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279_METEOROLOGIA_E_CLIMATOLOGIA_VD2_Mar_2006

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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
Mário Adelmo Varejão-Silva
Versão digital 2 – Recife, 2006
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Fig. VII.6 - Anemômetro de contacto (esquerda) e cronógrafo (direita).
2.1.3 - Anemômetros e anemógrafos termoelétricos.
Tais instrumentos têm como elemento sensível uma resistência de platina, de tungstênio
etc.. Em alguns modelos o sensor, mantido à temperatura constante, é exposto ao vento. A velo-
cidade do vento é obtida indiretamente, medindo-se a corrente elétrica necessária para assegurar
à resistência uma temperatura constante. Em outros, a corrente elétrica é mantida constante e o
que se determina é a variação da temperatura do sensor, que depende da velocidade do vento.
Tanto em um caso, como no outro, o impulso elétrico oriundo do sensor pode ser eletroni-
camente tratado para fornecer uma saída analógica ou digital, optando-se por um registrador grá-
fico, um mecanismo de impressão, ou ambos. Esses aparelhos podem ser equipados com circui-
tos especiais que forneçam a velocidade do vento a intervalos regulares (fixados pelo usuário), a
média e as flutuações em torno dela etc., gravando essas informações em fita magnética, para
ulterior processamento.
Anemômetros e anemógrafos termoelétricos são usados para determinações precisas da
velocidade do vento, especialmente em locais aonde o deslocamento do ar é pequeno, como no
interior de culturas agrícolas, por exemplo. Por possuírem tamanho reduzido, vários deles são
facilmente instalados num só mastro e acoplados a um microprocessador, para medir a variação
vertical da velocidade do vento (perfil de velocidade).

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