Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 265 Fig. VII.6 - Anemômetro de contacto (esquerda) e cronógrafo (direita). 2.1.3 - Anemômetros e anemógrafos termoelétricos. Tais instrumentos têm como elemento sensível uma resistência de platina, de tungstênio etc.. Em alguns modelos o sensor, mantido à temperatura constante, é exposto ao vento. A velo- cidade do vento é obtida indiretamente, medindo-se a corrente elétrica necessária para assegurar à resistência uma temperatura constante. Em outros, a corrente elétrica é mantida constante e o que se determina é a variação da temperatura do sensor, que depende da velocidade do vento. Tanto em um caso, como no outro, o impulso elétrico oriundo do sensor pode ser eletroni- camente tratado para fornecer uma saída analógica ou digital, optando-se por um registrador grá- fico, um mecanismo de impressão, ou ambos. Esses aparelhos podem ser equipados com circui- tos especiais que forneçam a velocidade do vento a intervalos regulares (fixados pelo usuário), a média e as flutuações em torno dela etc., gravando essas informações em fita magnética, para ulterior processamento. Anemômetros e anemógrafos termoelétricos são usados para determinações precisas da velocidade do vento, especialmente em locais aonde o deslocamento do ar é pequeno, como no interior de culturas agrícolas, por exemplo. Por possuírem tamanho reduzido, vários deles são facilmente instalados num só mastro e acoplados a um microprocessador, para medir a variação vertical da velocidade do vento (perfil de velocidade).
Compartilhar