
capacidade de transmutação e propiciam a modificação das vibrações 
atômicas, restabelecendo a harmonia. 
 
Bruxaria Natural – Modulo XII – Botânica Oculta – A Magia das Ervas 
 
 
 
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Reino Vegetal 
 
 
 
Água: gosto > sabor 
Ar: olfato > cheiro 
Fogo: visão > forma 
Terra: toque > volume 
Quintessência: audição > alma 
 
 
 
 
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Plantas da Água 
Cor da planta ou da flor: esverdeada 
Forma da planta ou da flor: trepadeira 
Perfume da flor: nenhum 
Sabor do fruto: ácido 
Volume da planta ou da flor: caule 
 
 
 
Plantas do Ar 
Cor da planta ou da flor: azulada 
Forma da planta ou da flor: delgada 
Perfume da flor: desagradável 
Sabor do fruto: azedo 
Volume da planta ou da flor: muito alto 
 
 
 
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Plantas do Fogo 
Cor da planta ou da flor: encarnada 
Forma da planta ou da flor: retorcida 
Perfume da flor: penetrante 
Sabor do fruto: picante 
Volume da planta ou da flor: médio 
 
 
 
Plantas da Terra 
Cor da planta ou da flor: amarelada 
Forma da planta ou da flor: ondulada 
Perfume da flor: suave 
Sabor do fruto: açucarado 
Volume da planta ou da flor: pequeno 
 
 
 
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Influência dos Signos Zodiacais sobre as Plantas 
 
 
 
Áries – elemento fogo: Plantas quentes e secas, com caule e folhas débeis, 
flores amarelas com duas pétalas e frutos com sabor acre. Seu formato se 
parece com a cabeça, os olhos, o nariz, a língua, os dentes e a barba e seu 
perfume lembra a mirra. 
 
Touro – elemento terra: Plantas frias e secas, com caule comprido e 
aromático, flores andrógenas e frutos abundantes, com cheiro suave e 
sabor acre. Seu formato se parece com a garganta e seu perfume lembra o 
costo. 
 
Gêmeos – elemento ar: Plantas quentes e úmidas, com folhas leitosas de 
sete pontas e muito verdes, flores brancas ou pálidas e frutos com sabor 
doce. Seu formato se parece com as costas,os braços, as mãos e os seios e 
seu perfume lembra a almécega. 
 
Câncer – elemento água: Plantas frias, úmidas e insípidas, de terreno 
pantanoso, com folhas que se parecem com os pulmões, o fígado e o baço. As 
flores têm cinco pétalas e são de cor branca ou cinza, com manchas. Seu 
perfume lembra a cânfora. 
 
Leão – elemento fogo: Plantas quentes, secas e crucíferas, com flores 
vermelhas e frutos com sabor acre, amargo. Seu formato se parece com o 
estômago e o coração e seu perfume lembra o incenso. 
 
Bruxaria Natural – Modulo XII – Botânica Oculta – A Magia das Ervas 
 
 
 
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Virgem – elemento terra: Plantas trepadeiras frias e secas, com tecidos 
duros, mas que se rompem facilmente. As raízes e as folhas se parecem com 
o abdome e os intestinos. As flores costumam ter cinco pétalas. Seu 
perfume lembra o sândalo branco. 
 
Libra – elemento ar: Plantas quentes, úmidas e aéreas que crescem em 
terreno pedregoso. O caule é alto e flexível e as flores são raras. As folhas 
e os frutos se parecem com os rins, o umbigo e a bexiga. Os frutos têm 
sabor doce. Seu perfume lembra o gálbano. 
 
Escorpião – elemento água: Plantas quentes, úmidas, insípidas, aquosas, 
leitosas, de cheiro fétido, cujo formato se parece com os órgãos sexuais 
masculinos. Seu perfume lembra o coral vermelho. 
 
Sagitário – elemento fogo: Plantas quentes e secas, com seiva tóxica e 
coagulante. As flores são esverdeadas e seu perfume lembra o nardo. 
 
Capricórnio – elemento terra: Plantas frias e secas, com folhas duras e 
pequenas. As raízes e as folhas se parecem com a cabeça. As flores e as 
pétalas costumam ser separadas. As árvores também recebem a influência 
de Saturno porque suas madeiras duram muito tempo. 
 
Aquário – elemento ar: Plantas quentes, úmidas e aromáticas. Seu formato 
se parece com as pernas e seu perfume lembra o eufórbio. 
 
Peixes – elemento água: Plantas frias, úmidas, quase sem sabor, de lugares 
frescos e umbrosos, perto de lagos e pântanos. Seu formato se parece com 
os dedos e seu perfume lembra o tomilho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bruxaria Natural – Modulo XII – Botânica Oculta – A Magia das Ervas 
 
 
 
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Influência dos Astros sobre as Plantas 
 
Sobre a combinação ervas + planetas, Laurie Cabot, in O poder da Bruxa, 
escreveu: “A antiga sabedoria sempre viu correlações entre a astrologia 
e as ervas, manifestando-se a influência planetária como cor e luz que 
interatua com a aura da planta (...)” E, é isso mesmo. As plantas – como 
todo ser vivente – possuem uma aura. E ela prossegue: “(...) Dizemos que a 
erva é “regida” por um determinado planeta porque a luz que é refletida 
e refratada do planeta está contida nessa erva.” 
Como exemplo, Laurie Cabot cita a raiz de bardana: Esta sob a influência de 
saturno pode ser utilizada para a disciplina; Se em Urano pode ser usada 
para divulgar/ comunicar alguma coisa a alguém; sob a influência de Vênus 
esta raiz pode ser utilizada para o amor sexual, amizade, dinheiro e por aí 
vai. 
 
 
 
Júpiter (alegria): Júpiter influencia principalmente os frutos das plantas, as 
quais têm aspecto esplendoroso e majestoso. Os troncos são grandes e 
frondosos. As flores são brancas e azuis, com perfume inodoro. Os frutos 
 
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são abundantes e têm sabor doce, suave, sutil e ligeiramente ácido. Alguns 
frutos se reproduzem sem flores. 
 
Lua (estranheza, melancolia): A Lua influencia principalmente as folhas das 
plantas. O tronco é caprichoso. As folhas são muito grandes. As flores são 
brancas, com perfume suave. Os frutos são frios, insípidos, leitosos e 
narcóticos. As plantas influenciadas pela Lua são utilizadas em despachos. 
 
Marte (cólera): Marte influencia principalmente a madeira das plantas. Os 
troncos são pequenos e espinhosos. As flores são pequenas, espinhentas e 
vermelhas, com perfume picante. Pelo excesso de calor, os frutos são 
venenosos e têm sabor ácido, acre, amargo e picante. As plantas 
influenciadas por Marte provocam comichão e irritam os olhos. 
 
Mercúrio (comunicação): Mercúrio influencia principalmente as sementes e 
as cascas das plantas, as quais produzem mais folhas e flores do que frutos. 
O tronco é médio e sinuoso. As flores são pequenas e de cores variadas, com 
perfume penetrante. Os frutos têm sabores diversos. 
 
Saturno (responsabilidade): Saturno influencia principalmente as raízes das 
plantas, as quais são adstringentes, ásperas, narcóticas, negruscas, 
pegajosas, pesadas, resinosas e se reproduzem sem sementes. Os troncos 
são grandes e tristes e crescem muito lentamente. Quando crescidas, as 
plantas geralmente formam sombras sinistras. As flores são negras e 
cinzentas, com perfume penetrante e desagradável. Os frutos são 
venenosos e têm sabor ácido, acre ou amargo. Geralmente se reproduzem 
sem flores. As plantas influenciadas por Saturno são utilizadas em 
cerimônias fúnebres e em trabalhos de baixa magia. 
 
Sol (beleza, harmonia, nobreza): O Sol influencia principalmente a seiva das 
plantas, algumas das quais permanecem sempre verdes. O tronco tem 
tamanho médio. As flores são amarelas, com perfume bem aromático. Os 
frutos têm sabor agridoce. As plantas se movimentam em direção ao Sol ou 
apresentam a figura solar em suas folhas, flores ou frutos. Admiráveis 
 
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contravenenos, as plantas possuem a virtude da adivinhação e são utilizadas 
contra os maus espíritos. 
 
Vênus (beleza, suavidade): Vênus influencia principalmente as flores das 
plantas. O tronco é pequeno e florido. As flores são alegres, belas e 
afrodisíacas, com perfume suave e agradável, e possuem sementes em 
abundância. Algumas flores se reproduzem sem dar frutos. Os frutos são 
untuosos e têm sabor doce. As plantas influenciadas porVênus são usadas 
nas práticas de magia sexual. 
 
 
 
Botânica Oculta – A Magia Das Ervas ( Guia Rápido ) 
 
Calêndula 
 
 
 
Astro: Sol 
Chacras: plexo solar e umbilical 
Tratamento: todo o corpo físico; perdão 
 
 
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Carqueja 
 
 
 
Astros: Marte e Plutão 
Chacras: básico e umbilical 
Tratamento: fígado, pâncreas; ódio, rancor 
 
Cavalinha 
 
 
 
Astro: Saturno 
Chacras: básico e umbilical 
Tratamento: rins; excesso de zelo, medo 
 
 
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Espinheira-santa 
 
 
 
Astro: Júpiter 
Chacras: plexo solar e umbilical 
Tratamento: baço, duodeno, estômago, pâncreas; conformismo, falta de 
metas, materialismo, poder 
 
Guaco 
 
 
 
Astro: Mercúrio 
Chacra: cardíaco 
Tratamento: brônquios, catarro; angústia contida, rancor 
 
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Licopódio 
 
 
 
Astro: Mercúrio 
Chacra: cardíaco 
Tratamento: brônquios, pulmões, processos secos; abuso, agressividade, 
prevenção, zanga 
 
Malva 
 
 
 
Astro: Vênus 
Chacras: cardíaco e laríngeo 
Tratamento: boca, estômago, garganta, ouvidos; cobrança interna, exposição 
inadequada excessiva 
 
 
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Melão-de-são-caetano 
 
 
 
Astro: Saturno 
Chacras: básico e umbilical 
Tratamento: diabetes, eczema, frieira, problemas de pele, câncer de pele; 
medo de se expor. 
 
Melissa 
 
 
 
Astro: Lua 
Chacras: cardíaco e umbilical 
Tratamento: sistema nervoso, sistema urogenital; apatia, depressão, insônia, 
nervosismo, vícios 
 
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Milefólio 
 
 
 
Astro: Vênus 
Chacra: cardíaco 
Tratamento: circulação sanguínea, coração, pulmões, sistema nervoso; 
dureza, rigidez, medo de amar. 
 
Rubim 
 
 
 
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Astro: Vênus 
Chacras: cardíaco e plexo solar 
Tratamento: coração, musculatura, pulmões; egoísmo 
 
Sabugueiro 
 
 
 
Astro: Lua 
Chacra: cardíaco 
Tratamento: estômago, rins, seios, sistema hormonal, sistema urogenital; eu 
feminino sutil, magia 
 
Tanchagem 
 
 
 
Bruxaria Natural – Modulo XII – Botânica Oculta – A Magia das Ervas 
 
 
 
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Lembre-se que este material, foi elaborado para que você possa ter um bom aproveitamento no 
curso. Se for copiá-lo para outro uso, coloque a bibliografia mantendo os direitos e o trabalho de 
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Astro: Marte 
Chacra: básico 
Tratamento: rins, seios, sistema hormonal, sistema urogenital; deflagrador 
e controlador de insights ligados a artemísia e a outras ervas afins 
 
Verbasco 
 
 
 
Astro: Saturno 
Chacras: básico e umbilical 
Tratamento: musculatura, ossos, próstata; contenção sentimental, excesso 
de regras, rigidez. 
 
 
 
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USO MÁGICO DAS PLANTAS 
 
Banho: Estimula, massageia e purifica a pele e beneficia todo o corpo por 
seus efeitos calmantes, refrescantes e aromáticos. O banho de corpo 
inteiro ou parcial geralmente é tomado uma vez ao dia. 
1. Prepare um chá, uma decocção ou uma infusão na proporção de uma 
mão cheia de plantas para cada litro de água; 
2. Coe a mistura na água que servirá para o banho; 
3. Coloque as plantas em um saquinho de tecido; 
4. Costure o saquinho e deixe-o boiar na água do banho. 
 
 
 
Cataplasma: Atua na medida em que os princípios ativos das plantas 
penetram a pele e estimulam os tecidos e órgãos subjacentes. É aplicado 
como a compressa fria, de preferência sobre inflamações. 
1. Use plantas frescas, bem limpas, ou plantas secas, ou suco de plantas 
com argila ou tintura de plantas com argila; 
2. Aplique plantas frescas diretamente sobre a pele e repita o processo, 
com plantas frescas, após 20 minutos; 
3. Se preferir, amasse plantas frescas, formando uma consistênciapastosa, e aplique a pasta diretamente sobre a pele, ou envolva a 
pasta em um tecido fino e macio antes de aplicar; 
4. Na falta de plantas frescas, costure um saquinho de tecido fino e 
macio e coloque plantas secas dentro dele e o mergulhe em água 
quente; 
5. Esprema o saquinho e o coloque sobre a região afetada; 
 
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6. Cubra a região afetada com um tecido de lã ou um tecido mais grosso 
por 20 ou 30 minutos. 
 
 
 
Chá: De acordo com a composição e as qualidades de cada planta, o chá pode 
ser preparado através de decocção, infusão ou maceração: 
Decocção 
1. Use as partes mais duras da planta: raízes, rizomas, sementes, caules, 
cascas e talos; 
2. Ponha num recipiente 1 ou 2 colheres de sopa da planta para cada 
xícara de água; 
3. Cozinhe em fogo brando por 3 a 30 minutos; 
4. Retire do fogo, deixe o recipiente em repouso por alguns minutos, coe 
e beba o chá. 
 
 
 
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Infusão 
1. Use as partes mais tenras da planta: caules, folhas, flores e 
inflorescências; 
2. Despeje água fervente sobre as ervas frescas ou secas, na proporção 
de 1 a 2 colheres de sopa da planta para cada xícara de água; 
3. Tampe bem o recipiente, deixe a infusão repousar por 5 a 10 minutos, 
coe e beba o chá. 
 
 
 
Maceração 
1. Use qualquer parte da planta; 
2. À noite, amasse a planta e a coloque dentro de um copo com água; 
3. Na manhã seguinte, coe a maceração e beba o chá. 
 
 
 
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Compressa: Atua na medida em que os princípios ativos das plantas 
penetram a pele e estimulam os tecidos e órgãos subjacentes. A compressa 
fria é usada em contusão, torção, dor muscular, inchaço nas pernas, 
inflamações e congestionamento dos olhos e da pele. A compressa morna 
acalma peles irritadas e avermelhadas e relaxa músculos doloridos. A 
compressa quente estimula a circulação do corpo e ajuda a eliminar toxinas 
através da pele. 
1. Faça uma decocção na proporção de 01 a 02 colheres de sopa da 
planta para cada 200 ml ou 300 ml de água, ou prepare 02 colheres 
de sopa de tintura para cada 250 ml de água; 
2. Umedeça um pano de algodão macio na decocção ou tintura e aplique 
nos locais afetados; 
3. Cubra o pano de algodão com um pano de lã ou tecido grosso; 
4. Aplique a compressa de 01 a 03 vezes ao dia. 
 
 
 
Gargarejo: Faça uma decocção ou uma infusão e gargareje 3 vezes ao dia: 
pela manhã, em jejum, à tarde e imediatamente antes de se deitar. 
 
 
 
 
 
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Inalação: Quando o cozimento começar a evaporar, faça a inalação com a 
ajuda de um funil de papel. 
 
 
 
Máscara: É usada para limpar, hidratar, regenerar e revitalizar a pele. Além 
de sua função embelezadora, a máscara tem poderes curativos quando 
aplicada e deixada sobre a pele do rosto ou do corpo inteiro durante 30 
minutos. 
 
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Pó: Qualquer planta pode ser transformada em pó sem qualquer preparação. 
Basta torrá-la no forno e depois triturá-la no liquidificador ou no pilão. Você 
poderá soprar o pó sobre uma pessoa ou usá-lo no banho, na casa ou em 
algum ambiente. 
 
 
 
Pomada: É usada para a mesma finalidade da cataplasma, pois as substâncias 
terapêuticas das plantas, em forma de pomada, podem atuar mais tempo 
sobre a pele e órgãos mais externos. 
 
 
 
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Tintura: Atua na medida em que os princípios ativos das plantas alcançam a 
circulação sanguínea e atuam sobre os órgãos afetados, a começar pela 
mucosa da boca. 
1. Ponha 200 g de raízes, tubérculos e rizomas das plantas em 1 litro de 
álcool 70%, ou então 200 g de caules, folhas, flores, sementes e 
frutos das plantas em 1 litro de álcool 70%; 
2. Despeje a mistura num frasco de vidro transparente e feche bem a 
tampa; 
3. Se a tintura foi feita com raízes, tubérculos e rizomas, deixe o 
frasco ao Sol durante 7 dias; 
4. Se a tintura foi feita com caules, folhas, flores, sementes e frutos, 
deixe o frasco enterrado durante 7 dias; 
5. Após o sétimo dia, filtre a tintura em um pano limpo e guarde-a no 
frasco novamente; 
6. No dia seguinte, filtre a tintura mais uma vez e guarde-a em um vidro 
âmbar; 
 Dosagens para adultos: de 10 a 30 gotas, 3 vezes ao dia 
 Dosagens para crianças: de 5 a 10 gotas, 3 vezes ao dia. 
 
 
 
Poção do Amor (mel de Afrodite): Durante a Lua cheia, prepare uma 
tintura com as oito plantas e a dilua na água do banho ou a passe nos punhos, 
nuca e virilha: 
 
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 Alfazema 
 Angélica 
 Canela 
 Cravo 
 Dama-da-noite (opcional) 
 Folhas de morango (opcional) 
 Gengibre 
 Maçã seca 
 Manjericão 
 Rosas cor-de-rosa e vermelhas 
 
Poção de Limpeza: Durante a Lua minguante, prepare uma tintura com as 
sete plantas e a use do pescoço para baixo durante o banho ou a passe nos 
punhos, nuca e virilha: 
 Alecrim 
 Arruda (opcional) 
 Benjoim 
 Eucalipto 
 Gengibre 
 Hortelã 
 Manjericão 
 Melissa 
 
 
 
 
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Poção da Prosperidade: Durante a Lua crescente, prepare uma tintura com 
as oito plantas e a dilua na água do banho ou a passe nos punhos, nuca e 
virilha: 
 Alecrim 
 Camomila 
 Canela 
 Cravo 
 Erva-doce 
 Gengibre 
 Louro 
 Rosas amarelas 
 
 
 
Xarope: Ferva 1 litro de água com 800 g de açúcar. Mexa de vez em quando, 
até engrossar. Retire do fogo e, ainda quente, coe em pano grosso. Tome 1 
colher de sopa 4 vezes ao dia. 
 
 
 
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Semeadura e Colheita 
 
 
 
O ciclo sideral, ou passagem da Lua pelas constelações, exerce grande 
influência no momento da semeadura. A cada mês, a Lua passeia durante 3 
dias por cada constelação, cujo resultado é uma ação combinada para cada 
parte da planta. Há uma notável influência das fases da Lua sobre as 
plantas, cujo poder lunar estimula a germinação das sementes, que ocorre 
mais rapidamente durante a fase da Lua cheia que, estando em oposição ao 
Sol, reflete com mais potência a luz solar: 
 
Em Áries, Leão e Sagitário (elemento fogo), a Lua estimula o 
desenvolvimento das sementes e dos frutos e favorece a propagação das 
flores. É um período propício para a camélia, o gerânio, o jasmim rosado e a 
prímula. Na horta, é o momento ideal para a abobrinha, o morango, o pepino 
e o tomate. 
 
Em Touro, Virgem e Capricórnio (elemento terra), a Lua estimula o 
desenvolvimento dos bulbos, dos caules subterrâneos, das raízes e dos 
tubérculos. É um período propício para a angélica, o copo-de-leite, o jacinto, 
o lírio e a tulipa. Na horta, é o momento ideal para a batata, a batata-doce, 
a cebola, a cenoura, a mandioca e a mandioquinha. 
 
Em Gêmeos, Libra e Aquário (elemento ar), a Lua estimula o florescimento 
das plantas. É um período propício para o cacho-de-estrelas, a gardênia, o 
 
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jasmim e a rosa. Na horta, é o momento ideal para o alecrim, a hortelã, o 
manjericão, a manjerona, o orégano, a salsa, a sálvia e o tomilho. 
 
Em Câncer, Escorpião e Peixes (elemento água), a Lua estimula as folhas. É 
um período propício para o plantio de folhagens, como o antúrio, a avenca, a 
renda-portuguesa e a samambaia. Na horta, é o momento ideal para o agrião, 
a alface, a couve e o espinafre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Propriedades das Principais Plantas Aromáticas Conhecidas 
 
 
 
Alcachofra (Cynara scolymus) 
Astro: Vênus 
Elementos: Água 
Partes da planta a serem usadas: Bráctea e folhas 
Utilização da planta: Banho e culinária 
Uso mágico: Atrai a alegria, o amor e a beleza e limpa as energias negativas. 
 
 
 
Alecrim (Rosmarinus officinalis) 
 
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Astros: Mercúrio e Sol 
Elemento: Ar 
Partes da planta a serem usadas: Folhas e flores 
Utilização da planta: Banho, chá, defumação e sachê 
Uso mágico: É uma planta sagrada, consagrada aos deuses do lar. É a erva da 
juventude eterna, do amor, da amizade, da purificação e da alegria. O 
alecrim serve como purificador e é usado em banhos restauradores. Em 
forma de óleo, é usado para limpar ferimentos. Se inalado, estimula a 
mente, restaura as forças, fortalece a intuição e induz à meditação. Na 
Magia, suas folhas são queimadas para afastar energias negativas. Um galho 
debaixo do travesseiro evita maus sonhos. Se o ser amado for tocado com 
um galho de alecrim, seu amor será para sempre. Se você costuma guardar 
mágoas e ressentimentos, o alecrim altera o padrão das suas energias 
densas e atrai para você o amor, a alegria e o exercício do perdão. Para 
aumentar a autoestima, use um galhinho de alecrim no plexo solar. Para que 
ladrões não se aproximem da sua casa, pendure um ramo de alecrim na porta 
de entrada. 
 
 
 
Alfazema (Lavandula) 
Astro: Mercúrio - Astro: Vênus 
Chacra: cardíaco 
Tratamento: coração, estômago; desprezo por si mesmo 
Elementos: Ar 
Partes da planta a serem usadas: Folhas e flores 
 
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Utilização da planta: Banho, defumação e sachê 
Uso mágico: Atua com eficácia na pele, desde acnes até queimaduras, e 
ajuda a ter bom sono. Limpa e reequilibra as energias, acalma os nervos e 
alivia a depressão. Permite que o indivíduo se sinta menos culpado por 
eventuais atos impensados e consiga despertar a intuição e o discernimento 
quando se sentir inseguro para agir. A alfazema é usada na arte da sedução. 
 
 
 
Alho (Allium sativum) 
Astro: Marte 
Elemento: Fogo 
Partes da planta a serem usadas: Dentes 
Utilização da planta: Banho, chá, defumação e topiaria 
Uso mágico: Enquanto os egípcios prestavam honras ao alho, os gregos 
proibiam que qualquer pessoa que o tivesse ingerido entrasse no Templo da 
Mãe dos Deuses. O alho purifica o ambiente, ajuda a não faltar dinheiro em 
casa, combate a depressão e afasta os inimigos, a inveja e as influências 
negativas. Uma réstia de alho dentro de casa garante a proteção em 
qualquer ocasião. Um dente de alho colocado dentro do bolso ou da bolsa 
afasta vampiros energéticos. 
 
 
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Anis (Pimpinella anisum) 
Astro: Júpiter 
Elementos: Água 
Partes da planta a serem usadas: Frutos e sementes 
Utilização da planta: Banho, chá e defumação 
Uso mágico: Atua na mudança do humor e estimula a fluidez natural dos 
sentimentos, impedindo qualquer influência das barreiras conceituais da 
personalidade. O anis é usado para limpeza energética e descarrego. 
Algumas sementes queimadas são ótimas para a visão. Quando usado em 
forma de amuleto, ajuda a abrir os sentidos. 
 
 
 
Arnica – Calêndula do Mato (Arnica montana) 
Astro: Sol – Saturno 
 
Bruxaria Natural – Modulo XII – Botânica Oculta – A Magia das Ervas 
 
 
 
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Lembre-se que este material, foi elaborado para que você possa ter um bom aproveitamento no 
curso. Se for copiá-lo para outro uso, coloque a bibliografia mantendo os direitos e o trabalho de 
elaboração de Tânia Gori 
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Chacras: plexo solar e umbilical 
Tratamento: contusão, dor muscular, inflamação; estresse, impotência, 
pânico, trauma 
Elemento: Água 
Partes da planta a serem usadas: Folhas 
Utilização da planta: Banho, defumação e unguento 
Uso mágico: É uma das doze plantas dos rosacruzes. Ajuda o indivíduo a 
deixar de pensar intensamente sobre vários assuntos ao mesmo tempo, sem 
conseguir resolver nenhum deles, e a começar a agir para concluir o que 
precisa. A arnica serve de bálsamo para a dor, mas deve ser usada com 
muito cuidado porque pode envenenar. 
 
 
 
Arruda (Ruta graveolens) 
Astro: Sol 
Elemento: Fogo 
Partes da planta a serem usadas: A planta toda 
Utilização da planta: Banho e defumação 
Uso mágico: O chá de arruda foi utilizado durante longo tempo para ajudar 
a desenvolver a clarividência, porém, se tomado em demasia, pode até 
provocar a morte. A planta é usada em banhos para afastar todos os tipos 
de mau-olhado. Promove a queima interior, ativando o elemento fogo dentro 
 
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do indivíduo, e dissipa seus elementos densos e negativos, limpando seus 
arquivos internos e estimulando-o a ter consciência plena dos seus 
potenciais, inclusive espirituais. 
 
 
 
Artemísia (Artemisia vulgaris) 
Astro: Vênus – Lua 
Chacra: umbilical 
Tratamento: hormônios, inapetência, rins, seios, órgãos urogenitais 
femininos; falta do eu feminino 
Elemento: Ar 
Partes da planta a serem usadas: Folhas e flores 
Utilização da planta: Banho e defumação 
Uso mágico: Quando colhida após a Lua cheia, a planta é ótima para a 
sedução e para afastar a ira e os maus espíritos. Ela ajuda a interpretar os 
sonhos e é muito boa para espantar maus fluidos. Para aumentar o poder da 
clarividência, é costume esfregar folhas de artemísia sobre bolas de cristal 
e espelhos mágicos. A artemísia quebra a cadeia de pensamentos criados 
com ansiedade, a ponto de o indivíduo gerar emoções grosseiras e irreais, e 
traz rapidamente à sua razão o padrão das suas próprias ideias. Para que o 
seu amado nunca se esqueça de você, massageie-o com óleo de artemísia 
antes do ato sexual. 
 
 
 
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Babosa (Aloe vera) 
Astro: Lua 
Elemento: Fogo 
Partes da planta a serem usadas: Polpa branca e suco amarelo 
Utilização da planta: Banho 
Uso mágico: Ajuda a diminuir, através dos meios físicos de eliminação, o 
excesso de energias geradas pelo pensamento. A babosa é uma ótima erva 
para proteger o lar e atrair a boa sorte. Um vaso de babosa perto do fogão 
ajuda a evitar queimaduras. O pó de aloé elimina as energias que atravancam 
a vida. Com a tintura de babosa se faz o elixir da longa vida. Para evitar 
acidentes, roubos e furtos, coloque em seu carro um paninho vermelho com 
algumas gotas de óleo de babosa. 
 
 
 
Bálsamo (Cotyledon orbiculata) 
Astro: Saturno 
 
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Elemento: Terra 
Partes da planta a serem usadas: Folhas e sementes 
Utilização da planta: Banho e defumação 
Uso mágico: Atuaexclusivamente sobre as emoções represadas devido à 
falta de expressão. Em contato com o elemento água, libera suavemente as 
energias retidas. 
 
 
 
Boldo-do-chile (Peumus boldus) 
Astro: Vênus 
Elementos: Água 
Partes da planta a serem usadas: Folhas 
Utilização da planta: Banho, chá e defumação 
Uso mágico: Estimula o indivíduo a refletir sobre suas emoções e 
sentimentos reprimidos e a controlar brandamente suas raivas contidas e 
atitudes impulsivas e intempestivas. 
 
 
 
 
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Camomila (Matricaria chamomilla) 
Astro: Sol 
Elemento: Água 
Partes da planta a serem usadas: Flores 
Utilização da planta: Banho, chá, defumação e sachê 
Uso mágico: A camomila é anti-inflamatória e usada no tratamento de 
muitas enfermidades. Seu chá alivia as cólicas menstruais, combate os 
distúrbios digestivos, estimula a regeneração do fígado e a formação de 
novos tecidos, e é também usado no difusor de ar do dormitório para que as 
crianças durmam bem, para clarear os cabelos e para lavar as mãos ou se 
banhar antes da tomada de decisões importantes. A inalação do óleo de 
camomila é calmante e relaxante, ajudando no tratamento da depressão, 
histeria, irritabilidade e insônia. Plantada ao redor da casa, atrai dinheiro e 
afasta a inveja e o olho-gordo. Durante o banho, um sachê de camomila 
pendurado no chuveiro é excelente calmante e restaurador de forças. O 
banho de infusão de flores de camomila desperta a força para atrair o ser 
amado. Um travesseiro feito de camomila induz bons sonhos. A planta pode 
ser usada pelo indivíduo que não sabe esperar e não confia em si próprio, 
acumulando muitas tensões no dia a dia. A flor de camomila desperta a 
calma, a confiança e a paciência em quem cria expectativas com relação ao 
futuro e se desequilibra emocionalmente, tentando digerir o que ainda está 
cru. 
 
 
 
Cânfora (Cinnamomum camphora) 
Astro: Lua 
 
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Elemento: Água 
Partes da planta a serem usadas: A planta toda 
Utilização da planta: Banho e defumação 
Uso mágico: A cânfora fortalece o coração. Com os cubinhos de cânfora 
preparam-se remédios caseiros para fricções e massagens. A cânfora não 
deve ser usada por gestantes, epilépticos e por quem faz tratamento 
homeopático ou floral, pois a planta elimina os efeitos terapêuticos desses 
medicamentos. A planta limpa os ambientes carregados de negatividade, 
acalma os corações angustiados e abre o desenvolvimento psíquico e a 
clarividência, e seu aroma traz inspiração e melhora o discernimento e a 
memória. A flor de cânfora, quando usada por quem acredita que a vida é 
apenas uma manifestação dos cinco sentidos, gera uma energia que faz com 
que a pessoa a deixe fluir para as áreas espirituais do seu ser. 
 
 
 
Carqueja (Baccharis ochracea) 
Astro: Marte 
Elemento: Fogo 
Partes da planta a serem usadas: Folhas 
Utilização da planta: Banho e defumação 
Uso mágico: Ajuda o indivíduo a diminuir a teimosia e a depurar suas 
emoções envelhecidas, e o faz criar condições de aceitar novos valores e 
sentimentos e despertar o desejo de buscar novas metas e de voltar a 
sentir vontade de ser ele mesmo. 
 
 
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Coentro (Coriandrum sativum) 
Astro: Marte 
Elemento: Fogo 
Partes da planta a serem usadas: Folhas, frutos e sementes 
Utilização da planta: Banho, culinária e defumação 
Uso mágico: É um estimulante para o corpo inteiro, além de dar força e 
coragem ao indivíduo que se sente acuado e sem reação diante de situações 
que precisa enfrentar sem medo, especialmente quando se refere a 
mudanças ou novidades. Com as sementes se fazem amuletos do amor e de 
proteção. Usadas como tempero, as sementes tornam os alimentos 
altamente afrodisíacos. O banho com sementes de coentro, pétalas de rosas 
vermelhas e uma colher de café de mel torna a pessoa muito mais atraente. 
As sementes secas, moídas e diluídas num pouco de vinho tinto aquecido, são 
poderosos ingredientes da poção do amor, que deve ser oferecida ao ser 
amado durante a Lua cheia. Na magia do amor, as sementes de coentro são 
reduzidas em pó, misturadas com almíscar, açafrão e incenso, e jogadas 
sobre a cama ou aos pés do ser amado. 
 
 
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Confrei (Symphytum officinale) 
Astro: Saturno 
Elemento: Terra 
Chacras: plexo solar e umbilical 
Tratamento: cicatrização, ossos; falta de estrutura, luto, perda 
Partes da planta a serem usadas: Folhas 
Utilização da planta: Banho e defumação 
Uso mágico: Quando o indivíduo precisa tomar consciência do seu estado 
interior de aparente demolição, o confrei gera a força vitalizadora para 
colocá-lo de pé e lhe dar ciência das ferramentas que deve utilizar. A raiz 
do confrei é muita eficaz contra feitiços ligados ao dinheiro. Algumas folhas 
de confrei na mala garantem a tranquilidade, a proteção e a segurança 
durante as viagens. Para que sua bolsa nunca seja furtada, roubada ou 
perdida, tenha sempre uma folha de confrei dentro dela. Sendo a erva do 
luto, o confrei ajuda a esquecer a perda dos entes queridos. 
 
 
 
 
 
 
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